Viajei. Não sei porque pensei que eram 13 páginas, mas não, eram apenas 4. No fim, não gostei de fato. Sim eu sei que sou chato e estou sempre procurando ver tudo com lógica. Tudo bem. Sugiro começarmos outra história aqui mesmo ou em outro tópico.
Não gostei da ideia de colocarem a menina como um monstro (sim, eu gosto de crianças) e toda a irracionalidade em torno da história. Parece que querem triturar a pobre Letícia assim do nada. Eu gosto de histórias mais do tipo policial, com suspense e terror mais psicológico e não esses
gores nojentos que tem aos montes por aí hoje em dia. E se envolver mistério, melhor ainda.
Vamos às anotações...
Para quem está chegando agora, assim como eu e gostaria de saber o que está acontecendo até aqui, resolvi fazer um resumo da missa.
Personagens e suas características:
- Paula, a personagem principal da história, é adolescente, mas não tem descrição de idade, série que estuda ou características físicas.
- Os pais de Paula, são conhecidos por pai e mãe, sem os nomes, características físicas, de idade ou profissão.
- Mariana, a bibliotecária da cidade, ruiva, de andar esquisito, sem idade.
- Letícia, a menina das aparições, é pequena, branquinha, com olhos pretos, sem idade ou descrições extras.
- Cláudia, a mãe de Letícia, sem descrição física ou idade.
- Breno, o garoto de preto, cabelos compridos e coloridos, piercing na sobrancelha e sem idade específica.
- O avô de Breno, até agora sem nome, descrição ou idade.
Os acontecimentos em ordem linear, do início até aqui:
- A história gira em torno de Paula, uma adolescente popular na escola que tem que se mudar para o interior com os pais
- Eles vão morar numa casa de 2 andares que fica em uma colina e que é conhecida como "A casa da velha louca" (talvez agora deva se chamar, "A casa da menina louca")
- Ela chega lá com a família e encontra próximo à porta de entrada, uma placa velha com os dizeres: "Ab alio spectes alteri quod feceris" que significa:"quem faz o mal, o espere de volta"
- Vai até a biblioteca local onde conhece a bibliotecária Mariana que diz que aquela é uma frase maldita que não deve ser repetida
- A cidade é do interior (entende-se que é pequena), mas tem um manicômio local, um hospital, as casas, a escola e uma biblioteca
- Paula acaba pronunciando a frase maldita e passa a ver Letícia, que é uma menina que viveu naquela casa, foi torturada pela mãe mas que aparentemente era uma menina demoníaca
- Paula passa a ter constantes visões, de Letícia (inclusive do que ela vivenciou), de sua mãe e de cenas de violência contra a menina e passa a misturar realidade com visões do passado...
Os furos da história:
- Os forasteiros citados pelo Lucas lá na segunda postagem sumiram? Não se falou mais deles?
- A frase: "Ab alio spectes alteri quod feceris" estava em uma placa velha, próxima a entrada da casa. E era uma frase amaldiçoada... faltou uma placa maior em cima dessa avisando: Seja bem-vindo visitante, leia em voz alta a frase maldita abaixo e seja perseguido pela menina endemoniada cuja mãe a torturava.
- Paula se mudou e não fez nenhum amigo na cidade (algo muito incomum para uma menina que era popular e tinha uma vida socialmente ativa); Nem a Mariana se tornou sua confidente esquisita? Curioso foi que ela correu para a biblioteca da cidade, antes mesmo de tentar fazer amizade com outra garota por lá...
- O pai dela trabalhava (Onde? Em que? (Ou no que?)) e a casa na colina ficava longe da cidade, onde apenas era vista de longe por todos. Como Paula chegou até a biblioteca? Será que o smartphone dela, conseguiu acessar o Google Maps lá da casa da colina? Ela desceu a lomba de carrinho de rolimã? Porque como se notou a guria vai e volta rapidamente (e sozinha) até a cidade. Inclusive carregando uma Winchester até a biblioteca e, sendo uma cidade do interior, claro, ninguém tomou conhecimento disso...
- A cidade tem hospital e manicômio, mas não tem shopping?
- Não fala nada da escola, nem de amizades.
- Ela tratou mal a única pessoa (Breno) que pareceu se importar com ela desde que chegou na cidade... não é coerente com o tipo de personalidade que vcs deram à ela...
- Paula teve uma visão ao lado de uma árvore e acordou com sangue nas roupas... será que ela esqueceu de usar o tampão?
- A louça estava guardada por anos, mas eles recém haviam se mudado...
- O garoto é quem salvou a Paula??? Ela é que é a personagem principal, quem tem as visões, que está em contato tanto com a Letícia quanto a mãe. É ela quem une as pontas soltas do mistério. É com ela que o leitor se identifica desde o início... aí vem o panaca do Breno e salva a garota? Puro machismo isso... depois de tudo, colocar a menina de coitadinha a ser salva. Não gostei!
Sério, do final da terceira página e na quarta, ficou um cocô! Vcs não estão lendo o que os outros escreveram
antes de vcs? Isso é falta de consideração, levando-se em conta que é uma história em conjunto...
Tudo bem, sou um leitor crítico sim. Mas em um trabalho em grupo, deve-se levar em conta
o grupo. Não é mesmo? Senão a coisa desanda e os pontos vão se soltando pela história, os leitores vão se
emputescendo e abandonando e os escritores, pelo visto, também... hahahahahahaha
Será que alguém mais aqui se interessa em escrever uma história policial de suspense (realístico) com doses de mistério?