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[desafio de escrita] Continue a história... de terror!

Vote no tema para o próximo desafio de escrita.

  • Continue a história... de fantasia!

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  • Tema FÉRIAS DE VERÃO

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  • Conto na 1ª pessoa, com o sexo oposto ao seu

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  • Total de votantes
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  • Votação encerrada .

JLM

mata o branquelo detta walker
Olá galerinha meiapalavrense

Pensando em agitar um pouco a seção Prosa aqui do Fórum Meia Palavra, e após algumas consultas com o pessoal da direção, foi aprovada a nova série “DESAFIO DE ESCRITA” para aqueles com interesse em treinar, demonstrar e até se gabar de seus dotes literários. O desafio é simples, a cada quinze dias (todo dia 26 e dia 11) será lançado um tópico de desafio aos integrantes do fórum, com os objetivos de exercitar o dom da escrita dos aprendizes de escritor, fomentar uma maior participação na seção Prosa do fórum e a troca de idéias, comentários e técnicas de escrita utilizadas nos desafios.

Cada desafio já vem com uma enquete para a escolha do tema do próximo desafio. Serão três opções, sendo que a mais votada automaticamente será o tema do desafio seguinte, a segunda mais votada retornará na próxima enquete, e a terceira colocada sumirá do mapa. Para que a brincadeira funcione, há algumas regras de conduta, até para que não vire bagunça.

Segue abaixo a descrição do nosso primeiro desafio:

DESAFIO: Continue a história... de terror!

META: Será dado o parágrafo inicial de uma história, e a próxima pessoa a comentar deverá escrever a continuação, em um parágrafo.

OBJETIVO: Treinar a imaginação criativa e a escrita de improviso diante de algo inusitado.

REGRAS PARA O DESAFIO:
  1. Escreva apenas um parágrafo por post, entre aspas, em negrito e itálico. Isto vai facilitar distinguir o que é a continuação da história e o que é comentário;
  2. para que ninguém dê uma de Saramago e queira escrever um livro inteiro em um único parágrafo, cada parágrafo terá o limite máximo de 30 linhas. Observe q o limite é generoso para que você possa até incluir diálogos dentro dele;
  3. Lembre-se que o tema gira em torno de uma história de terror, portanto tente criar algum suspense em cima do que já foi escrito, bem como deixar algo inusitado para quem vai dar sequência ao que você escreveu;
  4. Para participar novamente no desafio, espere mais duas (02) pessoas postarem depois da sua resposta. Aí você está liberado para participar novamente. O objetivo desta regra é fazer com que mais de duas pessoas participem e o tópico não acabe sendo monopolizado;
  5. Evite fazer edições que alterem a essência de um parágrafo que você escreveu. Corrija erros de gramática ou ortografia, mais do que isso, esqueça! tente melhorar no próximo post;
  6. Regra nova: caso duas pessoas postem ao mesmo tempo a continuação da história, o próximo a dar sequência poderá escolher quem vai seguir. Ele deve indicar em seu post qual foi a versão da história que escolheu.
Estas regras não irão banir ninguém, nem fazer com que você fique proibido de postar, nem algo deste tipo. Elas funcionam mais como uma orientação de boas condutas para que todos possam participar e apreciar a brincadeira.

DICA: Para evitar duplicidade de respostas (quando dois comentam no intervalo de segundos sem verem a resposta do outro), experimente 1º escrever o parágrafo no word, e quando for postar (copiar e colar o texto do word) dê um refresh (tecla F5) na página do fórum.

Quando a história vai terminar? Só a imaginação coletiva dos escritores é que vai dizer.

COMEÇO DO DESAFIO:

“Paula considerava-se uma adolescente feliz e popular. Até o dia em que sua família resolveu mudar-se para o interior por causa do trabalho de seu pai. E não adiantou ela reclamar, gritar, espernear, fazer chantagens de todos os tipos, nada funcionou: em poucos dias viu-se sem amigas, sem namorado, sem shopping. Mas estes eram problemas irrisórios perto dos quais ela iria passar em sua nova casa, conhecida pelos moradores locais como ‘A Casa da Velha Louca’, um lugar onde no passado ocorrera uma misteriosa tragédia. A casa de dois andares ficava no topo de uma colina, onde se avistava toda a cidade, assim como toda a cidade a avistava.“
 
"A colina costumava ser invadida por um bando de forasteiros no inverno, e em uma dessas visitas desapareceram duas pessoas além de outras oito que foram encontradas mortas depois de algumas semanas. A colina era visitada por muitos moradores da pequena cidade, já que era habitada por uma bondosa velhinha que distribuia deliciosos biscoitos de polvilho. Relatos dizem que a chaminé ainda soprava fumaça e alguns habitantes da região comiam biscoito com café ao lado de uma lareira quando a tragédia aconteceu."

Ah pessoal, eu tentei, se estiver ruim, podem desconsiderar. heehueheuhe
 
"Apesar disso a casa não tinha nada de anormal, parecia um casarão comum de cidade pequena, com grandes janelas de vidro e árvores ao redor transmitindo um ar de imponencia, mas havia algo diferente há poucos metros da porta principal. Uma antiga placa de madeira sem pintura que dizia o seguinte: "Ab alio spectes alteri quod feceris". Não é todo dia que se encontra uma placa escrita em latim nas portas e isso chamou a atenção da adolescente. Paula, que não entendia nada de latim e não possuia internet no novo lar, logo que se mudou recorreu à biblioteca da cidade para traduzir o que aquela placa dizia. Andando de um lado para o outro procurando um dicionário, foi supreendida por uma voz atrás dela
- Posso ajudá-la? - Era Mariana, a bibliotecária da cidade. Uma Jovem alta e magricela de cabelos cor de fogo e um andar estranho. Paula se virou para ela distraída entre as estantes de livros, e falou calmamente
- Ah, oi... só preciso traduzir isso aqui, acho que é latim "Ab alio spectes, alteri quod feceris", sabe onde pos.. - Paula foi interrompida pela mão de Mariana que tapou sua boca em segundos
- NUNCA REPITA ISSO! NUNCA... NUNCA..
As duas se olharam assustadas e Mariana se virou em direção ao balcão, para onde foi andando de uma forma torta e assustadora, atordoando a cabeça de Paula."



Eu também tentei pessoas, faço das palavras do Lucas as minhas =D
 
Mariana passou um bom tempo absorta em seus papéis procurando incessantemente alguma coisa que Paula não fazia ideia do que seria. Olhava fixamente para a estranha bibliotecária que mexia frenéticamente em fichas de livros, listas e mais listas até que finalmente, de sobressalto, voltou a falar:
-Achei. Aqui está, a tradução é bastante simples, mas nunca leia em voz alta novamente. Depois de matar sua curiosidade faça um favor a si mesma. Jogue fora esse papel e esqueça da existência dessa frase e da existência de qualquer coisa que a faça lembrar de onde ela estava escrita.
Mas Paula não poderia cumprir tal sentença. Ela morava na casa onde a placa estava fincada. Mariana não sabia.
 
é exatamente esse o espírito, pessoal, e ñ é q a história tá ficando consistente? quem sabe não vire um romance de escrita coletiva do meia?

e a saída da clandestini pela tangente para a tradução foi ótima, kkkkk.
 
"A frase traduzida não dizia muita coisa de significante. Não algo que pudesse ascender em Paula seu sinal interno de perigo. Era como um poema: ela conseguia ler, mas não conseguia entender. E Paula era muito ruim com poemas. Não tinha outra alternativa, pensou ela. “Vou ter que investigar a história desse lugar”. Se a bibliotecária não tivesse agido de forma tão abrupta e exaltada, provavelmente Paula deixaria o assunto de lado e partiria pro trabalho de achar outra coisa interessante na pequena cidade. Porém, a curiosidade de Paula não a deixaria dormir em paz sabendo que por trás dessa frase, dessa casa na qual se encontrava, havia um grande mistério. “Melhor não pedir a ajuda de Mariana”, refletiu, “ela tentaria me impedir”. Paula sentia que seria um grande desafio."
 
um lembrete: pela regra nº. 4, eu o lucas e a elektra já podemos participar novamente. então, lá vou eu. (depois da minha nova participação, a clandestini tb entra na lista)

"Sabe aquela impressão de que alguém está te observando ou seguindo, mas quando você olha não vê ninguém? Pois bem, esta é a impressão que Paula passou a ter praticamente a todo instante depois que foi à biblioteca. Mesmo quando estava no quarto, sozinha, sentia que alguém a observava. Tentou sair correndo algumas vezes, olhando rápido em baixo da cama, abrindo portas ou enfiando a cabeça para fora da janela só para ver se pegava o engraçadinho no flagra, mas em vão. Que droga, resmungou, será que estou ficando louca? Contudo, acabava esquecendo dessa sensação incômoda quando se ocupava em outros afazeres. E o que consumia mais o seu tempo era a adptação à nova escola. Sentia-se deslocada ali, uma sereia fora d’água, pois tudo nela, roupas, modos, trejeitos, gírias, lembrava a cidade onde morava. Ali, os jovens pensavam, agiam e principalmente, se divertiam de maneira diferente. Mas Paula era uma pessoa sociável e até teria se enturmado rápido, se não tivesse cometido o erro de mencionar onde morava. O burburinho se espalhou como um raio e logo Paula viu que os outros passaram a se afastar dela e a olhá-la diferente, bem como cochichar quando ela estava por perto. Paula sentia-se dentro de um filme americano em que ela era a estranha no ninho. Mas aquele ninho é que parecia cada vez mais estranho para ela. Mesmo assim, querendo descobrir mais sobre aquele mistério todo, resolveu procurar o diretor da escola e perguntar para ele."
 
espero q nao tenha ficado muito ruim.

“Impossibilitada de falar com o diretor diversas vezes por diversos motivos Paula sentiu a sua frustração crescer. A sensação de estar sendo vigiada agora existia em todos os cantos, cada minúscula parte de seu ser sabia q estava de alguma forma sendo seguida vigiada. Ela não sabia ao certo quando nem como mas seus sonhos passaram a ser povoados por imagens desconexas de coisas q eram e no entanto não poderia ser, o vento ou talvez um sussurro na noite repetiam de forma implacavel “Ab alio spectes, alteri quod feceris” muito embora o sentido das palavras não fosse algo ruim como Paula sabia, a forma como estava sendo dita carregava um peso como apenas almas q foram perdidas, enganadas na extrema bondade se seu ser poderiam dizer. A dor em cada silaba era evidente, o medo do bom que se vê responsável por um ato hediondo exalava no sussurro do vento. A vergonha da ciência do erro. O medo da punição inevitável e inexorável o gosto amargo na boca do nojo de si por seus atos passou a viajar com Paula depois de acordada juntamente com as coisas q eram e não deveriam ser.”
 
"Por uma semana os pesadelos a seguiram. Formas negras dançavam por trás de seus olhos, escadarias parcamente iluminadas rodopiavam, mãos brancas surgiam na escuridão, calabouços e fantasmas se misturavam, e a frase, a bendita frase, teimava em ser sussurrada. Na sétima noite, o barulho da chuva na janela a despertou. Olhou para o relógio em sua cabeceira: 02:17. Enquanto as imagens do sonho esvaiam-se de sua cabeça, sentou-se na beirada da cama, buscou com os pés as pantufas no chão, levantou-se e cambaleou em direção ao banheiro. A chuva castigava a casa inteira, Paula assustada caminhava - parecia que a qualquer momento iria cair. Atravessou o corredor, entrou no banheiro e trancou a porta. Por um momento, o mundo lá fora pareceu descansar, a chuva de repente tornara-se distante. Sentou-se no tapete do chão e enfiou a cabeça entre as mãos. Sem que percebesse, escapou de sua boca: "Ab alio spectes, alteri quod feceris". Paula não tinha como saber, as palavras foram pronunciadas por pura inocência, um eco que havia escapulido de seus sonhos. Ela não tinha como saber o que aconteceria depois. Não tinha como saber que seu pai também não dormia, que preparara uma dose de uísque e se pusera a inspecionar os velhos livros da biblioteca do segundo andar. Quando ele viu o velho rifle Winchester pendurado na parede reluzir diante dos trovões, foi também por inocente curiosidade que ele tomou a arma nas mãos, a arma que por tanto tempo admirara mas jamais tocara em respeito à mulher, sempre preocupada. Foi mera intuição que o levou a achar os cartuchos guardados na gaveta da escrivaninha. Mas foi aquela frase, a bendita frase, sussurrada por sua filha, apenas para si mesma, a metros de distância, que o fez carregar e engatilhar a arma. Derrubou o uísque no chão e saiu para o corredor de arma em mãos - com um par de olhos que não mais lhe pertencia."
 
haha, foi mal, mas já que é pra ser uma história de terror...

de qualquer maneira, o próximo pode reverter a situação... ou piorar
 
Wilson disse:
haha, foi mal, mas já que é pra ser uma história de terror...

de qualquer maneira, o próximo pode reverter a situação... ou piorar

não é pra se desculpar, é q estou pensando q sobrou pra quem pegar o desafio da sequência.
 
Tô adorando! :pipoca:

O Wilson transformou numa coisa meio "O Iluminado" e tá ficando bacana!
Quem vai continuar?
 
“Uma estranha e desconhecida força o conduziu até um corredor escuro e sombrio que ficava no subsolo da casa. As paredes estavam úmidas e havia um vento gélido que atravessava o mesmo. Parecia uma espécie de túnel e no final podia ver o clarão que provinha dos relâmpagos. Em sua mente, várias imagens medonhas. Corria desesperadamente em busca de alguma coisa que simplesmente desconhecia, suava frio e seu corpo todo tremia. Muitos ruídos estranhos ecoavam em sua mente, e, quando ouviu um grito bem alto, seguido de um forte trovão que cruzou o céu, desmaiou ali mesmo. E o que não sabia era que, naquela noite, enquanto estava estendido no chão, sua família estava correndo um grande risco.”

tentei...:timido:
 
Também vou contribuir...

"Ao ouvir o barulho de vidro quebrado e passos Paula foi até a biblioteca e lá não encontrou ninguém, viu a desordem da escrivaninha com as gavetas abertas e
uma garrafa de uísque e cacos de um copo caídos no chão.
Paula arrumou as gavetas, colocou a garrafa no lugar com o pouco do líquido que ainda restava, recolheu os cacos com cuidado para não cortar a mão e ia até a cozinha pegar um pano para limpar o chão sujo. Passou pelo corredor e acendeu a luz, foi quando olhou para a parede e para seu horror viu, escrito em letras enormes e bem desenhadas a giz, a frase torturante: "Ab alio spectes alteri quod feceris".
Paula não conseguiu reprimir um grito..."
 
"Felizmente, foi esse o grito que seu pai ouviu e que o despertou de seu transe. Se ele continuasse a andar pelo corredor, com todas aquelas imagens horríveis passando mentalmente pelos seus olhos, algo terrível teria acontecido. É claro que, depois de retomar o controle de si, ele se exaltou. Desconhecia o corredor no qual se encontrava, e sentiu um vento frio, que arrepiou toda a sua pele. Apreensivo e sem saber de que lado tinha vindo, ele resolveu voltar para casa, adivinhando o caminho. Ficou aliviado ao perceber que escolheu a direção certa, e ainda assustado, subiu as escadas que o levaram para o conforto de sua casa. As luzes estavam acesas, Paula estava olhando incrédula para a parede, junto de sua mãe, tentado encontrar explicações para o que via. Ela tinha total consciência de que não fora ela quem fez isso, nem sua mãe, que dormia num sono profundo e também despertou com seu grito. Ao ver seu pai sair do porão, ficou mais assustada: ele ainda segurava o rifle.
- Foi você quem escreveu isso, pai?
Ele não sabia responder. Não lembrava de nada que acontecera antes de acordar no corredor abaixo da casa. Ao ver as palavras escritas a giz na parede, ele cogitou tê-las escrito. Respondeu que não e ignorou as perguntas de sua esposa, se encaminhando para o quarto. Enquanto sua mulher o seguia, Paula tentava avaliar a expressão do pai. “Isso não é algo que ele faria”, refletiu. “Será que tem alguma relação com a frase?”. Paula adormeceu pensando nisso, e não voltou a sonhar naquela noite. Estava certa em sua suposição. O que aconteceu com seu pai naquela noite tinha relação com a misteriosa frase. Ela desencadeou uma magia há muito tempo esquecida, e não havia mais volta. Logo era descobriria isso, e da pior forma."
 
"Paula acordou cedo naquela manhã. Os pesadelos não a deixavam dormir e as questões relacionadas à casa, à frase e agora a seu pai a deixaram assustada e confusa. Estava frio e as arvores agitadas anunciavam que o vento soprava forte na colina. Se levantou sem vontade e foi até a janela baixar a persiana. Para sua surpresa, havia uma pequena menina de olhos pretos e pele muito branca que segurava uma boneca e olhava para a janela do quarto. Paula desceu as escadas assustada e curiosa com a figura que acabara de ver em seu jardim. Abriu a porta com força e seguiu em direção a menina, perguntando:

- Quem é você? - a menina não respondeu
- Está perdida? - a pequena figura cor de giz permanecia imóvel.
- Me diz o seu nome... você, você... como chegou aqui em cima aliás? Está sozinha? - Paula tinha a voz meio hesitante agora. A menina tinha uma aparência sinistra.
- Você me chamou - finalmente rompendo o silêncio, a menina falou com uma voz sussurrada
- Eu? mas não conheço você - Paula deu um passo para trás.
A menina apontou para a velha placa de madeira, fazendo Paula olhar na direção dela, e saiu correndo para trás de uma árvore.
- Ei, espera aí - Paula saiu correndo atrás da garota e caiu no chão horrorizada quando se deparou com a árvore para a qual a menina correra... pois não havia ninguém atrás dela."



"ab alio spectes alteri quod feceris" é como um provérbio "quem faz o mal, o espere de volta" eu entendo como um "aqui se faz aqui se paga"...
 

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