Armitage
Usuário
Concordo plenamente com o Taverneiro e com o Lukaz Drakon ("equilíbrio é subjetivo"), e à essa altura da discussão, acho que já dá pra perceber os diferentes estilos e maneiras de jogar que mencionei no início não é?
Se divertem por que compartilham da "mesma maneira de jogar RPG" que você Sky, que é a maneira de se jogar sugerida por D&D. Mas outra pessoa, que tenha uma outra "maneira de se jogar RPG" pode não necessariamente se divertir da mesma maneira que você, entende?
Diversão é subjetiva.
É tão difícil assim pra vocêes entenderem isso? Entenderem que há maneiras diferentes de se jogar RPG, e que D&D é apenas 1 delas? (caramba já estou ficando chato, de tanto se repetir... )
Mas por que o jogo tem que girar em torno de "missão padrão", ou "matar", etc? As capacidades de cada personagem, mesmo que diferentes e desproporcionais, não podem ser exploradas pelo GM?
Por quê não seria legal uma IA de 400 pts interagir com o cenário da forma que quiser, enquanto um operário escravo corporativo de 100 pts mal consegue achar o que comer, se no final das contas os 2 podem interagir com cenário, à suas maneiras particulares, e seus "caminhos" ainda se interceptarem aqui e lá? O que importa se um jogador assumir o papel de um DEUS, enquanto o outro assume o papel de um devoto?
O que importa se um tem poder A e outro tem poder A x A x A ? Se os 2 podem interagir com o cenário, então qual o problema?
- - -
Que tal dissecarmos o D&D? Dessa forma fica mais fácil enxergar a "forma de se jogar RPG" que D&D promove:
D&D promove um estilo de jogo bem Gamista/Joguista, exatamente como um jogo de damas, xadrez, futebol, etc., onde é fundamental que todos os lados participantes comecem com igual poder. Da mesma forma que 2 times de futebol têm 11 jogadores e regras claras a seguir (tudo em prol de uma disputa justa e imparcial), os personagens de D&D, by the book, são orientados a serem construídos com uma quantidade de poder igual.
Daí, para suportar tal premissa, existem mecanismos (Classes e Níveis) que ajudam a controlar a equalização de poder, e a identificar com facilidade o nível de poder de personagens, monstros, etc. para poder compará-los.
Em um ambiente como este, tão joguístico, óbviamente o Equilíbrio é um fator importantíssimo. Mas quando saímos de um ambiente como este, e à maneira de se jogar que o mesmo promove... o quê acontece?
(fica aí a sugestão da gente tentar dissecar os sistemas e as "maneiras" de jogar sugeridas por estes! D&D, GURPS, Vampire, Castle Falkenstein, Paranóia, Ars Mágica, etc, etc, etc... )
Mutants & Masterminds: os dois jogadores se divertem, pois seus personagens são equivalentes.
Se divertem por que compartilham da "mesma maneira de jogar RPG" que você Sky, que é a maneira de se jogar sugerida por D&D. Mas outra pessoa, que tenha uma outra "maneira de se jogar RPG" pode não necessariamente se divertir da mesma maneira que você, entende?
Diversão é subjetiva.
É tão difícil assim pra vocêes entenderem isso? Entenderem que há maneiras diferentes de se jogar RPG, e que D&D é apenas 1 delas? (caramba já estou ficando chato, de tanto se repetir... )
Pois é. Mas tu há de concordar comigo no seguinte, considerando uma missão padrão para super heróis:
GURPS: ou o jogador do Batman morre e o do Super homem se diverte ou o jogador do Batman não joga porque o jogador do Super homem mata todo mundo num round.
Mas por que o jogo tem que girar em torno de "missão padrão", ou "matar", etc? As capacidades de cada personagem, mesmo que diferentes e desproporcionais, não podem ser exploradas pelo GM?
Por quê não seria legal uma IA de 400 pts interagir com o cenário da forma que quiser, enquanto um operário escravo corporativo de 100 pts mal consegue achar o que comer, se no final das contas os 2 podem interagir com cenário, à suas maneiras particulares, e seus "caminhos" ainda se interceptarem aqui e lá? O que importa se um jogador assumir o papel de um DEUS, enquanto o outro assume o papel de um devoto?
O que importa se um tem poder A e outro tem poder A x A x A ? Se os 2 podem interagir com o cenário, então qual o problema?
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Que tal dissecarmos o D&D? Dessa forma fica mais fácil enxergar a "forma de se jogar RPG" que D&D promove:
D&D promove um estilo de jogo bem Gamista/Joguista, exatamente como um jogo de damas, xadrez, futebol, etc., onde é fundamental que todos os lados participantes comecem com igual poder. Da mesma forma que 2 times de futebol têm 11 jogadores e regras claras a seguir (tudo em prol de uma disputa justa e imparcial), os personagens de D&D, by the book, são orientados a serem construídos com uma quantidade de poder igual.
Daí, para suportar tal premissa, existem mecanismos (Classes e Níveis) que ajudam a controlar a equalização de poder, e a identificar com facilidade o nível de poder de personagens, monstros, etc. para poder compará-los.
Em um ambiente como este, tão joguístico, óbviamente o Equilíbrio é um fator importantíssimo. Mas quando saímos de um ambiente como este, e à maneira de se jogar que o mesmo promove... o quê acontece?
(fica aí a sugestão da gente tentar dissecar os sistemas e as "maneiras" de jogar sugeridas por estes! D&D, GURPS, Vampire, Castle Falkenstein, Paranóia, Ars Mágica, etc, etc, etc... )
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