Primula
Moda, mediana, média...
Ungoliant disse:nao existe "radiacao desconhecida" obviamente. o que existe eh radiacao de ORIGEM desconhecida (por exemplo, radiacao que aparece nos circulos sem explicacao)
Chernobil. Particulas contaminadas radioativamente que espalharam-se por todo o lado.
Goiania: pó de césio contaminando toneladas de material que foi estocado em tambores até que um dia aquilo tudo vire material inerte.
Transformar material comum em material radioativo, com o equipamento apropriado, ou uma boa fonte radiativa. Costumam fazer isso com alvos de níquel no IPEN. (e também tem umas estórias trágicas por causa da falta de cuidado com esses alvos que antes não eram radioativos, mas sob exposição a particulas de alta energia, tornaram-se radioativas)
Um material que se torna radioativo, vira quase uma fonte de uranio em termos de emitir radiaçao danosa. Não serve de combustivel nuclear, mas os efeitos tóxicos duram por muito tempo (séculos!). Vide Goiania.
Se há radiação nessas plantas, tem duas explicações: alguém veio com uma boa pistola de particulas de alta energia para torna-las radiativas, ou alguém veio com um césio da vida e contaminou-as.
Se há radiação, vem o neguinho com o detetor e ve de que lado tá vindo mais forte, para saber de onde está vindo. Radiação é produto de oscilações de cargas elétricas (gerando campos magnéticos e elétricos). Pode-se "achar" de onde tá vindo. A fonte radiativa.
Se não estão achando melhor tentar uma nova abordagem. Mapeamento por helicoptero, por exemplo.
A única radiação que fica difícil de achar de onde está vindo é a radiação de nosso dia-a-dia, a radiação de fundo. E claro a radiação resultante do nascimento do universo (aquela que todo mundo diz que é equivalente a temperatura 3 Kelvin, nos livros de astronomia).
Essa conversa toda me lembrou da aceleração gravitacional da Terra. Todo mundo aprendeu na escola que aqui temos g=9,8m/seg2, certo? Não é bem assim: essa é a média...
Em locais com alta concentração de metais pesados (Minas Gerais) o g é um pouco maior. É pouca coisa, mas podemos dizer que você fica mais pesado nesses locais. E apesar de pouca gente saber disso, é algo extremamente simples de medir em qualquer lugar, coisa que você pode reproduzir com facilidade.
Esses crop circles, se tem uma radiação desconhecida (além da natural permitida para nossa saúde) deviam ser isoladas e descontaminadas. Todo o material RADIOATIVO devia ser acondicionado em tambores e isolado exatamente como aconteceu em Goiania. Não ouvi falar disso ainda. E essas pessoas que foram medir essa radiação? Marie e Pierre Curie pagaram um alto preço por mexer com radiação sem entender direito o que estavam fazendo. Tão vivas, ou foram como os heróis de Chernobyl: morreram de cancer e leucemia para que muitos pudessem viver?
E se morreram, quantas teorias da conspiração culpando um governo já se manifestaram? Quanto panico não teria se disseminado quando soubessem que ETs estavam vinculados a radiação=cancer=morte.
E estou sendo otimista. Não acham que Chernobyl só foi veiculado porque eles não tinham jeito? Senão todo mundo daquela regiao morria e aí sim não teriam como explicar para o mundo...
Digo isso que o LNLS (Laboratório Nacional de Luz Sincrotron) usa o nome de Luz, porque se usasse a palavra Radiação a população de Campinas não deixava instalar de jeito nenhum.
Então pensem um pouco. Normalmente as testemunhas estão vivas e parecem bem saudáveis comparados ao casal Curie e aos soldados que foram cobaias de testes nucleares nos idos dos anos 50, 60... (já viu sobre um soldado que perdeu braços e pernas cumprindo ordens de ir até o local de detonação de uma bomba para averiguar o nível de destruição? e ainda vai perder parte do trato intestinal, porque tem de cortar...)
Mais aterrorizante que essas teorias fajutas acho que é o seguinte:
Tambores tem tempo de vida beeem menor que a meia vida radioativa... pessoal de Goiania lembrem-se disso. E claro: sempre tem o problema de que a expansão das cidades vão levar a fazer condominios em locais como onde foram enterrados esses tambores...
E sim, sou muito má e beeem mais paranóica que vocês. Minha memória é curta pra me lembrar sobre meus escritos, mas beeem mais longa quando me lembro o que aconteceu no mundo e o que isso influi em minha vida hoje.