Rafaela disse:
Eu adoro a história. Não acho que seja uma história de terror, ta mais p/ drama ou tragédia, fico triste pela criatura. Mas vcs já ouviram falar que muitos ñ acreditam que foi a Mary q escreveu? Alguns acham que foi seu marido, pq ela ñ tinha tanta inteligencia para escrever um livro tão bom.
kika_FIL disse:
(...) o livro me deixou com a sensação clara de “Por que cargas d'água não li esse livro antes???” (assim mesmo, com vários e vários pontos de interrogação).
Não é propriamente um livro de terror, mas um livro sobre intolerância, miséria e dor, com reflexões poderosas e pungentes, que muitas vezes nos toma de assalto e nos angustia...A história é narrada pelo próprio Dr. Victor Frankenstein, a Walton, um aristocrata em busca do conhecimento, que decide cruzar o pólo Norte a navio. Acredito que muito da fluidez do texto se deva a esse formato.
Pois então, não li este tópico antes do livro e quebrei a cara.
Porque realmente eu esperava por uma história de terror, aí já viu, né? ¬¬
Devo confessar que dei uma de Woody Allen com Machado de Assis e só li o livro mesmo porque é curto, fosse mais longo e eu abandonaria logo nos primeiros capítulos.
O Dr. Victor Frankenstein me irritou profundamente com aquele
mimimi todo.
Deu vida a um ser criado com pedaços de cadáveres e quando vê a criatura viva... sai correndo??!!
Mas que grande bunda mole!
Rafaela disse:
Mas vcs já ouviram falar que muitos ñ acreditam que foi a Mary q escreveu? Alguns acham que foi seu marido, pq ela ñ tinha tanta inteligencia para escrever um livro tão bom.
Já ouvi isso sim, Rafa.
Mas depois de ter lido o livro, não tenho dúvida nenhuma de que foi escrito por ela.
Digo isso principalmente por causa das duas introduções, da própria Mary Shelley, presentes na edição que li, da L&PM Pocket.
Ali fiquei sabendo que ela era filha William Godwin (filósofo) e Mary Wollstonecraft (escritora e pedagoga) tinha muita imaginação e acostumou-se a escrever histórias desde criança.
Depois (e agora é minha opinião aqui) a narrativa tem vários pontos meio estranhos inseridos na história, como a descrição quase de guia turístico que ela faz da Inglaterra e da Escócia.
E é o próprio Dr Frankenstein quem narra as paisagens e povoados, de uma maneira idílica que não caberia, na minha opinião, a um homem atormentado que viajara à Inglaterra com o propósito de criar uma noiva para o "Monstro" já que este havia matado seu irmão e ameaçava a vida de sua família inteira.
Mas o final, com o Capitão do navio narrando o encontro com o monstro é bem emocionante e me deixou triste de verdade.