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“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


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    24
Pessoalmente, não me sinto no lucro com nada porque ninguém está fazendo nada por amor à arte. Trata-se, em última instância, de uma transação comercial: produziram, embalaram, fizeram propaganda, venderam e a gente comprou e consumiu.
Quando o próprio Tolkien vendeu os direitos de filmagem do Hobbit e do Senhor dos Anéis, por uma grana gorda, lá no fim da década de 1960, ele o fez por amor à arte?
 
Quando o próprio Tolkien vendeu os direitos de filmagem do Hobbit e do Senhor dos Anéis, por uma grana gorda, lá no fim da década de 1960, ele o fez por amor à arte?
Não, mas a criação de línguas e histórias para essas línguas durante décadas antes disso sem expectativas comerciais, sim. Eram outros tempos.
Parece que a colocação sobre amor à arte ouriçou o fórum. Mas a lógica de mercado que orienta a produção cultural de massa no nosso tempo não o torna necessariamente pior que outro tempo. É só uma questão de se ter consciência de como funcionam as coisas.
É domingo, gente, e isso aqui é entretenimento. Quem está se aborrecendo gratuitamente pode repensar a sua escolha de vida. 💛
 
É domingo, gente, e isso aqui é entretenimento.
Esse é exatamente meu ponto. Tolkien e tudo que é derivado dele é cultura de massa, é entretenimento.
Não que entretenimento não seja arte, claro que é. Mas eu fico supreso com quem espera um tratamento diferente do que sempre foi dado, o de entretenimento. Ou que a série não tente vender algo que o próprio autor vendeu há mais de meio século.
 
JUSTAMENTE POR SER ENTRETENIMENTO QUE EU SOU A PESSOA QUE MAIS ESTÁ SE DIVERTINDO COM A SÉRIE. TÔ AMANDO TUDO, ATÉ O QUE É EXTREMAMENTE RUIM. GENTE DO CÉU, A NORI É A REPRESENTAÇÃO PERFEITA DOS USUÁRIOS DA VALINOR: MAIS CHATA, IMPOSSÍVEL. SÉRIE PERFEITA, SEM DEFEITOS! AMEI. :grinlove:
 
Acho que se podem esperar tantas coisas quanto diferentes perspectivas projetam. A perspectiva do entretenimento é uma delas. Dela, repito: vai continuar a ser uma das minhas opções de lazer. Uma hora às sextas-feiras, depois de toda uma semana de trabalho, pelo preço que cobram está valendo a pena.
Discordo, além disso, de que tudo que deriva de Tolkien seja cultura de massa. Pode sê-lo e pode não o ser. Há muita gente por aí que fez e faz as coisas mais diversas por inspiração em Tolkien de forma absolutamente despretensiosa.
 
@Paganus, que também é de gêmeos, e entende dessas coisas, me explica um trem aqui: vocês são pessoas que têm paciência, né? Eu tô quase arrancando a pele do meu rosto com as unhas, a cada novo post do povo, e o Grimnir está respondendo o povo com a maior calma do mundo. Tô quase ficando irritada com a calma do migo Grimnir. :rofl::rofl::rofl:
Quando o papo vai para coisas como "ativistas defendem a série", "Bezzos quer destruir Tolkien" e etc, minha paciência vai para zero instantaneamente. Fora esses casos, discuto numa boa, até pq eu concordo com a maioria dos comentários que apontam desvios do cânon e alguns aspectos preguiçosos que o roteiro já está demonstrando.
 
Sim, minha agonia é com estas falas arrogantes: maculando a obra do Professor; cadê a pureza da Arte? (Sendo que a arte, per se, já é um desvio, mas não vamos entrar nessa discussão), entre outras. Quanto ao roteiro preguiçoso, as atuações não tão empolgantes e outros questionamentos, não apenas acho plausíveis como também os fiz, sempre ressaltando que eles não atrapalharam a minha capacidade de me divertir com a série. Nesse ponto, acho importante ressaltar que está tudo bem as outras pessoas não se divertirem com a série; não posso medir ninguém a partir da minha régua, mas isso não significa que eu vá ficar menos irritada com as pessoas por elas serem insuportavelmente irritantes.​
 
Eu agradecerei eternamente ao Mr. Bezos por ter deixado a nerdaiada furibunda com essa série. A trilogia d'O Hobbit só deixou o pessoal meio desapontado. Mas Rings of Power foi muito mais longe: tocou fundo (ui) no coraçãozinho deles, espremeu-o como uma espinha e mostrou que só sai black goo de lá dentro.

Que venha o terceiro episódio. Que venham as próximas quatro temporadas. Que venham outras séries — baseadas, derivadas, fanfiqueiras de Tolkien. Tomara que a Disney (ou a Amazon) compre tudo do Tolkien Estate e faça quatro séries e dois filmes por ano. Se eu quisesse Alta Cultura, não estaria procurando num canal de streaming.
 
Eu agradecerei eternamente ao Mr. Bezos por ter deixado a nerdaiada furibunda com essa série. A trilogia d'O Hobbit só deixou o pessoal meio desapontado. Mas Rings of Power foi muito mais longe: tocou fundo (ui) no coraçãozinho deles, espremeu-o como uma espinha e mostrou que só sai black goo de lá dentro.

Que venha o terceiro episódio. Que venham as próximas quatro temporadas. Que venham outras séries — baseadas, derivadas, fanfiqueiras de Tolkien. Tomara que a Disney (ou a Amazon) compre tudo do Tolkien Estate e faça quatro séries e dois filmes por ano. Se eu quisesse Alta Cultura, não estaria procurando num canal de streaming.
Imagina quando for domínio público então.
 
O bom deste fórum é que tudo termina em putaria (metaforicamente falando, claro, porque nerd é tudo casto, como bem prova a pureza dos dois primeiros episódios de Os Anéis de Poder. Amém.).​
 
Como eu acho que só um sith pensa que se você não concordar comigo está contra mim, como também acho que o mundo não se divide entre pessoas boas e comensais da morte e que a simetria ou a assimetria dependem da perspectiva, como descobriram Sheldon e Amy, não considero nenhuma opinião empolgante ou irritante. São apenas seres humanos sendo diferentes a partir das larguezas ou estreitezas que lhes proporcionaram as suas trajetórias de vida.
O problema é que há ambientes tóxicos, onde essas diferenças não são aceitas. Aqui parece que ainda o são. Isso me deixa feliz e ansioso pelo que vai ser comentado aqui sobre o próximo episódio, seja como episódio de série de streaming, seja como produto comercial, seja como obra vendida como se fosse baseada em Tolkien, seja como obra efetivamente derivativa de Tolkien, seja do ponto de vista cênico, literário, tolkieniano etc. etc. etc.
 
Última edição:
Pra um entretenimento de mais de quatrocentos milhões... deixou a desejar esses dois episódios. A caçada da Galadriel em Forodwaith, que deu a entender nos teaser ser a travessia de Helcaraxë, foi algo que não acrescentou nada a trama. Não foi explicado por qual razão foi reunida a expedição e nem dos motivos da elfa em sair a moda louca e às cegas para os ermos.

Tudo jogado. Vamos ver como vão tratar a história de Númenor porque, se tiver mais impedimentos contratuais, vão meter outra solução pífia pra explicar a existência da ilha.
 
Gente... até onde eu sabia, o bilhão de dólares era destinado às cinco temporadas. Se dividir por temporada, e por episódio, não é lá um desbunde financeiro. O que chamou atenção nessa história toda foi a aposta sendo feita tão alta e antecipada.
 
Gente... até onde eu sabia, o bilhão de dólares era destinado às cinco temporadas. Se dividir por temporada, e por episódio, não é lá um desbunde financeiro. O que chamou atenção nessa história toda foi a aposta sendo feita tão alta e antecipada.
As estimativas eram deste valor gasto na primeira temporada, conforme o Turgon noticiou no tópico. Caso não tenha sido atualizados os custos, para mais ou para menos, vale este valor.

Apostou nos Superfans, né?

PS: o post que tinha o link da matéria vai de acordo com tudo o que foi dito sobre os episódios. E não tiro uma vírgula.


To some extent, The Rings of Power is a preordained hit for a platform that’s desperate for something to cut through into water cooler-conversation territory. And yet, I’m still not sure how the ridiculous production costs can be justified. Prime Video has become the Manchester United of streaming services, splashing crazy money on a flashy marquee signing, while neglecting the sort of workmanlike building blocks that you need to win week in, week out.
  • The Lord of the Rings: The Rings of Power first-look review – A spectacularly cinematic return to Middle-earthFrom the very start of The Rings of Power, it is clear that you’re watching something very different from Peter Jackson’s trilogy. The ingredients are all there: beautiful New Zealand vistas; grand, fanciful battles. The characters we see are familiar archetypes, albeit thankfully more diverse when it comes to race and gender. There are elves, the pointy-eared stoics of Middle Earth, dwarves, and harfoots (proto-hobbits in all but name, thanks to some minor stipulation of Tolkien lore that dated the origin of Frodo’s diminutive species to a later era). But for whatever reason, it feels a world apart from Jackson’s universally adored fantasy trilogy. Maybe it’s the tide change from practical effects to a more CGI-centric aesthetic. Maybe it’s the cast – who are by no means awful, but inevitably fall short of Fellowship of the Ring’s impeccable casting. Maybe it’s the writing, which suffers from a rather scattered, multi-part narrative. (Part of the reason Jackson was able to market such an indulgently nerdy film franchise to a mainstream audience was its clear, straightforward premise.) Whatever the reason, I doubt I’ll be the only normie who struggles to get their head around the fantasy-intensive lore of the new series.
The Rings of Power will have no problem attracting viewers to partake in its series premiere. But whether it will convince them to keep coming back is another matter. And even if they do – what next? Television is fast becoming a feudal battle between giant IPs. Amazon has the Lord of the Rings, Disney has Star Wars and Marvel, Warner Bros has Game of Thrones and DC Comics (as well as Harry Potter, which will no doubt be serialised sooner or later), and Netflix has, well, problems down the line if it doesn’t come up with a few more Stranger Things-like hits. It’s hard to see this as a good thing; you can only imagine the countless worthwhile TV pitches that were nixed to make room for The Rings of Power’s Balrog-sized budget. But it’s the way everything seems to be heading. Win or lose, Amazon’s fantasy gamble has probably raised the stakes for good.
 
Última edição:
Alguns de vocês se enraivecem, como foi dito. Outros levantam a espada (em ataques polidos) em defesa de sua pespectiva. Outros tiram sarro.

Não é suficiente aceitar que:
Para os fãs dos livros: Essa não é uma adaptção, eles não tinham conteúdo nos apêndices então isso não é Tolkien (isso é Roteirista da Amazon), leve isso em consideração e veja ou não a série dependendo de seu gosto, independente do que anunciaram, ou dos nomes usados, é essa a realidade. Fique em paz, fanfics como essa existem aos montes.

Para os ativistas e enraivecidos: É de se esperar que em um forum como esse existam pessoas que são fãs exagerados, e isso é normal na sociedade, ninguém aqui pareceu preconceituoso ou falou coisas de cunho racista/sexista, dirijam o seu ódio e raiva a essas pessoas (se é que podem ser chamadas de pessoas), mas parece que vocês carregam ódio de nerds em um forum nomeado Valinor (quanta maturidade). Vocês que são tão defensores da justiça social nem percebem que praticam discriminação contra um grupo.

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Para os que vem nesse post a procura de informação, existem muitos pontos de vista interessantes, pricipalmente a análise principal desse tópico.
Para os que vem em busca de treta, está recheado também. Concordemos, diversão sempre anda de mão dada com a treta.
 
Última edição:
southpark-lick-tears.gif
 
Minhanossasenhora, eu disse que fico irritada com o povo que fala de modo arrogante e o cara parece ter pensado que eu sou a She-Hulk. :rofl: Calma, cara. Sou conhecida, neste fórum, por demonstrar afeto com tapas fictícios, mas sou PURO AMOR. Nem tanto ao Norte e nem tanto ao Sul, porque é lá que os apoiadores de Morgoth ficam, e a gente não gosta disso, não é, mesmo? #Paz.​
 

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