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Notícias Penguin compra 45% da Cia das Letras

Anna Cwen

Ourificada
G1 disse:
A Cia das Letras anunciou nesta segunda-feira (5) que o grupo inglês Penguin adquiriu fatia de 45% da editora brasileira. O anúncio do negócio foi feito pelo presidente da Cia das Letras, Luiz Schwarcz.

As editoras já eram parceiras desde o ano passado, quando se uniram para lançar livros da Penguin no Brasil e clássicos da literatura brasileira.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/negoci...enguin-compra-45-da-companhia-das-letras.html

Alguém sabe se isso terá alguma implicação prática para os consumidores?
 
para leitores a notícia é boa se a penguin trouxer para o brasil a proposta de vender títulos atuais/modernos a preços baixos, no formato de paperback. seria fantástico. mas eu não acho que vá acontecer.
 
para leitores a notícia é boa se a penguin trouxer para o brasil a proposta de vender títulos atuais/modernos a preços baixos, no formato de paperback. seria fantástico. mas eu não acho que vá acontecer.

A Cia das Letras começou a editar livros em formato 'de bolso', mesmo alguns livros relativamente recentes. mas realmente paperback eu acho improvavel.
 
os livros da companhia de bolso são cute mas não são baratos como seria de se esperar do formato. tem livros desse selo que chegam na casa dos 35 reais (preço de um livro normal), qdo a ideia de um livro de bolso (pelo menos pensando nos paperbacks) era não ser muito mais caro do que os livros de formato normal. o bacana da companhia de bolso é que eles resgatam títulos que já estavam esgotados em um novo formato.

mas o que eu imaginava da penguin era justamente colocar o paperback para funcionar, mas não acho que vai acontecer por dois fatores:

- a cia prima muito pela qualidade do material usado nos livros. é uma editora q se preocupa com a apresentação, não entrega qualquer coisa para o público. são livros caprichados. e o que o schwarcz está insistindo nas entrevistas é que como a cia ainda tem a maior parte das ações, as coisas funcionarão como sempre, ou seja, as decisões partindo deles. então não acho que da noite para o dia eles vão mudar de ideia sobre a qualidade. se assim fosse, a companhia de bolso já teria livros mais xumbreguinhas mas mais baratos.

- o ispaine da arte e letra disse que o papel usado para paperback é mais caro que papel normal aqui no brasil. uma coisa até meio chocante, se for pensar bem, mas acaba dificultando a ideia do formato por essas bandas.

*********

edit. uma coisa engraçada que pensei agora é que os livros da penguin-companhia saem bem baratos (já vi alguns até por 15 reais), até se comparar com os da companhia de bolso. de repente aqui no brasil dê para fazer algo mais em conta sem necessariamente ser o formato paperback :think:
 
Última edição:
post duplo, mas o luiz schwarcz postou alguns esclarecimentos no blog da companhia e achei legal compartilhar

Caros amigos leitores. Sem querer discutir o direito de alguns de vocês de se decepcionarem com o que eu considero uma notícia muito boa, tentarei aqui corrigir possíveis enganos, para que possam fazer um julgamento isento e correto.

1) Nada vai mudar na linha editorial da Companhia, não havendo nenhuma interferência dos novos sócios no dia a dia da empresa, em nenhuma área. Nenhum efeito será sentido negativamente para os novos escritores. Talvez pelo contrário. O crescimento da atuação escolar poderá rebaixar os preços de livros do catálogo, e fortalecer a editora, criando assim novas oportunidades. Lembro do início da história da Penguin, e seu pioneirismo, desde 1935, na produção de livros baratos e de excelente qualidade. Na nova associação, qual o motivo para que este exemplo não seja seguido?

2) A Pearson não é proprietária de escolas, mas de sistemas de ensino, sendo que o maior deles atende à rede pública e não às escolas privadas. Neste sentido, atingir com boa literatura um maior número de alunos, de várias classes sociais, só pode ser benéfico para todos. Acredito que um julgamento sem preconceitos trará uma melhor compreensão do importante passo que estamos dando. De qualquer forma, como sempre agradeço aos comentários que atestam a importância da editora na vida dos que frequentam este blog.

Abraços
Luiz

* * * * *

[Atualização em 6 de dezembro, 12h40]

Venho mais uma vez com um dado que esqueci e aproveito para mais um comentário rápido.
A Companhia, com ou sem Penguin, já vinha preparando uma revisão dos preços de parte do seu catálogo. São livros que, com o constante reajuste automático dos preços pela correção monetária, ficaram caros e inacessíveis. Isto deverá ocorrer em fevereiro.
 
up no tópico aqui. vi essa nota que saiu no blog da raquel cozer tem uns dias:

Quase toda a obra de Georges Simenon (1903-1989), belga que escreveu mais de 500 livros e já teve 500 milhões de exemplares vendidos no mundo, será publicada pela Companhia das Letras a partir de fevereiro de 2014. A editora prevê para o ano de estreia 11 volumes do inspetor Maigret (personagem de mais de cem títulos) e um romance não relacionado. São quase 400 livros contratados, o que exigirá da editora 30 anos de publicações se mantiver o ritmo de um livro por mês. O superlativo autor ainda terá títulos até 2016 pela L&PM. A casa diz que “é passível de sério questionamento” a decisão dos agentes de passar a obra à Companhia por esta ser associada à Penguin, que publica Simenon. “Tentaremos todas esferas judiciais para garantir nossos direitos”, informou a editora gaúcha.

já é o segundo caso de escritor lá de fora que é penguin que está mudando de casa aqui no brasil. primeiro o hornby - o que eu achei uma boa notícia, a rocco é extramente desleixada com os livros dele, deixa coisa como febre de bola esgotado por anoooos. companhia se orgulha de ter boa parte do catálogo ainda disponível, então nisso eu fico feliz sobre a mudança. mas a l&pm sempre cuidou bem do simenon, e poutz, mantinham um ritmo de pelo menos um título dele por mês, e num valor mais em conta por causa do formato (pocket). :|
 
mas a l&pm sempre cuidou bem do simenon, e poutz, mantinham um ritmo de pelo menos um título dele por mês, e num valor mais em conta por causa do formato (pocket). :|

Foi isso que pensei.
Acho que a L&PM cuida tão bem das edições de bolso.
Gostaria que ela não perdesse o Simenon. =/
 

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