Braz del Vale
Usuário
Poesia escrita para uma amiga.
Onda e sina
Fazer de conta, sim, poderia
nem pensar, talvez mentira
Faz-te: vestes o poema amor que eu vira
Verdadeira à flor-da-pele tua
ludibria esta nossa fala crua
no tempo que teima em passar
por risos, em tempo me curar
não há sorte, plena e minha
pois é simples o que me fascina
dos teus cabelos, única onda brilha
como ti, em ti: única, minha sina
Enxertos?
Onda e sina
Fazer de conta, sim, poderia
nem pensar, talvez mentira
Faz-te: vestes o poema amor que eu vira
Verdadeira à flor-da-pele tua
ludibria esta nossa fala crua
no tempo que teima em passar
por risos, em tempo me curar
não há sorte, plena e minha
pois é simples o que me fascina
dos teus cabelos, única onda brilha
como ti, em ti: única, minha sina
Enxertos?