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Chico Buarque

Bom, não precisa nem de biografia: Chico é um dos maiores e mais conhecidos artistas do Brasil. E digo artistas porque ele faz de tudo: compõe, canta, faz teatro e - o que mais nos interessa aqui - escreve livros.

Segue uma rápida bibliografia dos livros, tirada de seu site oficial:

O primeiro livro de Chico Buarque, publicado em 1966, trazia os manuscritos das primeiras composições e o conto Ulisses, e ainda uma crônica de Carlos Drummond de Andrade sobre A Banda. Em 1974, escreve a novela pecuária Fazenda modelo e, em 1979, Chapeuzinho Amarelo, um livro-poema para crianças. A bordo do Rui Barbosa foi escrito em 1963 ou 1964 e publicado em 1981. Em 91, publica o romance Estorvo e, quatro anos depois, escreve o livro Benjamim, também um romance.

Bom, o site pára por aí, mas sabemos que ele escreveu também o romance Budapeste.

Na minha opinião, Chico é um dos melhores romancistas do Brasil. Não sei se me lembro de algum escritor vivo que domine nossa língua tão bem como ele. Li Estorvo, Budapeste e Benjamim, gostei de todos.

"Além de expostos de longo a longo na vitrine, havia uma pilha deles no balcão. As pessoas entravam, passavam a mão num exemplar e se acertavam no caixa, quando não iam diretamente ao caixa como quem compra cigarros: me vê um Ginógrafo. Outros chegavam, davam uma olhada nas estantes, apuravam o preço dos importados, bordejavam a bancada com os lançamentos recentes, acabavam topando a pilha sobre o balcão; está saindo à beça, dizia o livreiro, ou, até o Natal bate os cem mil, e essa espécie de recomendação era tiro e queda, mais um Ginógrafo embrulhado para presente. Postado no centro da pequena livraria, num pedaço de tarde perdi a conta dos fregueses que saíram com o meu livro. Passavam por mim sem me olhar, esbarravam em mim sem imaginar quem eu fosse, e aquilo me enchia de uma vaidade que havia muito tempo eu não sentia."

(Trecho de Budapeste, retirado da Veja On Line)

E então, o que acham dele? :D
 
Eu li Budapeste e Benjamim. Gosto (muito) mais do primeiro do que do segundo, embora ainda assim ache que Benjamim esteja acima da média de muita coisa que li. Mas a questão é que Budapeste é realmente fantástico, um daqueles livros que você sabe que ficarão sempre na sua lista de favoritos.
 
Também li Budapeste e Benjamin, apesar da adaptação de Benjamin para o cinema ser péssima com a filha da Glória Pires (como é o nome mesmo?). Budapeste é realmente um livro a parte, mas não entendo por que ele é tão pouco reconhecido.
 
Ronzi disse:
Budapeste é realmente um livro a parte, mas não entendo por que ele é tão pouco reconhecido.

Isso é verdade. Eu já li várias críticas pesadas falando mal de Budapeste. O livro, inclusive, chegou a ter uma fama ruim entre algumas pessoa. Não é incomum se escutar frases como "Ouvi dizer que o Chico Buarque como escritor é um ótimo cantor".

Eu não entendo essa má fama. Budapeste é um livro fantástico, e os outros também não são nada ruins...
 
Eu também goto mais de Budapeste do que de Benjamin, mas acho que o segundo tem a ver com o fato de eu ter visto o filme antes e ter pego uma certa antipatia... mas o livro dele que me marcou de verdade foi o Chapeuzinho Amarelo. É uma das minhas memórias literarias de infância. Adorava esse livro e tenho até hoje (todo rabiscado, pintado e afins).
 
Saber que Chico escrevia e fazi outras coisas como teatro por exemplo eu sabia, mas ainda não li nenhum livro dele.

Só hoje, aqui no fórum que eu descobri, agora pretendo ler também.

Mas a parte musical de Chico Buarque eu conheço melhor e é sensacional, se a parte de literatura seguir o mesmo nível da musical tenho certeza que vou gostar muito.
 
Do Chico Buarque eu só li Budapeste e, realmente, é um livro fantástico. Adorei a forma como ele apresenta a história, um fluxo tão natural de como tudo acontecia, e como as cenas eram formadas na minha mente enquanto eu lia.

Sugeri a leitura a outras pessoas, e houve aqueles que amaram e os que odiaram. Quem não gostou disse que foi porque o livro é abstrato demais, mas eu achei que foi justamente nesse ponto que o livro se destacou da maioria.
 
[align=justify]Chico Buarque é o tipo de artista que dispensa qualquer tipo de comentário. Acredito que, diferentemente da maioria dos membros aqui do fórum, eu me apaixonei primeiro pelos livros do Chico e só depois me rendi aos encantos das suas belas canções e composições.

Já li os livros: Budapeste, Estorvo e Benjamim. Cada livro é excelente na sua singularidade. Mas, o livro que mais me marcou sem dúvida foi o Budapeste. Tive uma experiência única com o livro. E faço questão de relatar a minha experiência.

Li Budapeste em apenas um dia. Num ritmo compulsivo. Só parando de ler para beber água ou ir ao banheiro. Me encarnei completamente no personagem 'ghost-writer'. No entanto, quando terminei de ler o livro, apesar de não ser fumante, pareceu que fumei uns 20 maços de cigarro naquele dia. Além de parecer que havia noites que eu não tinha dormido por conta da insônia, sendo que meu defeito é ser super dorminhoca! Isso aconteceu justamente por conta de José Costa: que fuma um cigarro atrás do outro e passa noites sem dormir e depois dorme dias seguidos sem acordar.

Budapeste é incrível. Como todos os outros livros de Chico Buarque.
Não faltariam adjetivos pra numerar e experiências ímpares para contar.
É leitura obrigatória!
[/align]
 
:lendo: Peguei Budapeste hoje pela manhã e só consegui para quando terminei.

Muito bom, o ritmo que ele impõe tem uma certa musicalidade que nas palavras da Vanda é "absolutamente irresistível".
 
Na verdade é quase hipnótico, né? Eu também não conseguia parar de ler, em partes porque eu queria a qualquer preço entender o que estava acontecendo. Eu espero que não mudem muito a capa nas próximas edições, já que no final das contas até ela coopera com a idéia principal do livro.
 
Anica disse:
Na verdade é quase hipnótico, né? Eu também não conseguia parar de ler, em partes porque eu queria a qualquer preço entender o que estava acontecendo. Eu espero que não mudem muito a capa nas próximas edições, já que no final das contas até ela coopera com a idéia principal do livro.

Eu também não conseguia parar de ler. E o ritmo do livro agora não sai da minha cabeça. É mais ou menos como acontece de uma música grudar na cabeça e você não consegue evitar de ficar cantarolando de vez em quando.

Sobre a capa: a Companhia das Letras costuma ser bem cuidadosa com suas edições. Acho que o livro não corre esse risco de ter a capa trocada.
 
Chiquin é o cara!
Nem tinha visto esse tópico falando sobre ele.
Bem, minha relação com o Buarque é meio estreita porque fui obrigado a ouvi-lo durantes anos, quando meu pai colocava umas fitas dele para tocar.
Mas mesmo assim, tendo over dose seguidas, eu acho ele um dos melhores compositores do Brasil, só perde por ser um péssimo interprete de suas próprias músicas e como nunca li nenhum livro, não posso dar minha opinião nesse campo.
 
Eu gosto da descrição de Budapeste: "Budapeste é amarela."
Se não fosse essa frase eu não teria continuado a ler.
 
Reli Budapeste hoje e além de perceber detalhes de valor que na primeira leitura me passaram em branco, pude ter a certeza de que o livro "furta-cor" é um dos meus de cabeceira.
 
Sou fã e doida por ele desde pequena.:grinlove:

Os discos, as peças, e os livros são todos sensacionais.E ainda estou em falta porque nunca vi um show dele.

Gostei de Budapeste, realmente não dá para parar de ler, vc sossega só quando termina.
Estorvo e Benjamim me agradaram e ainda não vi o filme.
 
Carlinha, eu gostei de "Estorvo", já "Benjamim" eu não achei grande coisa. Sinto lhe dizer, mas ele não fará mais shows! :(
Disse pessoalmente (ui!) que já cansou. Deve cansar mesmo fazer turnê, viagem, hotel, ensaio, etc. Mas, não duvido ele fazer uma canja ou outra em alguns anos. Agora, outra turnê realmente acho que não rola.
 
'Buá' mesmo. :(
Outra coisa...
Chico está escrevendo um novo romance! (informação secreta ainda, heim, não podia divulgar)
 

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