Como pediram séculos atrás, eis as todas as cenas de Soc. do Anel estendida. Já fiz a de RdR (está mais oara trás. Só falta ADT...
Cenas da versão estendida de A Sociedade do Anel. 30 minutos de belezura:
Prólogo: a traição do Anel sobre Isildur fica mais clara: enquanto nadava invisível no rio, o anel escorrega do dedo de Isildur, deixando-o visível e vulnerável aos orcs, que o matam a flechadas.
A respeito dos Hobbits/ O Condado: após um prólogo, um novo prólogo. Bilbo começa escrever seu livro e disserta sobre os hobbits: quem são, do que gostam, etc. Muito do que antes era narrado por Gandalf sobre a Terra-média da Terceira Era agora passa para Bilbo. A conversa entre Frodo e Gandalf está um pouco maior, algumas cenas conhecidas estão em takes alternativos. Os primeiros indícios da influência do Anel aparecem quando Bilbo pensa tê-lo perdido.
Velhos amigos: Bilbo fala um pouco mais a Gandalf sobre os parentes Sacola-Bolseiros, que querem sua casa e não perdoam por viver tanto.
Um festa muito esperada: Bilbo fala mais com alguns convidados de sua festa de aniversário, como a senhora de vários filhos que Bilbo observa ser muito “produtiva”. De repente os Sacola-Bolseiros aparecem e ele se esconde com Frodo. Preparando terreno para sua partida, Bilbo se despede veladamente de Frodo, elogiando-o e mencionando porque o adotou após a morte dos pais.
No Dragão Verde: agora vemos os hobbits se divertindo na taberna. Merry e Pippin cantam em cima da mesa (como em RdR). Frodo, Sam, o Feitor (pai de Sam) e outros hobbits conversam sobre gente estranha que passa pelo Condado e de orcs se proliferando nas montanhas próximas. “Uma guerra está começando”, diz profeticamente o Feitor. Outro hobbit, tipicamente mente fechada como são a maioria deles, descarta tudo como “conto de fadas” saídos do “pirado” Bilbo. Na saída, Sam sente ciúmes de um hobbit que elogia Rosinha. Frodo o incentiva dizendo que ela reconhece idiotas; Sam, sem auto-estima, se assusta: “ela reconhece”?
A passagem dos elfos: parando para descansar da viagem à Bri, Sam cozinha enquanto Frodo descansa numa árvore. Escutam vozes cantando e observam à distância um grupo de elfos passando. “Estão indo para o cais além das Torres Brancas. Para os Portos Cinzentos”, diz Frodo. “Estão deixando a Terra-média”, replica Sam. “Para nunca mais voltar”, completa Frodo. Sam sente uma inexplicável tristeza, sem saber que pressentia o destino de Frodo após o fim da guerra.
No Pônei Saltitante: a conversa dos hobbits com o vigia do portão de Bri e depois com o dono do Pônei Saltitante é ligeiramente maior.
Os Nazgûl: a suspeita dos hobbits sobre Aragorn é maior. À suspeita de Merry, Frodo diz que não o acha suspeito: “acho que um servo do inimigo pareceria mais belo e mais maligno”. “Ele é maligno o bastante”, replica Merry. Com ótimos ouvidos, Aragorn ouve a tudo com desconforto. Quando Sam, o último da fila, pergunta aonde estão indo e Aragorn responde, os hobbits percebem que Aragorn os ouvia melhor do que imaginavam.
Passagem pelo pântano: a jornada a Valfenda é maior e mais complicada. Aragorn guia os hobbits por um pântano de difícil acesso repleto de mosquitos. Numa pausa para descanso, Aragorn traz um veado que ele mesmo abateu. Frodo desperta de madrugada e ouve Aragorn cantando em élfico. Frodo, que aprendeu um pouco da língua com Bilbo, lhe pergunta sobre a mulher da canção. Melancolicamente, Aragorn fala da paixão de Beren e Lúthien, o primeiro humano a casar com uma elfa. “O que aconteceu com ela?” pergunta Frodo. “Ela morreu”, diz Aragorn. Naturalmente, ele está pensando em Arwen e no sacrifício que representaria a união dos dois.
Fuga pelo vau: Frodo, muito doente pela facada que levou do Rei-bruxo, acorda na floresta. Sam tenta inultimente distraí-lo apontando ali perto para os trolls que viraram pedra das histórias contadas por Bilbo.
A espada que foi quebrada: o primeiro encontro de Aragorn e Boromir é ampliado. Agora Boromir tem ciência desde cedo que Aragorn está na sala. Ele percebe que Aragorn não é elfo, mas Aragorn não se identifica exceto como “amigo de Gandalf, o Cinzento”. Há uma desconfiança entre os dois.
O Conselho de Elrond: tão logo Frodo apresenta o Anel, Boromir fala de um sonho que teve: “eu vi o céu no Leste escurecer, mas no Oeste um luz fraca resistia. Uma voz gritava: sua perdição está ao alcance de sua mão, a Ruína de Isildur foi encontrada”. Quando Boromir está para pegar o Anel, Gandalf intervém e recita o verso do Anel na Língua Negra de Mordor. O resultado é devastador: tudo escurece e a voz do mago fica assustadora. Elrond reclama de alguém falar nessa língua em Valfenda, mas Gandalf não se desculpa, “pois a Língua Negra de Mordor ainda poderá ser ouvida em cada canto do Oeste. O Anel é completamente maligno”.
O memorial de Gilraen: Aragorn visita o túmulo de sua mãe em Valfenda. Elrond aparece e relembra-o que “ela queria proteger seu filho. Achou que em Valfenda você estaria a salvo. Em seu coração, sua mãe sabia que o caçariam por toda a vida, que nunca escaparia a seu destino. A habilidade dos elfos pode reforjar a espada dos reis, mas só você tem poder para empunha-la”. Aragorn responde que “não quer esse poder, nunca o quis”. “Você é o último de sua linhagem, não há mais ninguém”, rebate Elrond. (Nota: embora o filme só mostre a conversa até aí, a conversa terminaria com Elrond pedindo a Aragorn para deixar Arwen partir – isso aparece em ADT)
A partida da Sociedade: Elrond, cercado de elfos, despede-se da Sociedade com palavras de encorajamento. Aragorn e Arwen trocam olhares silenciosos. Frodo assume a dianteira, mas tem de pedir que Gandalf lhe mostre a direção (no Conselho de Elrond ele diz que levaria o Anel, embora não soubesse o caminho). (Nota: os olhares de Aragorn e Arwen ganhariam mais significado em ADT, pois lá descobrimos que, a pedido de Elrond, Aragorn dispensou Arwen momentos antes).
O Anel vai para o Sul: quando Merry e Pippin brincam de derrubar Boromir, Aragorn tenta acabar com a brincadeira, mas também é derrubado pelos hobbits.
O Passo de Caradhras: Boromir fala da urgência de saírem da montanha gelada, ou será “a morte dos hobbits”, o que influencia a escolha de Frodo em ir até Moria.
Moria: sob o pretexto de “ajudar um velho”, Gandalf conversa com Frodo sobre o Anel. “Você sente o seu poder crescendo, não? Eu também sinto. Deve ser cuidadoso agora. O mal será atraído até você de fora da Sociedade. E temo que de dentro também”. Com essas palavras, a figura de Boromir passa perto e Gandalf o observa com desconfiança. Continua Gandalf: “você tem de confiar em si mesmo, confie na própria força”. “O que quer dizer?”, Frodo diz. Gandalf, pressagiando seu fim diz que “há muitos poderes neste mundo, sejam do bem ou mal. Alguns maiores do que eu. E contra alguns eu ainda não fui testado”.
A rivalidade entre elfos e anões é ressaltada quando Gandalf comenta que, uma vez esquecidos seus segredos, nem os anões que criaram portas mágicas saberiam abri-las; pois Legolas emenda um “por que isso não me surpreende?”, mas Gimli finge não escutar. As tentativas de Gandalf em descobrir a senha para abrir a porta são maiores, Pippin o irrita ao atrapalhar sua concentração.
Uma jornada no escuro: novas cenas mostram melhor o vasto interior de Moria. Gandalf comenta que a riqueza do lugar não era em ouro ou jóias, mas mithril. Ele comenta que Thorin, o anão de “O Hobbit”, dera à Bilbo um colete de mithril que “valia mais que todo o Condado”; Frodo, que secretamente usa o colete, se assusta com tal pensamento. Quando conversam sobre Gollum, Gandalf diz a Frodo que “de Sméagol um dia ele foi chamado, antes do Anel o encontrar”. Isso explica como Frodo em ADT sabia mais sobre o passado de Gollum.
A tumba de Balin: Para salvar Sam de ser pisoteado pelo troll, Boromir e Aragorn seguram a corrente usado pelos orcs para controlar o monstro. Boromir a segura por tempo demais e o troll o arremessa de encontro à parede. Atordoado, Boromir é salvo por um triz de um ataque de orcs graças a Aragorn.
Lothlórien: a entrada na floresta dos elfos é mais complicada. Em um flat (plataforma numa árvore) Haldir saúda em élfico Legolas e Aragorn. Gimli reclama de não entender nada e o xinga na língua dos anões. Haldir reconhece o mal que Frodo carrega e proíbe a entrada da Sociedade em Lórien. A muito custo, Aragorn o dissuade da idéia. Boromir sente a tristeza de Frodo pela perda de Gandalf: “você carrega um fardo pesado, Frodo. Não carregue o peso de um morto”.
Caras Galadhon: depois, já de dia, após caminharem bastante, vemos uma alta rede de altas árvores. “Caras Galadhon, o coração do domínio élfico na terra. Lar do Senhor Celeborn e de Galadriel, Senhora da Luz”, diz Haldir. A primeira conversa de Celeborn e Galadriel com a Sociedade é bem maior. “O inimigo sabe que vocês entraram aqui. Qualquer esperança que tinham no anonimato agora se foi. Oito vejo aqui, mas nove saíram de Valfenda. Digam: onde está Gandalf? Pois desejo muito falar com ele. Não posso mais vê-lo nem à distância”, diz Celeborn. “Ele foi derrubado por Sombra e Chama. Um Balrog de Morgoth” responde Legolas, “pois entramos desnecessariamente na rede de Moria”. “Desnecessários não foram nenhum dos feitos de Gandalf. Não sabemos ainda o que pretendia”, replica Galadriel. Sentindo a tristeza de Gimli pelo lar de seus antepassados terem custado a vida do mago, Galadriel o conforta, o que gera admiração do anão pela elfa. Celeborn continua: “o que será agora desta Sociedade? Sem Gandalf, a esperança se foi”. Ao saber que de Legolas que os elfos cantam em memória de Gandalf, Sam acha que não mencionariam seus famosos fogos de artifício. Assim Sam recita na hora versos desajeitados sobre os fogos do mago. Gimli está alheio a tudo, roncando ruidosamente; Aragorn lhe dá um cutucão em resposta.
O espelho de Galadriel: quando Frodo diz a Galadriel que “não pode fazer isto [cumprir a Demanda] sozinho”, ela responde: “você é um portador do anel, Frodo. Portar um Anel do Poder significa ficar sozinho”. Ela lhe mostra o Anel que carrega em seu dedo: “Este é Nenya, o Anel de Adamente [diamante], e eu sou sua guardiã”.
Despedida de Lórien: a Sociedade recebe dos elfos os mantos cinzentos com broche em forma de folha. “Que estas capas os protejam de olhos inamistosos”. Celeborn também observa que é a primeira vez que vestem estranhos com roupas élficas. Legolas carrega os barcos com suprimentos e apresenta Merry e Pippin ao lembas: “pão de viajem élfico. Uma pequena mordida basta para encher o estômago de um homem adulto”. Depois que o elfo parte, Pippin confessa ao amigo que já comera quatro lembas inteiras e solta um arroto.
Celeborn aconselha Aragorn: “a cada milha que atravessarem para o sul aumentará o perigo. Orcs de Mordor controlam a margem Leste do [Rio] Anduin. Nem você encontrará segurança no lado Oeste. Criaturas estranhas portando a Mão Branca [símbolo de Saruman] foram vistas em nossas fronteiras. Raramente orcs viajam sob a luz do sol, mas estes o fazem. Vocês estão sendo seguidos”. Celeborn presenteia Aragorn com uma bela adaga e encerra a conversa dizendo “pelo rio há a chance de despistar o inimigo nas Cachoeiras de Rauros”.
Enquanto a Sociedade navega para fora de Lórien, uma série de flashbacks mostram Galadriel presenteando os membros da Sociedade. Merry e Pippin recebem adagas, Legolas um arco de Lórien, Sam uma corda élfica e Frodo um frasco de água com luz da estrela de Eärendil para “iluminar seu caminho”. Galadriel diz a Aragorn que não tem nada melhor a dar do que ele já tem, indicando o broche que simboliza o amor de Arwen. Galadriel teme pela neta, no que Aragorn diz preferir que ela tomasse o barco de volta à Valinor. “Esta escolha ainda está diante dela”, diz Galadriel, “você tem uma escolha própria a fazer, Aragorn. Se elevar além de todos os seus ancestrais desde os Dias de Elendil ou cair nas trevas com o que resta de seu povo. Namarië. Você ainda tem muito o que fazer. Não deveremos nos ver de novo, Elessar”. Gilmi diz não querer presente, mas Galadriel insiste. Em seu barco, mais tarde, Gimli se diz despedaçado por se separar de Galadriel, por quem se encantou. “Daqui em diante não vou chamar mais nada de belo a não ser o presente que ela me deu”. “Qual foi o presente?”, quer saber o elfo. Gimli responde: “eu pedi um fio de cabelo de sua cabeça dourada. Ela me deu três...”.
O grande rio: à noite, a Sociedade encosta os barcos numa margem para descansar. Aragorn e Boromir percebem Gollum nadando do outro lado, escondendo-se ao perceber que foi visto. Boromir teme que Gollum leve os orcs até eles. Sam percebe que Frodo está cada vez mais preocupado e quase não come, Frodo acha que Sam não pode mais ajuda-lo. Boromir insiste com Aragorn que deviam ir até Minas Tirith. Aragorn replica que Gondor não pode ajuda-los, mas Boromir diz que Aragorn “confiou muito rápido nos elfos”. Eles discutem feio, Boromir acusa Aragorn de temer o que é e esconder-se nas sombras. Por fim Aragorn diz que nunca levaria o anel perto de Minas Tirith. Frodo escuta tudo e percebe que aos poucos o anel vai disseminando discórdia.
O Rompimento da Sociedade: mais cenas de luta e violência: Legolas dispara 6 flechas em seqüência matando 6 orcs; sete se contarmos que ainda salva Aragorn de outro orc. Aragorn desce colina abaixo em resposta ao chamado de ajuda de Boromir e mata mais 3 orcs. A resistência final de Boromir é mais emocionante: ele mata mais, até decepa um braço; Merry e Pippin não ficam só olhando: atracam-se no chão com inimigos e arremessam pedras em suas cabeças; a música foi melhorada, há agora um coral que aumenta a sensação épica da queda de Boromir. O líder orc que mata Boromir, ao arrancar a adaga que Aragorn lhe enfia na coxa, lambe o seu sangue na lâmina, antes de joga-la de volta contra Aragorn.
A partida de Boromir: quando morre Boromir e Aragorn beija sua testa, ele se levanta e diz algo que remete à conversa dos dois em Lórien: “da Torre Branca eles procurarão por sua chegada. Mas ele não irá retornar”.