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[L] [Melkor & Forfirith] [Crônicas Eróticas] TEMPORADA 2005

Aqui está o capítulo 27! Fresquinho e libidinoso 8-)
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Capítulo 27 - Um novo Diogo surge

Era dia de pagamento, e tanto Tâmara e Jorge quanto Diogo e Magda deviam pagar as contas. Claro, as contas da Casa e dos encontros secretos dos amantes eram pagas de sua conta conjunta secreta, na Suíça. Os amantes eram previnidos.

Sucedeu de ambos os casais encontrarem-se no mesmo banco para pagarem as contas. Diogo e Magda entraram no banco - Magda assediando Diogo, como de costume - e deram de cara com Jorge apanhando do caixa eletrônico. Era hora de ele aprender a mexer com essas máquinas. Qualquer tempo, mesmo que mínimo, que ele estivesse fora eram minutos que Tâmara poderia gastar com o amor de sua vida. E ela os aproveitaria. Diogo também. Os amantes eram incontroláveis.

Ao ver Tâmara ociosa, tentando explicar a Jorge como funcionava a máquina, Diogo teve uma idéia brilhante.
_Magda! - berrou, com sua foz performática e extremamente excitante - Você cuida do caixa, estou com dor de cabeça. Tâmara tremeu ao ouvir a voz do amante. Sabia que ele faria alguma coisa.

Diogo se dirigiu ao caixa ao lado do de Tâmara. Sabia que Magda era atrapalhada com eletrônicos. Enquanto Magda se embaralhava com suas contas e Jorge chutava o caixa que não respondia (ele não trouxera o cartão do banco), Diogo e Tâmara se afastaram alguns passos, e fingiram ir pegar café. Diogo passou a mão nas costas da moça. Logo começaram a se beijar despudoradamente, o rapaz levantava a camiseta dela, ela soltava o cinto dele, e muitos olhavam o que acontecia.

Nisso, Jorge desistiu do caixa. Virou-se e viu Diogo e Tâmara amando-se encostados no vidro do banco. Quando Diogo viu, empurrou Tâmara, e ela caiu no chão, confusa.
_Oh não! Ela está passando mal!! Está muito machucada, preciso levá-la ao hospital!
Rapidamente Tâmara se levantou e ambos correram até o carro de Diogo. Jorge ficou sem o dinheiro para voltar de ônibus - a bolsa com o dinheiro ficara com a esposa. Magda ficou preocupada com a vizinha.

Diogo acelerava violentamente o carro, enquanto Tâmara, sem o cinto de segurança, beijava-o e acariciava-o, subindo no banco do motorista, com ele, tirando as camisetas dele e dela, deixando o sutiã vermelho à mostra, e o abdome malhado de Diogo à disposição de seus desejos.

Quando sua animalidade foi controlada, ela percebeu que não estavam no quarto, muito menos a caminho dele.
_Coloque suas roupas, eu tenho uma surpresa pra você. A moça o olhou com seus olhinhos pequenos, e ele sorriu.

Logo o carro parou. Nenhum motel à vista, nenhum recinto onde pudessem se amar. Ele pegou nas mãos da moça.
_Meu amor...Vou ser modelo.
 
Perfeito... Com um fim totalmente instigante... Ah, quero escrever logo a minha parte! ^^

Eu fico imaginando tudo como um filme. Daria um ótimo filme. Só que a gente vai ter que esconder nossos nomes, hehehehe.
 
Capitulo 28 – Camisa vermelha, calça jeans.

Tâmara está sendo amassada contra a passarela. Ela é só mais uma pessoa querendo ver o desfile de perto. Só mais uma mulher ali, toda arrumada e chateada por estar amassando seu vestido. De fato, o desfile excedeu o limite de publico e tudo está uma zona.
Ela está, no entanto, muito feliz. É o dia dele, tudo está perfeito... Ele vai adorar todo esse público. Ela olha para cima e vê seus dez filhos tomando suco de uva, sentadinhos no camarote.
Uma música começa a tocar... É uma música sexy, meio que de strip-tease. Homens sarados e bem vestidos começam a entrar na passarela, Tâmara acha que não vai agüentar... Todos eles olhando para ela, com cara de inocentes... É muito pra ela!
Então um homem que ela conhece entra e faz seu desfile. Ele está de calça jeans, camiseta vermelha desbotada, cinto meio solto, sapato allstar rasgado... É totalmente perfeito... Ela começa a suar. Está quase explodindo. É Diogo quem está ali!
Ela grita, pula, esperneia... Finalmente, vem a gota d’água: Diogo para na ponta da passarela, põe a mão em um bolso e pisca. Acabou para ela. Ela escala a passarela e pula em cima dele, derrubando-o em cima da platéia de mulheres ensandecidas.
Tâmara percebe que talvez tenha feito besteira. Mas, pelo contrário, as mulheres começam a gritar, bater palmas e arrancar as roupas dele... Tudo está fora de controle. Os homens vaiam. A música para. Tudo que se pode ouvir é Diogo gritando, pedindo clemência.
Há uma gorda toda maquiada, de vestido preto com colar de pérolas, que parece ser a líder do tumulto. De cima de uma mesa ela dá ordens para as mulheres, que atacam os homens bonitos restantes.
Tâmara não quer dividir seu Deus Grego com ninguém. Começa a brigar com todas mulheres que estão em cima dele sem poupar suas unhas e dentes... Ele é dela, só dela!


Dois dias depois, os amantes estão deitados n’O Quarto, olhando para seu reflexo no teto.

- Mô, eu destruí sua carreira – ela diz, depois de ensaiar aquilo na frente do espelho durante um dia inteiro.
- Não é verdade – ele diz, meio inseguro.
- É sim. Eu não devia ter feito aquilo.
- Está tudo bem. Eu me viro, sério.
- Você me desculpa?
- Claro que sim. Foi só o primeiro desfile, eu consigo outros.
- Mesmo depois da reportagem no Jornal Nacional?
- Claro.
- E a reportagem na Folha de São Paulo?
- Bobagem...
- O segmento inteiro do Fantástico?
- Vamos falar de outra coisa?

Silêncio.

- Mô – ele diz
- Que?
- Eu te amo, fica tranqüila.

Ela sorri. Ela sabe que está perdoada. E eles se perdoam mutuamente durante a noite inteira, freneticamente.
 
ótimo este capítulo.. mas não sei se me agrada muito o fato dele ter virado modelo... e acho que está meio apelativo.. a Tâmara a toda hora, em locais públicos ou não, vai para cima de Diogo... sem dó nem piedade... tipo... na vida real e tudo o mais, isso é digamos, impossível... eu acho que já está ficando repetitivo, ele provocando e ela se rendendo... mesmo em locais que os respectivos esposos estão...


bom, é o que eu acho.... mas de resto, está maravilhoso!!
 
Eu também quero agradecer! Iei! =)

Valeu Mafagafinha! ^^

É isso aí... No Crônicas Eróticas de Melkor e Forfirith a sua opinião é muito importante! =)
 
Capitulo 29 – Na Itália – Por Melkor

Tâmara e Diogo estão sentados em um banco na Praça São Pedro, em Veneza. Ela olha para os lados, desconfiada, por trás de seus óculos pretos. Ele esconde seu rosto atrás do jornal.

- Será que eles já foram? – ela pergunta, em voz baixa.
- Espero que sim – ele responde ofegante.

Eles se levantam, se olham e começam a rir. Há dois dias atrás, quando chegaram na Itália, eles passaram por maus bocados. Mas não era culpa deles, eles não podiam imaginar a confusão que um simples beijo poderia causar.
Afinal, todos os casais têm o sonho de se beijar em público, ainda mais no cinema! É a coisa mais normal do mundo... Começar a tirar a roupa que não foi tão normal... Mas ambos concordavam que correr pelos becos da Itália, à noite, fugindo de fotógrafos não é divertido.
Não foi por medo de se expor. Em outra ocasião, ambos teriam adorado sair no jornal. Mas, como Magda estava na Itália fazendo um curso de pintura (e achava que Diogo estava triste por ter que passear “sozinho”), ela podia acabar vendo um jornal ou outro e ligar os fatos. Todos os fatos, não só esse.
Eles haviam visto alguns fotógrafos há alguns minutos e estavam com medo deles serem fotografados, por isso se escondiam.

Diogo está começando a achar que a sua relação com Tâmara está diferente e se sente muito feliz por isso. Sente que ambos amadureceram durante as suas últimas aventuras. Ele sente que já é capaz de controlar (ou quase) seus desejos por ela e vice e versa.
Ele disse isso para ela na noite passada, deitado na cama, e ela riu. Enquanto ele falava, ela só concordava.

- Mo... Eu acho que nosso amor evoluiu! – ele disse
- Nosso amor não é um pokemon! – ela brincou.
- Não, to falando sério. Eu me sinto bem mais maduro e...
- Maduro, é? – ela olhou para a calça dele.
- Er... É. E também sinto que a gente tem conversado bem mais do que tem feito amor...
- Sério? – ela soltou os cabelos e deixou uma mecha cair na frente do seu rosto.
- É... E... E, eu... Eu acho que a gente nem tem mais aquele desejo incontrolável que...
- Oh! – ela fingiu surpreender-se – Não me diga!
- É e eu sei que isso é muito bom e... – ele disse, cambaleando.
- Não me diga! – ela começou a abrir a blusa para chegar a marca do sutiã, alegando que tinha tomado muito sol na praia de tarde.
- Ahhh! Chega! – ele gritou e ela paralisa, assustada. Ele pulou em cima dela e ele só descansou quando amanheceu.

É. Talvez seu amor não esteja tão mais maduro assim. Mas o pouquinho que está é delicioso. Ele se sente adulto, ali, na Itália, com sua amante. Adulto com um ar jovial, porém, aproveitando aquela terra maravilhosa.

- Tâmara, a gente escapou por pouco, heim! – ele diz
- Do que?
- Dos fotógrafos ontem. Ia ser um escândalo se a Magda visse a gente no jornal... Ela já desconfia, mas... Quando ela tiver certeza, o mundo vai cair.
- É... – ela parece um pouco chateada com ele – Seu mundo ia cair.
- Ei, mô... Qual o problema? – ele pergunta
- Nada... Bobeira, eu só fico estranha quando penso que você está casado com ela.
- Mas com quem eu tenho dez filhos?
- Ahn... Comigo?
- É! E com quem tenho uma casa secreta super charmosa?
- Comigo!
- E pra quem eu comprei uma geladeira nova ontem? Heim, heim?
- Pra Magda... – ela se ressente – Mas, bah, eu odeio geladeiras!

Eles se beijam. Ele odeia quando ela fica chateada, no entanto, ele também se sente assim em relação a Jorge, então acha que é apenas um preço que ambos tem que pagar e, juntos, superar. Se depender dele, isso é detalhe.
Ele odeia Magda... Odeia todos aqueles pêlos recém raspados que machucam sua pele, odeia a sua cara, odeia seu cabelo liso, odeia suas roupas, odeia seu cheiro... E sabe que Tâmara odeia ainda mais Jorge. “Estamos bem arranjados”, ele pensa.

Tâmara levanta subitamente e corre para o outro lado da praça. Diogo não entende e vai atrás... Ele a vê conversando com o pipoqueiro... Não entende o que ele pode ter feito para magoá-la tanto. E... Porque o pipoqueiro?
Quando está chegando perto dela, ela se vira e ri para ele, segurando um saquinho cheio de milho.

- Mô, eu comprei milho pra gente ficar mordendo! – ela diz, toda alegre. Ele fica desesperado e acelera o passo.
- O milho é pra dar pros... – ele tenta avisar.

Os pombos estão atacando Tâmara quando ele finalmente a alcança... Ela está brigando com eles pelo milho, alegando que ela comprou e que não vai dar para eles. Ela começa a gritar freneticamente e, mesmo que não esteja sob grande perigo, chama a atenção de todos que estão ali.
Diogo começa a rir enquanto espanta os pombos. De repente ele vê uma fotógrafa perceber o tumulto e correr com sua câmera. Ele grita:

- Tâmara, não!

Mas é tarde demais.
 
Capítulo 30

No escrotório do Gazeta Vaneziana Apocalíptica, o calor deixava os trabalhadores com sono e os ventiladores rodavam devagar. Nada para se escrever, nenhuma matéria. Até que Giovanna entra, ofegante:
_Temos uma matéria!!Temos uma matéria!

Rapidamente todos se aglomeraram em volta da moça. Uma reportagem sobre pombos e sua relação com o Apocalipse. A foto da capa seria a foto tirada de Tâmara sendo atacada por eles, e um homem moreno e sensual ajudando-a, Diogo. Mal sabia o pequeno jornal que estavam prestes a catalizar uma grande tragédia na vida do jovens amantes.

De noite, Diogo estava dormindo tranquilamente no quarto do hotel, quando chega Magda, espalhafatosa e descabelada, no quarto. Ela pula na cama, acorda Diogo com um grito, e aperta os seios.
_Me ame!!!

Diogo se vira, pensando que a situação é irremediável e que ao menos dessa maneira, no dia seguinte ele estaria mais apaixonado por Tâmara. Ama Magda maquinalmente, de maneira menos apaixonada do que lavava o carro nos domingos. Depois de alguns orgasmos extravagantes de Magda, ele se vira e volta a dormir.

Magda acorda satisfeita. E excitada, toda aquela viagem e aquela ciadade mexeram muito com os instintos dela.
Sem escovar os dentes, ela monta nas costas de Diogo e clama por sexo. Com sono, ele abre os olhos e a satisfaz, mas não sem cochilar duas vezes. Ela, perdida em meio aos seus gestos e gritos, não percebeu.

Mais tarde, em meio a lembidas nem um pouco sensuais na orelha de seu marido, Magda lhe comunica notícias nem tão agradáveis.

_Meu bombomzinho de chuchu, hoje você vai comigo pro meu curso!
_Mas..!
_Shh, silêncio - e segurou a boca de seu marido com a palma da mão - o amor não tem hora nem momento. Vamos.

No caminho para o curso, eles passam por uma praça linda - onde Diogo e Tâmara se encontraram no dia anterior. O casal passa em frente a uma banca, Magda vê que num dos jornais há a foto da mesma praça. Ela pega, Diogo não percebe.
Lá está a foto dos amantes. Os olhos de Magda se enchem de lágrimas. Diogo percebe e a olha, e depois para o jornal. Não, aquilo não pode estar acontecendo.

Magda sai correndo, no caminho, seu chapéu, seu lenço, seus óculos e um de seus sapatos caem no chão. Diogo não acredita em tudo aquilo, e balança a cabeça. Ele tem que correr atrás dela, antes que seja tarde demais para recuperar seu casamento, e que ele perca Tâmara. Em nome de seu amor por sua amante e pela mãe de seus dez filhos, ele dispara em direção a Magda.

Ele corre rápido e o ar fresco da manhã abençoa seu rosto. Uma pena que ele tenha que estar olhando para Magda e não para a mulher que ama. Logo Diogo a alcança, a abraça, e a dá um longo beijo, no meio da praça, perto da estátua. Bem onde estava ontem com Tâmara. Ele se concentra no passado e tenta fingir que era a amante. Não consegue.
Mesmo estando magoada, os espíritos selvagens de Magda são despertos. Começa a tocar no corpo de Diogo, a acariciá-lo.

Eram oito horas quando Tâmara se dirigia à praça. Oito e quinze quando virou a esquina. E bastaram alguns segundos para que seu mundo acabasse: quando viu o beijo de seu querido amor em Magda.
Um rio de lágrimas despontou em seus olhos castanhos, ela se virou e se foi. Diogo não a viu, os cabelos armados de Magda lhe esconderam a paisagem. Ele não viu seu amor fugir. Ele só via a barba mal feita de Magda. Ele fecha os olhos e tenta fugir daquilo.

Quando o beijo acaba, Magda o acusa.

_Você tem me traído!
_Meu bem, deixa disso, você sabe que eu te amo...você é minha mulher, tem olhos azuis...Fazemos amor todas as noites, como posso não te amar?
_Olhe a foto do jornal! Me traiu bem daquele jeito, com aquela monstra italiana sedutora!
_Italiana? Os pombos estavam atacando a Tâ...a moça!

Eles fazem silêncio, e ele acaba a discussão com um beijo.
_Me leve embora daqui, meu bombom, vamos nos amar pelo mundo afora...Vamos viajar loucamente!

Diogo se assusta e a olha nos olhos. Não consegue dissimular muito bem o espanto. Ele não quer sair de perto de Tâmara, ele nem pode sair de perto dela. Seu cartão de crédito vai virar palha.
_Tá bem...

Eles voltam ao hotel, e ele tenta ligar para Tâmara. Ele tem que explicar tudo o que aconteceu, e dizer que vai ficar fora por algum tempo.

_Alô? Posso parlare com La Mujer Maravilha? - ele sabe que seu italiano é fraco.

O atendente desliga. Ela não está mais lá. Ele se desespera, ela deve ter visto o que aconteceu. Já é tarde, logo o avião para os Alpes vai decolar, ele não tem mais tempo.
Magda o chama, as malas estão pesadas e Diogoprefere não pensar na situação de sua conta no banco.
No avião, ele se senta e pede um Martini.
 
Nossa, mõ... Desesperador!

Muito bom... É o tipo de acontecimento que deixa o leitor MORRENDO de raiva... Só acho que talvez desse pra desenvolver um pouco mais pra não ficar tão rápido...

Mas eu gostei! =)
 

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