• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


  • Total de votantes
    24
Além disso, ter em mãos o script e "analisar" o texto frio é completamente diferente da experiência de quem vê a cena em tela sem saber de nada. Certamente, as principais decisões/escolhas foram compartilhadas com especialistas que opinaram também. O cara simplesmente não acorda, decide um rumo e bota pra "ferver". Isso é tão improvável quanto essa legião de haters reconhecer que a série é boa. Eles dizem: Nem vou assistir! Não presta mesmo... Sabemos que não passa de recalque. Tá todo mundo ligado nessa bagaça!!!
 
Última edição:
Eu gostaria de ler sobre essa providência divina de forma mais embasada na obra do autor, para além da incontestável identificação de Eru com o deus cristão, porque mais que essa providência, tal como a Igreja ensina sobre ela para o mundo real, no universo de Tolkien agem, a meu ver, os poderes, poderes do bem e poderes do mal, personificados pelos Ainur que desceram para Arda e materializados nas suas obras.
Esse poder é geralmente confundido com magia e pode ser efetivamente magia, mas expressões como "quando o mundo era jovem" dão a entender que foram as vicissitudes da Terra Média que fizeram esse poder ou magia diminuir até dar lugar ao nosso mundo real, onde, para o autor, que era católico, existe o poder divino, existe o milagre, mas não existe mais o poder enquanto magia.
Pessoalmente, acho que toda a sequência da viagem a Valinor na série não tem nada de Tolkien. Mas que outra pessoa veja que sim só demonstra que a recepção é completamente individual e cada um/a a faz a partir de como leu a obra de referência, por exemplo.
Não, a Providência oriunda de Eru no Legendarium funciona exatamente igual à cristã. É privilégio Dele.

Vc pode checar o que o próprio Tolkien pensava a esse respeito nas notas sobre Livre Arbítrio e Destino editadas pelo Hostetter na Tolkien Studies e, depois, incluídas no A Natureza da Terra-média.

Link pras Notas comentadas pelo Hostetter aí embaixo


O meu texto sobre o Túrin e o Livre-Arbítrio ajuda nesse aspecto pq tb cita o material.


O que depende da "magia" é a "Procaecence" assim batizada pelo cara que escreveu esse artigo aqui:

 
Não, a Providência oriunda de Eru no Legendarium funciona exatamente igual à cristã. É privilégio Dele.

Vc pode checar o que o próprio Tolkien pensava a esse respeito nas notas sobre Livre Arbítrio e Destino editadas pelo Hostetter na Tolkien Studies e, depois, incluídas no A Natureza da Terra-média.

Link pras Notas comentadas pelo Hostetter aí embaixo


O meu texto sobre o Túrin e o Livre-Arbítrio ajuda nesse aspecto pq tb cita o material.


O que depende da "magia" é a "Procaecence" assim batizada pelo cara que escreveu esse artigo aqui:

Certo. Tudo bem. Mas você pode dar exemplos de trechos das obras literárias publicadas onde você lê uma providência de Eru tal qual a providência de Deus segundo a doutrina católica no mundo real?
Por exemplo, vou dar exemplo de trecho da obra literária publicada que me leva a interpretar o que eu disse:
Screenshot_20220908-211236.png

Aí: havia o poder de Aulë, materializado nos anãos, e havia o poder de Sauron, materializado nos anéis de poder, e em meio à luta de um e do outro as personagens não eram títeres, mas também não estavam abandonadas à própria sorte. No momento em que Aulë escolheu as qualidades dos anãos, criou uma gente que não serviria aos desígnios de Morgoth e depois de Sauron pela dominação das suas vontades.
Isto posto, não creio que seja razoável concluir que Sauron não tenha, por exemplo, transformado os senhores anãos em espectros por providência de Eru, mas porque havia outras forças no mundo agindo além do mal, nesse caso o poder benevolente de Aulë na própria criação dos anãos.
Mas isso nem é um sim nem um não a nada. É só uma leitura que, como toda leitura, é subjetiva.
 
Além disso, ter em mãos o script e "analisar" o texto frio é completamente diferente da experiência de quem vê a cena em tela sem saber de nada. Certamente, as principais decisões/escolhas foram compartilhadas com especialistas que opinaram também. O cara simplesmente não acorda, decide um rumo e bota pra "ferver". Isso é tão improvável quanto essa legião de haters reconhecer que a série é boa. Eles dizem: Nem vou assistir! Não presta mesmo... Sabemos que não passa de recalque. Tá todo mundo ligado nessa bagaça!!!
A frase "Isso é tão improvável quanto essa legião de haters reconhecer que a série é boa" não pressupõe que ela seja boa independentemente das existências dos seres humanos ou que haja um senhor de toda a bondade que do alto do seu poder aponta o que é bom e esses "haters" são rebeldes que não reconhecem o seu senhorio e, consequentemente, o que ele designa para todos?
 
Última edição:
Certo. Tudo bem. Mas você pode dar exemplos de trechos das obras literárias publicadas onde você lê uma providência de Eru tal qual a providência de Deus segundo a doutrina católica no mundo real?
Por exemplo, vou dar exemplo de trecho da obra literária publicada que me leva a interpretar o que eu disse:
Ver anexo 93976

Aí: havia o poder de Aulë, materializado nos anãos, e havia o poder de Sauron, materializado nos anéis de poder, e em meio à luta de um e do outro as personagens não eram títeres, mas também não estavam abandonadas à própria sorte. No momento em que Aulë escolheu as qualidades dos anãos, criou uma gente que não serviria aos desígnios de Morgoth e depois de Sauron pela dominação das suas vontades.
Isto posto, não creio que seja razoável concluir que Sauron não tenha, por exemplo, transformado os senhores anãos em espectros por providência de Eru, mas porque havia outras forças no mundo agindo além do mal, nesse caso o poder benevolente de Aulë na própria criação dos anãos.
Mas isso nem é um sim nem um não a nada. É só uma leitura que, como toda leitura, é subjetiva.
Limlug... a Providência de Eru, ou seja o seu Desígnio já embutido na Canção dos Ainur MAIS os seus "milagres", as intervenções posteriores "na liberdade de Eru" ao momento em que a "estória" da Canção se torna a "história" de Eä, o Universo com seu Tecido-Espaço-Tempo, ENGLOBA tudo que é feito pelo Livre-Arbítrio dos seres Criados inclusive Aulë com todos os seus poderes que, por isso mesmo, são chamados "subcriativos".

Pq é do Poder Criativo de Deus representado pela Divina Providência que tudo que tem lugar no Universo se consubstancia.

Tudo é parte do mesmo todo.
A Providência Divina Cristã é a "Arquitetura geral do Espaço Tempo" onde Deus Uno exerce a sua Onisciência.

Então ambos são exatamente o mesmo conceito e funcionam do mesmo modo. Não confunda a Providência Divina como sendo antagônica ao Livre-Arbítrio pq não é essa a conceituação do Cristianismo CATÓLICO.

Ao contrário do que acontece com certas vertentes do Protestantismo que tb são cristãs ( óbvio) O Catolicismo NÃO diferencia Livre-Arbítrio como subordinado à Divina Providência como sendo distinto de "Livre Agência" ou outras conceituações variantes do pensamento cristão Protestante.

Para usar a definição da Wiki

A Providência designa a ação no mundo de uma vontade externa (não humana, transcendente), levando os eventos a um fim. Referida como providência divina é um termo teológico que se refere a um poder supremo, superintendência, ou agência de Deus ou alguma divindade sobre eventos.[1] A ideia é, portanto, diametralmente oposta à do acaso e, em certo sentido, à da fatalidade.

Essa diferenciação está feita nos textos que eu linkei. É só vc olhar lá e checar, por exemplo, onde o Tolkien chamou o Frodo ( e subentende-se Gollum) de "instrumento da Providência" nas Cartas.

Frodo havia feito o que podia e havia se exaurido completamente (como um instrumento da
Providência) e havia criado uma situação na qual o objetivo de sua demanda poderia ser alcançado. Sua humildade (com a qual começou) e seussofrimentos foram devidamente recompensados com a maior honra; e seu exercício de paciência e compaixão para com Gollum valeram-lhe a Misericórdia: seu fracasso foi reparado.
Se quiser conferir mais textos que ajudem a esclarecer vc acha aí


E se quiser arregaçar de vez as mangas mete bala aí:

 
Última edição:
Limlug... a Providência de Eru, ou seja o seu Desígnio já embutido na Canção dos Ainur MAIS os seus "milagres", as intervenções posteriores "na liberdade de Eru" ao momento em que a "estória" da Canção se torna a "história" de Eä, o Universo com seu Tecido-Espaço-Tempo, ENGLOBA tudo que é feito pelo Livre-Arbítrio dos seres Criados inclusive Aulë com todos os seus poderes que, por isso mesmo, são chamados "subcriativos".

Pq é do Poder Criativo de Deus representado pela Divina Providência que tudo que tem lugar no Universo se consubstancia.

Tudo é parte do mesmo todo.
A Providência Divina Cristã é a "Arquitetura geral do Espaço Tempo" onde Deus Uno exerce a sua Onisciência.

Então ambos são exatamente o mesmo conceito e funcionam do mesmo modo. Não confunda a Providência Divina como sendo antagônica ao Livre-Arbítrio pq não é essa a conceituação do Cristianismo CATÓLICO.

Ao contrário do que acontece com certas vertentes do Protestantismo que tb são cristãs ( óbvio) O Catolicismo NÃO diferencia Livre-Arbítrio como subordinado à Divina Providência como sendo distinto de "Livre Agência" ou outras conceituações variantes do pensamento cristão Protestante.

Para usar a definição da Wiki



Essa diferenciação está feita nos textos que eu linkei. É só vc olhar lá e checar, por exemplo, onde o Tolkien chamou o Frodo ( e subentende-se Gollum) de "instrumento da Providência" nas Cartas.


Se quiser conferir mais textos que ajudem a esclarecer vc acha aí


E se quiser arregaçar de vez as mangas mete bala aí:

Se você vê a providência de Eru porque os Ainur que desceram para Arda, tanto os que escolheram permanecer concordes com Eru como os que escolherem a discórdia, provêm d'Ele, não posso discordar de você, e olhe que nunca entro em discussão sobre o que o autor disse em carta a fulano, ali ou acolá, não sei quando, porque penso que o texto literário se basta, é suficiente para a experiência literária, sem desmerecer absolutamente quem diverge desse pensamento. É que apesar de você não ter referido qualquer trecho da obra literária publicada, o raciocínio faz sentido.
No entanto, penso que deva ser aplicado com prudência, sob o risco de roteiristas bolarem as sequências mais mirabolantes ao arrepio da verossimilhança, por ficar tudo justificado pela providência de Eru. Nesse sentido, Galadriel poderia não só ter passado no mar tudo que a série mostrou, mas também ter matado o monstro marinho, mais ou menos como o Legolas de P.J. matou o olifante. Estaria tudo no pacotão da providência de Eru, não?
Em tempo, vou pôr o ensaio recomendado na minha lista de leitura, mas pelo que li na apresentação não acho que seja algo para se mandar bala, mas uma leitura interessante para horas vagas. De todo modo, sendo algo em que você tem inteira propriedade, enriqueceria o tópico se pudesse, e não custasse muito, trazer abreviadamente certo ponto da análise do texto d'O Silmarillion que julgue especialmente elucidativo da questão.
 
Se você vê a providência de Eru porque os Ainur que desceram para Arda, tanto os que escolheram permanecer concordes com Eru como os que escolherem a discórdia, provêm d'Ele, não posso discordar de você, e olhe que nunca entro em discussão sobre o que o autor disse em carta a fulano, ali ou acolá, não sei quando, porque penso que o texto literário se basta, é suficiente para a experiência literária, sem desmerecer absolutamente quem diverge desse pensamento. É que apesar de você não ter referido qualquer trecho da obra literária publicada, o raciocínio faz sentido.
No entanto, penso que deva ser aplicado com prudência, sob o risco de roteiristas bolarem as sequências mais mirabolantes ao arrepio da verossimilhança, por ficar tudo justificado pela providência de Eru. Nesse sentido, Galadriel poderia não só ter passado no mar tudo que a série mostrou, mas também ter matado o monstro marinho, mais ou menos como o Legolas de P.J. matou o olifante. Estaria tudo no pacotão da providência de Eru, não?
Em tempo, vou pôr o ensaio recomendado na minha lista de leitura, mas pelo que li na apresentação não acho que seja algo para se mandar bala, mas uma leitura interessante para horas vagas. De todo modo, sendo algo em que você tem inteira propriedade, enriqueceria o tópico se pudesse, e não custasse muito, resumir algum ponto da análise do texto d'O Silmarillion que julgue especialmente elucidativo da questão.
O texto foi escrito pelo Tolkien detalhando exatamente o que vc precisa saber. Compre o livro da Natureza da Terra-média ou suas versões digitais caso vc tenha problema com o inglês.
Trechos onde esse ponto de vista dele por exemplo aparece no SdA são passagens onde o Gandalf comentou que "Bilbo estava destinado a encontrar o Anel e não o seu criador e que, portanto, Frodo, recebendo o Anel deveria se sentir encorajado por causa disso"*.

Com certeza vc não precisa que eu cite esse texto por extenso né? Qualquer passagem onde um personagem qualquer estiver "fadado" a um destino já "predestinado" já fornece a o contexto pra inserção da Divina Providência como parte do Mundo Subcriado pelo Tolkien.

Já está bastante claro no material que eu linkei que está repleto das citações pertinentes, aquelas tiradas da própria obra do Tolkien, principalmente as ensaísticas pq é lá o lugar pra teologia com mais pormenores e não dentro da narrativa literária eqto narração propriamente dita.

Era lá, nas cartas e textos ensaísticos, que ele discorria realmente a respeito desse temas e as partes pertinentes da obra literária que vc está pedindo pra ver estão incluídas lá de maneira que vc é capaz de entender perfeitamente. Não tem mais necessidade nenhuma de eu elaborar mais aqui.

E em nenhum momento eu disse que é a "Providência" de Eru que "justifica" a decisão da Galadriel ou onde ela vai parar. Disse que acontecimentos aparentemente aleatórios não são aleatórios no contexto da Providência "DENTRO DO UNIVERSO subcriado pelo Tolkien.

Isso não serve pra justificar nenhuma decisão tomada por roteiristas dentro do Mundo Primário Real em relação a obra especialmente quando completamente descabidas. Vc provavelmente foi induzido a essa interpretação por ler a citação que o Grimnir fez da minha postagem sem o contexto completo.

São duas coisas inteiramente diversas como vc verá se checar lá. Favorite bem mais do que um texto só pq, como vc viu eles são interconectados.

*

Checa aí no vídeo acima que deve ter exatamente o que eu referi

Espero que já tenha ajudado.


Elettra Lamborghini Hello GIF by discovery+


Indo ver o novo episódio. :cheer:
:fones:
 
Última edição:
O texto foi escrito pelo Tolkien detalhando exatamente o que vc precisa saber. Compre o livro da Natureza da Terra-média ou suas versões digitais caso vc tenha problema com o inglês.
Trechos onde esse ponto de vista dele por exemplo aparece no SdA são passagens onde o Gandalf comentou que "Bilbo estava destinado a encontrar o Anel e não o seu criador e que, portanto, Frodo, recebendo o Anel deveria se sentir encorajado por causa disso"*.

Com certeza vc não precisa que eu cite esse texto por extenso né? Qualquer passagem onde um personagem qualquer estiver "fadado" a um destino já "predestinado" já fornece a o contexto pra inserção da Divina Providência como parte do Mundo Subcriado pelo Tolkien.

Já está bastante claro no material que eu linkei que está repleto das citações pertinentes, aquelas tiradas da própria obra do Tolkien, principalmente as ensaísticas pq é lá o lugar pra teologia com mais pormenores e não dentro da narrativa literária eqto narração propriamente dita.

Era lá, nas cartas e textos ensaísticos, que ele discorria realmente a respeito desse temas e as partes pertinentes da obra literária que vc está pedindo pra ver estão incluídas lá de maneira que vc é capaz de entender perfeitamente. Não tem mais necessidade nenhuma de eu elaborar mais aqui.

E em nenhum momento eu disse que é a "Providência" de Eru que "justifica" a decisão da Galadriel ou onde ela vai parar. Disse que acontecimentos aparentemente aleatórios não são aleatórios no contexto da Providência "DENTRO DO UNIVERSO subcriado pelo Tolkien.

Isso não serve pra justificar nenhuma decisão tomada por roteiristas dentro do Mundo Primário Real em relação a obra especialmente quando completamente descabidas. Vc provavelmente foi induzido a essa interpretação por ler a citação que o Grimnir fez da minha postagem sem o contexto completo.

São duas coisas inteiramente diversas como vc verá se checar lá. Favorite bem mais do que um texto só pq, como vc viu eles são interconectados.

*

Checa aí no vídeo acima que deve ter exatamente o que eu me referi

Espero que já tenha ajudado.


Elettra Lamborghini Hello GIF by discovery+


Indo ver o novo episódio. :cheer:
:fones:
Tenha calma. Ninguém está me pagando para vir defender aqui o que quer que seja a ferro e fogo. Estou apenas conversando. Posso ter entendido mal uma coisa? Posso. Posso estar enganado sobre outra? Posso. E qual é o problema nisso? Não precisa determinar o que eu preciso nem ordenar o que devo comprar. É lamentável como as pessoas perderam a capacidade de dialogar se sentirem profundamente incomodadas ou mesmo pessoalmente atacadas com a divergência.
Como eu disse, para mim a experiência literária se basta, ou seja, não vejo necessidade de ir ao que o autor escreveu fora da obra literária para fruí-la e elaborar compreensões coerentes dela. Repito: "para mim", "não vejo", isto é, é uma escolha pessoal, subjetiva, individual que não desmerece nada nem ninguém e que certamente é insuficiente em outras perspectivas. Será que é permitido estar aqui e conversar com as pessoas na condição de mero leitor de Tolkien?
Quanto à providência, eu já repliquei, você já treplicou e declarei por último que me sinto contemplado pela sua tréplica quanto à definição do conceito. Quando sugeri resumir o argumento a partir de algum trecho da obra literária, não tive a intenção nem de o atacar nem de o ofender. É só que o esforço de escrever um parágrafo respondendo que está tudo nos materiais, é compulsório ler tudo (e não se deve importuná-lo mais até subir a esse nível, subentendo) é o mesmo ou menor esforço de formular que um exemplo é o famoso diálogo de Gandalf e Frodo em Moria. De todo modo, desculpe a importunação.
Quanto à aplicação do conceito de providência à série, novamente não foi a minha intenção imputar a você o que não disse. É que estamos num fórum. Entendo que nesse formato de interação uma intervenção vai se somando a outra e quem responde tem em conta o assunto desenvolvido até o momento. Não se preocupe que esse entendimento não vou mais aplicar mais às suas intervenções.
Obrigado e até mais.
 
Tenha calma. Ninguém está me pagando para vir defender aqui o que quer que seja a ferro e fogo. Estou apenas conversando. Posso ter entendido mal uma coisa? Posso. Posso estar enganado sobre outra? Posso. E qual é o problema nisso? Não precisa determinar o que eu preciso nem ordenar o que devo comprar. É lamentável como as pessoas perderam a capacidade de dialogar se sentirem profundamente incomodadas ou mesmo pessoalmente atacadas com a divergência.
Eu disse que tem alguém te pagando pra alguma coisa e que tem algum problema em ter entendido algo errado?

Não... Só sugeri que deve ser mais proveitoso pra vc checar a informação que eu já passei de bandeja aqui ( pela qual não tem ninguém ME pagando) do que continuar esmiuçando o que já está bastante claro AD nauseum e Ad infinitum eqto coisas que deviam estar claras são passadas por cima gerando conclusões descabidas por falta de contexto.

Quando sugeri resumir o argumento a partir de algum trecho da obra literária, não tive a intenção nem de o atacar nem de o ofender. É só que o esforço de escrever um parágrafo respondendo que está tudo nos materiais, é compulsório ler tudo (e não se deve importuná-lo mais até subir a esse nível, subentendo) é o mesmo ou menor esforço de formular que um exemplo é o famoso diálogo de Gandalf e Frodo em Moria. De todo modo, desculpe a importunação.
E só pra vc saber.... o diálogo NÃO acontece nos livros nos capítulos de Moria mas, sim bem antes, na Sombra do Passado e, pelo contexto, alguém como vc já devia saber que era parte pertinente desde o início da conversa já que o assunto era o "achado do Anel" e sua correlação com Providência Divina. Nós não estamos falando dos filmes aqui mas, sim, dos livros.

E a quanto à informação "extra literária", várias dessas ilações e conclusões teológicas e filosóficas NÃO ficam suficientemente claras só com as alusões e contextos dos livros* mas NÃO É só isso ( as partes não literárias) que contém os textos explicativos feitos pelas pessoas amarrando as coisas umas com as outras. Eles contém as duas

Muitas vezes o próprio Tolkien faz isso de forma direta e de jeito bem mais claro e econômico do que ficar "chovendo no molhado" em conversas que giram no mesmo ponto e não andam pra frente por falta de atenção, contexto ou memória deficiente.

Gostando ou não desses "atalhos", fazendo uso deles a sua compreensão da obra vai ser exponencialmente incrementada de forma muito mais rápida.

*Até pq a sua pergunta foi sobre a pertinência da adequação metafísica dela ao conceito cristão e católico de Providência no NOSSO mundo e vc não vai ver Tolkien "quebrando a Quarta Parede" dentro dos livros citando o conceito teológico do nosso Mundo Primário dentro dos textos narrativos e "literários".
 
Última edição:
Eu disse que tem alguém te pagando pra alguma coisa e que tem algum problema em ter entendido algo errado?
Não disse, mas o seu tom é de um aborrecimento incontenível. Se estou errado nessa leitura, mil perdões.
Não... Só sugeri que deve ser mais proveitoso pra vc checar a informação que eu já passei de bandeja aqui ( pela qual não tem ninguém ME pagando) do que continuar esmiuçando o que já está bastante claro AD nauseum e Ad infinitum eqto coisas que deviam estar claras são passadas por cima gerando conclusões descabidas por falta de contexto.
Mil perdões pelo enojo que estou causando na sua vida, mas é que para mim asas de Balrog, Tom Bombadil ou qualquer questão sobre Tolkien, por mais repetida que seja, sempre será tão boa quanto sempre foi. Eu cometi o pecado de começar uma conversa com você sem o conhecer e saber que é diferente de mim. Peço-lhe perdão.
E só pra vc saber.... o diálogo NÃO acontece nos livros nos capítulos de Moria mas, sim bem antes, na Sombra do Passado e , pelo contexto, alguém como vc já devia saber que era parte pertinente desde o início da conversa já que o assunto era o "achado do Anel" e sua correlação com Providência Divina. Nós não estamos falando dos filmes aqui mas, sim, dos livros.
Aí está errei. Desculpe-me por esse erro e pelos próximos que certamente cometerei, porque sou um ser humano falho. E eu sinceramente não sabia que esse trecho era necessariamente pertinente à sua arguição. Achei que poderia sê-lo ou não o ser, dependendo de você o evocar ou não. Novamente, cometi o pecado de vir conversa com você sem antes ter feito a lição de casa de subir à satisfação das suas expectativas. Perdão.
E a quanto à informação "extra literária", várias dessas ilações e conclusões teológicas e filosóficas NÃO ficam suficientemente claras só com as alusões e contextos dos livros* mas NÃO É só isso que contém os textos explicativos feitos pelas pessoas amarrando as coisas umas com as outras.
Você está tão coberto de razão quanto alguém pode se cobrir de razão. Por isso, repito: para mim, a obra literária se basta para a experiência literária, mas isso não desmerece nada nem ninguém. Será que você seria capaz de perdoar a minha ousadia de ter dirigido a palavra a você com uma perspectiva divergente?
Muitas vezes o próprio Tolkien faz isso de forma direta e de jeito bem mais claro e econômico do que ficar "chovendo no molhado" em conversas que giram no mesmo ponto e não andam pra frente por falta de atenção, contexto ou memória deficiente.
Eu já concordei com você na sua tréplica e já justifiquei por que considerei o conjunto das intervenções ao abordar questão na série. O que mais posso fazer pela sua felicidade a não ser me desculpar por não o conhecer e, por isso, não ter podido ascender às suas condições para o diálogo?
Gostando ou não desses "atalhos", fazendo uso deles a sua compreensão da obra vai ser exponencialmente incrementada de forma muito mais rápida.
É que lamentavelmente nós temos visões de mundo diferentes. Se isso for autorizado aqui, eu permaneço com alegria. Se não, fazer o quê, boto a viola no saco... Como eu creio que compreensões de obras literárias são subjetivas, acho que as pessoas podem fazer delas o que gostam e fazer uso do que quiserem, contanto que, na hora de debater sobre elas com outras pessoas, cheguem com ideias coerentes, as quais não conduzirão necessariamente às mesmas conclusões. Mas de antemão digo: por favor, não se sinta atacado por essa minha crença pessoal.
 
Limlug...Checa na Internet o que é "Comportamento Passivo-Agressivo" e vc vai perceber pq é que detalhes importantes lhe escapam na conversa com qualquer pessoa que seja aqui no fórum.

Vai ser bem melhor do que continuar uma interação que já se tornou redundante e desnecessária.
Season 3 Episode 306 GIF by Paramount+
Beauty Hair GIF by Salon Line
 
Limlug...Checa na Internet o que é "Comportamento Passivo-Agressivo" e vc vai perceber pq é que detalhes importantes lhe escapam na conversa com qualquer pessoa que seja aqui no fórum.

Vai ser bem melhor do que continuar uma interação que já se tornou redundante e desnecessária.
Season 3 Episode 306 GIF by Paramount+
Beauty Hair GIF by Salon Line
Desculpe por as conversas com os demais participantes também estarem estorvando a sua vida e fazê-lo usar tantos verbos no modo imperativo para me responder.
Nada como se conhecer e adquirir a sabedoria de tentar evitar o que nos faz mal.
 
Última edição:
Nada é mau no começo...

Primeira cena: BULLYING. Mini Galadriel sendo excluída do grupo e brincando sozinha. Todas as crianças a odeiam. Ela faz um barco de papel, as crianças tacam pedras. Ela corre, se enraivece parte pra cima de um menino e vai socá-lo. Tudo isso, em Valinor.

Seu irmão, com cabelo à maquina, fala frases de Facebook, como: a pedra olha para baixo na água. O barco olha pra cima.

Valinor é mostrada. Um campo verde como qualquer outro, e uma cidade igual todas as outras que aparecem depois.

Então, a melhor e única cena boa é mostrada. Uma guerra de Nazgûls voadores e Águias no céu, que dura 5 segundos.

Ver anexo 93900

Finrod é mostrado morto, sem mais detalhes, só com a bendita marca do Sauron. Começa a busca de Galadriel. Um grupinho de Elfos com desgosto vão indo atrás de Galadriel e ela trata eles rudemente. Todo mundo quer voltar mas ela arrasta eles pra dentro de uma caverna. Essa cena poderia ser muito bem aproveitada, explorando o cenário e o suspense. Não hoje. Bom, no fim, todo mundo é incompetente e não consegue matar um troll, só Galadriel com uns movimentos de espada nada com nada parecendo uma dança de break. Acaba que ela quer continuar procurando Sauron porque viu a tal marca na caverna mas todo mundo rejeita ela e a manda às favas.

Começa a parte dos Hobbits, que é agoniante. Aparecem as duas meninas. A mais gordinha começa sua 1ª cena entalada numa fresta de cerca e depois caindo de cara na lama. Uma clara alusão, mas vamos fingir que não vimos nada. Crianças Hobbit vão pegar frutinhas e uma rocha cortada, esculpida e talhada aparece. Sem mais detalhes. A gordinha de novo aparece toda lambuzada de amora e tem um erro de sequência nessa cena na boca dela.

Em Lindon, Elrond está escrevendo um discurso estranho pro Gil-galad. Ele encontra a Galadriel que voltou com o rabo entre as pernas mas está raivosa e quer ir embora de novo. Vários olhares de puro ódio ela dá ao suposto amigo e palavras de ordem frias, arrogantes e chatas. Ela é uma chata. Inclusive eu entendi o motivo do pessoal ter gostado do Elrond. Perto dela ele é um anjo. Ele explica pra ela que ao invés do Gil dar uma bronca nela por desobedecer e desafiar a autoridade dele, levando o povo pra morte, vai dar um presente e uma comemoração.

Pula pros Hobbits separando caracóis por uma razão que descobrimos depois.

De volta a coroação do grupo da Galadriel, ela aceita receber uma coroa da Shopee com desgosto pela busca. Na verdade o que está realmente acontecendo é que o Gil cansou dela e vai mandar todo mundo pra Valinor, pra outro continente, tão insuportável que ela é.

Começam uns fogos de artifício (?) e ela aparece conversando com Elrond num memorial de estátuas dos antepassados, falando várias frases de Facebook como: o que sou sem minha espada? O que sempre foi, minha amiga, ele diz. E ela nem aí pra isso. Uma cena mal aproveitada porque o fundo, que é uma imagem lisa, poderia ser usada num cenário pra dar imersão no ambiente se eles fossem mostrados caminhando pra dentro da passagem.

Entra a 1ª cena de Arondir na Terra do Sul. Acontece uns barracos lá na taverna e falam sobre um envenenamento. Arondir é xingado de orelhudo e depois vai na torre de vigia e fica sabendo que a vigilia acabou e eles vão embora do Sul. Daí ele vai visitar Bronwyn e chegando lá descobre que a vaca doente de um homem que, se supõe, tem uma vaca pra tirar leite, não tirou leite da vaca, e logo, quando Arondir tira o leite, descobrem que o leite dela virou black goo (?). Eles, Arondir e Bronwyn, combinam de ir pro leste pra ver onde a vaca pastou e isso demoraria uma hora.

O filho da Bronwyn vai num celeiro com o amigo da onça dele, o que chamou o Arondir de orelhudo e fala que ele perdeu o pai porque a mãe é infiel (?). No celeiro eles pegam de dentro do assoalho aquela espada negra que deve ser de um ancestral adorador de Morgoth deles lá, sei lá.

Em Lindon, Elrond bate um papo com Gil e aparece o Celebrimbor igual um tiozinho amador de teatro atrás deles.

Na vila Hobbit, Sadoc está vendo um livro que mostra uns símbolos do futuro e trazem mau presságio e Nori também quer ver. Ele não deixa.

Arondir e Bronwyn caminham sobre um campo sob uma lua de sangue no céu e chegam numa vila destruída.

Os Elfos de Lindon, já no barco chegando em Valinor, são despidos da armadura que eu nem sei porque estavam vestidos e ficam de camisola. Estão todos de pé e o barco não tem leme (?). Daí quando vão tirar a adaga da Galadriel ela não quer mas deixa.

O meteoro cai e todo mundo vê e faz um barulhinho muito filme de suspense anos 80.

De volta ao barco, do nada aparece um portal intergalático dourado que se abre e todo mundo começa a ser envolvido. Um Elfo estende a mão pra Galadriel, naquela típica cena: me dê sua mão, venha, nãããão.

E na melhor cena, a mais bem pensada e lógica dos dois episódios, Galadriel pula do barco pra não ir. Uma cena digna do Oscar, porque, é claro, ela vai ir a nado pelo mar todo o caminho de volta. Mas como ela é uma Elfa, estranho mesmo seria ela não ser capaz de ir até voando. Isso era de noite.

Pulando pra Nori, ela encontra o cara que cai do céu e convenientemente só ela viu. O episódio sem alarde acaba com um corte seco.


EP 2.

Começa com Nori rolando o buraco abaixo que fez o cara que caiu do céu. Ele pega na mão dela e ela faz uma expressão que estará pra sempre nos meus sonhos, quando ele puxa o fogo que não queima (plasma?) para os olhos e depois solta de novo e desmaia.

Ver anexo 93902

De alguma maneira mágica elas tiram ele do buraco e a menina comenta que se sente predestinada a encontrar o homem.

De volta para Arondir, ele manda Bronwyn no escuro de volta pra casa (?) depois que encontram túneis de baixo da vila destruída. Ele quer entrar só.

Em Eregion, que é uma cidade igual as outras, um papo estranho acontece entre Elrond e Celebrimbor sobre Silmarils e o último querer fazer uma torre majestosa e revolucionária para criar a forja mais incrível de todas, ou um reator nuclear, eu não entendi direito.
Então o Sr. Elrond, muito aproveitador e sem caráter que é, pensa que eles devem bater na porta dos Anões pra terminar o prazo da obra da empreiteira até a primavera.
O que acontece ali é o político de meia tigela e o mestre de obras distópico se manifestando.

Daí do nada eles se teleportam pra Khazad-dûm que de acordo com o mapa é só virar uma esquina de Eregion. Ali nas montanhas o erro de CGI mata os olhos. Quando o close é dado nos personagens, o fundo borra totalmente, o que acontece também em outras cenas dos episódios em outros cenários. A água que cai da montanha, mesmo perto deles, desce lenta como se estivesse muitos quilômetros de distância, como um gif repetido.

Já na porta da montanha, um Anão não deixa eles entrarem mas Elrond evoca um torneio de sei lá o que e só ele entra, o outro fica no vácuo lá fora. No que ele passa a porta, tem um erro de proporção: quando ele se afasta e vai pra ponte dá pra ver uma porta que dá metade dele, mas quando ele passa não se abaixa.

Então chega Dúrin na sala do torneio para a quebração de pedras, falando um monte sobre ser um desafio criado por Aulë (?)

Indo pra Nori, ela está com o estranho e ele dá um grito que quase derruba as árvores. Ela por alguma razão tem uma reação de medo nula e irracional, ainda mais para uma criança. Daí de repente, você descobre porque ela estava separando caracóis antes. Ela oferece comida pro estranho e tira um CARACOL VIVO DA CASCA E COME. Que nojeira. Só umas mil doenças adquiridas.

Daí ele tenta mostrar pra ela o que ele quer, ou de onde veio e escreve um sinal. Mesclada está uma cena dos Hobbits levantando uma cabana na vila e do nada, sem qualquer sentido, o pai da Nori quebra a perna ao tempo que o estranho quebra o galho que usava pra desenhar. Então a amiga dela vem correndo desesperada atrás dela como se alguém tivesse morrido. Então ela teleporta e está na cabana com o pai e a mãe manda ela buscar remédio.

Lá fora da cabana está toda a vila fofocando como se o pai tivesse sido atropelado ou coisa mais grave. Um escândalo. A amiga da Nori dá uma bronca na fofoqueira que responde, à moda moderna: uuuui.

Voltando em Galadriel, que ficou a noite inteira nadando (?), de manhã convenientemente encontra a jangada do Halbrand e companhia. Daí nenhum homem ajuda ela, só uma mulher e quando eles acham que chegou um barco que é na verdade um monstro do mar que destruiu o barco do pessoal, a mesma mulher empurra ela pro mar de novo. Daí o monstro começa a ameaçar ataque e o Halbrand muito peste que é, tira um pedaço das madeiras e faz uma jangada só pra ele e deixa o povo sozinho. O monstro come todo mundo e vai embora sem mais nem menos. E acabou a trama do monstro, numa cena sem sentido e mal aproveitada. Daí chega Halbrand sozinho e ela sobe na jangada que ele fez.

Indo pra Elrond e Dúrin, eles estão no empate da disputa. Daí Elrond vê que o chiliquento está com orgulho ferido e deixa ele ganhar, pedindo pra escoltar ele pra fora. Eles sobem num elevador cyberpunk e começa uma briga de casal entre eles porque Elrond é amigo do Dúrin mas abandonou ele às minguas e nunca mais visitou, só quando precisou de ajuda agora. O que é verdade.

Disa encontra Elrond, agarra as pernas dele e fala que ele vai ficar pro jantar. Dúrin fala não, mas ela ameaça ele com olhar de assassina e Elrond fica. Aparecem duas crianças anãs com rosto coberto por uns capacetes gigantes que jamais conseguiriam carregar, parecendo umas malucas se batendo e a Disa chama eles de monstrinhos.

Daí começa a cena do jantar, aquela besteira de que Dúrin não a cortejou, diz que canta na montanha pra explorar as paredes, aí tem uma parte nojenta do Dúrin desprezando o Elrond, fala que os Elfos querem roubar eles, falam de uma tal árvore de Lindon e no fim a Disa obriga o Dúrin a fazer as pazes como Elrond e o primeiro diz que vai contar os planos da construção pro Rei.

De volta em Galadriel, ela pergunta porque Halbrand tão friamente deixou o povo pra ser comido, e ele mais friamente e sem remorso diz que foi por sobrevivência. Começa uma discussão sobre de onde cada um veio e tudo mais e ninguém responde nada. Galadriel diz que ele vai levar ela nas terras dele, porque ela quer mandar em todo mundo sendo a chata que é, e ele diz: "tenho mais o que fazer". Amei 98%.

Numa cena esplêndida, Bronwyn, que fez uma viagem de uma hora no pôr do sol para a vila destruída, volta só no outro dia de manhã pra casa e correndo ainda. Ela chega na taverna e fala pro pessoal do perigo que viu na vila destruída e ninguém dá bola.

Arondir desceu no túnel. Ele vê uma unha na parede e depois sombras. Ele corre pra passar no túnel e fica preso, mas depois cai na água e nada, chegando na raiz de uma árvore. Alguma coisa vai sair da água e pegar ele, mas a raiz da árvore puxa ele pra dentro de si.

Essa é a sequência de um filme de terror que segue com a Bronwyn chegando em casa e se escondendo depois de ver tudo destruído e o filho num armário. Um orc sai e ataca eles. O filho e ela matam o orc e ela leva a cabeça do bicho pra mostrar na taverna. Uma cena muito mal aproveitada onde a parte de medo não deu medo. Poderia ter dado, no melhor estilo filme de terror baixo orçamento, mas que pelo menos é um gênero consolidado. Perdeu a chance.

Daí vem uma cena hilária de Galadriel e Halbrand numa tempestade e ele falando que a jangada vai voar (?), amarrando ela nos paus. Bem na hora cai um raio nela e ela cai na água. Daí cria aquele clima, ela desmaia e logo em seguida vem o Halbrand e salva ela, que chega na superfície acordada (?). Essa cena foi pra imitar o afogamento do Sam, é igual, só que ruim.

Indo pra Nori, está a amiga, ela e o estranho, que controla os vagalumes da lanterna delas (?) e mostra o sinal que ele desenhou antes, uma constelação no céu. Só que depois disso os vagalumes morrem e as meninas ficam tristes. Daí o estranho ouve um sussuro e fica fraco de novo.

Theo é visto com a espada negra de novo, que puxa o sangue dele e começa a se reconstruir. A mãe e ele vão embora com a vila inteira.

O episódio acaba com Galadriel e Halbrand dormindo na jangada e sendo encontrados por Elendil.

Bom. Considerações.

Pontos negativos: cortes secos, transições ruins entre cenas, parece que falta cena entre uma e outra, confusão na locomoção dos personagens com gente se teleportando no cenário, enredo pobre e conveniente. Parece lembrar de um sonho estranho depois de acordar pela manhã.

Cenário não imersivo, parece na maior parte das vezes um cenário de teatro e os atores na frente. A cena do Arondir na torre estava estática, nem uma nuvem se mexia. As cenas em Lindon pareciam um palco e a cena da montanha de Khazad-dûm matou a proporção. Só a cena da água e das amoras que ficou melhorzinha.

Personagens chatos, sem expressão nem carisma, exceto um ou dois, uma trama nada empolgante ou curiosa. Você torce pros heróis se ferrarem, o que já era esperado e proposital.

Pontos positivos: pelas cenas do Arondir eu vi que os produtores se dariam bem numa estrutura de fime de terror, já que as cenas com mais sentido e emoção foram essas (suspense, claustrofobia, luta violenta). Poderia ser um filme de terror ao invés de suspense. Teria mais sentido, na capacidade deles. Eu não esperava isso mas as cenas mais tragáveis foram justamente da Bronwyn e do Arondir que trazem elementos lógicos e com uma linha mais clara, desde o leite preto até a busca nos túneis. Tirando algumas coisas sem sentido, é claro.

Arondir é o único na trama que parece uma pessoa normal, e o único homem decente. Ele é o melhor personagem, o único na verdade, fora talvez o Elfo da caverna que acha o troll porque pelo menos ele expressa felicidade/personalidade genuína. O resto deles, parecem todos bobalhões, histéricos, bananas ou depressivos. Arondir me lembra Alice no meio do País das Maravilhas, onde nada faz sentido e só ela é sã. Foi o melhor ator.

Fora isso, a melhor cena no quesito absoluto, a cena de parar o trânsito, durou 5 segundos, a única que pareceu Tolkien: a cena da guerra no céu. Se seguissem aquela linha em todo o resto, sairia uma série 100/10, simplesmente.

Também um parabéns aos nossos dubladores BR, que deram um pouco de personalidade e carisma a quem não tinha por natureza ao nos remeter personagens de outros filmes por quem nos afeiçoamos. Assistir em inglês é impossível.

A parte que interessa, por fim, Tolkien.

Personagens originais com personalidade aleatória e desconexa, desagradáveis e construídos a base de defeitos. E, bom, 0% de material/inspiração dos livros, fora uns easter eggs nada a ver com nomes de personagens fora de contexto e easter eggs dos filmes sendo mal reproduzidos.

Conclusão @MikukoCat, eu acho que o marketing da Amazon merece promoção porque transformaram uma coisa muito ruim em algo grandioso (não por bons motivos) na divulgação. Fizeram parecer que seria uma coisa colossal. Passou longe. Como disse o jornal, perderam a chance de fazer algo magnífico. Fica pra próxima.

Concordo em gênero número e grau, Tolkien está se revirando no túmulo agora. Fantasia por fantasia poderiam ter criado uma história fora do contexto da Terra Média, mas nem todos iriam assistir já que a falta de qualidade (Não cinematográfica ou de fotografia, estão impecáveis) tem que ser compensada com o peso do nome que "anel" e "Tolkien" trazem. Entendo os carentões por fantasia que estão amando a série visto que não gostam de ler os livros e preferem sentar uma horinha em frente a TV pra assistir, não conhecem muito as coisas em que Tolkien acreditava e a grandiosidade por trás da sua obra, essas pessoas vão amar mesmo uma série tão cinematográfica e de pífio entendimento.

Vou assistir de qualquer maneira, mas de Tolkien (e nexo )não tem nada.
Deixo aqui o meu destaque na cena em que a Galadriel, uma elfa que contou vantagem da idade, achar uma boa idéia se amarrar no mastro da jangada, e o Elfo pular num buraco sozinho depois de ver que a cidade tinha sido destruida. Como a amiga disse, os personagens são todos depressivos e ávidos por colocar um fim em seus próprios sofrimentos. Uma lástima.
 
Concordo em gênero número e grau, Tolkien está se revirando no túmulo agora. Fantasia por fantasia poderiam ter criado uma história fora do contexto da Terra Média, mas nem todos iriam assistir já que a falta de qualidade (Não cinematográfica ou de fotografia, estão impecáveis) tem que ser compensada com o peso do nome que "anel" e "Tolkien" trazem. Entendo os carentões por fantasia que estão amando a série visto que não gostam de ler os livros e preferem sentar uma horinha em frente a TV pra assistir, não conhecem muito as coisas em que Tolkien acreditava e a grandiosidade por trás da sua obra, essas pessoas vão amar mesmo uma série tão cinematográfica e de pífio entendimento.

Vou assistir de qualquer maneira, mas de Tolkien (e nexo )não tem nada.
Bem-vindo amigo catapimbas!

1662751310087.png
Deixo aqui o meu destaque na cena em que a Galadriel, uma elfa que contou vantagem da idade, achar uma boa idéia se amarrar no mastro da jangada, e o Elfo pular num buraco sozinho depois de ver que a cidade tinha sido destruida. Como a amiga disse, os personagens são todos depressivos e ávidos por colocar um fim em seus próprios sofrimentos. Uma lástima.
Pior é que ela se amarra e logo em seguida cai um raio nela. 10 segundos depois ela está na superfície de novo, como se nada tivesse acontecido. Imagina tomar um raio toda molhada. Já as bananeiras secas as bananas viram doce pronto direto da árvore. Lembrando que a jangada ia voar. Voar! :lol: Eu tenho uma grande teoria ("pra dar uma chance pros produtores"): eu acho que eles gravaram a 1ª temporada inteira num roteiro, mas depois deu tudo errado e eles gravaram outra história. Não tem explicação as coisas sem sentido e picotadas. Parece que eles tiverem que escolher correndo várias cenas e tudo ficou sem nexo. O 3° episódio que vou comentar depois mostrou ainda mais isso. A não ser que a temporada final volte em cada momento mostrando o que faltou e realmente aconteceu, nada vai fazer sentido. Jamais.
 
Última edição:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.464,79
Termina em:
Back
Topo