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O que você está lendo? [Leia o 1º post]

comecei hj meu projeto d férias:

Sob a Redoma - Stephen King - 960 páginas - Suma de Letras

SOB_A_REDOMA_1385762895B.jpg
 
pra dar uma "desbaratinada" naquelas leituras de fantasias pesadas, estou lendo a série Instrumentos Mortais, na qual eu, honestamente, não colocava muita fé, por alguns motivos:
1º tem um comentário da Stephanie Meyer na capa, que me fez pensar se seria algo estilo Crepúsculo (não que eu não tenha curtido ler, mas ler uma imitação não faz a minha cabeça);
2º cara, tem anjo metido no meio e eu traumatizei geral com anjos depois que eu li aquela maldita trilogia Fallen (se o @Bruce Torres não curtiu o Crepúsculo, aconselho ficar MUITO longe dessa);
3º eu comecei a assistir o filme que foi baseado no primeiro livro e não aguentei assistir até o final, era MUITO RUIM (se bem que, confesso, depois de ler o livro me deu vontade de tentar assistir de novo pra ver se eu acho melhor...);
bom, o que aconteceu foi que eu acabei tendo uma surpresa boa, apesar de se tratar de YA, é relativamente bem escrito, apesar de ter vampiro, lobisomen, feiticeiro e fadas, a história em si não gira em torno desses, e sim em torno dos Caçadores de Sombra, e achei que a autora conseguiu dar uma certa credibilidade ao tipo de magia que eles utilizam e tornar a história bem interessante utilizando de "reviravoltas pouco ortodoxas"... resumindo: está sendo uma leitura bem bacana e pra quem curte YA eu recomendo sim!

aaahhh, acho que me empolguei de ler esses também por causa das capas, elas são realmente muito bonitas...
Os-instrumentos-mortais.jpg
 
@*Erendis* , por que que eles precisam colocar uma recomendação da Stephenie Meyer em três livros da série? :lol:
exatamente o que eu pensei quando vi a capa dos livros!
e pior é que tu vai ler e tem bem pouco em comum com os da Stephanie, mas aquilo ali acaba criando uma ilusão de que tem muito a ver... os vampiros e lobisomens da Cassandra são bem mais plausíveis do que os da Meyer, muito embora, eu tenho que admitir que a dona Clarissa (Clary, para os íntimos :lol:) dá uma de Bella Swan de vez em quando, sabe, aquele velho lero lero de que "óóóóó ele é areia demais pro meu caminhãozinho...", mas o estilo de escrita e a história em si são bem superiores, na minha humilde opinião, resumindo, eu não saberia dizer porque foi preciso colocar essa recomendação...
talvez porque a editora estivesse querendo atingir o nicho das pessoas que ficaram "órfãs" de sagas sobrenaturais quando a Meyer acabou os livros dela? :think:
 
"O Festim dos Corvos", catatau número 4 do Martin. Esse ano meu projeto é ler "As Crônicas de Gelo e Fogo" para poder acompanhar a série sem me sentir culpada/preguiçosa/perdida. Já estou quase na metade e adorando Dorne e os Greyjoys. <3
 
Jerusalém Libertada (Torquato Tasso) de dia e Orlando Furioso (Ludovico Ariosto) de noite. O Orlando estou a protelar, pois quero adquirir a edição da Cavalo de Ferro (Portugal), que publicou o poema completo e não pela metade como a Ateliê (que provavelmente lançará o Tomo II só ano que vem).

Que edição da "Jerusalém Libertada" você leu, @Mavericco ? Dei uma pesquisada rápida por aí e não achei nenhuma em português... =/

Não, minto: eu tinha procurado só nas bibliotecas da UFRGS...
Agora vejo que, apesar de esgotada, existe uma edição da TopBooks.

Anyways, a pergunta permanece: qual você leu, e o que achou da tradução?
 
tekpix.jpg


Li pela edição da Topbooks, com tradução do Ramos Coelho e ensaios do Marco Lucchesi, Pedro Lyra e Alexei Bueno. A edição é excelente. Salvo engano, tem notas também. E 35 ilustrações ao todo. A tradução é boa também, a crer nos depoimentos em especial do Lucchesi, que é grande conhecedor de cultura italiana (tem ensaios sobre Dante, organizou a obra completa do Leopardi, é tradutor de Umberto Eco e uma porrada de outros autores, de Hölderlin e Quevedo a Trakl e Pasternak). Dá pra ler ela online:

http://books.google.com.br/books?id...v=onepage&q=jerusalém libertada tasso&f=false
 
Comecei hoje influenciado pela esposa o famigerado livro A Culpa é das Estrelas de John Green.
Li o primeiro capítulo e parece legalzinho.
 
Lendo dois livros do Luiz Costa Lima: Mímesis e modernidade e História. Ficção. Literatura. Que o Luiz Costa Lima é dos críticos mais fodásticos do Brasil, creio que é meio que um fato. Mas ao mesmo tempo não posso deixar de notar, com uma certa tristeza, que ele poderia ser mais claro, mais direto, mais conciso, menos entretido com circunlóquios... O segundo livro dele eu estou apanhando homericamente. Acho que vou até abandonar. Já estou na metade e entendo a tese principal -- mas não vejo onde ele quer chegar! O primeiro eu até estou conseguindo, após quase que 3 leituras seguidas... Pois, basicamente, onde o Costa Lima quer chegar é o que ele diz numa entrevista:

E como definiria mímesis hoje ?

Desde que o conceito de mímesis aparece entre os gregos, com Aristóteles no século V a.C., até ser rejeitado pelo romantismo alemão no século XVIII, dá-se ênfase à semelhança da obra com a realidade. Mas mais importante que o vetor de semelhança é o de diferença, caso contrário a obra seria mera imitação da realidade. Então, uma definição possível é: mímesis artística supõe diferença sobre um fundo de semelhança. E dou-lhe o exemplo de como uma criança pode entender isso. Quando meu filho Henrique tinha 6 anos, ele perguntou: “pai, o que é ficção?” Pedi um tempo para responder. Quando voltei ele estava desenhando um sol, uma coisa redonda com uns raiozinhos no papel. Antes que eu começasse a explicar, ele mesmo concluiu: “Ah, isso que eu estou fazendo é ficção! Você viu que é um sol, mas não é um sol porque não dói no olho”.

http://oglobo.globo.com/blogs/prosa...-critica-como-gesto-de-resistencia-514610.asp

É de fato uma pena que muitos críticos pequem pela falta de didatismo...

Estou relendo também O Arco e a Lira, do Octavio Paz, exemplo supremo de boa escrita (embora, é fato, o Paz não consiga chegar ao nível de investigação tão profundo e tão amplo do Costa Lima -- não porque o Paz seja inferior, mas sim porque o Costa Lima é impressionantemente vasto), e o A verdade da poesia, do Michael Hamburger, que analisa a poesia moderna num escopo enorme, enorme: pra vocês terem uma ideia, vai desde Pound e Eliot até os nossos queridos Pessoa e Drummond.
 
Comecei hoje a ler O Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo de Kevin D. Williamson que ganhei de niver do meu irmão. Acredito que ele me deu pois tive um passado socialista. Parece interessante e critica arduamente o socialismo, como era de se esperar!
 

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