Follow along with the video below to see how to install our site as a web app on your home screen.
Observação: This feature may not be available in some browsers.
Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!
Você está usando um navegador desatualizado. Ele poderá não mostrar corretamente este fórum. Você deve atualizá-lo ou utilizar um navegador alternativo.
Mas e a influência desses caras na cultura e na arte, como fica? tsc tsc
Albert Camus influenciou largamente a literatura predecessora, colocado como um bastião da resistência ao totalitarismo, como símbolo do espírito obcecado pela ânsia de decifrar a todo custo, como modelo de defensor do direitos humanos, através de opiniões jornalísticas e conferências.
Em acréscimo influenciou também as artes, com destaque nesse post para a música.
Para começar, a inspiração mais óbvia, a canção "Kiling an Arab" da banda britânica The Cure. Curiosamente, esse foi o primeiro single em 1978 da banda formada em 1976, e angariou críticas de racismo (matando um árabe), quando, na verdade, faz referência ao romance "O Estrangeiro" de Albert Camus. Romance esse, onde o acontecimento central do livro é o assassinato de um árabe desconhecido pelo protagonista. Um assassinato banal e sem motivo, no qual o personagem dirá que foi por conta do sol em seus olhos.
Kiling an Arab (The Cure):
Letra:
I'm Standing on a beach
With a gun in my hand
Staring at the sky
Staring at the sand
Staring down the barrel
At the arab on the ground
See his open mouth
But hear no sound
I'm alive
I'm dead
I'm the stranger
Killing an arab
I can turn and walk away
Or I can fire the gun
Staring at the sky
Staring at the sun
Whichever I choose
It amounts to the same
Absolutely nothing
I'm alive
I'm dead
I'm the stranger
Killing an arab
Feel the steel butt jump
Smooth in my hand
Staring at the sea
Staring at the sand
Staring at myself
Reflected in the eyes of
The dead man on the beach
The dead man on the beach
I'm alive
I'm dead
I'm the stranger
Killing an arab
Outra influência musical é a canção "Albert Camus", da banda de punk rock "Titus Andronicus", no seu álbum de estreia "The Airing of Grievances" de 2007.
Mas nem só de bandas estrangeiras se observa os músicos leitores e fãs de Albert Camus. A banda brasileira "Engenheiros do Hawaii" tem o álbum "Revolta dos Dândis" de 1987 fortemente inspirado em Albert Camus e Jean-Paul Sartre. A começar pelo título do álbum que é também o nome de um dos capítulos do livro "O Homem Revoltado" de Camus.
Mais um fato curioso, esse álbum começou a polêmica da banda com a crítica, pois passaram a ser acusados de elitistas e, inversão total das obras dos homens aos quais serviram de inspiração no álbum, de fascistas.
Sobre o caso, integrantes da banda comentaram:
Humberto Gessinger disse:
"Às vezes, a citação não precisa ser entendida. No mundo de hoje não tem diferença entre Albert Camus e Mike Tyson. São dois produtos de consumo. Eu saboreio Camus como saboreio Mike Tyson. A maioria do povo brasileiro entende mais de existencialismo do que de boxe. Cito Camus porque está mais próximo de mim. Acho que as pessoas entendem o que é 'dândi', pelo menos tanto quanto eu. A "obra aberta" possibilita que uma música seja entendida em todos os níveis. Os Titãs conseguem isso. Caetano, o mais genial de todos, não consegue. Talvez nem a gente consiga. A nível de "intelectuália" citar Camus é kitsch e demodé. Pra agradar a crítica eu citaria Levi Strauss na baía de Guanabara".
"Fascista não é fazer citações pretensamente intelectuais, mas deixar de fazer por julgar que as pessoas não vão entender. Isso é intelectual e elitista".
Em especial a música título do álbum faz referências óbvias à obra camusiana.
Revolta dos Dândis I (Engenheiros do Hawaii):
Letra:
Entre um rosto e um retrato, o real e o abstrato
Entre a loucura e a lucidez,
Entre o uniforme e a nudez
Entre o fim do mundo e o fim do mês
Entre a verdade e o rock inglês
Entre os outros e vocês
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão
Entre mortos e feridos, entre gritos e gemidos,
(a mentira e a verdade, a solidão e a cidade)
Entre um copo e outro da mesma bebida
Entre tantos corpos com a mesma ferida
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão
Entre americanos e soviéticos, gregos e troianos
Entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos
Entre a minha boca e a tua, há tanto tempo, há tantos planos
Mas eu nunca sei pra onde vamos
Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão
Não tenho dúvida que o Camus é excelente autor Kainof. Eu mesmo só não votei porque nunca li nada dele (ainda). E amo de paixão o Gabriel e o Dostoiévski.
Como estou de saco cheio desse avatar, vou usar como avatar a foto do vencedor por uma semana, enquanto procuro um. Não que isso seja grande coisa, mas...
Nestas últimas horas de votação, gostaria de mencionar um livro do qual gostei muito e que tem relação com o nosso autor russo; trata-se de Meu Marido Dostoiévski, escrito por Anna Grigorevna Snitkina Dostoevskaia, segunda esposa do escritor. Aqui ela relata seus 14 anos de vida em comum com Dostoiévski. Achei um belo livro, escrito por alguém que reverencia e idolatra o personagem principal.
Anna é apaixonada por seu marido do início ao fim da obra, e traz uma visão diferente das outras, pois o vemos por um ângulo familiar e pessoal, ou seja, suas relações com os amigos, parentes e filhos.
Com esse livro podemos verificar como foi feita cada obra de Dostoiévski, de que forma foi pensada e em que circunstâncias de vida ela aconteceu.
Além disso, conhecer a vida conjugal daquele tempo, tentar entender a forma como as mulheres lidavam com sua família e filhos naquela época é, sem dúvida, uma viagem pelo túnel do tempo.
Obrigado Cantona pela sua honestidade e vontade de jogar limpo. No entanto, quem deve decidir o cômputo do voto do Andreson é a moderação, leia-se Clara, acho eu.
É assim, pessoal.
O que vale é o voto dado, não quem a pessoa disse que votou, né? =/
(E isso foi praga da Lynoka, que queria os votantes ocultos. )
Mas enfim, resolvendo a pendenga, vamos às regras:
Segunda Fase
1. A 2ª Fase dessa competição será pontos corridos de todos contra todos, a enquete será de múltipla escolha e cada pessoa poderá votar em dois candidatos.
2. Se houver empate nessa competição, será vencedor o que foi indicado primeiro na Primeira Fase.
Visitante, junte-se ao Grupo de Discussão da Valinor no Telegram! Basta clicar AQUI. No WhatsApp é AQUI. Estes grupos tem como objetivo principal discutir, conversar e tirar dúvidas sobre as obras de J. R. R. Tolkien (sejam os livros ou obras derivadas como os filmes)