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Outros Sistemas Preconceito no RPG: GURPS

Concordo com você Barlch, apenas acrescentando que minha intenção não foi valorizar GURPS em detrimento de qualquer outro sistema, mas sim a resposta à exaltação antes apresentada.

A qualidade no sentido geral de um personagem deve ser o mais valorizado no RPG, sua aparência, história e os traços mais relevantes de sua personalidade é que fazem com que o Teatro de Improviso aconteça.

Bom, sem mais no momento. Agradeço à moderação e opnião de todos os participantes.:D
 
Armitage disse:
Você tem fatos concretos para sustentar essa afirmação, ou baseou ela unicamente em seus gostos pessoais?

Não tenho fatos concretos não. Mas aí eu te pergunto: fora a quarta edição, que saiu ano passado... quandos lançamentos de GURPS tu ouviu falar nos últimos 10 anos? Nenhum? Ou um, o Psionics? Pois é, né? O GURPS existe há quase tanto tempo quanto o D&D, então por que é o Munchkin e não o GURPS o carro chefe da Steve Jackson Games? Pois é, né?

Isso pra mim é RPG de segunda linha. Se tanto.

E eu não tenho preconceito em relação ao GURPS. O que eu falo eu falo com conhecimento de causa, pois já joguei mais de uma vez esse sistema. Isso sem falar nos suplementos, que são absolutamente surtados, como o GURPS space, por exemplo.
 
Essa história de personagens unidimensionais ou multidimensionais existem nos dois sistemas da mesma maneira. Pode ter certeza que tem muito jogador de GURPS que diz coisas do tipo "Meu personagem tem a vantagem nobre então ganha um bônus de +x nos testes de reação" ou invés de simplesmente interpretar a cena. Mesmo porque comprar beleza ou aliados com ponto de experiência não faz sentido.

E no D&D acontece a mesma coisa. Tem jogador que diz "Vou convencer o guarda a deixar a gente passar" e rola blefar, sem se importar com o que vai dizer ou que definem seu personagem pela sua ficha. Eu mesmo já vi jogadores de Storyteller que criavam personagens memoráveis quando jogavam Lobisomem criarem personagens totalmente superficiais e idiotas quando jogavam D&D com a desculpa de que "é só D&D, não precisa de história".

E existem jogadores que jogam direito (digo direito mesmo porque pra mim jogar como eu citei antes é jogar errado) nos dois sistemas.

Pra mim o que dá dimensionalidade pra um personagem não é nunca a sua ficha, mas sim a sua história e a sua interpretação.


Barlach, estamos falando coisas diferentes. A dimensionalidade a que me referí nada tem a ver com a forma como o jogador interpreta ou ilustra seu persona. A dimensionalidade a que me refiro é uma característica de sistema. Ou seja, há sistemas que ilustram e abordam aspectos diversos dos personagens, sejam esses psicológicos, emocionais, sociais, profissionais, marciais, etc. e Gurps permite tal abordagem multidimensional por que oferece mecânicas pra isso. Já D&D só se preocupa com a dimensão marcial do persona, o resto o jogados pode criar se quiser - mas o sistema per se caga pra isso.

Isso é fato. Não há o que contestar.

Daí a um jogador usar isso de uma forma ou de outra, é particular de cada um, ou seja, se um jogador de Gurps usar sua vantagem nobre para evitar interpetação, ou se um guerreiro de D&D interpreta corretamente o tempo todo condizendo com a personalidade deste, nada disso tem a ver com sistema. Não confundam: uma coisa é o sistema ; outra coisa é como ele é jogado.

Cada sistema estimula/sugere uma forma/estilo de jogo. Mas qualquer um pode jogar qualquer sistema da forma que bem entender. :D

= = = = = = = = = = = =

Sky...

aí eu te pergunto: fora a quarta edição, que saiu ano passado... quandos lançamentos de GURPS tu ouviu falar nos últimos 10 anos? Nenhum?

Hummm... lembro de cabeça alguns:

Gurps Alpha Centauri;
Gurps Covert Ops;
Gurps Blue Planet;
Gurps Imperial Rome;
Gurps Y2K;
...sem contar a melhor série de hard Sci-Fi que há ( considerada assim pela maior comunidade de RPG do planeta, a RPGnet): Gurps Transhuman Space, com seus suplementos: Fifth Wave;Toxic Memes; Deep Beyond; In the Well; Personal Files; entre outros que não lembro.

Será que é suficiente?

Pois é, né?

Pois é... isso que dá falar sem conhecer. :mrgreen:

O GURPS existe há quase tanto tempo quanto o D&D, então por que é o Munchkin e não o GURPS o carro chefe da Steve Jackson Games?

Seria pelas preferências do mercado? sim. E isto tem necessariamente a ver com qualidade? não.


E eu não tenho preconceito em relação ao GURPS. O que eu falo eu falo com conhecimento de causa, pois já joguei mais de uma vez esse sistema. Isso sem falar nos suplementos, que são absolutamente surtados, como o Gurps Space

Mais uma vez vou lembrar que os suplementos de Gurps são considerados, pela comunidade internacional de RPG, excelentes fontes de referência sobre os assuntos que se dispõem a abordar - até jogadores de outros sistemas usam os suplementos de Gurps.

Mais uma vez você fala de algo sem conhecer.

Isso pra mim é RPG de segunda linha

Esta é unica e exclusivamente a SUA opinião. E a menos que você a apoie com argumentos concretos e mensuráveis, esta de nada vale para a discussão.

Aliás me parece, a esta altura da discussão, que você é fanático por d20, a ponto de defende-lo com unhas e dentes, como se sua vida dependesse disto, fechando a cuca, e denegrindo outras alternativas, sem evidências concretas.

Já estou cansando. Fica difícil (e improdutivo ) discutir com um fanático.
 
Última edição:
Armitage disse:
Barlach, estamos falando coisas diferentes. A dimensionalidade a que me referí nada tem a ver com a forma como o jogador interpreta ou ilustra seu persona. A dimensionalidade a que me refiro é uma característica de sistema. Ou seja, há sistemas que ilustram e abordam aspectos diversos dos personagens, sejam esses psicológicos, emocionais, sociais, profissionais, marciais, etc. e Gurps permite tal abordagem multidimensional por que oferece mecânicas pra isso. Já D&D só se preocupa com a dimensão marcial do persona, o resto o jogados pode criar se quiser - mas o sistema per se caga pra isso.

Isso é fato. Não há o que contestar.

Daí a um jogador usar isso de uma forma ou de outra, é particular de cada um, ou seja, se um jogador de Gurps usar sua vantagem nobre para evitar interpetação, ou se um guerreiro de D&D interpreta corretamente o tempo todo condizendo com a personalidade deste, nada disso tem a ver com sistema. Não confundam: uma coisa é o sistema ; outra coisa é como ele é jogado.

Cada sistema estimula/sugere uma forma/estilo de jogo. Mas qualquer um pode jogar qualquer sistema da forma que bem entender. :D

Bom, repito o que eu falei: pra mim o sistema é um resolvedor de situações, não definidor de personalidade do personagem.

Hummm... lembro de cabeça alguns:

Gurps Alpha Centauri;
Gurps Covert Ops;
Gurps Blue Planet;
Gurps Imperial Rome;
Gurps Y2K;
...sem contar a melhor série de hard Sci-Fi que há ( considerada assim pela maior comunidade de RPG do planeta, a RPGnet): Gurps Transhuman Space, com seus suplementos: Fifth Wave;Toxic Memes; Deep Beyond; In the Well; Personal Files; entre outros que não lembro.

Será que é suficiente?

Puxa, tantos assim? Nossa, como pude perder o furor que aconteceram nos fóruns e listas de discussão sobre RPG? E nos sites especializados? Talvez seja porque foram lançamentos tão "relevantes" que ninguém deu bola... pois é, né? Coisas de RPG de segunda linha. :obiggraz:

Seria pelas preferências do mercado? sim. E isto tem necessariamente a ver com qualidade? não.

Bah, um sistema de 20 anos de idade que não conseguiu se estabilizar não pode culpar o mercado....

Mais uma vez vou lembrar que os suplementos de Gurps são considerados, pela comunidade internacional de RPG, excelentes fontes de referência sobre os assuntos que se dispõem a abordar - até jogadores de outros sistemas usam os suplementos de Gurps.

Isso eu concordo, em parte. O GURPS Cyberpunk teve até problemas com o FBI, não? Agora o Illuminatti é uma merda. Eu comprei e falo: O Paranóia é muito melhor. Mas também exageram. Vamos convir que as regras pra se criar sistemas solares no GURPS Space são totalmente desnecessárias... pra não dizer caóticas e insanas.


Aliás me parece, a esta altura da discussão, que você é fanático por d20, a ponto de defende-lo com unhas e dentes, como se sua vida dependesse disto, fechando a cuca, e denegrindo outras alternativas, sem evidências concretas.

Não, eu já testei quase todos os sistemas do mercado. Eu gosto de vários, como o Vampire (o novo e o velho), o In Nomine, o Call of Cthulhu (prefiro o original ao d20)... essa tua afirmativa é totalmente infundada. Eu só não gosto do GURPS, e isso que dei mais de uma chance ao sistema.
 
Tenho de admitir que já gostei muito de GURPS - quando eu tinha 11 anos, era meu sistema predileto, ao lado de Old D&D.

Mas GURPS caiu, e não tem mais força para se levantar. É duro dizer, mas o lançamento da 4ª edição foi um desperdício.
 
Eu iria fazer uma busca pra inferir a popularidade de D&D e GURPS, mas desisti. Na primeira olhada, que é o ranking de vendas da Amazon, D&D (livro dos jogadores) estava em #2322. GURPS estava em #38027
 
Deriel disse:
Eu iria fazer uma busca pra inferir a popularidade de D&D e GURPS, mas desisti. Na primeira olhada, que é o ranking de vendas da Amazon, D&D (livro dos jogadores) estava em #2322. GURPS estava em #38027
D&D = 2322

GURPS = 38027

Hã? :dente:
 
Peraí, Sky... Realmente, regras pra criar sistemas solares soam desnecessárias, mas o D&D tem ficha para os deuses, o que não fica muito atrás....

Armitage, se você gosta de ter regras pra determinar quantos aliados o seu personagem tem, realmente você não vai encontrar nada nesse sentido no D&D. Mas o sistema tem regras pra resolver situações sociais, mentais e físicas (tá certo que o sistema de perícias do GURPS é mais completo - alguns diriam completo demais, mas eu acho que é possível filtrar) e pra mim isso é suficiente.

Agora, pode até ser que o GURPS dê um ponto a mais pra você gastar pra cada peculiaridade sua que você listar(imagino que seja esse tipo de regra que você queira dizer quando diz que a criação de personagem de GURPS é muiltidimensional), mas nada impede que você crie essas mesma peculiaridades no D&D. Tanto que o programa de criação de personagem de D&D que vinha com o livro na 3,0 tinha um dos passos que envolvia detalhar inimigos, aliados, peculiaridades e coisas desse tipo do personagem.

EDIT: Só pra defender o outro lado: Britney Spears vende mais que Led Zeppelin.... Sucesso comercial não é sinônimo de qualidade (e nem antônimo)
 
Última edição:
Skywalker disse:
O livro do jogador é o 2322° livro mais vendido da Amazon. Enquanto o GURPS é o 38027°.
AAAAaaaaahhhhh!

Que susto!


Olha, eu entendo o pessoal que defende GURPS... Eu também defenderia... Se houvesse argumentos. Não há. GURPS já era.
 
Barlach disse:
Peraí, Sky... Realmente, regras pra criar sistemas solares soam desnecessárias, mas o D&D tem ficha para os deuses, o que não fica muito atrás....)

Depende. Não se esqueça que no livro que vem as fichas dos deuses vem também regras pra construir personagens que são deuses e regras pra jogar com eles, ou seja...

Ah, e no D&D tem regra pra quantos aliados o personagem tem... dá uma olhada no feat Leadership no DMG, ou no Tyrant no suplemento Evil da AEG.

Sobre a Britney e o Led: O Led vende até hoje. Vamos ver até onde a Britney vai?
 
Última edição:
Skywalker disse:
Depende. Não se esqueça que no livro que vem as fichas dos deuses vem também regras pra construir personagens que são deuses e regras pra jogar com eles, ou seja...

Ah, e no D&D tem regra pra quantos aliados o personagem tem... dá uma olhada no feat Leadership no DMG, ou no Tyrant no suplemento Evil da AEG.

Sobre a Britney e o Led: O Led vende até hoje. Vamos ver até onde a Britney vai?

Tenho certeza que alguém é capaz de fazer o mesmo tipo de comentário para as regras pra sistemas solares... Sky, não dá pra defender fichas para deuses...

Com certeza a Britney vai sumir, mas não muda o fato de que sucesso comercial não significa qualidade...
 
Última edição:
Barlach disse:
Peraí, Sky... Realmente, regras pra criar sistemas solares soam desnecessárias, mas o D&D tem ficha para os deuses, o que não fica muito atrás....
Pô, Barlach, agora você deu uma bola fora...

Uma das coisas mais legais da 3ª edição é justamente uma sistema decente para que deuses tenham uma ficha de personagem! É o sistema mais coerente nesse sentido, bem de acordo com a lógica heróica de D&D.

Nunca engoli o fato de deuses não terem ficha. Estava realmente achando necessário.

GURPS caiu por que tentou ser genérico.... e não conseguiu. Com o miolo de D&D (e um Urnearthed Arcana debaixo do braço) , acredito que hoje seja possível fazer uma campanha de D&D para qualquer cenário.
 
Ka Bral o Negro disse:
Pô, Barlach, agora você deu uma bola fora...

Uma das coisas mais legais da 3ª edição é justamente uma sistema decente para que deuses tenham uma ficha de personagem! É o sistema mais coerente nesse sentido, bem de acordo com a lógica heróica de D&D.

Nunca engoli o fato de deuses não terem ficha. Estava realmente achando necessário.

GURPS caiu por que tentou ser genérico.... e não conseguiu. Com o miolo de D&D (e um Urnearthed Arcana debaixo do braço) , acredito que hoje seja possível fazer uma campanha de D&D para qualquer cenário.

Bem, cada um com seus gostos... Pessoalmente, acho demais...

E o D&D com certeza não é genérico. Ele serve se você quiser jogar uma campanha de ação. Com certeza ele não substitui o Storyteller...
 
O D&D não é um sistema genérico. Ele é um sistema pra jogos de fantasia. E nisso ele é imbatível.
 
Barlach disse:
Bem, cada um com seus gostos... Pessoalmente, acho demais...
Ué... Quer que seja que nem Old D&D? Em que o jogador só ia até o nível 36, e a este só restava tentar a Imortalidade? E, se conseguisse se tornar um Imortal, seria retirado da campanha? Bom, pelo menos é o que está escrito no meu velho Rules Cyclopedia.

Uma divindade enfrentará inimigos à altura, e não um bando de orcs que invadiu a vila...

Barlach disse:
E o D&D com certeza não é genérico. Ele serve se você quiser jogar uma campanha de ação. Com certeza ele não substitui o Storyteller...
Eu não entendo. Eu aprecio o cenário de Storyteller, mas o cenário é um lixo. Não compreendo porque tanto falam que em Storyteller "é melhor para interpretar".

Eu entendo que o livro de D&D incentiva a ação, e que os livros de Storyteller incentivam a interpretação. Porém, como você mesmo já disse em outros tópicos quem dita a tão valorizada interpretação são o Mestre e os Jogadores.
 
Não é essa a questão, Ka Bral. O D20 modern não funciona. O Call of Cthulhu d20 não tem clima... O Star Wars d20 é ótimo, mas é fantasia...
 
Skywalker disse:
Não é essa a questão, Ka Bral. O D20 modern não funciona. O Call of Cthulhu d20 não tem clima... O Star Wars d20 é ótimo, mas é fantasia...
Ok. Não discutirei mais porque, a bem da verdade, eu só jogo fantasia (ou tecno-fantasia), sempre deixando de lado o moderno e a ficção científica.
 

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