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Que vida? - pergutnaria eu então.
O amor puro não existe enquanto "vivo", é uma questão não natural ao ser humano, não correspondendo a impulsos vitais.
Edit: Talvez a distinção entre Gollum e Sméagol não seja muito "cabível"; no entanto, as pessoas em questão são totalmente diferentes. Aquela pessoal para qual o juramento, tentando renegar uma das partes, se descaracterizou.
Levando isso em consideração, onde houve a covardia?Não, isso é juízo de valores.
A covardia como a que cito, na concepção, seria a ausência de-si; falta dos impulsos vitais, causados pelo medo - uma pré-ocupação que não traz benefícios.
Seria mais válido amar, dentro do presente momento, do que projetar num futuro incerto por medo.
Pelo que eu pude entender, a projeção feita nada mais foi do que um um anseio romântico. Eles brigaram muito para estarem juntos no fim. Não vejo o porque de tratar isso como covardia...No ato da projeção Miharu, que poderia ser encarado de frente coma ação.
Pelo que eu pude entender, a projeção feita nada mais foi do que um um anseio romântico. Eles brigaram muito para estarem juntos no fim. Não vejo o porque de tratar isso como covardia...
Edit: não se pode negar que em vários momentos eles tiveram medo - qualquer um na situação deles sentiria - mas discordo do termo covardia em se tratando de Beren e Lúthien.
Realmente, creio que compreendo!
A covardia nos leva a temer o futuro, e a cometer erros... Não seria isso Aracáno?
Está perdoado. Em se tratando de humanidade, existem uma gama muito diversa de razões pelas quais as pessoas fariam uma projeção desse gênero; eu até concordo com a covardia nesse contexto.Me desculpe Miharu, mas, concordo com você quando não vê covardia entre eles, e sim, realmente não há, a conversa tomou rumos holísticos, e a isso me referia, à humanidade, e não específicamente Beren e Lúthien, desculpe o erro.
Estávamos nesse limiar há alguns posts ¬¬Arácano disse:Quando a colocação "não sexista" de meu querido amigo Yuu, nem vou comentar porque senão a questão em debate deixaria de ser (se é que já não deixou...) acerca de Beren e Lúthien.
Sei, mas generalizar em se tratando de humanidade também incorre em erro.Arácano disse:No entanto, refaço a colocação de que o eterno, como diria Yuu, é "relativo", e o amor ideal é meramente ilusório. Não pode-se viver (a não ser ideológicamente) fora do mundo material. Toda projeção é covarde (em síntese, é essa idéia Miharu, da covardia, e não diretamente ligado a Beren e Lúthien).
Amor e liberdade são conceitos que se cruzam de forma indefinida: às vezes o amor liberta, às vezes ele prende...Diversas situações fazem a visão de liberdade no amor ser sempre diferente.Arácano disse:Sim, é exatamente isso. Ah, e fiquei impressionado com a compreensão (sem ser irônico) acerca da dicotomia que notou na questão do amor: liberdade - prisão. Pena que, efetivamente, tenhas vitos apenas agora. No entanto, foi enriquecedor para discussão.
Abraços.
Olha...
Sem saber realmente o que acontece depois da morte, eu acho cedo prar dizer que uma jura de amor eterno seja uma mentira...
Qual é a graça de se ter um sentimento como o amor se vc não pode querer tê-lo para sempre? Mesmo que não vivamos pela eternidade para concretizar essa ideologia, podemos pelo menos almejar que a vida se estenda além da morte para que isso se torne possível.
Mas se ele tivesse feito isso a Luthien não precisaria fazer a escolhe de se tornar mortal, que foi tipo uma moral ela ter se tornado mortal, fez um sacrificil pelo seu amor...O Amor liberta, mas também aprisiona... uma frase a se refletir. E mais uma vez, Tolkien nos brindou com suas sábias decisões. Que demonstração maior de amor pode existir em Arda do que o de escolher a Dádiva de Eru? Apenas para ter uma segunda chance? Mesmo ciente que nunca mais se veriam outra vez, Lúthien não titubeou em tornar-se Mortal e viver os poucos anos que lhe deram ao lado de seu amado. O Professor poderia ter equiparado Beren aos Primogênitos, como fez com Tuor e seu filho Ëarendil.
Bem, quanto ao que o Fabin(Aracáno) falou:
De fato, jurar sobre a eternidade é algo causado pelo medo de perder (ou pelo desejo de transmitir a sensação de segurança ou confiança para a outra parte).
Aliás, contra o tempo, o homem é impotente, isto é, enquanto dentro do envólucro carnal (e desse ponto, cada um com sua crença).
O afeto vem pelas relações que construímos e fortalecemos diariamente.
Se continuarmos a, mesmo que apenas lembrar, da pessoa, estaremos fortalecendo o sentimento e a impressão que temos dentro de nossas almas.
Fairy, vc que é garota, deve entender isso melhor (não, não é sexismo, apenas que isto é algo mais costumeiro das garotas):
Não há nenhum ex-namorado ou ficante ou algo do tipo, em que vc continue pensando ou lembrando ?
Então, enquanto vc der espaço para essa pessoa em seus pensamentos, a impressão do sentimento que havia, continuará a existir.
Acho que essa coisa de amor incondicional por todos os seres é coisa da bíblia e de alguns poucos iluminados como gandhi e talz...
Quanto ao amor do casal, bem, se amaram enquanto viveram. Foi eterno até aonde tiveram controle (o famoso 'eterno enquanto dure' ) Depois, só eru sabe e não temos conhecimento para afirmar se continuou existindo ou se findou com a morte carnal.
o> o/
Meu eru, posts colossais.
Ou será que esse amor somente resistiu por ter sido isolado do resto do mundo?
É neste ponto que coloco a covardia, como projeção (seja na razão, no ideal, na mentira, ou o que seja).