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Você é a favor das Malvinas ou Falklands?

As ilhas devem ficar sob o controle da:

  • Argentina

    Votos: 18 41,9%
  • Grã-Bretanha

    Votos: 25 58,1%

  • Total de votantes
    43
Governo argentino ignora referendo nas Ilhas Malvinas

O governo argentino ignorou nesta terça-feira o resultado do referendo nas Ilhas Malvinas, onde seus habitantes se expressaram a favor de seguir como território de ultramar da Grã-Bretanha, no âmbito da disputa pela soberania entre os dois países.

A presidente Cristina Kirchner e seu chanceler, Héctor Timerman, mantinham silêncio nesta terça-feira e apenas a embaixadora em Londres, Alicia Castro, se referiu à convocação realizada no domingo e na segunda-feira aos habitantes das Malvinas.

O referendo "é uma manobra midiática que reflete a fraqueza da posição" de Londres, afirmou à rádio argentina FM Millenium Castro, que se tornou a porta-voz oficial sobre o tema.

A posição a favor de que as ilhas continuem sendo território de ultramar da Grã-Bretanha obteve 99,8% dos votos, com apenas três contra, em uma consulta da qual 92% dos 1.672 eleitores ilhéus participaram.

A diplomata considerou que o resultado da consulta "expressa a opinião de cerca de 1.600 cidadãos britânicos contra milhares e milhares de pessoas que reconhecem a soberania argentina" sobre as Malvinas.

A Presidência permanecia nesta terça-feira em silêncio, enquanto o último comunicado da chancelaria, de sábado passado, fixou a posição oficial de considerar o referendo "uma tentativa britânica de manipular a questão das Malvinas".

"Não há novas declarações nem comunicados da chancelaria, e pelo momento não se espera que sejam feitos", disse nesta terça-feira à AFP uma fonte do Ministério das Relações Exteriores.

O governo argentino quer desacreditar o referendo, ao qual havia classificado de ilegal e carente de base política por considerar que a população britânica foi implantada desde a ocupação em 1833 destas ilhas do Atlântico Sul por parte da Grã-Bretanha.

"Diferentemente de outros casos de colonizações, este referendo não foi convocado pelas Nações Unidas, nem conta com sua aprovação ou supervisão", afirmou Castro.

A Argentina exige por via diplomática a soberania sobre o arquipélago austral, depois de ter perdido, em 1982, uma guerra contra o Reino Unido com um registro de 649 argentinos e 255 britânicos mortos.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu nesta terça-feira que a Argentina respeite o resultado do referendo.

"Os habitantes das Falkland (nome britânico das Malvinas) não podiam de manifestar com mais clareza. Querem continuar sendo britânicos e todo o mundo, incluindo a Argentina, deve respeitar este ponto de vista", disse Cameron.

"Eles são britânicos e a lei britânica os reconhece como tais, mas o território que habitam não é", respondeu a embaixadora Castro.

Ela acrescentou que a "Argentina não tenta mudar sua identidade e seu modo de vida, mas há um direito que não têm, que é de decidir sobre o destino de nosso território ou resolver a controvérsia de soberania".

No entanto, o ex-senador da opositora União Cívica Radical (UCR, social-democrata) Rodolfo Terragno considerou que o resultado do referendo "deu razão à Argentina", que deve levar o resultado ao Comitê de Descolonização da ONU.

"Desde ontem (segunda-feira), a Grã-Bretanha não pode mais dizer que os habitantes das Malvinas são uma terceira parte no conflito anglo-argentino", disse o também ex-chefe de Gabinete do governo de Fernando de la Rúa (1999-2001).

A Argentina exige uma negociação bilateral pela soberania sobre as Ilhas Malvinas, enquanto o Reino Unido afirma que os ilhéus têm o direito à autodeterminação e devem participar das negociações.

Segundo Terragno, os ilhéus admitiram no referendo "que não são um povo, que formam parte do povo britânico, (ou seja, que) são parte do país que disputa as ilhas", razão pela qual "os ilhéus não têm direito a decidir se este solo em que pisam é do país deles ou do nosso".

A maior parte da imprensa argentina ressaltou nesta terça-feira o resultado da consulta foi previsível e óbvio.



Desta vez a população das ilhas votou e mostrou defintivamente sua posição. Não é pesquisa opinião do tipo Ibope da vida.

E nem assim os argentinos engolem. Só restam chorar mesmo.
 
Votei na Argentina. Acho que um território que fica na América do Sul não pode pertencer a um país europeu.

Quanto aos habitantes locais, é lógico que eles preferem a Grã-Bretanha, afinal a maioria de lá são provenientes de lá ou seus descendentes.
 
No fundo a minha torcida é que pra as ilhas fossem um novo país independente, sem pertencer a ninguém e respeitando plenamente a soberania dos seus habitantes. Como já aconteceu com diversas pequenas nações insulares do Caribe e do Pacífico que um dia fizeram parte do império colonial britânico e hoje mantém laços na Comunidade Britânica de Nações.

Mas como é um lugar com uma população muito pequena e a rixa histórica com a Argentina é uma ferida antiga que jamais se cicatrizou, seria complicado hoje conceder a independência e não tendo um exército permanente lá, seria um alvo extremamente fácil em caso de uma nova invasão argentina.
 
Votei na Grã-Bretanha porque... convenhamos, eles querem continuar sendo governados por eles. Eles devem muito bem ter seus motivos para continuar sob tal regime e mandar a Argentina pra'quele lugar. O lugar já está ocupado há séculos por descendentes de ingleses misturados com gaúchos, com um povo que tem uma identidade nacional própria - tal como os australianos, os neozelandeses, etc. Da última vez que a Argentina ficou interessada no território, eles queriam distrair a população da droga de ditadura que eles tinham apelando para uma ideia ufanista. Não vejo como pode ser diferente agora.
 
Votei na Argentina. Acho que um território que fica na América do Sul não pode pertencer a um país europeu.

Quanto aos habitantes locais, é lógico que eles preferem a Grã-Bretanha, afinal a maioria de lá são provenientes de lá ou seus descendentes.

Ué, mas e a Guiana Francesa? Você é contra ela, agora?
 
Ué, mas e a Guiana Francesa? Você é contra ela, agora?

Pim foi mais rápida. Eu ia falar justamente sobre a Guiana Francesa. Ninguém dá bola pra ela, só nas aulas de Geografia mesmo. Esse mapa mostra outros territórios (na maioria ilhas, como as Malvinas) que fazem parte da Europa, mas não estão no continente.
 
Sou a favor dos habitantes da ilha. E os habitantes da ilha, que moram lá a não sei quantas décadas, são bretões. Se perguntar a eles, dirão que preferem continuar sendo território da Grã-Bretanha.
 
Cara, se vc invade um lugar, coloca lá 1000 pessoas do seu país pra morar, e depois pergunta de q país eles querem ser, lógico q vão responder do país de onde vieram.

Não é tão simples assim. Esse pessoal é uma mistura de gaúchos com ingleses, houve mistura, logo, alegar um pretenso patriotismo não funciona como argumento - poderíamos pensar o mesmo se eles dissessem que ficariam com a Argentina.

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Também sou. Acho que a Guiana deveria ser independente.

A Guiana fica independente e cê vai ver como vai ficar a situação desse país que já não é das melhores.
 
O fato é que essa gente tem casa lá. "Lar, doce lar"; conhecem essa expressão?

Pois é. Certa vez um homem disse que, dentro de sua casa, um homem tem mais poder do que o Rei da Inglaterra. Acho que a máxima serve também para a Presidente da Argentina, ou quem quer que seja.

Essa população prefere continuar pertencente à Grã-Bretanha. Então acabou. Fim de papo. Se eles quiserem a Independência deles, aí são outros quinhentos. Mas parecem que não querem. De todo caso, a Argentina devia parar de chorar por um capricho patriota de um governo ditatorial da década de 70.
 
Se fossemos pensar assim, a maioria dos países africanos continuariam a ser colônias dos europeus.

1) Os países africanos já estavam na merda durante a colonização.
2) Os europeus, ao saírem, fizeram questão de ferrar com tudo. Vide o mito tutsi-hutu criado pelos belgas.

Minha tese aqui é: há condições para o povo da Guiana Francesa se manter sem precisar da ajuda francesa? Se for possível, ok, concordo com a independência. No entanto, vai que acontece com a Guiana Francesa o mesmo que vocês dizem ter ocorrido com as Falklands - a saber, chegar um monte de gente e tomar posse do país. Resultado: a Guiana vira brasileira, como já está ficando mesmo sob controle francês. Apesar do desejo de soberania, seria isso vantajoso para a população? Os kelpers não veem os britânicos como um problema - eles têm visto pra viajar por metade do mundo, são considerados britânicos natos, têm acesso ao serviço público de saúde, etc. Tanto a Guiana Francesa quanto as Falklands ficariam perdidas sem os subsídios de seus respectivos "impérios". Aliás, acho que pesa contra esse argumento de independência de território ultramarino o fato de que eles não se incomodam com esse controle. Se duvidar, existe mais gente querendo a independência de Québec ou de São Paulo que das Falklands e das Malvinas juntas. :lol:
 
Última edição:
1) Os países africanos já estavam na merda durante a colonização.
2) Os europeus, ao saírem, fizeram questão de ferrar com tudo. Vide o mito tutsi-hutu criado pelos belgas.

Que eu saiba o Guiana Francesa não está com bola essa bola toda.
 
Que eu saiba o Guiana Francesa não está com bola essa bola toda.

A "ocupação francesa" pelo menos movimenta a economia e ajuda a população de alguma forma. Quem faria negócios com o país considerando o pouco que ele tem a oferecer? Eu sou um daqueles que apoiou a decisão kosovar de declarar independência - era uma questão de auto-preservação. Os guianeses não sofrem com tais problemas, logo, que interesse eles teriam em ser independentes?
 
Minha tese aqui é: há condições para o povo da Guiana Francesa se manter sem precisar da ajuda francesa? Se for possível, ok, concordo com a independência. No entanto, vai que acontece com a Guiana Francesa o mesmo que vocês dizem ter ocorrido com as Falklands - a saber, chegar um monte de gente e tomar posse do país. Resultado: a Guiana vira brasileira, como já está ficando mesmo sob controle francês.

Por estimativas a presença brasileira atualmente lá gira em torno de uns 10% e até houve uma época que aquele território assim como o Uruguai por um curto período de tempo esteve anexado ao Brasil.

Mas pra acontecer com a Guiana Francesa o mesmo que aconteceu um dia com o atual estado do Acre (que antes fazia parte da Bolivia), acredito que será preciso uma "invasão" brasileira bem mais consistente, pois a França não entregaria aquele território de mão beijada tão fácil assim não.
 
Conquistar a Guiana Francesa? Viramos acumuladores compulsivos de territórios? Nem conseguimos cuidar direito do que é nosso...
 

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