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Conversas e celulares no cinema

eu ainda acho que é tão mal educado quanto. aliás, chega a ser irônico usar a pergunta "ninguém te educou, não" com "ô, seu filho da puta". eu acho que há de se tentar no mínimo um pedido educado antes de partir para a babaquice. e não funcionando, não seria muito mais civilizado procurar o gerente/algo que o valha do cinema e fazer uma reclamação? qdo rolou o lance da pessoa fumando dentro do cinema que contei no começo do tópico foi o que fizemos.

como foi dito uns posts atrás neste mesmo tópico, gentileza gera gentileza...

Particularmente eu (felizmente ou infelizmente) perdi um pouco dessa educação que recebi quando criança de "não interessa quem começou", "dá a outra face", "fale com o diretor", etc.
No Brasil sabemos que isso não funciona. Pode funcionar na teoria, na prática não funciona.
Adotei um pouco do "respeito quem respeita, quem não respeita perde todo o direito".

Acho que a nossa sociedade tem se preocupado tanto em "proteger" os babacas, que os babacas só tem aumentado mesmo. E quando digo babacas, eu faço diferenciação entre quem age e quem reage. A reação, como a própria palavra diz, é uma reação. A merda é causada por quem age, por quem tá pouco se fudendo e causando balburdias desde o inicio. E vai continuar pouco se fudendo se você falar com educação, chamar o gerente (que também só vai falar com educação), etc. O único prejudicado vai ser você mesmo que perdeu boa parte do filme pra sair da sala (inclusive atrapalhando mais pessoas ainda), procurando o gerente, explicando a situação, convencendo ele a ir até lá, esperando o blablabla dele com o cara e por fim não acontecer nada. Só vai acontecer algo se o gerente agir como você podia ter agido desde o inicio, ameaçando a pessoa, falando alto ou similares.


Claro que tem casos e casos.
Em alguns dá pra se resolver pacificamente. Mas convenhamos que é a minoria sim.
Bom. Pelo menos aonde eu costumo frequentar.
 
Outro fato interessante, é que, pelo perfil dos multiplexes e dos filmes que são passados, aumento de sessões dubladas, etc, esse é o tipo de espectador que eles querem atrair.
Cada vez fica mais claro pra mim que quem gosta de filme é otário e cinema só serve pra fazer hora antes da balada mesmo.
 
continuo achando que partir para o barraco é babaquice. eu pediria para ficar quieto, caso não ficasse, procurava o gerente e dizia que estavam tumultuando a sessão. mas como o hobbit bonzinho apontou:

Outro fato interessante, é que, pelo perfil dos multiplexes e dos filmes que são passados, aumento de sessões dubladas, etc, esse é o tipo de espectador que eles querem atrair.
Cada vez fica mais claro pra mim que quem gosta de filme é otário e cinema só serve pra fazer hora antes da balada mesmo.

e é por isso que escolho bem minhas sessões. não fui perturbada vendo meia-noite em paris. curioso, não? agora, vc vai ver a era do gelo, lógico que vai ter que lidar com gente que está lá só para zoar, não para ver o filme de fato. é exatamente o que falei umas páginas atrás sobre evitar dias de estreia: a última preocupação de quem está lá fora certos fandoms é ver o filme. então eu acho que ser um pouco mais inteligente na hora das escolhas ajuda a não se irritar e ficar dando piti à toa no cinema. mas enfim, se vcs todos acham que a saída é o piti, boa sorte aí, galera. só espero que vocês não encontrem no meio do caminho um maluco armado que vai meter um tiro em vocês como resposta aos gritos de filho da puta. pq se gentileza gera gentileza, é certo que violência gera violência.
 
Eu só queria apontar que "gentileza gera gentileza" não é uma máxima, existem pessoas que são reciprocas e outras que não, então da mesma forma que em alguns casos gentileza pode gerar gentileza, raiva pode gerar raiva, amor pode gerar amor, e isso funciona pra qualquer tipo de sentimento ou atitude, isso por causa das pessoas, não por causa da atitude em si, nunca será algo garantido, mas cada um interage com as outras pessoas da forma que achar melhor e mais segura, só continuo achando que fazer algo é muito melhor do que não fazer nada, e no caso citado quem fez babaquice foram as dezenas de pessoas que permaneceram caladas.
 
Eu só queria apontar que "gentileza gera gentileza" não é uma máxima, existem pessoas que são reciprocas e outras que não, então da mesma forma que em alguns casos gentileza pode gerar gentileza, raiva pode gerar raiva, amor pode gerar amor, e isso funciona pra qualquer tipo de sentimento ou atitude, isso por causa das pessoas, não por causa da atitude em si, nunca será algo garantido, mas cada um interage com as outras pessoas da forma que achar melhor e mais segura, só continuo achando que fazer algo é muito melhor do que não fazer nada, e no caso citado quem fez babaquice foram as dezenas de pessoas que permaneceram caladas.

vc não está entendendo. não acho que nada deve ser feito. só não acho que xingar seja a atitude correta. eu ainda acho que nessa situação TODOS foram mal educados. TODOS. como apontei, havia modo mais civilizado de chamar a atenção da família bagunceira do que sair xingando de filha da puta.

outra: se vc for no pensamento de que "nunca será garantido" o retorno positivo das pessoas de acordo com boas ações suas, e usar isso como argumento para agir como um animal em sociedade, aí merece viver numa jaula, junto com os que acham que só pq pagaram o ingresso podem fazer do cinema uma sala de estar. viver em sociedade não é fácil. e está cada vez mais difícil justamente por causa de pensamentos como esse, de que "ah, não vai adiantar tratar os outros com educação porque eles nunca vão aprender".
 
O que quis dizer é que não é certo agir sempre de uma única forma, não é para achar que educação nunca vai resolver ou que ser educado sempre vai resolver, por isso que a primeira opção é sempre agir dentro dos meios que o local oferece para resolver tais problemas, e como plano B confrontar os bagunceiros. Dependendo de cada caso surgirão vários poréns, como eu disse no primeiro post, a sociedade não está acostumada a reclamar na hora, todo mundo deixa acumular, então explodir pode ser considerado mal educado, mas não deixa de ser uma atitude necessária para a situação.

Não digo que devemos sempre ser grosseiros, o que defendo é que em algumas situações ser grosseiro não é uma posição errada a se tomar.
 
eu ainda acho que nada justifica responder grosseria com grosseria. quando sou grossa com alguém fico remoendo isso depois por um bom tempo, pensando que poderia ter tentado um outro tipo de aproximação, até para evitar o efeito bola de neve. mas sobre esse caso, a pergunta é: a menina que deu piti tentou pedir educadamente pelo silêncio da família antes de xingá-los de filhos da puta? pq tem gente que é sem noção mesmo e nem percebe que está incomodando, mas às vezes um toque ("oi, vocês estão falando muito alto, está incomodando o pessoal") já ajuda. agora só ficar bufando na cadeira e aí berrar com a pessoa depois que tomou uma malada na cara não me parece que a pessoa realmente esgotou todas as alternativas antes de partir para a ignorância.

a saber: acho completamente idiota partir do princípio de que se a pessoa está sendo mal educada na sala do cinema ela não vai entender um pedido educado de silêncio. vc não pode julgar as ações de uma pessoa por conta de outras experiências, afinal, somos indivíduos. por isso minha opinião de que primeiro vc esgota as alternativas civilizadas para depois cogitar o piti.
 
Confesso que omiti algo. :oops:

Antes dela realmente explodir, nós ficávamos fazendo "shhhhhhhhhhhhh" e até olhar para trás pra ver se eles se tocavam.
O que mais deixou minha namorada irritada foi que ela achou que a "bolsada" foi proposital.

Eu não sou adepto de escândalos, muito menos de palavras de baixo calão, mas aquilo foi um pouco além do limite da tolerância.

E outra, depois do ocorrido, a sessão transcorreu perfeitamente tranquila o que não teria acontecido caso ela não tivesse estourado.

Gentileza gera gentileza, mas estamos no Brasil e nós todos sabemos que o brasileiro não é o povo mais educado do planeta.

Segue um vídeo exemplificando isso:


Eu tenho muito orgulho de ser brasileiro, não tenho vontade de sair do país, mas confesso que senti vergonha extrema ao ver esse vídeo.
 
Última edição por um moderador:
a saber: acho completamente idiota partir do princípio de que se a pessoa está sendo mal educada na sala do cinema ela não vai entender um pedido educado de silêncio. vc não pode julgar as ações de uma pessoa por conta de outras experiências, afinal, somos indivíduos. por isso minha opinião de que primeiro vc esgota as alternativas civilizadas para depois cogitar o piti.
Eu não diria esgotar as alternativas civilizadas, primeiro porque o princípio não é que ela não irá entender um pedido educado, mas por estar agindo de forma mal educada ela perde qualquer direito de exigir que qualquer um seja educado com ela, é assim que eu penso, se não devemos fazer com os outros o que não queremos que façam com a gente, quem está sendo grosseiro vai adorar ser tratado com grosseria, e eu faço questão de tratar as pessoas como elas tratam todo mundo, essa é a mesma reciprocidade da gentileza gerar gentileza, ou gente lesa.

Não vejo necessidade de complicar o assunto, toda ação causa uma reação, quem é babaca precisa aprender que atitudes babacas irritam e podem causar reações desagradáveis, é muito chato ver que os idiotas é que ganham espaço para 'fazer o que quiser' enquanto quem está agindo corretamente permanece calado e com medo e perdendo o filme. Como exemplo eu posso citar a história do 'garoto zangief', que revidou com violência o bully, essa é uma atitude que eu aprovo e que considero ser a melhor atitude que poderia ter sido tomada; tudo depende do caso, da situação, repito que agir de forma mal educada ou grosseira é sim necessário as vezes, não a última opção.
 
Confesso que omiti algo. :oops:

Antes dela realmente explodir, nós ficávamos fazendo "shhhhhhhhhhhhh" e até olhar para trás pra ver se eles se tocavam.
O que mais deixou minha namorada irritada foi que ela achou que a "bolsada" foi proposital.´

"achou" acredito que seja a palavra-chave aqui. já que o assunto é educação, dá esse texto aqui de presente para ela >> http://blog.meiapalavra.com.br/2011/09/06/isto-e-agua-david-foster-wallace/

Eu não sou adepto de escândalos, muito menos de palavras de baixo calão, mas aquilo foi um pouco além do limite da tolerância.

E outra, depois do ocorrido, a sessão transcorreu perfeitamente tranquila o que não teria acontecido caso ela não tivesse estourado.

não digo que dar piti seja ineficaz, só acho grosseiro. aposto que se um gerente tivesse aparecido lá também poderia ter funcionado.

Gentileza gera gentileza, mas estamos no Brasil e nós todos sabemos que o brasileiro não é o povo mais educado do planeta.

Segue um vídeo exemplificando isso:


Eu tenho muito orgulho de ser brasileiro, não tenho vontade de sair do país, mas confesso que senti vergonha extrema ao ver esse vídeo.

como disse acima: a saber: acho completamente idiota partir do princípio de que se a pessoa está sendo mal educada na sala do cinema ela não vai entender um pedido educado de silêncio. vc não pode julgar as ações de uma pessoa por conta de outras experiências, afinal, somos indivíduos. por isso minha opinião de que primeiro vc esgota as alternativas civilizadas para depois cogitar o piti.


Eu não diria esgotar as alternativas civilizadas, primeiro porque o princípio não é que ela não irá entender um pedido educado, mas por estar agindo de forma mal educada ela perde qualquer direito de exigir que qualquer um seja educado com ela, é assim que eu penso, se não devemos fazer com os outros o que não queremos que façam com a gente, quem está sendo grosseiro vai adorar ser tratado com grosseria, e eu faço questão de tratar as pessoas como elas tratam todo mundo, essa é a mesma reciprocidade da gentileza gerar gentileza, ou gente lesa.

Não vejo necessidade de complicar o assunto, toda ação causa uma reação, quem é babaca precisa aprender que atitudes babacas irritam e podem causar reações desagradáveis, é muito chato ver que os idiotas é que ganham espaço para 'fazer o que quiser' enquanto quem está agindo corretamente permanece calado e com medo e perdendo o filme. Como exemplo eu posso citar a história do 'garoto zangief', que revidou com violência o bully, essa é uma atitude que eu aprovo e que considero ser a melhor atitude que poderia ter sido tomada; tudo depende do caso, da situação, repito que agir de forma mal educada ou grosseira é sim necessário as vezes, não a última opção.

Desculpa, Siker, não vou continuar insistindo nisso. Continuo achando que atitudes como essa (e pensamentos como os seus) são tão babacas, mal educados, whatever como o de uma família que vai ao cinema e não se toca que está falando alto e incomodando. Mas como felizmente não tenho que conviver com você, isso não faz diferença para nenhum de nós então acho que podemos encerrar a conversa aqui ;)
 
Última edição por um moderador:
Excelente medida a desse cinema, de longe, o que mais me aborrece é gente levantando durante o filme. E as conversas paralelas.

Isso incomoda muito, principalmente quando aqueles seres que só sabem ir ao banheiro em bandos levantam fazendo o barulho de uma revoada de caturritas. Outra coisa chata é família fazendo piquenique no cinema, com o tradicional barulho de embalagem. "Mãe me dá isso" "Pai me dá aquilo" "o fulano tá roubando a minha pipoca". Custa encher o rabo das crias de comida antes de entrar no cinema?
 
Última edição:
Olha, eu sempre faço um "xiiiiiu" pra quem estiver falando perto de mim e normalmente é o suficiente pro babaca se calar por uma meia hora, até o meu próximo "xiiiiu". Claro, que se não adiantar eu vou mandar um "cala a boca aí, porra, o filme já começou", até o momento que eu vou simplesmente jogar o cinema contra a pessoa "galera, é sério que esse cara vai ficar falando durante o nosso filme?". Normalmente isso joga umas 30 pessoas contra o cara, principalmente pessoas mais fortes que eu, e serve pra deixar ele constrangido durante o resto da sessão (isso funciona especialmente se a pessoa estiver com namorada).

Mas enfim, eu só vim aqui pra dizer pra vocês comprarem isso: CLICA EU
 
Desculpa, Siker, não vou continuar insistindo nisso. Continuo achando que atitudes como essa (e pensamentos como os seus) são tão babacas, mal educados, whatever como o de uma família que vai ao cinema e não se toca que está falando alto e incomodando. Mas como felizmente não tenho que conviver com você, isso não faz diferença para nenhum de nós então acho que podemos encerrar a conversa aqui ;)
Mas pra você as 2 atitudes seriam tão babaca quanto mesmo? Em pé de igualdade?
Achar babaca eu até também poderia achar, dependendo da intensidade.
Mas entre 2 pessoas em que uma é o gerador da confusão e a outra é a reação exagerada, eu não consigo colocá-las em pé de igualdade. Posso até recriminar a atitude de ambos, mas sempre irei apontar o cara que gerou a confusão como a pessoa a ser escraxada.

Eu tento imaginar uma sociedade que só tenha pessoas com personalidade de reagir exageradamente. Se não tiver nenhum gerador de confusão, a sociedade fica pacifica, sem nada pra se reagir contra.
Já numa sociedade só com esses folgados geradores de confusão, basicamente é a sociedade que vivemos hoje. Onde os babacas levam vantagens e saem ilesos.
 
Última edição:
eu ainda acho que nada justifica responder grosseria com grosseria. quando sou grossa com alguém fico remoendo isso depois por um bom tempo, pensando que poderia ter tentado um outro tipo de aproximação, até para evitar o efeito bola de neve. mas sobre esse caso, a pergunta é: a menina que deu piti tentou pedir educadamente pelo silêncio da família antes de xingá-los de filhos da puta? pq tem gente que é sem noção mesmo e nem percebe que está incomodando, mas às vezes um toque ("oi, vocês estão falando muito alto, está incomodando o pessoal") já ajuda. agora só ficar bufando na cadeira e aí berrar com a pessoa depois que tomou uma malada na cara não me parece que a pessoa realmente esgotou todas as alternativas antes de partir para a ignorância.

Sério, acredito fortemente no que a Ana Lovejoy disse, grosseria não justifica grosseria, porque se assim como o outro é grosseiro, eu agindo da mesma forma, não poderia exigir nada... É como ser ladrão e julgar por terem roubado! É aquela velha do Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão!!!
Se você se iguala, você não pode exigir nenhuma mudança. Meu pai sempre diz, não mande!; Faça e seja o exemplo!

Enfim, não pretendendo continuar a discussão que me parece acalorada logo acima; E mesmo porque acredito que meu assunto foge ao tema Conversas e celulares, mas ainda assim se encaixa na questão de Incomodo no Cinema...

Finalmente fui olhar Avengers! \o/
Fui no cinema da minha cidade pequena, onde se paga R$ 3,00 de ingresso, os pais vão com os filhos e a sala é minúscula. Então o filme começa, emoção a flor da pele e tempo transcorre maravilhosamente bem, o filme é INCRÍVEL...
Mas então um bebê começa a chorar, eu me pergunto, em que mundo um pai/mãe traz o filho bebê no cinema? Pode atrapalhar, todos sabem, ainda mais que tem explosão de sons e crianças não aguentam ficar por muito tempo num único lugar e, convenhamos, fazer um bebezinho ficar parado olhando um filme que o tadinho não irá entender, é maldade...


Ele chorou por uns 5 minutos, ninguém comentou nada, porém, foi óbvio que todos mantiveram a calma porque não queriam faltar com respeito, e achei legal, claro que dividida entre o bom senso de, saber que não se traz crianças tão pequeninas ao cinema e de que, o grupo do cinema compreendeu, levou em consideração os pais, talvez eles quisessem muito assistir. Penso que todos pensaram, e se fosse COMIGO?


Sei lá, realmente fiquei com pena de falar algo, eu mesma, fui com meus irmãos assistir. Não fizeram um único som, zunido, barulho, acho que nem ao menos respiraram... Foi engraçado, acho que sabiam, ou pressentiam que era um teste pra ver se já podiam sair comigo e tals, sem meus pais junto...

Sabe, no fim eu fiquei feliz por não ter falado nada ao casal com o bebê, e acho que todos os outros também, porque eles, ao final do filme, agradeceram aos da sala e pediram desculpas, e disseram que estavam ansiosíssimos para assistir o filme, mas o filho não aceitava ficar com ninguém, e fazia muita manha e então resolveram levar ele junto...

E a pergunta é, e se alguém tivesse faltado com respeito com o casal? Puxa, estragaria o humor de todos que saíram super felizes da sala e extasiados com o filme...
 
Última edição:
100% das vezes que teve gente causando perto de mim, eu dei um (nem gentil, nem grosseiro) toque. da última vez, apesar da vontade ser:
mandei um: "amigo, vc está atrapalhando"

100% das vezes funcionou. nunca me deparei com alguém sem noção o suficiente pra continuar causando depois de receber um brando toque. mas acredito que 100% das vezes eu estava disposto a ser grosseiro / deselegante / <insira um adjetivo pejorativo>, caso não funcionasse.
 
Última edição por um moderador:
Sério, acredito fortemente no que a Ana Lovejoy disse, grosseria não justifica grosseria, porque se assim como o outro é grosseiro, eu agindo da mesma forma, não poderia exigir nada... É como ser ladrão e julgar por terem roubado! É aquela velha do Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão!!!
Se você se iguala, você não pode exigir nenhuma mudança. Meu pai sempre diz, não mande!; Faça e seja o exemplo!

Enfim, não pretendendo continuar a discussão que me parece acalorada logo acima; E mesmo porque acredito que meu assunto foge ao tema Conversas e celulares, mas ainda assim se encaixa na questão de Incomodo no Cinema...

Finalmente fui olhar Avengers! \o/
Fui no cinema da minha cidade pequena, onde se paga R$ 3,00 de ingresso, os pais vão com os filhos e a sala é minúscula. Então o filme começa, emoção a flor da pele e tempo transcorre maravilhosamente bem, o filme é INCRÍVEL...
Mas então um bebê começa a chorar, eu me pergunto, em que mundo um pai/mãe traz o filho bebê no cinema? Pode atrapalhar, todos sabem, ainda mais que tem explosão de sons e crianças não aguentam ficar por muito tempo num único lugar e, convenhamos, fazer um bebezinho ficar parado olhando um filme que o tadinho não irá entender, é maldade...


Ele chorou por uns 5 minutos, ninguém comentou nada, porém, foi óbvio que todos mantiveram a calma porque não queriam faltar com respeito, e achei legal, claro que dividida entre o bom senso de, saber que não se traz crianças tão pequeninas ao cinema e de que, o grupo do cinema compreendeu, levou em consideração os pais, talvez eles quisessem muito assistir. Penso que todos pensaram, e se fosse COMIGO?


Sei lá, realmente fiquei com pena de falar algo, eu mesma, fui com meus irmãos assistir. Não fizeram um único som, zunido, barulho, acho que nem ao menos respiraram... Foi engraçado, acho que sabiam, ou pressentiam que era um teste pra ver se já podiam sair comigo e tals, sem meus pais junto...

Sabe, no fim eu fiquei feliz por não ter falado nada ao casal com o bebê, e acho que todos os outros também, porque eles, ao final do filme, agradeceram aos da sala e pediram desculpas, e disseram que estavam ansiosíssimos para assistir o filme, mas o filho não aceitava ficar com ninguém, e fazia muita manha e então resolveram levar ele junto...

E a pergunta é, e se alguém tivesse faltado com respeito com o casal? Puxa, estragaria o humor de todos que saíram super felizes da sala e extasiados com o filme...
A questão é um pouco essa.
Você ficou feliz, algumas pessoas podem ter ficado também. Pessoas zen assim eu respeito, mas não levo como uma obrigação de todos.
Pra muitas outras dessa sala certamente já estragou o humor ali. Se eu estivesse, provavelmente teria estragado o meu.
Por 3 reais talvez depois eu nem me revoltasse. Mas se fosse uma sessão 3D que eu gastei quase 40 pratas, po, aí não.

De qualquer forma esse ponto da compreensão tem que ser dos 2 lados. E tem que ser principalmente do lado que sabe que vai causar disturbios, sabe que impossivelmente o bebe não vai chorar e atrapalhar, mas diz "foda-se, vou assim mesmo, os outros que deal with it".
 
de novo, o problema da educação: eu JAMAIS levaria o arthur ao cinema em uma sessão normal (aqui em curitiba tem o cine materna, que é desenvolvido justamente para as mães levarem seus bebês ao cinema, mas aí é uma sessão só de mamães e bebês). assim como eu JAMAIS levarei o arthur ao cinema em uma sessão em inglês enquanto ele ainda não souber ler e acompanhar as legendas por si só - pq pqp, como já me irritei com gente lendo legenda para os filhos. o que me deixa com a dúvida: essas pessoas NUNCA se irritaram com essas situações no cinema? quem conversa nunca teve o filme estragado por um sem noção que ficava batendo papo na cadeira ao lado? o mesmo para o cara do celular, o babaca do pézão na cadeira da frente, o casal que fica se chupando com gente ao lado, etc. não sei, eu fico realmente em dúvida se eu sou muito chata e me estresso demais, porque não é possível você ir ao cinema e se comportar de uma maneira que te irritaria.

mas na real, eu acho que todos os problemas no cinema tem a mesma raiz: a da pessoa que acha que porque pagou ela decide quais são os limites de suas liberdades. é um óbvio desaprender a viver em sociedade. é o eu primeiro, os outros que se adequem a mim.
 
de novo, o problema da educação: eu JAMAIS levaria o arthur ao cinema em uma sessão normal (aqui em curitiba tem o cine materna, que é desenvolvido justamente para as mães levarem seus bebês ao cinema, mas aí é uma sessão só de mamães e bebês). assim como eu JAMAIS levarei o arthur ao cinema em uma sessão em inglês enquanto ele ainda não souber ler e acompanhar as legendas por si só - pq pqp, como já me irritei com gente lendo legenda para os filhos. o que me deixa com a dúvida: essas pessoas NUNCA se irritaram com essas situações no cinema? quem conversa nunca teve o filme estragado por um sem noção que ficava batendo papo na cadeira ao lado? o mesmo para o cara do celular, o babaca do pézão na cadeira da frente, o casal que fica se chupando com gente ao lado, etc. não sei, eu fico realmente em dúvida se eu sou muito chata e me estresso demais, porque não é possível você ir ao cinema e se comportar de uma maneira que te irritaria.

mas na real, eu acho que todos os problemas no cinema tem a mesma raiz: a da pessoa que acha que porque pagou ela decide quais são os limites de suas liberdades. é um óbvio desaprender a viver em sociedade. é o eu primeiro, os outros que se adequem a mim.

O que costuma me irritar mais ainda é isso. A maior parte dessas pessoas é hipócrita/incoerente assim mesmo.
É o FDP que fica parado com o carro no meio da rua esperando alguém, e que fica dando buzinaços no carro que parou na frente dele pra fazer a mesma coisa. É o professor que chega atrasado em todas as aulas e dá uma bronca quando vê um aluno no corredor chegando no mesmo horário que ele (True Story).
São pessoas que de fato estão pouco se fudendo pros outros e passam por cima de todo mundo sem olhar pra trás. Aí eu sinceramente fico com dificuldades de ter pena quando levam trolhadas.
 
de novo, o problema da educação: eu JAMAIS levaria o arthur ao cinema em uma sessão normal (aqui em curitiba tem o cine materna, que é desenvolvido justamente para as mães levarem seus bebês ao cinema, mas aí é uma sessão só de mamães e bebês). assim como eu JAMAIS levarei o arthur ao cinema em uma sessão em inglês enquanto ele ainda não souber ler e acompanhar as legendas por si só - pq pqp, como já me irritei com gente lendo legenda para os filhos. o que me deixa com a dúvida: essas pessoas NUNCA se irritaram com essas situações no cinema? quem conversa nunca teve o filme estragado por um sem noção que ficava batendo papo na cadeira ao lado? o mesmo para o cara do celular, o babaca do pézão na cadeira da frente, o casal que fica se chupando com gente ao lado, etc. não sei, eu fico realmente em dúvida se eu sou muito chata e me estresso demais, porque não é possível você ir ao cinema e se comportar de uma maneira que te irritaria.

mas na real, eu acho que todos os problemas no cinema tem a mesma raiz: a da pessoa que acha que porque pagou ela decide quais são os limites de suas liberdades. é um óbvio desaprender a viver em sociedade. é o eu primeiro, os outros que se adequem a mim.

Poxa, ana, tá difícil eu comentar nesse tópico...
Você rouba o que eu ia dizer e até o que eu não ia dizer, mas deveria :P

Agora, esse negocio de cine materna é muito chique, acho que não tem essas coisas aqui em são paulo :(

As vezes me pergunto a mesma coisa, se as pessoas que fazem determinadas coisas nunca passaram por elas...
Vou sair do cinema aqui e citar algo até(creio eu) mais danoso, que é o bullying...
Um amigo meu vive zoando os outros e tal e(pelo menos hoje em dia) não liga de ser zoado...
Eu comentei que, como fui muito zoado a vida inteira na escola, eu evitava zoar a pessoa até conhecer um pouco mais ou ter certeza que a pessoa não se importaria, porque sabia como era ruim me sentir mal com uma zoeira e não ser respeitado... Ao que ele me responde: "Eu fui muito zoado na escola, então eu zoava de volta e zoo mesmo, não to nem ai".

É um ciclo vicioso... Alguém fez comigo, logo ganhei o direito de fazer com alguém. Não importa que não é a mesma pessoa, ja que fizeram comigo, eu faço...

Sinceramente, eu tenho dificuldades de entender esse processo mental, ja que ele nunca fez parte de mim...
Sempre evitei fazer com os outros o que não queria que fizessem comigo e principalmente o que ja tinham feito e eu não tinha gostado, mas parece que algumas pessoas só conseguem "equilibrar a balança" passando o desrespeito a frente...
Como um batata quente que, contanto que não queime a mão da pessoa, tá ótimo...

Então, temos essas pessoas como esse amigo meu, que servem de roteador de sofrimento/desrespeito e aceleram a deterioração da boa convivência, mas temos também as pessoas totalmente sem noção, que tem dificuldade em perceber que estão desrespeitando e que estão fazendo algo que elas mesmas não gostariam que fizessem com elas...
Agora um exemplo especifico não me vem a mente, mas ja lidei com pessoas assim. Com elas, só precisei mostrar de forma simples e, assim que elas se tocaram o que estavam fazendo, ficaram até envergonhadas e mudaram...
Elas não eram realmente mal-educadas ou egoístas, apenas extremamente sem noção.

creio que o ponto principal em tudo isso e que a ana e a arringa ja disseram é que, se a pessoa pode ser uma dessas sem noção, porque trata-la como as outras que realmente se consideram acima dos outros pra fazer o que querem?

E, mesmo que seja uma dessas egoístas, porque descer no nivel delas?
Não é melhor nos mantermos civilizados?
por exemplo, quando vou pegar um ônibus/metro/etc, as pessoas se empurram, apertam e tudo isso...
Eu apenas procuro manter meu passo, sem permitir que a massa me empurre em cima da pessoa da frente, mas não vou usar as mesmas "táticas" deles, pois as considero incivilizadas(desculpa ai se alguém aqui faz uso delas :P)... posso perder o trem da vez por isso? Posso. Mas prefiro isso a tomar atitudes que não considero civilizadas... Creio que a idéia que a ana e a arringa estão defendendo é essa.
 
abylos, tem cine materna em um porrilhão de cidade, incluindo são paulo >> http://www.cinematerna.org.br/

mas acho que rola uma falta de divulgação. foi minha prima (que é doula e super ligada nessas coisas de maternidade) que me contou sobre isso, mas eu nunca fui, pq honestamente, quando vou ao cinema eu quero assistir ao filme, e não ficar correndo atrás do arthur. então minhas opções são: a)deixo arthur com a avó e vou ao cinema ou b) assisto ao filme em casa.
 

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