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“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


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    24
A série não se propõe a mostrar nenhuma era, mas sim uma história nova. Concorda?
Discordo. Pra mim está bem claro que a série está ambientada na segunda era.

Justamente a Era que Tolkien escreveu quase nada sobre, logo, a série vai encher linguiça nesse grande vazio.

Mais ou menos, né? Ignora por um segundo a questão dos direitos autorais. O SdA é sobre eventos da Terceira Era e tem um prólogo perfeito sobre eventos da Segunda Era. Então esse argumento é meio furado, o prólogo da série deixou a desejar na minha opinião e não foi pq o foco da série é a Segunda Era. O que eu não sei, e aí só pesquisando quais as limitações das fontes disponíveis, é o quanto mais poderia ter sido colocado no prólogo. Poderiam ter falado mais sobre Valinor? Sobre os Valar? Sobre a relação entre Morgoth e Sauron?
Então, também não sei direito como ta funcionando esse lance dos direitos. Vi meio que por cima que liberaram alguns detalhes fora dos direitos adquiridos, mas acho que isso deve ser bem limitado, o que acaba se refletindo no prólogo resumidão.

Sobre o prólogo dos filmes, aquilo meio que da pra tirar do proprio material do SdA, sem precisar catar coisa dos outros escritos, então acho que foi mais fácil naquele caso.
 
1 - os fãs decepcionados que querem expor sua indignação;
2 - os ativistas que consideram essa a melhor obra já criada e dedicam um tempo árduo em refutar as críticas dos fãs através de frases como "Oh céus. Mais um..." ou "toma haters", sem abordar um único ponto a favor da série e sua história.;
Fiquei profundamente comovido com a sua tentativa de criar um espantalho babaca para os "ativistas" enquanto descrevia a si mesmo no melhor dos termos; quase um mártir incompreendido em defesa do cânone sagrado :')
 
Não. A série se propões a contar histórias novas para costurar os grandes eventos da Segunda Era.
Entendo esse objetivo, isso é um ponto positivo em relação a série, uma abrtura pra criatividade dos diretores. Mas na minha opinião essa criatividade vazou pra partes onde não deveriam, como a volta de galadriel pra valinor pra citar um exemplo. Vários desses pontos vão estragando a história que poderia ser bem melhor.

Discordo. Pra mim está bem claro que a série está ambientada na segunda era.

Justamente a Era que Tolkien escreveu quase nada sobre, logo, a série vai encher linguiça nesse grande vazio.
Mesmo assim Tolkien deixou muitas coisas claras em relação aos personagens e que foram subvertidas. Celeborn, por exemplo, entra nos direitos autorais provavelmente, visto que está muito presente ao lado de galadriel.
 
Msmo assim Tolkien deixou muitas coisas claras em relação aos personagens e que foram subvertidas. Celeborn, por exemplo, entra nos direitos autorais provavelmente, visto que está muito presente ao lado de galadriel.
Ok, mas então estamos falando de uma obra baseada em Tolkien e situada na Segunda Era. Caso contrário esse comentário sobre Celeborn nem faria sentido.

Se é boa ou ruim, eu mesmo até agora achei mediana e tenho minhas ressalvas. Mas pra mim é bem evidente que a série é baseada em Tolkien (o que é muito diferente de dizer que foi escrita por ele), afinal estamos aqui discutindo sobre ela em termos de Tolkien, e o período temporal eu nunca coloquei em dúvida, ainda que tenha sofrido toda aquela contração (que também me parece questionável).
 
Ok, mas então estamos falando de uma obra baseada em Tolkien e situada na Segunda Era. Caso contrário esse comentário sobre Celeborn nem faria sentido.

Se é boa ou ruim, eu mesmo até agora achei mediana e tenho minhas ressalvas. Mas pra mim é bem evidente que a série é baseada em Tolkien (o que é muito diferente de dizer que foi escrita por ele), afinal estamos aqui discutindo sobre ela em termos de Tolkien, e o período temporal eu nunca coloquei em dúvida, ainda que tenha sofrido toda aquela contração (que também me parece questionável).
Entendo sua colocação e concordo com ela. Também achei mediana e mesmo com as transformações ainda conseguimos obter uma fonte de lazer de um tema que gostamos tanto. É muito bom ver outros pontos de vistas, começamos a enxergar as coisas com um toque diferente. Obrigado pela discussão.
 
Ninguém deveria ser capaz de tocar nossos sentimentos por causa de um comentário sobre entretenimento. Quero dizer, é uma série. Eu realmente vejo muita gente dizendo que não gosta de ouvir a análise dos outros sobre algo porque pode "interferir na forma que ela sente sobre a coisa x". É complicado pra vida ter o coração tão volúvel.
 
Muito obrigado pela gentileza.
Apesar de eu ter dito que a série me parece, até agora, um enlatado para consumo em massa, complemento que vou continuar pagando e assistindo, simplesmente porque acho que vale a pena como opção de lazer. Também há a opção de nem pagar nem ver. É um mercado livre.
O meu incômodo está no que parece uma propaganda enganosa. Se eu estiver errado, peço correção, mas me consta que a poderosa propaganda que veio sendo feita há bastante tempo e à qual era difícil resistir é que entregariam uma série baseada n'O Senhor dos Anéis, tanto que usam o título da obra, mas no que foi entregue na estreia, pessoalmente não vejo nada do autor dessa obra. Se alguém vê, seria libertador saber o quê. 🙂
Sem dúvida, há muita matéria narrativa na Segunda Era, mas ao mesmo tempo o caráter fragmentado dessa matéria demanda muito enxerto para se chegar a um roteiro. No entanto, entendo que a propaganda que antecede a estreia visa a essa estreia. É nesse sentido que está muito puxado sustentar que qualquer aspecto do que foi entregue nesse momento seja tolkieniano, além do cenário, de alguns nomes, algumas frases em quenya.
Eu não vi nenhum aspecto, amigo. E quando tem referência de Tolkien parece ser pra fazer piada. Como aquele torneio bocó tendo como fundador "Aulë". Eu não sei onde li, mas realmente só aparece algo de Tolkien pra no meio do soninho o telespectador acordar e lembrar que seria algo sobre Tolkien. Como deu pra ver que a linha é só essa, começou a rondar na internet a justificativa de que eles não fizeram uma adaptação, mas uma inspiração. E eu estou dizendo há meses que eles deveriam ter dito isso desde o início, porque era óbvio que seria assim. E se não disseram e tentaram vender o "volte para a Terra-média", agora devem ouvir as reclamações de quem esperou e ficou a ver navios. Mas eles nem isso querem ouvir. Lá no Prime Video proibiram os assinantes de fazer a avaliação.
 
Penso o seguinte:

1 - a obra-prima sempre serão os livros.
2 - apesar dos filmes serem uma adaptação, são tão bem feitos, mas tão bem feitos que dá para considerá-los obras-prima também. (Falo de SdA, porque os filmes d’O Hobbit são meio sofríveis).

E obra-prima gente, não é algo que acontece sempre. Geralmente precisa ser feita muita coisa ruim para surgir algo que valha a pena ser visto mesmo.

Além disso, como os autores da série só podem usar os apêndices do SdA, e não os Contos, o Silmarillion, etc. Então fica difícil mesmo para eles. Se eles usarem coisas do Silma, podem ser processados. Então eles tem que fugir do Silma, em alguma medida. Aí ferrou. Aí eles precisam escrever diálogos, ao invés dos diálogos que Tolkien escreve e enriquecem demais os filmes de SdA. Aí sai aqueles diálogos de pedra afundar porque olha para baixo.

Mas, nem tudo é terrível. Gostei dos cenários, dos figurinos. Khazâd-dûm achei sensacional. Sei lá, vou continuar assistindo por enquanto. Mas sem expectativa de encontrar uma obra-prima. Vou com a despretensão de quem lê uma fanfic. Mas sou mais otimista que pessimista, acredito que a série vai nos dar alguns bons momentos ainda.
 
Eu assiti com meu namorado e ele (que não leu os livros de Tolkien) tem uma opinião muito parecida com essa sua. É interessante ver que o desenvolvimento sofrível da série é observada também por quem não é grande fã de Tolkien. Citou também uma falta de introdução aos personagens, tornando suas interpretações muito rasas. Eu irei continuar assistindo a série, pois é algo diferente e tenho curiosidade, mas estarei sózinho dessa vez.
Sim exatamente. Foi fraca mesmo num quesito "série nova e moderna", sem um contexto prévio que dá ainda mais pano para a criação de algo bom, considerando que coisas boas já foram feitas antes.
A série não se propõe a mostrar nenhuma era, mas sim uma história nova. Concorda?
Eu concordo plenamente. Como eu tenho dito, essa coisa de comprar direitos daquilo que não tem material suficiente é justamente pra ter liberdade de criar "o romance que Tolkien nunca escreveu", porque o objetivo nunca foi mostrar algo de Tolkien, o que vem no comentário abaixo.
Entendo esse objetivo, isso é um ponto positivo em relação a série, uma abrtura pra criatividade dos diretores. Mas na minha opinião essa criatividade vazou pra partes onde não deveriam, como a volta de galadriel pra valinor pra citar um exemplo. Vários desses pontos vão estragando a história que poderia ser bem melhor.


Mesmo assim Tolkien deixou muitas coisas claras em relação aos personagens e que foram subvertidas. Celeborn, por exemplo, entra nos direitos autorais provavelmente, visto que está muito presente ao lado de galadriel.
O pouco que eles tinham, que é justamente a caracterização e pontos norteadores de personalidade dos personagens, eles quebraram, em todos os personagens originais.

Um símbolo disso: temos pouco material, e sabemos que vamos ter que criar diálogos e linhas narrativas pra preencher um espaço vazio da 2ª Era, mas não somos Tolkien e não podemos chegar no nível dele. Cabelo dos Elfos? Corta.

Vê? Era algo que eles poderiam ter trazido facilmente e resgataria aquele pouco que eles já tem pra usar. Não quiseram. Então, na realidade isso mostra que quanto mais material, mais trabalho pra eles, porque vai ficar nítido que não desejam em absoluto mostrar aquilo que está fundamentado no Legendarium quando decidem ignorá-lo naquilo que poderiam, sem problemas, usar.
 
Última edição:
Eu não vejo nenhum problema em ser uma adaptação ou uma fanfic. O problema é vender gato por lebre.
Ponhanos um exemplo concreto, já mencionado. Eu não me lembro de ter lido um capítulo de Tolkien descrevendo detalhadamente como era uma viagem a Aman. Portanto, quem desenhar, pintar, filmar uma viagem a Aman vai ter que ser criativo a partir do que Tolkien soltou sobre isso aqui e acolá. No entanto, acredito que todos os leitores de Tolkien hão de concordar que os elfos não partiam para Aman como prêmio por serviços militares prestados ao seu rei, muito menos depois de uma cerimônia que parece a premiação dos jogos olímpicos antigos. 🤷🏽‍♂️
Aí está. Preencher lacunas, tudo bem. Mas daí a fazer isso de uma forma que não tem nada a ver com o universo do autor, a não ser a geografia, e chamar isso de "baseado em" é puxado...
E não para por aí: depois de você se perguntar por que danado um/a elfo/a viajaria de armadura para Aman, fica se perguntando quem são aquelas personagens que despem as armaduras. Outros/as passageiros/as que aceitaram dar ali uma ajudinha? Comissários/as de bordo?... 😅
Ressalto que mesmo em adaptações essas coisas acontecem. Há algumas em qualquer um dos filmes de Peter Jackson. Mas nos episódios de estreia dessa série, vão se acumulando tanto à medida que a estória avança que em vez de exceção parece ser a regra.
 
Eu não vejo nenhum problema em ser uma adaptação ou uma fanfic. O problema é vender gato por lebre.
Ponhanos um exemplo concreto, já mencionado. Eu não me lembro de ter lido um capítulo de Tolkien descrevendo detalhadamente como era uma viagem a Aman. Portanto, quem desenhar, pintar, filmar uma viagem a Aman vai ter que ser criativo a partir do que Tolkien soltou sobre isso aqui e acolá. No entanto, acredito que todos os leitores de Tolkien hão de concordar que os elfos não partiam para Aman como prêmio por serviços militares prestados ao seu rei, muito menos depois de uma cerimônia que parece a premiação dos jogos olímpicos antigos. 🤷🏽‍♂️
Aí está. Preencher lacunas, tudo bem. Mas daí a fazer isso de uma forma que não tem nada a ver com o universo do autor, a não ser a geografia, e chamar isso de "baseado em" é puxado...
E não para por aí: depois de você se perguntar por que danado um/a elfo/a viajaria de armadura para Aman, fica se perguntando quem são aquelas personagens que despem as armaduras. Outros/as passageiros/as que aceitaram dar ali uma ajudinha? Comissários/as de bordo?... 😅
Ressalto que mesmo em adaptações essas coisas acontecem. Há algumas em qualquer um dos filmes de Peter Jackson. Mas nos episódios de estreia dessa série, vão se acumulando tanto à medida que a estória avança que em vez de exceção parece ser a regra.
Exatamente, gato por lebre. Seu exemplo foi preciso. Inclusive aquela cena completamente sem sentido, já que eles poderiam ter ido no barco sem a armaura, foi só pra mostrar ela segurando o raio da adaga que é a premissa visiual pra criar conexão com a memória do irmão e pular na água. Ou seja, uma bola de neve de problemas sendo criados e (não) resolvidos por decidir enfiar invencionice porca e preguiçosa.

Galadriel quer caçar Sauron>Galadriel é expulsa pra Valinor>Galadriel tem que levar a faca>todos os Elfos então, tem que ir de armadura>Galadriel pula na água por causa da faca/irmão>Galadriel vai voltar a nado todo o caminho de volta.

Tudo porque inventaram uma besteira de vingança. Sem isso, sem cena tosca de barco e pulo no mar.

Mas o problema, e veremos com o passar do tempo, é que a exceção é regra, e a regra é o objetivo, e não mero erro e má escolha.
 
Bom, não é porque é baseado que tem que ser necessariamente bom. Nem por isso deixa de ser baseado. Se elfos viajando da Terra-média pra Aman não é baseado em Tolkien, é em quem? Bram Stoker? C.S. Lewis?

O problema desse arco todo da viagem não é ser baseado ou não em quem quer que seja. O problema é que o roteiro é ruim mesmo.
 
Sim exatamente. Foi fraca mesmo num quesito "série nova e moderna", sem um contexto prévio que dá ainda mais pano para a criação de algo bom, considerando que coisas boas já foram feitas antes.
Eu tenho um pensamento muito alinhado com o seu. Eu não me importo muito com o visual dos personagens, mas se tivessem usado os apêndices (usado de verdade, não epenas nomes) teriam trazido um brilho especial pra série, mesmo que apenas uma faísca.

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Como exemplo, nessas citações, eu interpreto Galadriel como tendo grande poder, mesmo naquela era. Dizem que a série mostra a evolução de Galadriel para o que ela se tornou em o SdA, mas isso não é como Tolkien descreve. Não sobrou nada, nem mesmo o resquício das personalidades dos personagens (que tenho certeza virem junto com o nome no pacote de direitos autorais).

Como deu pra ver que a linha é só essa, começou a rondar na internet a justificativa de que eles não fizeram uma adaptação, mas uma inspiração.

Independente de dizerem que é adaptação, ou que não tinham direitos, ainda é ruim, nem a musica é bem aplicada.

Eu achei a série mediana na verdade (4/10), vou continuar vendo por ter tempo e curiosidade. Mas assumi (para meu conforto) que essa não é uma história com personagens de Tolkien e carrego a tristeza por ter quase certeza de nunca ver novamente uma adaptação como o SdA.
 
Bom, não é porque é baseado que tem que ser necessariamente bom. Nem por isso deixa de ser baseado. Se elfos viajando da Terra-média pra Aman não é baseado em Tolkien, é em quem? Bram Stoker? C.S. Lewis?

O problema desse arco todo da viagem não é ser baseado ou não em quem quer que seja. O problema é que o roteiro é ruim mesmo.
Bom, se você acha que por as personagens serem "elfos", o lugar de partida ser chamado de Terra Média (vou escrever sem hífen e com o adjetivo em maiúscula porque ainda não aceito essa ortografia anglicizada das novas traduções 😉) e o destino ser chamado de Aman é justo e necessário aplicar a expressão baseado em, tudo bem. É direto seu.
Eu diria que é derivado de Tolkien.
 
Eu tenho um pensamento muito alinhado com o seu. Eu não me importo muito com o visual dos personagens, mas se tivessem usado os apêndices (usado de verdade, não epenas nomes) teriam trazido um brilho especial pra série, mesmo que apenas uma faísca.

Ver anexo 93914
Ver anexo 93915

Como exemplo, nessas citações, eu interpreto Galadriel como tendo grande poder, mesmo naquela era. Dizem que a série mostra a evolução de Galadriel para o que ela se tornou em o SdA, mas isso não é como Tolkien descreve. Não sobrou nada, nem mesmo o resquício das personalidades dos personagens (que tenho certeza virem junto com o nome no pacote de direitos autorais).



Independente de dizerem que é adaptação, ou que não tinham direitos, ainda é ruim, nem a musica é bem aplicada.

Eu achei a série mediana na verdade (4/10), vou continuar vendo por ter tempo e curiosidade. Mas assumi (para meu conforto) que essa não é uma história com personagens de Tolkien e carrego a tristeza por ter quase certeza de nunca ver novamente uma adaptação como o SdA.
Sim exatamente. Na realidade a forma "primitiva" de grandeza dela na série é carinha de raiva e ser mandona. Então, ao invés deles demonstrarem uma mulher poderosa já, por exemplo, pela presença e olhar, eles destroem a personalidade dela pra depois trazer alguma coisa mais "lúcida" e isso será considerado o "poder" dela. É pura preguiça de fazer algo realmente grandioso e fazer o conveniente. E sim, mesmo chamando de adaptação ou qualquer categoria que escolham, está mau, muito mau. E realmente amigo, nunca mais veremos nada, infelizmente. Não é mais o tempo.
Bom, se você acha que por as personagens serem "elfos", o lugar de partida ser chamado de Terra Média (vou escrever sem hífen e com o adjetivo em maiúscula porque ainda não aceito essa ortografia anglicizada das novas traduções 😉) e o destino ser chamado de Aman é justo e necessário aplicar a expressão baseado em, tudo bem. É direto seu.
Eu diria que é derivado de Tolkien.
Derivado é bom também. Qualquer coisa que contenha a honestidade daquilo que foi entrege. Mas eles querem vender essa de "O Senhor dos Anéis, volte aos livros, volte aos livros", junto com "estamos fazendo a história agora". E dá nisso ai,
 
Ver anexo 93914
Ver anexo 93915

Como exemplo, nessas citações, eu interpreto Galadriel como tendo grande poder, mesmo naquela era. Dizem que a série mostra a evolução de Galadriel para o que ela se tornou em o SdA, mas isso não é como Tolkien descreve. Não sobrou nada, nem mesmo o resquício das personalidades dos personagens (que tenho certeza virem junto com o nome no pacote de direitos autorais).

Uma curiosidade para você: se eu não me engano, esse trecho queo você colou é virtualmente tudo o que se tem no SdA sobre Galadriel na Segunda Era.
 
Uma curiosidade para você: se eu não me engano, esse trecho queo você colou é virtualmente tudo o que se tem no SdA sobre Galadriel na Segunda Era.
Isso você se refere aos apêndices né. Realmente deve ser mesmo apenas isso nos apêndices, mas conhecendo a grandiosidade dos elfos e com o apêndice nos dizendo que Galadriel é maior das mulheres elficas, ja é o suficiente para assumir que não é nada daquilo que vimos na série infelizmente :cry:
 
Sim exatamente. Na realidade a forma "primitiva" de grandeza dela na série é carinha de raiva e ser mandona. Então, ao invés deles demonstrarem uma mulher poderosa já, por exemplo, pela presença e olhar, eles destroem a personalidade dela pra depois trazer alguma coisa mais "lúcida" e isso será considerado o "poder" dela. É pura preguiça de fazer algo realmente grandioso e fazer o conveniente. E sim, mesmo chamando de adaptação ou qualquer categoria que escolham, está mau, muito mau. E realmente amigo, nunca mais veremos nada, infelizmente. Não é mais o tempo.

Derivado é bom também. Qualquer coisa que contenha a honestidade daquilo que foi entrege. Mas eles querem vender essa de "O Senhor dos Anéis, volte aos livros, volte aos livros", junto com "estamos fazendo a história agora". E dá nisso ai,
Esse é outro problema. Para satisfazer a pauta contemporânea da representatividade foram adotadas medidas rasas.
Lendo a história da Terra Média desde os Dias Antigos, a gente vê inúmeras personagens élficas protagonizarem grandes façanhas e... irem parar junto a Mandos. 😁 Galadriel é testemunha de tudo isso e estava lá no barco que leva os portadores do Anel para Valinor! Isso não é pouca coisa!! Aí a maneira que acharam de dar protagonismo a essa mulher foi torná-la braba e mandona?! Sério que acharam isso contra-hegemônico? Porque se me pedissem para criar uma protagonista esteriotipada, não pensaria em outra caracterização. 🤷🏽‍♂️
A mesma coisa em relação ao hobbit negro: por que em vez de um coadjuvante, quase que cumprindo uma cota, não caracterizar todos os pés-peludos como hobbits de pele mais escura? Isso seria, na verdade, bastante coerente com a diversidade étnica que Tolkien dá ao seu universo.
 
Isso você se refere aos apêndices né. Realmente deve ser mesmo apenas isso nos apêndices, mas conhecendo a grandiosidade dos elfos e com o apêndice nos dizendo que Galadriel é maior das mulheres elficas, ja é o suficiente para assumir que não é nada daquilo que vimos na série infelizmente :cry:
Não, refiro-me aos três livros inteiros. As informações sobre a atuação de Galadriel na Segunda Era estão principalmente nos Contos Inacabados, no capítulo "A História de Galadriel e Celeborn". Essa é a grande dificuldade dos direitos autorais nessa série. De novo, eu não sei como funcionaram as negociações com o Tolkien Estate, mas as escolhas para Galadriel na série muito provavelmente são derivadas da impossibilidade de se usar o material que consta nos Contos.

Recomendo as leituras abaixo:
https://tolkiengateway.net/wiki/Galadriel#Second_Age

 
Não, refiro-me aos três livros inteiros. As informações sobre a atuação de Galadriel na Segunda Era estão principalmente nos Contos Inacabados, no capítulo "A História de Galadriel e Celeborn". Essa é a grande dificuldade dos direitos autorais nessa série. De novo, eu não sei como funcionaram as negociações com o Tolkien Estate, mas as escolhas para Galadriel na série muito provavelmente são derivadas da impossibilidade de se usar o material que consta nos Contos.

Recomendo as leituras abaixo:
https://tolkiengateway.net/wiki/Galadriel#Second_Age
Tem razão, confusão minha, desculpe. Acredito que pode ter razão, essa nova galadriel deve ser fruto de algum bloqueio de cunho autoral, uma brecha pra tornar o personagem detestável.
 

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