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[desafio de escrita] Continue a história... de terror!

Vote no tema para o próximo desafio de escrita.

  • Continue a história... de fantasia!

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  • Tema FÉRIAS DE VERÃO

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  • Conto na 1ª pessoa, com o sexo oposto ao seu

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Paula estava aterrorizada e perguntando-se se aquele dia iria acabar, se este pesadelo iria ter um fim. Ela queria acordar e perceber que tudo era um sonho, uma alucinação. Mas já tinha se convencido de que era a pura realidade que estava encarando, por mais que não pudesse controlá-la. Na verdade não sabia se poderia controlar a si mesmo. Ouviu o bater contínuo e bruto de janelas provenientes da cozinha, intercalado com o estalido do espatifar de vidros. Insegura Paula andou nas pontas dos pés até lá. Não ousou acender nenhuma luz, não queria que, o que quer que seja, soubesse de sua presença ali. Quando chegou ao corredor que conduzia à cozinha se agachou e se escondeu atrás dos armários. Tentou espiar pelo canto o que estava acontecendo na cozinha, mas quando o fez as janelas se aquietaram. Depois de refletir por uns segundos e ter se convencido de que se tratava de mais uma alucinação, que o barulho era mais uma coisa de sua cabeça se arriscou em ir se aproximando engatinhada á cozinha. Sussurrou com uma voz suave, que mais parecia pedir do que perguntar:
-Mãe? É você?
Sem obter resposta, Paula engatinhou um pouco mais para perto do portal que dava á cozinha. Ouvia agora nada mais que um chiado, um chiado bem baixo e agudo. Foi quando ouviu outro bater de portas, mas percebeu que não era das janelas e sim das portas dos armários acima de sua cabeça. Não deu tempo de raciocinar: toda louça, vidros e garrafas de bebidas despencaram sob sua cabeça. Espatifaram sobre si toda a louça que sua mãe guardara naqueles armários por anos. Mas não teve a mesma sorte em relação as garrafas, que atingiram sua coluna ainda cheias provocando-lhe uma dor enorme que lhe fizeram titubear sobre os cotovelos. Os cacos cortaram-lhe todo o corpo. Paula deixou soltar um ugido de dor. O álcool da bebida ardia nos cortes recém criados em todo o seu corpo. Tateou instintivamente um caco de vidro ainda preso em sua cabeça. Escorria pela sua face um coquetel de sangue e vinho, este tinha um aroma ardido e as gotas que alcançaram seus lábios tinha um gosto forte, uma mistura de ferro e álcool. Paula se pôs de pé e caminhou atordoada pela cozinha. Depois do estrondoso barulho da queda da louça, mantinha-se o aterrorizador silêncio.
Ouviu passos: um estalo surdo e sequencial, que lhe parecia um caminhar de um salto se aproximando...
 
"Paula gemia baixinho pela dor que lhe afligia. Mas o medo tomou-a inteira e, sem pensar nos inúmeros cortes e ferimentos que o seu corpo levava, tentou se afastar dali. Rastejava em busca de algum abrigo, estava tomada pelo pânico, tremia violentamente de medo e pela dor aguda que seus ferimentos faziam questão de lhe dispor. Recostou-se num pequeno vão que encontrou entre os armários da cozinha. Encolheu-se ali. Os passos ficavam cada vez mais altos. Sentiu então, que o som que vinha de fora estava em um alto compasso com as batidas nervosas de seu coração. Fechou os olhos com temor de tudo aquilo e rezou baixinho para que tudo não passasse de um sonho. Só que mesmo antes de pensar em alguma oração, a menina sentiu uma mão cálida sobre a sua cabeça. Seus ferimentos latejaram ainda mais e as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto.
- O que aconteceu aqui? - Perguntou a voz, de um jeito incrédulo, mas Paula sentiu algo de familiar naquela voz.
Foi então que olhou para cima e viu sua mãe.
- Aiinh - Paula gemeu baixinho.
Sentiu a mão sobre sua cabeça afastar-se rapidamente. Sem dizer nada, sua mãe a tirou cuidadosamente dali e levou-a até a sala. Percebeu então que sua filha estava com graves ferimentos e pôs-se a tratá-los. Mas alguma coisa mais há perturbava, já observara sua filha assim pálida logo depois de alguns dias de estar naquela nova cidade. Pensou ser apenas uma coisa de garota, já que estava sem amigos, mas isso já estava passando dos limites e resolveu que teria que questionar Paula sobre o que estava acontecendo com ela. Claro que não naquele dia, afinal de contas, ela estava gravemente ferida. Levou-a até o carro e partiu diretamente para o hospital."
 
Hahaha

Tadinha da Paula.
É a segunda vez que ela vai pro hospital e acabo de perceber que foram ambas por minha causa.
Vou pegar mais leve com ela. Rs
 
é, vc tá fazendo com q a história seja um terror... pra ela. :rofl:

Pediel disse:
Hahaha

Tadinha da Paula.
É a segunda vez que ela vai pro hospital e acabo de perceber que foram ambas por minha causa.
Vou pegar mais leve com ela. Rs
 
Pediel disse:
Hahaha

Tadinha da Paula.
É a segunda vez que ela vai pro hospital e acabo de perceber que foram ambas por minha causa.
Vou pegar mais leve com ela. Rs

É...acho que depois de ter cacos de vidro penetrando na cabeça dela, ela não poderia ficar em casa tomando xarope ou cházinho....XD
 
[align=justify]"No hospital tudo correu bem, ferimentos tratados e cortes devidamente costurados. A enfermeira liberou Paula, mas ela insistiu com a mãe para que passassem a noite ali. Foi um alívio tão grande para Paula poder dormir uma noite inteira sem preocupações e sem pesadelos. Na manhã seguinte ela foi direto para a escola e a mãe foi para casa arrumar a bagunça da cozinha. No almoço Paula chega em casa aflita, pois era o último lugar em que gostaria de estar. Ao chegar ela chama pela mãe do lado de fora e espera resposta. Alguma voz feminina responde em tom acolhedor, mas não era a voz de sua mãe. ela espera alguns segundos até que aparece na porta a mulher de seus delírios. A mãe de Letícia. Paula fica horrorizada. O que estaria acontecendo. Ela recebe um convite para entrar e sentar-se à mesa. Paula fica boquiaberta e acaba entrando. Tudo estava diferente, uma decoração ultrapassada. Não sabia o que dizer, apenas aceitou sentar-se à mesa e comer o almoço que parecia delicioso. De repente um barulho seco veio do piso superior. ela indaga a mulher com os olhos e esta tenta disfarçar um constrangimento. Sobe correndo as escadas. Paula não pensou duas vezes e a seguiu. Lá estva Letícia, amarrada, cheia de marcas da violência e a mulher espancando a menina."[/align]
 
“– Eu não quis fazer isso, não quis! Ela me obrigou!!! – gritava Claudia, apontando para Letícia. A menina chorava baixo, com as forças esgotadas, prova de que estava sendo tratada dessa forma à vários dias seguidos. Seu rosto estava todo inchado, e suas mãos e pés estavam roxos, por causa da corda apertada que à prendia na cama. Paula segurava um grito, colocando as mãos sobre a boca. Nunca tinha visto tamanha violência e covardia. Como pode uma mãe bater assim em sua filha? E Claudia continuava a suplicar, enquanto via o pavor e o ódio no rosto de Paula.
– Ela me obriga a fazer isso com ela. Eu quero ser uma boa mãe, eu quero que ela seja uma boa menina, mas ela não é. Você não sabe o que ela faz com as pessoas. Não sabe.
Paula não queria saber. Achava que era tudo encenação da mãe de Letícia. Não podia ser verdade. Como uma menininha assim seria má? Paula tinha esquecido totalmente a feição de Letícia na primeira visão que teve. Depois dessa cena de violência, o rosto da menina naquele dia sumiu de sua cabeça. Apenas via a mãe megera, maltratando a garotinha. Paula desceu as escadas de casa o mais rápido que pode, um pouco lenta por conta de seus ferimentos. Estava atrás da Winchester de seu pai, que depois do acontecido na biblioteca, foi trancada no porão. ‘Tenho que tirar essa menina daqui. Tenho que salvar ela’, pensava Paula. Encontrou a arma e subiu de novo para o quarto. Claudia estava sentada no chão, choramingando, murmurando que não era culpada do que estava fazendo. Letícia olhava vidrada para o teto, sem nem parecer respirar. E de certo, ela não respirava, notou Paula.
– O que você fez com ela?
– N-nada – Claudia gaguejou.
– Mentira! Você matou ela! Ela não está respirando!
– Não, não é verdade. Ela está enganando você. Não acredite nela, ela está viva! – Claudia se levantou e foi até a cama. Sacudiu Letícia violentamente.
– Acorda! Para de fingir! Você não está morta! Mexa-se, Letícia!
Paula não agüentou ver tal cena novamente. Engatilhou a Winchester, e sem ponderar, atirou em Claudia. A mulher cambaleou e bateu dura no chão. Tentou falar alguma coisa pela última vez, mas lhe faltou forças. Seus olhos se fecharam para nunca mais abrir. Paula foi até a cama onde Letícia estava. Desamarrou uma de suas mãos, queria acariciar a menina. Rezar por ela, fazê-la ir pro céu. No que desatou o nó da corda, os olhos da menina se voltaram rapidamente para o rosto de Paula, assustando-a. Letícia segurou firmemente o pulso de Paula, fazendo-a gelar de medo. O aperto era tão forte que sua pele ardia.
– Finalmente alguém deu um jeito naquela bruxa horrenda – sibilou Letícia. – Agora, é minha vez de dar um jeito em você.”
 
"Paula via aqueles olhos grandes e profundos olhando fixamente para ela. Sentiu um arrepio transcorrer todo o seu corpo. Seus pensamentos estavam confusos, mas de algo estava certa: aquela garota tinha algo demoníaco. Deu alguns passos para traz e acabou tropeçando no tapete, o que a fez cair de costas no chão. Letícia vinha lentamente para fora da cama e olhou fixamente para a garota desajeitada que agora estava estirada no chão. Paula não entedia como uma menina que parecia tão puramente inocente, ser tão má. Nem conseguia compreender porque queria matá-la."
 
Pediel disse:
Espatifaram sobre si toda a louça que sua mãe guardara naqueles armários por anos.

Como a louça ficou guardada por anos se a família se mudou a pouco tempo? Entendi algo errado?



edit: mals aí. :P
 
lukinha, tenta destacar só a frase q vc quer citar. ficou esquisito vc citar todo o texto do pediel. ficou parecendo a continuação dq a anne escreveu.

just a hint.
 
LucasCF disse:
Como a louça ficou guardada por anos se a família se mudou a pouco tempo? Entendi algo errado?

Eles poderiam ter trazido a louça antiga para a casa nova, e tanto nessa, como na antiga casa, a louça ficou guardada. :dente:
 
Anne disse:
LucasCF disse:
Como a louça ficou guardada por anos se a família se mudou a pouco tempo? Entendi algo errado?

Eles poderiam ter trazido a louça antiga para a casa nova, e tanto nessa, como na antiga casa, a louça ficou guardada. :dente:

É, mas ele escreveu "que sua mãe guardara NAQUELES armários por anos". É um errinho bobo, que não muda nada, mas acho que é bom dizer. Ou fui eu que entendi errado?
 
LucasCF disse:
Anne disse:
LucasCF disse:
Como a louça ficou guardada por anos se a família se mudou a pouco tempo? Entendi algo errado?

Eles poderiam ter trazido a louça antiga para a casa nova, e tanto nessa, como na antiga casa, a louça ficou guardada. :dente:

É, mas ele escreveu "que sua mãe guardara NAQUELES armários por anos". É um errinho bobo, que não muda nada, mas acho que é bom dizer. Ou fui eu que entendi errado?

eu tb ia perguntar a mesma coisa, mas ae pensei, os armários estavam embutidos na casa ou vieram junto com a mobília?

dependendo da resposta q vc der a essa pergunta, a frase do pediel tem sentido.
 
JLM disse:
LucasCF disse:
Anne disse:
LucasCF disse:
Como a louça ficou guardada por anos se a família se mudou a pouco tempo? Entendi algo errado?

Eles poderiam ter trazido a louça antiga para a casa nova, e tanto nessa, como na antiga casa, a louça ficou guardada. :dente:

É, mas ele escreveu "que sua mãe guardara NAQUELES armários por anos". É um errinho bobo, que não muda nada, mas acho que é bom dizer. Ou fui eu que entendi errado?

eu tb ia perguntar a mesma coisa, mas ae pensei, os armários estavam embutidos na casa ou vieram junto com a mobília?

dependendo da resposta q vc der a essa pergunta, a frase do pediel tem sentido.

É verdade. Valeu Jeff.
 
LucasCF disse:
JLM disse:
LucasCF disse:
Anne disse:
LucasCF disse:
Como a louça ficou guardada por anos se a família se mudou a pouco tempo? Entendi algo errado?

Eles poderiam ter trazido a louça antiga para a casa nova, e tanto nessa, como na antiga casa, a louça ficou guardada. :dente:

É, mas ele escreveu "que sua mãe guardara NAQUELES armários por anos". É um errinho bobo, que não muda nada, mas acho que é bom dizer. Ou fui eu que entendi errado?

eu tb ia perguntar a mesma coisa, mas ae pensei, os armários estavam embutidos na casa ou vieram junto com a mobília?

dependendo da resposta q vc der a essa pergunta, a frase do pediel tem sentido.

É verdade. Valeu Jeff.

aÊeee, o misterioso caso das louças foi desvendado. Agora, só falta a história..hehe
 
"Depois de desvencilhada das cordas que a prendiam na cama era possível ver as marcas fundas que elas deixaram nos punhos da menina. Paula assustada em um canto do quarto gritava com a esperança de que alguám a ouvisse. Esperança vã. A menina se aproximava a passos lentos, com um olhar fulminate e ameaçador."
 
"Paula temia. Não sabia do que a garota seria capaz. Ou será que sabia? Ela não queria morrer agora, não, ela gostava tanto da vida. Não sabia o que fazer, como fugir. Ela queria ir embora, queria nunca ter ido parar naquele lugar. Mas de repente, sentiu uma vontade inusitada de ver Breno. Queria que ele estivesse ali, queria ter sua compa-nhia. Queria que ele a ajudasse, só ele poderia salvá-la, sabia disso, sentia isso. Se ela soubesse como trazê-lo para lá. Mas não adiantava mais gritar, ele nunca a ouviria, estava longe demais, com seu avô."

Eu tentei, mas não ficou tão bom quanto os outros.
 

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