Legal ver a influência do Meia! Tenho que dizer que o fórum e o
blog me influenciaram também, ampliando o acervo de autores (por assim dizer).
Depois da questão dos plágios e da Denise Bottmann (agora nem lembro quando ou como conheci o
blog dela
) me tornei um leitor mais seletivo: passei a fazer questão de conhecer editoras, nacionais e estrangeiras, edições e tradutores. Talvez esse seja o único ponto bom daquilo tudo...
De uns tempos para cá passei a ser um comprador menos compulsivo também. Antes queria ter todos os livros que queria ler, mas hoje, por questões financeiras (claro), de espaço, transporte e conservação, não sou mais assim. Agora deixo às bibliotecas a função de serem os depósitos (haha) dos meus livros. De uns tempos para cá também passei a dar muito menos valor ao livro fisicamente. Antes tinha aquela coisa do livro "sagrado", agora tenho menos e já risco e escrevo em algumas edições e já empresto e dou sem problemas (dependendo da edição, claro). Se bem que uma coisa que continua a me incomodar são livros "machucados"/rasgados/com orelhas/danificados fisicamente. O resto não me incomoda mais tanto.
Quanto a escolha dos livros, me vejo como a Pim mais acima. Tenho uns interesses muito amplos e dispersos daí quero ler coisa demais. Se antes era compulsivo nas compras, agora sou impulsivo. Quando sei de um livro que me interessa (e nesse sentido o Meio não ajuda muito, né?) fico maluco para ler e preciso resistir de todas as formas para não comprar ou pegar o livro emprestado na biblioteca, principalmente porque sei que não vou ter tempo para ler (aliás, pensando agora, faço muito isso já, pego o livro emprestado e acabo devolvendo sem ler... e é bem frustrante...). Acho que por causa disso, qualquer dia desses vou começar a ler 10 livros ao mesmo tempo (a questão é acabar os 10...) Das leituras literárias, sempre procuro livros que me surpreendam, me façam pensar, me alimentem, por assim dizer...
Admito que sou um preconceituoso: ainda não suporto a arte contemporânea, literatura inclusa... mas tenho me esforçado para aceitá-la e até gostar dela e o Meia e a lista do Nobel têm ajudado também. E nem digo
best-sellers e produtos de consumo, digo a arte/literatura que se pretende séria... Aparentemente, comigo, o autor tem que estar morto a 50 ou 100+ para me dizer alguma coisa...
Pergunta para quem respondeu ao tópico uns tempos atrás: mudou alguma coisa?