Melian
Período composto por insubordinação.
O Pequeno Príncipe.
Morfindel Werwulf Rúnarmo disse:Em As Origens da Virtude, Matt Ridley apresenta argumentos biológicos, econômicos, filosóficos e comportamentais para demonstrar que o ser humano é essencialmente solidário. O ponto de vista que defende é contrário ao de alguns biólogos, economistas e filósofos, que tendem a ver o ser humano como genuinamente egoísta. Apesar de ser um livro de forte embasamento teórico e que salta de uma corrente de pensamento e de uma disciplina a outra no espaço de um parágrafo, ele se destina a não-cientistas que se interessem por reflexões sobre a natureza humana. Sem falso moralismo, o autor mostra como cada ser humano depende do outro, como é importante que se preserve esse outro, como quase que instintivamente valorizamos a divisão da comida (mesmo que apenas dentro do nosso próprio grupo) e como a democracia pode tornar cada indivíduo mais solidário. Concorde-se ou não com as opiniões de Ridley, o livro instiga a reflexões muito interessantes para quem está se esforçando para transmitir valores éticos aos seus filhos.05 - As origens da Virtude (Matt Ridley)
Há quase duzentos anos, a escritora britânica Mary Shelley escreveu aquele que é considerado por muitos o primeiro romance de ficção científica e uma das maiores obras de terror de todos os tempos: Frankenstein. Inspirada por um pesadelo perturbador que teve aos dezenove anos de idade, a autora constrói a trágica história de Victor Frankenstein, um estudante de Ciências Naturais, que cria um "monstro" em seu laboratório.04 - Frankenstein (Mary Shelley)
03 - Deus, um Delírio (Richard Dawkins)
Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. E seu líder é o respeitado biólogo Richard Dawkins, eleito recentemente um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em Deus, e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade. Agora, neste "Deus, um Delírio", seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças.
O objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos “por inércia”, levando-os a pensar racionalmente e trocar sua “crença” pelo “orgulho ateu” e pela ciência.
Dawkins despreza a ideia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. Para ele, falar de “criança católica” ou “criança muçulmana” é como falar de “criança neoliberal” — não faz sentido.
O biólogo usa seu conceito de memes (ideias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações à tendência da humanidade de acreditar num ser superior. E desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de Deus (ou Alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao “design inteligente”, tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião.
02 - Caninos Brancos (Jack London)
Caninos Brancos é um lobo, um animal feroz por instinto, mas que precisa se adaptar à convivência com outros animais e até com o mais misterioso de todos; o homem. Nesta empolgante história sobre a vida selvagem Jack London fala ao coração e à alma de todos que amam a liberdade e a vida.
01 - O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
Livro de criança? Com certeza! Livro de adulto também, pois todo adulto traz dentro de si a criança que foi.
O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. Pela mão do pequeno príncipe, recupera a meninice abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o perfume de uma estrela , a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte, escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a crosta que generaliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes. Uma leitura inesquecível para todas as idades.