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As Mil e Uma Noites de Dom Pedro II

[align=justify]Soube recentemente, pela boca do professor Mamede Mustafa Jarouche, responsável pela tradução das Mil e Uma Noites do árabe para o português, edição que vem sendo publicada pela editora Globo, que foram encontrados os manuscritos de um inesperado precursor seu: Dom Pedro II. De certo que nem as apostilas de história, nem a ressaca da nossa Semana da Pátria, deixam-nos ter uma imagem de nosso segundo e último imperador que sustente esse dado insólito. Mas eis que surgem cem e poucas noites traduzidas e – quem diria! – direto do árabe![/align]

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O livro "O príncipe maldito" da Mary del Priore mostra bem esse lado literato de Dom Pedro II... vale a leitura...
 
mesmo levando em conta esse lado, é quase insólito que ele tenha se dedicado a traduzir do árabe as Mil e Uma Noite!
E parece que ele foi um aluno muito bom, porque o seu professor (que era alemão) lhe dedicou todo uma edição de um dos manuscritos das mil e uma noites (que inclusive estará no quarto volume que o Mamede está traduzindo)
 
não, não (-risos-)
o fato de que D. Pedro II ter se dedicado a aprender árabe no fim da vida para traduzir mil e uma noite... até a edição em árabe era muito difícil de conseguir naquela época... e ele teve que apreender indiretamente por meio de um arabista alemão... Também impressiona pelo fato de ele ser um homem muito católico (e bom lembrar que ele se recusou a visitar um palácio muçumano quando ele esteve no oriente médio...)
é só lembrar que uma empreitada dessa só veio a acontecer quase 100 anos depois... e hoje tudo é muito mais fácil de se arranjar...
só acho que esse esforço não deveria passar desapercebido... inclusive, acho isso muito mais impressionante do que o fato de ele ter travado amizade com Hugo, Lamartine, Nietzsche e outros... talvez essa fosse uma das maiores contribuições que D. Pedro (e talvez qq outro) pudesse ter dado a nossa cultura no final do século XIX, mas que não tivemos a oportunidade de aproveitar, de saber qaul seriam as consequencias desse trabalho... esse é o espírito do meu texto, eu acho
 
Concordo contigo, lembro de ter me impressionado com a personalidade dele como descrita por Mary del Priore. Me identifiquei bastante com ele no fim das contas (menos a parte do catolicismo), mas concordo, é realmente impressionante. Mas também, para discordar é preciso conhecer né? heheh
 

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