Bem, entrando nessa interessante questão de deuses, eu prefiro deuses "finitos", conforme a sugestão acima.
Fui criado com Old D&D, ou seja, com Mystara, o mundo
original de D&D - cai fora, Sky!
-, e sempre gostei do conceito de
Imortais - seres que um dia já foram comuns, mas se desenvolveram tanto em relação aos seus pares que abandonaram esta realidade mundana e ascenderam para uma existência superior. É um paradigma muito semelhante a muitas religiões nossas desta Terra, por sinal.
Esses Imortais lidam com imensas proporções de poder: moviam montanhas, destroçavam oceanos, erguiam impérios, destruíam linhagens, criavam raças, exterminavam povos. Obviamente, os Imortais eram considerados deuses do universo de Mystara; e mesmo assim, a despeito de todo seu poder, os Imortais possuíam limitações, e podiam morrer... ainda que isso fosse muito difícil.
Em Old D&D, se não me engano após o nível 25 os personagens já podiam começar a traçar seu caminho para alcançar a Imortalidade. Tinham inclusive de escolher qual Caminho traçar - os Caminhos aos quais cada Imortal estava intimamente ligado: Pensamento (Ar), Energia (Fogo), Tempo (Água), Matéria (Terra), Vida (Energia Positiva) e Entropia (Energia Negativa).
Até hoje gosto muito desse sistema de Imortalidade e desses Caminhos. Ainda o uso em minhas campanhas e escritos atuais.
Quando saiu o livro Deities & Demigods da edição 3.X, imediatamente relacionei o novo sistema de "deuses com ficha" aos velhos Imortais de Mystara.