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E-READERS - Leitores de livros Digitais

Semana passada a Amazon mandou um email para todos os usuários do Kindle alertando sobre uma atualização do software. Para que seu aparelho receba o arquivo da atualização, basta deixar o Kindle em sleep mode com o wireless ligado – a atualização leva menos de 10 minutos para acontecer. Se você não tem acesso à internet, é possível baixar o arquivo e instalar através de USB, seguindo estas instruções. Fique de olho porque as mudanças são bem sutis, e talvez seu Kindle já esteja atualizado e você nem tenha percebido.

Das novidades a mais importante é algo que há muito os usuários já pediam: que o livro não apresentasse porcentagem da leitura (através do sistema de locações), mas o número de páginas, de acordo com o que teríamos na versão em papel. Isso era impossibilitado por causa das configurações de tamanho de fonte, que poderiam fazer mais ou menos palavras servirem em uma tela (ou seja o que se vê na tela não seria o equivalente a uma página).

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O Kindle chegou e aqui vão uns comentários:

A) Ele vem pela DHL ao brasil, fique sempre atento ao tracking e se empacar na receita federal (customs delay ou algo assim) seja proativo e ligue pra lá tentando descobrir se tem algo errado, se falta algum dado seu (normalmente seu CPF - que tem que estar regularizado). Se for esperar que entrem em contato com você provavelmente vai esperar um bom tempo.

B) A alfândega violou minha embalagem, detestei isso. Boa parte do prazer de uma compra é abrir o pacote (ainda mais o tão comentado "frustration free", traduz-se "livre de frustração", da amazon que é simples de abrir e ao mesmo tempo protege o produto). Eu só conheci o "cheio de frustração" por receber uma embalagem cheia de fita adesiva amarela dando voltas que pra abrir só com uma tesoura e rasgando tudo pelo caminho.

C) O contraste do aparelho é muito bom, mas já aviso que a "brancura" do fundo é proporcional ao quanto de luz você está expondo sua leitura. Em ambientes pouco iluminados embora ainda seja possível ler você vai notar uma diferença abismal. Passa de um tom acinzentado para um branco vívido com contraste muito bom quando se acende uma luz próxima. Diria até que o kindle se beneficia e responde melhor a luz do que um livro.

D) Se usar windows 7 e quiser continuar usando o aparelho enquanto carrega, ejete o kindle pelo windows explorer, clicando com botão direito em cima do diretório dele, exemplo: "F:\Kindle" e escolhendo remover. Fazer do jeito tradicional removendo pelo icone junto do relógio do windows vai remover mas não vai deixar voce continuar usando enquanto carrega.

E) É bem fácil de usar, não tem nenhum bicho de 7 cabeças, mas é bom saber ler em inglês, não que não possa ler em português, mas a maioria dos livros é em inglês e o menu do dispositivo é apenas em inglês.

F) Vale a pena? Sim, muito. Não é exagero das pessoas sobre a qualidade, portabilidade, etc. Mas eu só recomendaria para pessoas que sabem inglês e para que usem todo o potencial que tenham alguma desenvoltura com computador e pesquisa na net para aprender a converter formatos para tornar algum documento que voce tenha mais confortável de ler (ou mesmo compativel) sem depender de ninguem. A amazon tem um serviço que faz isso (mas voce fica dependente dela e de uma conexão com a internet) e novamente precisa saber inglês para entender o que está fazendo.

G) Se você resolver comprar um, respire fundo e reze por uma boa tramitação alfandegária. A minha foi tranquila (atrasou um dia na alfândega) mas o medo ao ver o "delay" no tracking... Pesquisem no reclame aqui e vão ver... Pelo visto jamais comprem nada entre nov/dez/jan.

Qualquer coisa só perguntar.

Abraço
 
Gonzo disse:
F) Vale a pena? Sim, muito. Não é exagero das pessoas sobre a qualidade, portabilidade, etc. Mas eu só recomendaria para pessoas que sabem inglês e para que usem todo o potencial que tenham alguma desenvoltura com computador e pesquisa na net para aprender a converter formatos para tornar algum documento que voce tenha mais confortável de ler (ou mesmo compativel) sem depender de ninguem. A amazon tem um serviço que faz isso (mas voce fica dependente dela e de uma conexão com a internet) e novamente precisa saber inglês para entender o que está fazendo.

concordo totalmente com você, gonzo. tem um problema sobre o kindle, que é um pouco da desinformação - tem gente que acha que terá algo parecido com um ipad, para começar. não, o kindle não é um computador portátil, é um leitor de livro eletrônico.

outra confusão é a de achar que a sensação de ler um ebook no kindle é a mesma experiência de ler no computador. não é. e nisso que o kindle tem vantagem sobre o ipad, aliás.

mas mesmo sendo muito foda, podendo significar uma economia de espaço para armazenamento de livro e dinheiro da compra de livro, eu ainda acho que ele vale mais a pena para pessoas desse perfil que você descreveu, que saibam ler em inglês e que não sejam tão iniciantes no que diz respeito às tecnologias.

a pessoa que não sabe procurar por si só um programa para converter programa, ou mesmo onde baixar livros, acaba ficando meio refém das opções que a amazon oferece, ou de obras em português em domínio público. aí é óbvio que você não está usando tudo o que a ferramenta pode oferecer.

eu, no momento, só fico meio chateada com a questão do número de página só estar sendo aplicado para alguns livros (e livros comprados na amazon). já estou acostumada com o esquema de porcentagem, mas agora com essa atualização não tem nem a "locação" para ajudar caso eu queira citar o livro - e como é que ficam os acadêmicos nesse caso?
 
Oi Anica,

Verdade, a locação sumiu no patch 3.1, mas assim como o relógio, ela aparece quando durante a leitura você aperta "menu". Não sei qual foi a intenção deles com isso. Se foi limpar o visual enquanto se lê, aumentar a imersão da leitura por não ver o relógio ou página (da mesma forma que shopping centers não tem relógios) ou se era necessário por algum motivo técnico. De qualquer forma o botão menu me parece quase um pause de tocadores de mídia. Eu preferiria ter relógio e locação sempre disponíveis mas quem sou eu? hehe

Abraço.
 
valeu, gonzo, só tinha percebido o relógio qdo clicava em menu. tb acharia melhor que ficassem os dois aparecendo toda hora, mas fazer o que, né
 
Gonzo disse:
G) Se você resolver comprar um, respire fundo e reze por uma boa tramitação alfandegária. A minha foi tranquila (atrasou um dia na alfândega) mas o medo ao ver o "delay" no tracking... Pesquisem no reclame aqui e vão ver... Pelo visto jamais comprem nada entre nov/dez/jan.

Menino, tive sorte.
Aqui chegou no prazo e intacto (última semana de janeiro).
Depende também de cidade. Algumas alfândegas são dose.
 
E-readers: leitores de livros digitais

Tem algum jeito de voltar para o índice de um livro de maneira fácil? Tipo quando você passa algum tempo sem ler e quer voltar para o índice para dar uma olhada?
 
clica em home e depois go to e aí seleciona para onde quer ir. é o mais fácil que tem, acho. :think:
 
e-Books
Enquanto e-books triplicam faturamento, livros de papel continuam em queda livre.
[Link]

Pelo menos nos Estados Unidos, já podemos cravar com total certeza: o e-book veio para ficar e está acabando com o reinado do papel. Os números publicados pela Association od American Publishers revelam que os livros digitais tiveram receita de U$90,3 milhões em fevereiro, ou o triplo da receita no mesmo mês em 2010. Enquanto isso, os livros físicos perdem espaço em todas as categorias.
Dentre todas as categorias analisadas pela associação, que vão de livros infantis aos best-sellers de capa dura, os e-books foram os mais bem vendidos em fevereiro. O principal avanço surgiu nas áreas de títulos comerciais, que juntam os livros infantis e adultos. Com a invasão do digital, os livros físicos perderam 34% do mercado adulto e 16% do infantil. A diferença entre os dois mercados em um ano também diminuiu bastante: comparando os meses de janeiro e fevereiro do ano passado com os de 2011, a receita total dos e-books cresceu 169,4%, enquanto os livros de papel perderam 24% de faturamento.
Podemos dizer com todas as letras: a Amazon e seu Kindle venceram. Trouxeram o livro digital para o público comum em um aparelho simples e barato no país, criaram concorrência de outras livrarias, como a Barnes % Noble, e incentivam a leitura digital. Por aqui, o cenário não mudou muito desde nossa análise no ano passado: apesar de algumas tentativas de distribuição de conteúdo, os e-readers não deslancharam. Curiosamente, tablets começam a surgir como a saída para revistas e editoras — o Xoom, por exemplo, firmou parceria com a editora Abril, a Folha de São Paulo e com a Livraria Saraiva para vender conteúdo exclusivo. Tudo indica que nosso delay em relação à tecnologia dos e-readers fará com que ele sequer exista efetivamente por aqui.
 
E-readers: Leitores de livros digitais

Themis disse:
Por aqui, o cenário não mudou muito desde nossa análise no ano passado: apesar de algumas tentativas de distribuição de conteúdo, os e-readers não deslancharam.
Mas brasileiro não lê, não compra livro... Como vai fazer diferença?

Bom, já viram que a Amazon vai começar a adicionar propaganda no Kindle a partir das próximas versões? Tudo isso para reduzir o preço em $25 dólares, enquanto eles vão lucrar alguns milhões. Infelizmente, algo que conseguia escapar das propagandas como os livros é também invadido.

Estava considerando comprar por causa da leitura de PDF que vem "de fábrica" agora (ler no computador é muito ruim e ter que imprimir é um desperdício), mas depois dessa, não sei.

Numa outra notícia, a L&PM está anunciando agora que vai lançar seus livros para leitores digitais, mas não vi nenhuma diferença nos preços.
 
pelo que eu entendi será opcional o negócio da propaganda. vc pode pagar menos e ter um com propaganda, ou pagar mais e ter um sem.
 
Povo

isso que dá analisar sem saber. A tal propaganda só será mostrada quando vc desligar o Kindle (em vez das fotos de escritores, etc.); então, caso vc se interesse por alguma promoção basta vc acessar pelo próprio Kindle. OU seja, a Amazon sabe que vc comprou livros de uma série, então vai te mandar a pré venda do novo.

Empresas podem dar descontos, etc...

Eu não consigo ver UM motivo sequer pra considerar isso como algo ruim/desagradável.

Me explique por favor obnóxio.
 
Olha, o lance das propagandas (com desconto no kindle) seria uma ótima pedida para nós brasileiros uma vez que estes "míseros" $25 se convertem em bom desconto para nós depois de aplicados os impostos...

PORÉM, o kindle com "ads" só está sendo comercializado nos EUA. Logo, não faz diferença para nós. E as propagandas não são só da AMAZON, englobam VISA e Buick até o momento. E não se restringem a tela de descanso do aparelho, elas também estão na HOME screen (embaixo ou acima da tela - da mesma forma como quando se usa o dicionário durante uma leitura). Só se está livre da propaganda enquanto se está lendo.

Eu particularmente acho a idéia interessante embora não para mim (odeio propagandas). Entendo o apelo do desconto, que muita gente não se incomoda com propagandas e que a amazon só tem a lucrar. E mais, enquanto for opcional (compra com anúncios quem quiser) acho extremamente saudável. Se começarem a forçar os anúncios ou fazer a velha estratégia de subir o valor da versão sem propagandas só para fazer o valor do "desconto" da outra versão parecer mais atrativo (quando na verdade seria o preço real final) aí sim eu mudo minha opinião. Mas ela só vai fazer isso em uma próxima versão, no Kindle 4 talvez, e isso se a versão com propagandas se mostrar lucrativa agora. Se no Kindle 4, o preço da versão simples, sem propagandas, sair mais do que $139, tenham certeza que a "evil" estratégia de subir o preço para forçar a venda das propagandas entrou em vigor. É só uma opinião claro, posso estar enganado.

Abraços.
 
Repito: quero um único bom motivo pra esse "ódio" contra propagandas. Se a leitura que, até onde eu saiba, é o grande motivo de existir um Kindle continuará perfeita, qual o problema?

Que tenha propaganda de tônico capilar pra cabeludos precavidos, e daí? Se isso não atrapalha minha leitura e ainda por cima me permite pagar menos pelo aparelho e por livros, qual, a não ser birra emocional sem sentido, é o grande problema?

Até pq está muito claro que essa primeira fase de testes apenas nos EUA é isso mesmo: fase de testes. Imagine se o Kindle passar a aceitar propaganda brazuca; importamos um Kindle com valores melhores, poderemos comprar obras mais baratas entre outras milhões de coisas que as propagandas nos trazem (concursos, descontos, etc..). E tudo isso a troco de uma ou duas linhas linhas numa tela cuja função é me mostrar os livros que tenho?

Sinceramente, até agora só vi birra. Razão mesmo continuo procurando.
 
Eu particularmente, simplesmente não gosto, como não gosto da cor verde limão, figo e outras pequenas frescuras. Pode ser toque, birra, chame o que quiser. Não gosto , me desagrada ter que olhar para algo além do meu controle além das doses diárias disto na vida (leia-se excesso de propagandas e outras coisas mais) e ainda em algo meu que vou bater sempre o olho, pode ser até mesmo uma questão simples de estética e não acho que precise realmente explicar ou elaborar... Digamos que as pessoas são diferentes e fica por aí. Se fôssemos uma raça puramente prática e racional seriamos Vulcanos (nerd alert!)! E note que ainda sim concordo totalmente com você com relação aos benefícios que o kindle com propagandas trás e sou totalmente a favor contanto que opcional contemplando assim as diferenças entre bolsos e pessoas, que cada um pese as vantagens e desvantagens (reais ou imaginárias) e compre ou não.
 
A coisa mais legal do Kindle:

quero comprar o livro tal
vou lá na loja e digito "livro tal"
clico no buy, conto até 10, o livro está lá :)

Eu tenho o Kindle segunda geração. Só não gosto mesmo do contraste da tela, é cinza-sobre-preto. Pelo que li, o de terceira geração tem contraste um pouco melhor. Mas como talvez dissesse o Excelentíssimo Deputado Bolsonazi: papel tem que ser BRANCO.
 
Vocês viram essa noticia?

Apple desenvolve tela de papel eletrônico para o iPad

As telas de papel eletrônico, como a do Kindle, são muito agradáveis aos olhos – mas são monocromáticas, lentas e de baixa resolução, ou seja, só servem para ler livros. As telas LCD e OLED, por outro lado, não têm nenhuma dessas deficiências; mas tendem a irritar a vista. O que fazer? Juntar ambas as tecnologias num só gadget. Essa é a ideia da Apple, que acaba de patenteá-la (PDF).

capture.jpg


O gadget teria duas telas, uma empilhada sobre a outra (veja na figura acima). A tela de papel eletrônico ficaria em cima da tela de LCD – e o iPad ou iPhone acionaria automaticamente a tela mais adequada para cada situação – leitura de livros, navegação na internet, games etc. O mais interessante é que a Apple descobriu uma maneira de fazer o papel eletrônico ficar transparente quando não estiver sendo usado. Está vendo as elipses abaixo?

Capturar1.jpg


Cada uma é um pixel. Dentro da elipse, os pontos pretos são pigmento preto – que forma as letras exibidas na tela. E os pontos brancos são pigmento branco (existem para dar contraste e melhorar a leitura). Essa elipse, que na vida real é uma esfera -o desenho está distorcido para facilitar o entendimento- gira para acender e apagar os pixels. Mas você percebeu o que está acontecendo? Usando cargas elétricas, o sistema da Apple também consegue deixar as elipses “de pé” – com as partículas de pigmento encostadas nos cantos, sem obstruir a luz. E voilá: papel eletrônico transparente, adequado ao uso numa tela híbrida. Bem legal. Tomara que essa tecnologia chegue logo ao iPad. (via @gwercman)

Fonte: Super Interessante
 
Depois de ler as postagens da Anica e do Fábio no blog do Meia eu decidi comprar um Kindle, estou entusiasmada, vou esperar a ida da mãe à gringolândia que ai ela traz um pra mim.
 
[align=justify]Medo talvez nem seja o termo, mas achei o título, embora meio chavão, adequado para se refletir sobre este novo elemento no mercado literário brasileiro. O adjetivo mais preciso talvez seja alheamento, apatia inicial.

Durante as férias, envolvida com este projeto coletivo, resolvi perguntar para alguns amigos, parentes e (des)conhecidos com quem troco idéias ou informações (através de grupos de discussão) sobre suas percepções quanto aos livros eletrônicos. Sendo otimista, creio que 30% dos perguntados respondeu. Se considerarmos o percentual geral de retornos isso seria normal e até uma boa amostra de certa população, mas tenhamos em conta que grande parte do público perguntado é gente com razoável ligação ao tema (listas de discussões sobre literatura, ebooks, sites de literatura e amigos que leem bastante – mas somente em meio impresso). Mas vamos adiante.

Muitas matérias tem transitado na web sobre o sucesso dos ebooks no mercado americano e sobre a reserva com que as editoras brasileiras tem tratado o tema (acanhamento seria mais preciso?). Algumas ainda perdem tempo (minha opinião) na discussão sobre a extinção dos livros físicos, mas a tônica geral passa pela interrogação sobre os porquês do estágio letárgico em que o ebook se encontra por enquanto. Quando ele chegará aos consumidores de forma massiva? Ou seria mais adequado perguntar quando os consumidores o quererão com maior apetite?[/align]

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