Caros amigos leitores. Sem querer discutir o direito de alguns de vocês de se decepcionarem com o que eu considero uma notícia muito boa, tentarei aqui corrigir possíveis enganos, para que possam fazer um julgamento isento e correto.
1) Nada vai mudar na linha editorial da Companhia, não havendo nenhuma interferência dos novos sócios no dia a dia da empresa, em nenhuma área. Nenhum efeito será sentido negativamente para os novos escritores. Talvez pelo contrário. O crescimento da atuação escolar poderá rebaixar os preços de livros do catálogo, e fortalecer a editora, criando assim novas oportunidades. Lembro do início da história da Penguin, e seu pioneirismo, desde 1935, na produção de livros baratos e de excelente qualidade. Na nova associação, qual o motivo para que este exemplo não seja seguido?
2) A Pearson não é proprietária de escolas, mas de sistemas de ensino, sendo que o maior deles atende à rede pública e não às escolas privadas. Neste sentido, atingir com boa literatura um maior número de alunos, de várias classes sociais, só pode ser benéfico para todos. Acredito que um julgamento sem preconceitos trará uma melhor compreensão do importante passo que estamos dando. De qualquer forma, como sempre agradeço aos comentários que atestam a importância da editora na vida dos que frequentam este blog.
Abraços
Luiz
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[Atualização em 6 de dezembro, 12h40]
Venho mais uma vez com um dado que esqueci e aproveito para mais um comentário rápido.
A Companhia, com ou sem Penguin, já vinha preparando uma revisão dos preços de parte do seu catálogo. São livros que, com o constante reajuste automático dos preços pela correção monetária, ficaram caros e inacessíveis. Isto deverá ocorrer em fevereiro.