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Editora L&PM

eu só tenho uma ressalva qto aos pockets da l&pm: já aconteceu em 2 livros estar escrito na capa/contracapa TEXTO INTEGRAL e dentro do livro o tradutor explicar q são apenas trechos selecionados. isso p mim é puro desrespeito com o leitor, até pq mtas vezes vc ñ tem acesso ao conteúdo do livro antes d comprar (especialmente em bancas mtos estão em plásticos). ñ sei se existem outras edições com essa falha, mas as q eu li e notei são:



A Arte de Escrever é uma obra completa mas menor (+ ou - um ensaio) dentro do conjunto do trabalho que Schopenhauer chamou de Parerga und Paralipomena (muitos livros). Não? Isso que diz dentro da edição da L&PM.
 
Que tristeza. Apesar do papel sempre branco, tenho grande estima pela editora, pela suas traduções, pelo catálogo riquíssimo dos livros de bolso — coleção do gênero ainda hoje sem rival no mercado brasileiro... E, claro, pela divulgação da literatura gaúcha. Que tristeza. :flag:
 
Eu vi mais essa tragédia. Para piorar, é uma das poucas editoras que praticam preços populares em um mercado tão desafiador como o brasileiro. Espero que se reerga.
Uma verdadeira lástima.
 
eu ainda sonho com o dia que um pocket brochurinha no brasil custará no máximo 7 ou 8 dinheiros como acontece lá fora. já vi pocket da L&PM por mais de 15 reais. e o foda é que no começo eles tinham preço baixo. meu hamlet saiu por 4 reais, 4,50. hoje em dia está saindo por 10 reais. lógico que é um preço bom se for pensar em algumas edições mais cheias de firula que chegam na casa dos 30 reais, mas comprando um importado da penguin vc paga 6 reais.

resumindo: está em conta? sim. mas não tão em conta quanto poderia ser. não se considerar o formato. mas respeito bastante a editora que sempre trouxe bons títulos, e não só os clássicos em domínio público (que várias editoras estão trazendo, muitas vezes com traduções plagiadas ou ruins como é o caso da Martin Claret e da Landmark).

*cries in reais e mercado editorial da década de 20*

***

meu respeito pela editora continua grande, e vejo com uma tristeza enorme o que aconteceu com eles agora. eu fico aqui pensando de que forma o público poderia ajudar. não sei se adianta fazer campanha para comprar livros porque aumenta a demanda de um produto que eles não têm? talvez fazer campanha para comprar em lojas físicas - até porque normalmente o contrato com lojas assim é por consignação, aí haveria de fato um retorno sem precisar do estoque perdido. enfim. não sei como ajudar, mas sinto algo que quase pode ser classificado de um dever moral em fazer algo, até porque quando era uma estudante de letras sem um puto furado meio que só os livros deles eram acessíveis para comprar.
 
O que a LPM faz em termos de popularização da literatura, pouquíssimas outras editoras conseguem fazer hoje em dia. Para além do preço acessível, do bom catálogo e das traduções, ainda há que se considerar a distribuição muito eficaz que a LPM tem a nível nacional, conseguindo chegar não apenas nas livrarias como até nas bancas de jornal.
 
O que a LPM faz em termos de popularização da literatura, pouquíssimas outras editoras conseguem fazer hoje em dia. Para além do preço acessível, do bom catálogo e das traduções, ainda há que se considerar a distribuição muito eficaz que a LPM tem a nível nacional, conseguindo chegar não apenas nas livrarias como até nas bancas de jornal.

e o ponto principal é que consegue fazer isso sem tirar a qualidade do texto - que é o mais importante. na época que estava na faculdade quando eu precisava de um clássico a alternativa era a versão toscona da martin claret (que, reza a lenda, se repaginou e mudou, mas eu nunca fui atrás de conferir). os livros da L&PM eu podia usar nas aulas de boa, alguns professores até recomendavam.
 
Vou aproveitar o ensejo ver se completo a coleção do Galeano.

Eles têm bastante coisa do catálogo em ebook também, o que não onera o problema com o estoque. Quem quiser dar uma força pra editora, talvez seja uma boa pedida.
 
Tomara que tenham um bom seguro ou centros de distribuição em outra regiões do país, porque, papel em enchente (água suja + lama) é praticamente perda total para os livros que tiverem tido contato com os fluxos do alagamento, praticamente, só se pode aproveitar o papel na condição de reciclagem, porque direitos autorais pagos (no caso de obra não-em domínio público), impressão e todos os serviços embutidos tais como diagramação, tradução, logística, energia gasta, etc. perdem-se. O que eles poderiam fazer, caso os leitores estivessem dispostos a colaborarem, era lançar um projeto especial, tipo pegarem o papel desses livros danificados, produzirem livros em uma série limitada, com um valor diferenciado (em caráter temporário e limitado) para simbolicamente reerguer a editora. Outra opção, seria os leitores comprarem em massa nas livrarias locais para escoar os estoques e gerar capital de giro para empresa. Eu como curto particularmente os livros de bolso deles (Coleção Pocket, em especial a Série Encyclopaedia), vou ver se compro uns exemplares para dar minha singela contribuição para a continuidade das atividades.
 

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