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Igor Matheus disse:Estou pensando em ler este livro,mas pelo fato de se passar durante uma segunda guerra mundial e ser feito amizade de uma criança com alguma pessoa sujeita ao holocausto,realmente parece um livro meio que copiado de " menina que roubava livros".
Eu tbm n acho que o menino do pijama listradoi seja uma tentativa de copia da menina que roubava livros. Ao contrário. Eu acho que não tem muita coisa a ver, pois só o que tem de semelhante é o tema: segunda guerra.
Daí você vai pensar: Então tem tudo a ver.
Mas n tem. porque o tema é o mesmo, mas são perspectivas diferentes, são maneiras diferentes de se olhar a história. O que eu percebi nos dois foi que a menina que roubava livros é uma história bonita, é sim maioria dela em terceira pessoa e a gente nota que (sem desmerecer a obra) é apenas a história de menina e o que se passa ao seu redor: a segunda guerra. Ela é cativante, ela é engraçada, é encantadora como leitora árdua, mas é uma historia vista de vários lados, é o lado dela, é a história por trás delas, são outros problemas... e nisso vai indo indo.. e construindo uma teia de acontecimentos ao redor da criança. Foi uma maniera de o autor colocar sua opinião num livro com crianças dentro dele.(DIGO "não desmerecendo porque eu gostei da história e ainda estou lendo, mas foi um ponto de diferença que vi nas duas obras")
Já o menino do pijama listrado a preocupação é maior ou pelo menos é mais centrada. É só aquilo: mostrar o Bruno. Ao meu ver, me perdoe se eu estiver errada, é mostrar que mesmo na guerra e ao holocausto ainda podem existir crianças sem maldade, uma alma pura e inocente que não enxerga pontos ruins nas coisas porque ainda não foi ensinada essa parte do mundo(esse é o bruno). O livro e o filme inteiros colocam isso em foco. A mentalidade de uma criança inocente dentro da guerra. Por mim esse é mais elevado, porque mesmo sendo simples, mostra o nosso lado humano e diz que os nossos pontos negativos são fortes, mas que ainda existem fatores positivos, mas que quando os negativos falam mais alto, grandes desatres podem acorrer, e causar enormes arrependimentos.
A história decididamente é cativante. Me impressionou pelo lado totalmente subjetivo sem desmerescer os aspectos verídicos e objetivos da história em si.
Não acho que um livro seja imitação de um outro só porque os dois falam de criança e de holocausto, mas é só a minha opinião...