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Os NUMENORIANOS superam os elfos!!??

Resolvi pegar o último post do Lagduf como referência...


Qual o sentido da comparação entre o povo Númenoriano e o Élfico? Espero que não seja uma comparação no sentido bélico apenas. Pois quanto mais considerarmos as inúmeras variáveis que formam uma cultura, mais rica se torna uma discussão. Tendo em vista que, quando dizemos que tal obra ou o nível de saber de tal cultura é superior, estamos apenas tendendo para uma visão que, para nós, é a relevante, cujas características são mais importantes. Para um hobbit, todas as tradições, costumes e estilo de vida fazem de sua cultura a única com a qual poderia sentir-se feliz. O mesmo se dá com relação a um númenoriano quanto à sua própria cultura, e tbm com relação aos elfos e anões com suas culturas respectivas. E daí a idéia de que cada raça tem a pretensão de se sobrepor a outra parece inexistente. Uma cultura não é melhor nem pior do que a outra. Todas as culturas têm suas particularidades, riquezas, tradições específicas e valores próprios.

Aquilo que os Númenorianos relevavam e consideravam como os maiores ideais e de maior valor, pode naturalmente não significar nada para a cultura dos elfos ou qualquer outra. No entanto, o modo de um elfo enxergar a vida, e suas obras e tradições pode não ser de muita valia e utilidade para um humano. Sobre outras culturas, podemos questionar, por exemplo, a dos Orcs. Eles não progridem intelectualmente e nem têm o poder de influenciar e absorver de forma definitiva nenhuma cultura. Neste caso, o conceito de superioridade pode ser usado por qualquer cultura que desenvolva suas potencialidades no sentido de melhorar suas estruturas e suas relações com os seus. Podemos considerar como válida qualquer cultura que possa, no mínimo, viver em harmonia com seus semelhantes. Todas as culturas conseguem isso de forma mais ou menos regular: Humanos, elfos, anões e hobbits.


Pegar o conceito de civilização e moldá-lo de acordo com dado avanço intelectual, artístico (vale lembrar que não existe arte superior ou inferior) ou estrutural , sempre em comparação a uma referência cultural diferente, que subjetivamente entendemos como atrasada, não passa de um capricho atávico. Uma cultura em harmonia é, por excelência, uma cultura superior, pois ela não releva determinados fatores que incutem no ser a cobiça, a ganância, o desprezo vaidoso de quem ostenta um poder material, intelectual ou uma qualidade artística (conceito totalmente subjetivo) maior.

Sobre o conceito de civilização (surgido no séc XVIII, na França, por Condorcet), não podemos cair no erro e deixar prevalecer a visão dos vencedores ou dos povos que predominam na história. O conceito de civilização é unilateral. Foram, primeiro, os gregos que chamavam os povos estrangeiros de bárbaros (mas não no sentido pejorativo), e posteriormente os romanos, quando da investida dos Bárbaros no Império Romano Ocidental principalmente, que tentaram impor a idéia de raça superior, segundo os moldes que eles achavam corretos, modelares. Geralmente, um povo mais “avançado” no sentido estrutural e intelectual confunde sua própria característica de desenvolvimento como superioridade. Mas não relevam o fato de que, para outra cultura, algo de valor pode estar ligado a uma natureza bucólica, simples e espiritual.


Existem culturas que se ostentam pela pomposidade, pelo avanço do saber e da arte, mas isso não significa superioridade sobre outra cultura que, nesses pontos, não é tão bem desenvolvida, pois não passa de uma ausência de compreensão da diversidade natural dos diversos povos, dada à miríade de possibilidades distintas, determinadas pelo espaço, pelo tempo e pelas condições de desenvolvimento. Algumas culturas surgem antes, outras depois...algumas sofrem a influência maior de outra, em contrapartida, esta tem uma inevitável influência de seus ancestrais, que consequentemente tinham outros costumes, enfim. Civilização pode significar algo para cultura X mas ter um sentido diferente para cultura Y . Para povos como os bárbaros, sejam eles Hunos, Godos, Francos, Suevos, Alamanos, etc, os valores eram outros mas igualmente válidos. Não podemos julgar os méritos e deméritos de determinada cultura tendo como apoio um conceito tendencioso que nos orienta a uma visão insular. Tudo depende se uma cultura consegue atingir uma harmonia entre os seus; não há argumento que o supere.
 
Última edição:
Levando em consideração os aspectos sócio-culturais, eu diria que não há um reino superior ao outro. O que existe são as diferenças, o modo de ver e se relacionar com o meio onde vivem.

Os númenorianos superam os elfos em relação ao poder e influência militar.

Os númenorianos eram imbatíveis, sendo somente destruídos pelo poder de Eru Ilúvatar.
 
Levando em consideração os aspectos sócio-culturais, eu diria que não há um reino superior ao outro. O que existe são as diferenças, o modo de ver e se relacionar com o meio onde vivem.

Os númenorianos superam os elfos em relação ao poder e influência militar.

Os númenorianos eram imbatíveis, sendo somente destruídos pelo poder de Eru Ilúvatar.

Sim, somente na área militar, pois nas demais conjunturas sócio-políticas, as relações entre os povos, os rituais, tradições, o espaço sagrado, seriam situações à parte. São diferenças que não podemos considerar uma superior a outra.

Uma prova de que os númenorianos são extremamente poderosos, quando das soliciatações "desesperadoras" de Gil Galad a Tar Aldarion, rei de Númenor na Segunda Era, quando Sauron estava se restabelecendo no leste da Terra média e aumentando seus domínios territorais para o oeste e iniciando as moléstias aos élfos de Eregion e demais povos adjacentes.
 
Creio que não superam, por mais que os Númenorianos tivessem grande poder, mas elfos são elfos, os primeiros filhos de Ilúvatar, seres que podem viver muitas eras dos homens; donos de grandes reinos e os que têm o privilégio de morar com os Valar nas terras imortais.
 
Creio que não superam, por mais que os Númenorianos tivessem grande poder, mas elfos são elfos, os primeiros filhos de Ilúvatar, seres que podem viver muitas eras dos homens; donos de grandes reinos e os que têm o privilégio de morar com os Valar nas terras imortais.

No próprio Silmarillion bem como nos Contos Inacabados é dito e deixa evidências de que os númenorianos no quesito poder bélico, em forças armadas eram superiores aos elfos. É dito também que nem mesmo Manwe seria comparável aos númenorianos.


Para se ter uma idéia do poder de Númenor foi quando eles invadiram Aman, e somente pelo poder do Deus Ilúvatar é que eles foram destruídos.
 
No próprio Silmarillion bem como nos Contos Inacabados é dito e deixa evidências de que os númenorianos no quesito poder bélico, em forças armadas eram superiores aos elfos. É dito também que nem mesmo Manwe seria comparável aos númenorianos.


Para se ter uma idéia do poder de Númenor foi quando eles invadiram Aman, e somente pelo poder do Deus Ilúvatar é que eles foram destruídos.

Há que se dar um desconto para os elfos. Diferente dos Homens de Ponente, que permaneceram nunca foram invadidos por qualquer outro povo bélico, orc ou por Sauron (que ignorava o crescimento exponencial da ilha e de su povo) - Gil Galad, Galadriel e Elrond tinham de enfrentar o poder crescente de Angmar, Cardolan e Rudhaur no Norte, dos orcs de Gundabad e Monte Gram e do próprio Sauron. Os elfos nunca tiveram um londo periodo de paz para crescerem e prosperarem como os númenoreanos tiveram. Não havia mais nenhum grande reino noldorim para desafiar Sauron na Terceira Era. Galadriel, apesar de poderosa, não era Lúthien.

As opções bélicas dos elfos, como podem ver, eram excassas.
 
Há que se dar um desconto para os elfos. Diferente dos Homens de Ponente, que permaneceram nunca foram invadidos por qualquer outro povo bélico, orc ou por Sauron (que ignorava o crescimento exponencial da ilha e de su povo) - Gil Galad, Galadriel e Elrond tinham de enfrentar o poder crescente de Angmar, Cardolan e Rudhaur no Norte, dos orcs de Gundabad e Monte Gram e do próprio Sauron. Os elfos nunca tiveram um londo periodo de paz para crescerem e prosperarem como os númenoreanos tiveram. Não havia mais nenhum grande reino noldorim para desafiar Sauron na Terceira Era. Galadriel, apesar de poderosa, não era Lúthien.

As opções bélicas dos elfos, como podem ver, eram excassas.

:yep:
Apesar de me fascinarem, os elfos, por serem seres tão etéreos, concordo plenamente com Elring!
 
Há que se dar um desconto para os elfos. Diferente dos Homens de Ponente, que permaneceram nunca foram invadidos por qualquer outro povo bélico, orc ou por Sauron (que ignorava o crescimento exponencial da ilha e de su povo) - Gil Galad, Galadriel e Elrond tinham de enfrentar o poder crescente de Angmar, Cardolan e Rudhaur no Norte, dos orcs de Gundabad e Monte Gram e do próprio Sauron. Os elfos nunca tiveram um londo periodo de paz para crescerem e prosperarem como os númenoreanos tiveram. Não havia mais nenhum grande reino noldorim para desafiar Sauron na Terceira Era. Galadriel, apesar de poderosa, não era Lúthien.

As opções bélicas dos elfos, como podem ver, eram excassas.

É verdade! Os númenorianos tinham o privilégio de terem suas fronteiras protegidas pelo mar, não sofreriam invasões de nenhum lado. O território protegido pelo mar era uma grande arma, o que os tornavam mais forte e poderosos.

Mas o tolfalas por um lado tem razão, realmente Númenor foi a maior potência que já existiu em Arda. Como foi dito, eles foram destruídos somente porque Eru acionou seu poder de Deus e fez com que eles fossem destruídos.

O exército de Númenor como uma grande floresta negra em suas naus formavam um exército explêndido.
 

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