Essa é grande, mas vale muito a pena:
Curiosidades da Segunda Guerra Mundial:
A primeira bomba derrubada pelos Aliados em Berlim durante a Segunda Grande Guerra matou o único elefante do Jardim Zoológico de Berlim.
O nome original de Estaline era Josef Djugashvili. Em 1913 começou a usar o pseudónimo Estaline que significa Homem de Aço
Benito Mussolini, durante a Primeira Grande Guerra, era um editor de um jornal italiano financiado parcialmente pelos britânicos e pelos franceses. Nessa altura era um opositor aos poderes germânicos (ele também pertenceu ao exército italiano até ser ferido).
Heinrich Himmler, a mente diabólica das SS, foi um criador de galinhas.
Já deve ter ouvido falar dos bombardeiros kamikaze, mas já ouviu falar de navios de guerra suicidas? A 7 de Abril de 1945 na ilha de Okinawa, o navio de guerra japonês Yamato, que não tinha sido atestado com combustível para o regresso a casa, chegou com outros navios para atacar a frota americana. O Yamato, que foi um dos maiores navios de guerra jamais construídos, e os restantes navios que o acompanhavam foram afundados por aviões de guerra americanos antes de chegarem ao destino.
Adolf Hitler era abstémio, vegetariano e um não fumador.
Apesar de muita gente referir-se ao desembarque na Normandia no Dia D como sendo a Operação Overlord, a operação foi, na realidade, chamada Operação Neptuno. O desembarque foi originalmente conhecido como Overlord, mas em Setembro de 1943 o nome de código foi alterado para Neptuno, e a partir desse momento, Overlord passou a ser usado para se referir a estratégia dos Aliados no Noroeste da Europa.
Apesar do que se vê nos filmes, o exército alemão (Wehrmacht) não usava a saudação Nazi. Só depois de Julho de 1944 com o atentado a Hitler é que foram obrigados a usar a tal saudação.
Virtualmente, toda a gente conhece o nome do bombardeiro B-29 que lançou a bomba atómica em Hiroshima - o Enola Gay - mas nem toda a gente sabe o que lançou a bomba atómica sobre Nagasaki três dias depois. Este B-29 foi era conhecido por Bock's Car, e Nagasaki não era o alvo original - o alvo pretendido era a cidade de Kokura, que escapou pelo facto de os pilotos do bombardeiro terem ordens para só atacar a cidade caso esta estivesse claramente visível. Como Kokura se encontrava sob um denso nevoeiro, Nagasaki foi a primeira alternativa para o lançamento da bomba atómica.
Depois de ter sofrido grandes perdas durante o assalto e a captura de Creta, Hitler nunca mais comprometeu as suas tropas aerotransportadas em operações de larga escala, usando-os em vez disso como infantaria.
No dia 17 de Janeiro de 1942, Churchill foi quase assassinado pelo inimigo e, igualmente, pela sua força aérea. Durante a viagem de regresso dos Estados Unidos, o hidroavião onde se encontrava desviou-se da rota predefinida e aproximou-se das antiaéreas alemãs situadas em França e, após se ter dado conta do erro e ter sido corrigido, os operadores dos radares britânicos detectaram o avião onde se encontrava Churchill como sendo um bombardeiro alemão. Seis aviões da RAF estiveram praticamente a aniquilar o avião em causa, mas felizmente, para Churchill, não foram capazes de o encontrar.
Para além dos métodos de transporte usados pela segunda Corporação polaca que lutavam na batalha do Monte Cassino existia também um urso castanho chamado wojtek que ajudava a transportar as munições.
O exército vermelho soviético chegou a treinar cães com o intuito de destruir os tanques inimigos. Os cães eram treinados a colocar comida por baixo dos tanques e era-lhes preso no dorso cerca de 26 libras de explosivo. Quando estes se encontravam por baixo dos tanques era accionado o explosivo, destruindo o tanque (e, obviamente, o cão). Infelizmente isto nem sempre funcionava com previsto, uma vez que os cães eram treinados usando os tanques soviéticos, executando a tarefa mas facilmente com os tanques soviéticos do que com os alemães. Mais de 25 tanques alemães foram seriamente danificados desta forma durante as batalhas de Estalinegrado e Kursk.
O tanque mais pesado de todos os tempos foi construído pelas alemãs Maus II, que pesava 192 toneladas. No final da guerra este tanque ainda não tinha alcançado o estado operacional. (fonte: Livro dos Recordes do Guiness)
Coca-Cola:
A conquista do mundo por parte da Coca-Cola começou com a Segunda Grande Guerra, graças à antiga amizade de Woodruff com o general Dwight D. Eisenhower, comandante-chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos. A empresa teve em Washington a autorização excepcional para importar todo o açúcar que necessitasse, um artigo que o conflito tornara escasso e sujeito a racionamento. Isso representou uma vantagem incalculável, já que a concorrência não foi beneficiada pelo mesmo privilégio. Woodruff conseguiu a concessão seduzindo Eisenhower com a promessa de que todos os soldados americanos, onde quer que estivessem, poderiam comprar uma garrafa de Coca-Cola por 5 centavos, pelo tempo que durasse a guerra. A manobra de Woodruff permitiu-lhe ainda embarcar gratuitamente nos navios de transporte militar a maior parte das instalações de engarrafamento que a empresa montaria na Europa. Nada menos de 64 fábricas foram assim enviadas além-mar.
Depois da vitória, elas permaneceram onde estavam e as populações civis substituíram a clientela militar. A partir de então, a Coca-Cola seria lançada sucessivamente em quase todos os países do mundo, incluindo a China e a antiga União Soviética, enquanto a empresa criaria uma série de outros produtos aparentados, como a Fanta e a Cherry Coke, e ainda a Diet Coke...
Terceira Bomba Atómica
Dias depois do bombardeamento a Hiroshima e a Nagasaki, ocorreu um terceiro bombardeamento atómico no dia 14 de Agosto de 1945.
A história oficial da Segunda Grande Guerra refere que esta terminou com o lançamento das duas bombas atómicas já referidas, mas de facto ocorreram três lançamentos. A partir de documentos recentemente desclassificados, foi conhecido que os bombardeamentos de precisão persuadiram os líderes militares japones a renderem-se. As refinarias e os depósitos petrolíferos e de outros combustíveis no Japão foram sistematicamente destruídos, estando a máquina de guerra nipónica completamente destruída.
Depois de 1985, os documentos até então mantidos como secretos foram desclassificados e revelados ao público. Graças à análise desses documentos, sabe-se agora que seis dias depois do lançamento da bomba de Nagasaki, uma outra missão atómica foi levada a cabo. Enquanto que a Agência de Notícias Domei anunciou que a rendição por parte das entidades nipónicas aconteceria a curto prazo, realizavam-se as últimas preparações para essa nova missão.
O objectivo dessa missão era a refinaria de petrólero japonesa situada em Tsuchizaki (perto de Akita) que está situada a menos de 500 quilómetros de Tóquio na costa noroeste do Japão. Esta era a última missão encarregada de destruir os depósitos de combustível e a capacidade de refinação por parte dos japoneses. Não se pode duvidar da intenção dos americanos em querer evitar a invasão do império do Japão que puderia levar à perda de milhões de vidas em ambos os lados. A última das 15 missões efectuadas entre 25 de Junho e 14 de Agosto de 1945, foram usados 134 aviões B-29 pertencentes à 315º Grupo de Bombardeiros, estacionado na ilha de Guam (nas ilhas Marianas) dotado de 1300 homens. Entre eles existia a tripulação do B-29 For The Luvva Mike encarregado de transportar a bomba atómica.
A refinaria de Tsuchizaki encontrava-se tão distante da ilha de Guam (5984 quilómetros) que os controladores japoneses nunca suspeitaram da presença dos 143 bombardeiros participantes na missão.
Por volta da meia-noite e depois de 8 horas no ar, os bombardeiros alcançam o local para o lançamento, realizando o lançamento da bomba.
Às 9 da manhã o presidente Truman anuncia que o governo japonês tinha aceite as condições para a rendição.
Porque parou Hitler em Dunquerque?
O carácter de Hitler era de uma complexidade tal que não se pode dar uma explicação simples sobre a sua ordem de deter o avanço dos panzer de Von Kleist perto de Dunquerque. Possivelmente, vários fios diferentes teceram a sua decisão.
Está claro que o fuhrer continuava receoso da extrema facilidade dos avanços desde que iniciou o ataque sobre França.
Neste sentido coincidia com a prudente atitude dos seus generais Von Rundstedt, Jodl e Keitel de conservar as forças Panzer para futuras operações e não expô-las nas perigosas zonas pantanosas de Flandres.
O general Warlimont, chefe de operações do Okw – Quartel General da Wehrmacht – revelou outra possível causa dessa paragem: A mim deram-me conta de outra razão segundo a qual Goering deu certezas ao fuhrer de que as suas forças aéreas completariam o cerco. E o próprio Guderian, primeiro grande surpreendido pela decisão, observou também: Creio que foi a vaidade de Goering a causa da fatal decisão de Hitler.
Tudo isto deu origem a que nas esferas superiores se suspeitasse que havia algum motivo político por detrás das razões militares de Hitler. Assim argumentou-se que ao deixar escapar os ingleses apostava num armistício com a Grã-Bretanha, após a queda definitiva de França. Mas Churchill rebateu tal interpretação, uma e outra vez, considerando que a decisão de Hitler se ficou a dever simplesmente a um erro militar.
Incidente de Mechelen:
A 10 de Janeiro de 1940, os soldados de um posto fronteiriço perto de Mechelen, Bélgica, vêem aterrar junto deles um avião. Trata-se de um Messerschmitt de ligação, do qual descem dois pilotos que imediatamente procedem à queima de documentos. Os soldados belgas capturam-nos, recuperando do fogo uns mapas.
Os prisioneiros são o comandante Reinberger, da VII Divisão Páraquedista, e o comandante Hoenmans, piloto do avião.
Ambos regressavam a Colónia após uma missão, mas o aparelho perdeu o rumo e, sem combustível, viram-se forçados a aterrar. Os documentos que transportavam, qualificados de ultra-secretos, pormenorizavam os planos alemães para a ofensiva no Oeste, que estava a ponto de se iniciar.
No dia seguinte, em Vincennes, um diplomata belga entrega ao general Gamelin um extracto que resume o conteúdo dos documentos apreendidos. Com estes dados, todo o problema da intervenção franco-britânica na Bélgica ficou alterado. Reforça-se o Exército belga e põem-se em marcha importantes trabalhos de fortificações nas zonas previstas para a invasão alemã.
Ao saber do sucedido, Hitler manda deter e interrogar as famílias de Reinberger e Hoenmans.
O general de aviação Feldmay, comandante da II Frota Aérea, é destituído e até o próprio Goering sofre uma repreensão. Mas Hitler resigna-se e atrasa a sua ofensiva, prevista para 17 de Janeiro, e que só chegaria na Primavera, a 10 de Maio de 1940. Um incidente que, contudo, não mudaria a sorte da batalha.