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SdA podia ter mais magia?

As chamas do balrog vêm de sua própria essência, já que ele era um espírito (maia) de fogo, como Arien, a donzela do sol, mas de poder inferior ao dela.

Logo, nesse sentido, mesmo o fogo dele era natural e verossímil dentro da mitologia tolkieniana.
 
No livro fala apenas de sombra que eu saiba, poderiam recitar a parte em que Tolkien descreve, asa, fogo no humanoide por favor??? filme é filme, livro é livro, nem mesmo quando os Balrogs estão com os dragões eu li asa, os dragões voavam mas não com os balrogs então se eles tem nem usavam....
 
o gandalf lançava magia sim. ele faz isso em vários momentos:

-na festa do bilbo para assustar o bilbo.
-qdo frodo está chegando em valfenda, gandalf q faz as ondas ficarem com formas de cavalos.
-qdo o anel está indo para o sul e eles tentam passar pelo cahandras ele usa magia para acender uma fogueira.
-em moria ele usa magia pra tentar manter uma porta fechada.
-qdo ele surge em fangorn ele usa magia pra desviar os ataques do aragorn, do legolas e do gimli.
-ele usa magia pra espantar os nazgul e salvar faramir.
-ele usa magia pra estilhaçar a espada de denathor antes q ele matasse o faramir.......
e isso só no SdA...... no hobbit tem mto mais.......

e os fogos eram de polvora mesmo... só os desenhos eram de magia.....
 
Não era exatamente magia; o 'termo técnico' é sub-criação, que seria a capacidade dos seres de Arda de, em maior ou menos escala, "tranformar" a Criação de Eru. Os homens e hobbits não tinha essa capacidade.

"Magia" era interpretado pelos elfos como a arte do Inimigo, que era a Necromancia.

Um trecho do texto Compreendendo a Mágica na Terra-Média do Martinez:

"Na concepção Élfica não existe "magia" mas sim "Arte". Os Elfos simplesmente possuíam a habildade natural de envolver-se com sub-criação. Tudo o que os Ainur podiam fazer era "sub-criar" - manipular a criação de Ilúvatar dentro daqueles limites que ele fixou durante a criação de Eä. Os Elfos possuíam uma capacidade similar embora muito diminu;ida, em comparação aos Ainur, exceto talvez em alguns casos raros. Fëanor, o maior dos Eldar, rivalizava com os feitos dos Ainur em alguns aspectos, até mesmo provocando inveja no coração de Melkor. E Lúthien, sendo meio Elfo e meio Maia, executou um golpe considerável contra Melkor pessoalmente, cantando e fazendo dormir ele e todos os seus servos, dentro de Angband.

Desesperando-se com seu próprio uso da palavra "mágica", Tolkien escreveu a Milton Waldman [um editor a quem ele submeteu O Senhor dos Anéis antes de sua aceitação final por Allen & Unwin]:

"Eu não usei a palavra "mágica" consistentemente, e realmente a Rainha Élfica Galadriel é obrigada a advertir os Hobbits em seus usos confusos da palavra tanto para os artificios e operações do Inimigo quanto para os Elfos. Eu não diferenciei as duas formas porque não existe uma palavra para a segunda forma [uma vez que todas as histórias humanas sofrem da mesma confusão]. Mas os Elfos estão lá [em meus contos] para demonstrar a diferença. Sua "mágica" é Arte, que os livra de muitas de suas limitações humanas: menos esforço, mais rápido, mais completo [produto e visão numa correspondência sem falhas]. E seus objetivos são Arte e não Poder, sub-criação e não dominação e reforma tirânica da Criação. Os "Elfos" são "imortais", pelo menos até quando o mundo existir: e portanto são preocupados principalmente com os sofrimentos e aflições da imortalidade no tempo e nas mudanças, do que com a morte. O Inimigo em sucessivas formas é sempre "naturalmente" interessado na Dominação completa, logo Senhor da magia e máquinas. Então o problema: este mal assustador pode e realmente surge de uma raiz aparentemente boa, o desejo de beneficiar o mundo e outros* - rapidamente e de acordo com os próprios planos do benfeitor - é um motivo recorrente." "*Não no Iniciador do Mal: a sua Queda foi uma Queda sub-criativa, e portanto os Elfos [os representantes da sub-criação por excelência] eram particularmente seus inimigos, e o objeto especial de seu desejo e ódio - abertos às suas fraudes. Suas Quedas seriam na possessividade e [em um grau menor] na perversão de suas artes em poder." [Tolkien, "Letters", Letter 131] "
 
Eu já acho( como vários), que realmente a magia exista, mas com tal sutileza de ser utilizada somente em momento de extrema necessidade. O que chama atencaum na obra a meu ver, é como estes heróis saem dos problemas sem a necessidades de Ka me ha me has, fireballs e etc, mas sim com sabedoria, inteligencia e garra...
:mrgreen:

Quando comecei a ler SdA, tambem imaginava q durante o livro Gandalf, usaria magias apelativas pra "abrir caminho" em meio aos seus problemas, mas fikei espantada e dps feliz(quando comecei a entender melhor o porquê) porque isso n aconteceu...

Cilyë
 
Se "magia" existisse, a missão da Comitiva seria mais fácil. Com a Magia Mithrandir poderia destruir o anel, com um modo mais fácil de desviar de inimigos e de atinger a Montanha da Perdição, etc. Tolkien queria que a missão não fosse simplesmente facilitada pela magia de Mithrandir. O que eles tem é como disseram, uma capacidade de controle maior, porém não criou "magia". e isso eh bom. de mago ja basta Merlin
 
volteryus disse:
obrigado por botar o texto Maglor!

Nem precisa agradecer. :wink:

Contanto que leiam ele inteiro, porque é muito bom, e acaba com alguns "achismos" da galera. A opinião do autor da obra é fundamental nesse caso. Né?
 
no SDA quem sabe, mas a forma com que a terra media foi criada ja teve um grande uso de poderes magicos, no SDA, não houve grande uso disso, poderia sim aver mais magia no SDA, mas não a ponto de virar HARY POTTER
 
Se houvesse mais magia no SdA, acabaria com boa parte da beleza da obra. Pois pra mim ficou claro que não foi a magia que salvou a situação toda, mas, sim a atitude de cada um dentro da obra.

É essa sutileza que Tolkien usou que torna a obra verossímil. Isso acaba criando um vínculo maior entre personagem e leitor. Imaginem o Gandalf dando uma de Merlin... :eek: ficaria horrível :tsc: .
 
O interessante é o clima de magia que se tem nas florestas, montanhas, vales, como se tudo tivesse vida, como se fosse mágico. Magias como explosões e raios aparecendo toda hora ficariam ruins.
 
O texto que eu coloquei o link ali em cima nãó é do prórprio T, é do Martinez. Mas de qualquer forma, é muito bom e explicativo. Excelente para quem quer entender a tal "magia" na Terra-Média.

Complementar com o texto sobre Morgoth e Necromancia então, aí sim. :obiggraz:
 
Não entendi se este tópico se refere ao livro ou ao filme, mas nos dois a carga de magia tá muito ótima :D
 
Essa parte do fórum é sobre os livros, e a não ser que seja algum tópico de exceção, que relacione os dois, aqui vai ser sempre sobre os livros. :wink:

A sessão Filmes fala sobre os filmes do Peter Jackson.
 
Barlach disse:
o gandalf lançava magia sim. ele faz isso em vários momentos:

-na festa do bilbo para assustar o bilbo.
-qdo frodo está chegando em valfenda, gandalf q faz as ondas ficarem com formas de cavalos.
-qdo o anel está indo para o sul e eles tentam passar pelo cahandras ele usa magia para acender uma fogueira.
-em moria ele usa magia pra tentar manter uma porta fechada.
-qdo ele surge em fangorn ele usa magia pra desviar os ataques do aragorn, do legolas e do gimli.
-ele usa magia pra espantar os nazgul e salvar faramir.
-ele usa magia pra estilhaçar a espada de denathor antes q ele matasse o faramir.......
e isso só no SdA...... no hobbit tem mto mais.......
E o Saruman tb usava magia...
 

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