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Você é a favor das Malvinas ou Falklands?

As ilhas devem ficar sob o controle da:

  • Argentina

    Votos: 18 41,9%
  • Grã-Bretanha

    Votos: 25 58,1%

  • Total de votantes
    43
Re: Deixe sua opinião: Você é a favor das Malvinas ou Falklands?

1 - A Argentina deixou a ilha abandonada por muito tempo e depois só quis de volta por ser local estratégico.

Na realidade seria a Espanha né? Já que pelo resumo da linha do tempo que li no 1° post ela amparada por alguns tratados até teve o controle e soberania das ilhas nas mãos e pelo visto não aproveitou e quando finalmente a Argentina ficou independente e foi correr atrás disso já era tarde.
 
Re: Deixe sua opinião: Você é a favor das Malvinas ou Falklands?

Na realidade seria a Espanha né? Já que pelo resumo da linha do tempo que li no 1° post ela amparada por alguns tratados até teve o controle e soberania das ilhas nas mãos e pelo visto não aproveitou e quando finalmente a Argentina ficou independente e foi correr atrás disso já era tarde.

Exato... fiquei em dúvida quando escrevi.


Bullshiit pra mim é essa bobagem de "orgulho latino".
Ter nascido aqui nunca me ajudou em nada!

E essa mania de "complexo de inferioridade" de se sentir eternamente colônia, ficar reclamando da presença de europeus, e blá blá blá...
Não estamos mais no século XIX e nem sequer no XX. A situação / contexto histórico é completamente diferente e a própria população se declara britânica (embora como kelps, e não como ingleses). Até porque, eles são descendentes de ingleses mesmo, e não de espanhóis (como os argentinos).
 
Última edição:
Re: Deixe sua opinião: Você é a favor das Malvinas ou Falklands?

Na verdade eu gostaria que a enquete tivesse a alternativa "ser uma nação soberana e totalmente independente" como já acontece com tantos pequenos países insulares (Bahamas, Fiji, Kiribati, etc) e que eles vivam e se desenvolvam em paz.
 
Re: Deixe sua opinião: Você é a favor das Malvinas ou Falklands?

Existe uma razão para o ressurgimento da questão das Malvinas ter aparecido recentemente a qual ainda estou juntando peças.

Me tem chamado a atenção a presença de pistas fragmentadas sobre o comportamento e interesse reavivado argentino nesse caso pela mídia mas tudo indica que são reais as instabilidades e inconstâncias diplomáticas na América Latina em que o Brasil aparece envolvido, a começar pelas declarações de insatisfação da Argentina quando falam da aproximação brasileira inconseqüente de negociantes de países aventureiros que não têm nada a perder.

Em todo caso, penso que os habitantes são um lado importante a ser ouvido já que são décadas de um mesmo domínio e de um modo de vida.

Com relação a carência de suporte e segurança das nações latinas em alto mar isso é fato. Li uma notícia que a ANP precisou emprestar veículos de transporte de petroleiras para poder fiscalizar o episódio da Chevron.

Desejar governar sem oferecer contrapartida de investimento é um mal costume que os argentinos também possuem e vão precisar mais do que um discurso para convencer que podem apoiar o povo e a segurança da riqueza da ilha.
 
Re: Deixe sua opinião: Você é a favor das Malvinas ou Falklands?

Mas o que deixa preocupado é a suposta militarização da malvinas. Ninguem gosta de ter o vizinho comprando arma do lado, basta lembrar quando cuba virou socialista e se aliou a União Sovietica os EUA entraram em desespero. Navios ingleses militares andando pra lá e pra cá no atlantico sul é estranho e faz a gente se perguntar pq isso? As Malvinas por si só pode ser da Inglaterra.
 
Se for me basear no quesito geográfico, o "certo" seria fazer parte da Argentina ou ser um país independente, mas depois que vi uma série de reportagens do Carlos Nascimento e vi como a vida dos habitantes é boa fazendo parte do Reino Unido acredito que, desde que desmilitarizem a região, o melhor é que fique com os ingleses por causa da população.

Acho que nem se poderia chamar isso de colonialismo, porque a maioria da população é de origem britânica, não tendo população "original" das ilhas.

EDIT: Como disse o Fúria, deveria ter a opção de ser um país independente, apesar da população das ilhas se considerar britânica.
 
Última edição:
Indepentente de quem tem direito pelas terras o mais interessante seria os dois países firmarem vários acordos científicos, trocar experiências e viabilizar uma futura estrutura para uso e exploração do petróleo e derivados que além da própria região em torno das Malvinas ou Falklands, aquela região que abrange as águas sob dominio argentina possui reservas de petróleo importantes. Além claro de incentivar de forma conjunta o turismo na região. Quem tem a ganhar com isso é somente a Argentina (principalmente) e a Grã Bretanha.
 
Para nós que somos de fora é delicado dizer: É da Argentina, ou da Inglaterra. Na minha visão provinciana ainda entendo que a ilha deveria voltar para mãos argentinas, independente de ser um país pobre ou falido financeiramente e etc. Mas se a população de lá prefere que esteja como está tudo bem. Mas entendo que os dois países estão perdendo tempo e dinheiro essa briga.

Parece que a Inglaterra tem desrespeitado uma lei internacional da não proliferação de armas nucleares no Atlântico Sul e tem feito isso com a vinda de submarinos e navios nucleares.
 

Mas as primeiras expedições colonizadoras foram francesas e britânicas, pelo que sei, tendo a França vendido seu direito de exploração posteriormente à Espanha. Inclusive, pelo que me consta, as ilhas não pertenceram à Argentina como país independente por mais de treze anos, tendo sido retomadas em 1833, quando então foram realmente colonizadas pela Inglaterra desde então. Ou seja, não acho o direito de reivindicação Argentino tão relevante não. A guerra das Malvinas não passou de uma quartelada motivada por um arroubo nacionalista de um país que tinha uma ditadura já moribunda e decadente. Aliás, rola uma piada que quando o Gal. Galtieri se decidiu pela guerra estava tão turbinado de uísque que no outro dia não lembrava de nada.
 
Pelo infográfico é a Inglaterra

Então já temos um vencedor.

Como diria o meu avô, quem descobriu o Brasil foi a Holanda, mas eles não fizeram alarde. Ai os tchugueses chegaram aqui, contaram pra todo mundo e ficaram com as terras.

Se provado for que Inglaterra que chegou primeiro, então a terra é deles.
Até porque se deixar na mão da Argentina é capaz das ilhas afundarem por falta de manutenção.
 
Se for me basear no quesito geográfico, o "certo" seria fazer parte da Argentina ou ser um país independente, mas depois que vi uma série de reportagens do Carlos Nascimento e vi como a vida dos habitantes é boa fazendo parte do Reino Unido acredito que, desde que desmilitarizem a região, o melhor é que fique com os ingleses por causa da população.

O que mais me faz acreditar que os kelpers não querem se desligar totalmente do Reino Unido é justamente mais pelo fator proteção, pois eles são apenas 3.000 civis que se vivessem apenas por suas próprias forças seriam presas fáceis. Ter a força militar dos britânicos dando total respaldo traz a sensação de segurança plena até porque se a Argentina ousar outra vez apanha feio novamente.
 
Última edição:
O que mais me faz acreditar que os kelpers não querem se desligar totalmente do Reino Unido é justamente mais pelo fator proteção, pois eles são apenas 3.000 civis que se vivessem apenas por suas próprias forças seriam presas fáceis. Ter a força militar dos britânicos dando total respaldo traz a sensação de segurança plena até porque se a Argentina ousar outra vez apanha feio novamente.

Também penso assim.
Se for um país independente qualquer vagabundo com 50 seguranças bem armados toma conta. Isso além deles se considerarem britânicos.

Nacionalismo britânico + petróleo = povinho sob as asas da rainha.
 
Bem, minha intuição diz que a militarização do atlântico sul deixou de ser opção quando anunciaram o Pré-Sal e o aprofundamento das pesquisas da Petrobrás cada vez mais longe do litoral cercada de apoio por gigantes nos recém criados laboratórios nos polos de pesquisa do Rio.

A pressão administrativa sobre os países do entorno tenderá a militarizar o mar em busca de segurança para instalações e laboratórios de pesquisa em que resta saber quando acontecerá uma vez que passa a ser questão de tempo.

Num cenário assim Argentina e Brasil são forçados a melhorar a guarda do oceano enquanto os locais distantes que possuam riquezas receberão atenção especial de países sede (como Inglaterra) para evitar pirataria e atritos internacionais. Se houver uma corrida do ouro a comunidade poderia ser esmagada pelos aventureiros.

Considerando que a Argentina vê a Inglaterra como país financiador de pirataria oficial (por ter tomado a área), em que as leis dos mares são até hoje extremamente vagas, o destino é uma corrida armamentista local que pode ser controlada ou descontrolada. Imagino que o mercado de radares marítimos vai sorrir de orelha a orelha quando as compras começarem.
 
Não vejo com bons olhos a militarização no sul também não. Mas se essa é a postura da Ingleterra outros países além da Argentina podem e devem reclamar. Mas... não sei. Eu vejo uma preocupação muito maior em torno do oceano Ìndico e Pacífico que o Atlântico.

Sob o ponto de vista da população local, eu não vejo nenhuma vantagem em fazer parte da Argentina ou ser independente. Pelo que estava lendo, é uma população pequena com uma economia quase de subsistencia, sem condições de ter uma condição soberana.

E do ponto de vista diplomático, eu acho interessante para Ingleterra e principalmente para a Argentina um acordo de mútua cooperação em relação as ilhas. Poxa, política é justamente isso, encontrar soluções consciliatórias. Não adianta querer ficar com birrinha e querer ganhar alguma coisa no grito.
 
Se bem que não tem tanto a ver com a militarização e sim com o uso que se faz da militarização uma vez que toda segurança precisa de militares e quando falamos em precisa quero dizer que são essenciais e não opcionais.

As marinhas da ásia (nos casos da Índia contra os piratas da África) enfrentam problemas com águas aonde impera a rejeição injusta a ordem e a militares da marinha que protegem navios de civis contra a falta de leis do alto-mar. Apenas as forças armadas possuem poder em quadros caóticos e anárquicos.

O risco bélico só ocorre quando a militarização é descontrolada ou hostil e aqui entram os acordos integradores que visam proteger e manter as fronteiras existentes. Nesse caso não seriam os militares que devem ser combatidos e sim os políticos que dão ordens promotoras da insegurança e que gera a corrida armamentista hostil ou desregulada.
 
E do ponto de vista diplomático, eu acho interessante para Ingleterra e principalmente para a Argentina um acordo de mútua cooperação em relação as ilhas. Poxa, política é justamente isso, encontrar soluções consciliatórias. Não adianta querer ficar com birrinha e querer ganhar alguma coisa no grito.

É o que postei no inicio, se não tivessem tido a atitude desmedida daquela guerra de 82 hoje esse cenário de tendência de militarização cada vez maior na região talvez nem existiria e se existisse não nessa proporção.

Diferente do que acontece no continente antártico que tem um tamanho muito maior que essas ilhas, todas as principais potências do mundo obviamente gostariam de ser donas dele e explorar seus possíveis recursos mineirais já que se trata de uma região ainda bastante intocada, porque depois do que aconteceu com um outro grande território gelado, o Alaska que a Rússia vendeu por uma bagatela pros EUA pensando que lá só tinha gêlo e terras inúteis para a agriculura e depois já sob a administração dos EUA foi descoberto ouro e petróleo, em relação a Antártida felizmente houve a lucidez desses países firmarem um acordo de cooperação mútua e montar lá somente bases científicas de pesquisa onde até o Brasil entrou nessa roda. E felizmente o acordo vendo sendo bastante respeitado, pois nunca foi necessário nenhum país montar uma forte base militar lá e não se vê clima de tensão de disputa pra ser dono do continente gelado. Só o futuro dirá se isso mudará.

Quanto a subsistência das Malvinas/Falklands, sim criar apenas ovelhas e carneiros provavelmente não seria o suficiente, embora seja uma população muito pequena e que cresce muito lentamente, então o consumo de recursos mínimos necessários pro bem estar da população não é muito também.

Mas o interessante é que de poucos anos pra cá eles conseguiram elevar mais o padrão de vida investindo também no turismo algo praticamente impensado nos primeiros anos de pós-guerra e por incrivel que pareça é uma atividade secundária que vem crescendo já que apesar do fio intenso a maior parte do ano ali também é um santuário ecológico de proteção para os pinguins e isso é muito usado como bandeira nas propagandas de divulgação turística no site oficial das ilhas.

http://www.falklandislands.com/

Reparem que eles até colocaram o site com enfâse no turismo apostando pra valer nessa atividade, já que é de certa forma um roteiro exótico, com um lado ecoturístico (modalidade turística em franca expansão atualmente) e sempre haverá público que curte no qual eu me incluo. Sim, eu iria conhecer de boa sem problemas.
 
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