Gostei muito da continuação, mas não é tão perfeito quanto o primeiro
Sabe o que eu gostei muito?
O jogo que tem no livro, mostra os dois lados, e ora um parece ser do Bem (a gente quase sempre torce pros mocinhos, né), outrora o dito mocinho é na verdade Mal, ou faz algo cruel e vice-versa, acontece com as principais personagens . Confusão loka que faz a leitura ser ainda mais empolgante, comentei isso na resenha que fiz pro blog.
Pra ter noção, primeiro eu queria matar o Cardeal Richelieu, mas...(Sempre existe 'mas'), mas eu passei a admirar, e o final é esplêndido, sinceramente, ele é um Vilão Herói e Herói Vilão.
E Marat, com minha imaginação fértil, SENHOR!!!, homem nojento, imundo, asquerorono e purulento (sim, aquela ferida na cabeça era
), merecia morrer na valeta ou ser exposto a um mártir pior que Prometheus.
Catarina da Russia, aprendi a admirar desconfiando fervorosamente, ela tem Honra, mas segue a honra dele e os outros que se explodam.
E a relação com Xadrez (Love forever), cada ação dos personagens se encaixa perfeitamente no Jogo, como peças selecionadas de forma concisa e estrategicamente. Tudo é pensado, tudo é medido, em todas às vezes nada acontece por acaso, sem que alguém já saiba o que irá acontecer. Um legítimo jogo de xadrez... Até dá umas dicas interessantes de livros tanto narrativas quanto para aprender a jogar xadrez com maestria. *-*
Eu sei, vou parar de falar do livro, to sendo a pessoa mais chata do mundo!
Mas eu amo tanto...