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Chamas da Sabedoria, O Comandante

Rockmage

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--------------------------- Chamas da Sabedoria, O Comandante ------------------

   
   

 3º dia do Libamês do 1378º ano do Condado. Algum lugar na estrada leste;


    Ouço o praguejar deles, estão no meu encalço há horas, desde as cavernas
refúgio desses monstrinhos (sim, alguns conseguem ser até menores que
hobbits), mas são muitos, nunca conseguiria sobreviver a uma batalha com eles.
    "É claro que um Sirya nunca fugiria de uma luta - ouço me pensar -, porém
mais sábio é aquele que a evita o desnecessário".
    Isso acaba até ficando divertido!! Me empolgo às vezes, embora Qua Ri On
sempre diga para controlar os ânimos e manter o equilíbrio. Mas também quem
não se empolgaria, entrar na base inimiga e conseguir afanar essas runas deles
é uma proeza que não se repete todo dia. Bem, se não fosse aquele tentador
coelho no espeto até teria saído de lá sem ser notado, acontece.
    Ao longe um barulho e alguns metros à frente vejo uma cabaninha, ao lado da
entrada uma estátua, parece o lugar perfeito para me esconder. Entro e ... num
lembro de estar tão cansado ... Aaaaahmmmmm ... Runas entalhadas em madeira, um
tipo de livro formado por pequenas tábuas amarradas em corda e se enrolando
numa espécie de esteira, já ouvi falar que os homens do leste escreviam em
coisas assim.
    O texto descreve sobre uma fonte de sabedoria inesgotável, fala alguma coisa
sobre "Anor", chama de Anor eu traduzo, parece que um poderoso elfo "cinza" vem
a pedido de Fëanor até essas terras para protege-las de algum mau. Este elfo
traz prosperidade às terras e ensina seu povo meios de se curarem do mau de
suas almas e corpos, seu nome é alguma coisa com pedra, magia não sei bem.
    "Durma agora, está seguro ladino".
    - Ahm?!? A estátua falou comigo?
    Mas não era, de repente me vejo atravessando a porta e caminhando a margem
d'agua, parece uma ilha, toda florida e arborizada com o céu noturno mais
iluminado que nunca, Valinor brilhando numa intensidade escarlate, então todo o
apaziguamento das Terras Medias tomando conta de mim através de um calor
intenso. Não me sinto mais sozinho.
    "E você não esta hobbit. Agora estamos no lugar mais sagrado que já pisou
até hoje, essa é a ilha de Lórellin, lugar onde a muitas eras A Curadora e
seu Marido vivem, hoje temos a graça de partilhar das visões deste majestoso
lugar".
    Um elfo alto, vestindo o mais belo manto que já vi, de cor acinzentada com
traços da linguagem élfica em seu longo chapéu e belo cinto, a visão
intrigante dessa figura, talvez aprimorada pelo cenário, causaria até mesmo
medo em quem a visse, seus olhos são ainda mais místicos com uma pecurialidade
que nem me atreveria a tentar descrever.
    Ele aproxima-se e senta amigavelmente ao meu lado a beira da água, rabiscando
formas no chão narra acontecimentos majestosos sobre o povo que durante muitos
anos viveu com ele, repete boa parte dos escritos que a pouco li, elucidando com
clareza minhas duvidas e passando segurança sobre caminhos que viríamos a
seguir.
    "Agora vejamos, nós enviados acima de qualquer outra missão protegemos a paz,
hoje quando corria pela floresta, tomar a decisão de prosseguir evitando o
confronto foi sábio, salvou a vida de uma pequena comitiva de jovens humanos
que seguia pelo caminho. Se a opção de lutar fosse tomada não teria visto os
arbustos altos à frente e assim não chegaria à cabana, fazendo com que os
hobgoblins o seguisse até eles. Seria a morte para os viajantes, mesmo que não
fosse pra você pequenino".
    De fato tive a impressão de ter ouvido algo, talvez seja verdade, segui por
aquele momento minha "Chama" e desviei. Assustadoramente tive a impressão de
que fosse verdade o que o mago falou. Afinal isso é um sonho, como poderia
saber, "mesmo que não fosse talvez os monstrinhos ainda estivessem atrás, com
a cabana cercada, prontos para atacar, estaria então correndo perigo mortal."
    Abro os olhos e vejo, são muitos, acenderam tochas ao redor da cabana, como
pude ser tão tolo, cai no sono me permitindo tornar isca fácil, dessa vez
estou frito!
    A calmaria novamente toma conta do ambiente, os horríveis hobgoblins do lado
de fora ficam menos amedrontadores, olho pela janela alta e em cada um deles
vejo a presença de Rockmage, ele toca um a um enfraquecendo a fúria que os
dominavam. "Agora Sinto me seguro."
    ...
    Acordo de supetão, já é quase dia, dormi tentando traduzir o resto das
escrituras.
    - Nossa que sonho mais doido!
    "Mas ao sair, vejam só, o Hobbit se depara com a figura de vinte ou trinta
hobgoblins dormindo do lado de fora, caídos no chão, segurando cada um apenas
alguns gravetos queimados nas mãos. Olhou em volta descrente e prosseguiu em
frente".


----------------------------------------------------Nai elyë hiruva!------------
---------------------------------------Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la.----


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|     Fim do Trecho, Livro Revelações, Capítulo II, OS SEIS MAIS (Os 6+)      |
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por Boogus Hood
 

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