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Beren e Lúthien representariam o Amor efêmero ou eterno?

Não necessariamente. A projeção de que vc fala nada mais é, do ponto de vista de quem ama, uma vontade de eternizar as coisas boas. Covardia seria algo como o que Romeu e Julieta fizeram.
 
Não, isso é juízo de valores.
A covardia como a que cito, na concepção, seria a ausência de-si; falta dos impulsos vitais, causados pelo medo - uma pré-ocupação que não traz benefícios.

Seria mais válido amar, dentro do presente momento, do que projetar num futuro incerto por medo.
 
Que vida? - pergutnaria eu então. =]

O amor puro não existe enquanto "vivo", é uma questão não natural ao ser humano, não correspondendo a impulsos vitais.

Edit: Talvez a distinção entre Gollum e Sméagol não seja muito "cabível"; no entanto, as pessoas em questão são totalmente diferentes. Aquela pessoal para qual o juramento, tentando renegar uma das partes, se descaracterizou.


Eu te disse sobre pontos de vista... Podes até considerar "achismo", mas que seja.

Porém, que vida? te digo.
A vida que perdeu quando deixou de acreditar! Hoje mostra tua carapaça sólida, intransponível. Mas não foste sempre assim.

Aquela vida, que tinha um sentido. Se hoje ela está perdida... Talvez esteja aguardando para ser resgatada.




Quanto ao que disse sobre não existir amor eterno aqui, neste mundo, devo dizer mais uma coisa: Não se trata apenas de intensidade, duas pessoas podem sim estarem completamente apaixonadas... Sempre.
E quando isso acontece, existe a liberdade, e existe a prisão. A liberdade parte do sentimento: Se é pleno, e não há nada que não seja cumprido com a outra pessoa não há motivos para procurar em outros. Eis a prisão: se está preso ao outro por vontade, desejo e amor.

É o que ocorre com Beren e Lúthien.

Ambos se amavam a ponto de não se separarem por nada... E mesmo quando separados, lutaram, um pelo outro... Até que puderam se reencontrar, e vivenciar este amor.


Quanto ao que falavamos acima... Esqueça minha resposta eu já obtive, não almejo mudar tua opinião, tão pouco te mostrar as minhas. Afinal, dificilmente "Muda de idéia" né?! ts.....
 
Não, isso é juízo de valores.
A covardia como a que cito, na concepção, seria a ausência de-si; falta dos impulsos vitais, causados pelo medo - uma pré-ocupação que não traz benefícios.

Seria mais válido amar, dentro do presente momento, do que projetar num futuro incerto por medo.
Levando isso em consideração, onde houve a covardia?
 
Realmente, creio que compreendo!

A covardia nos leva a temer o futuro, e a cometer erros... Não seria isso Aracáno?
 
No ato da projeção Miharu, que poderia ser encarado de frente coma ação.
Pelo que eu pude entender, a projeção feita nada mais foi do que um um anseio romântico. Eles brigaram muito para estarem juntos no fim. Não vejo o porque de tratar isso como covardia...
Edit: não se pode negar que em vários momentos eles tiveram medo - qualquer um na situação deles sentiria - mas discordo do termo covardia em se tratando de Beren e Lúthien.
 
Bem, quanto ao que o Fabin(Aracáno) falou:

De fato, jurar sobre a eternidade é algo causado pelo medo de perder (ou pelo desejo de transmitir a sensação de segurança ou confiança para a outra parte).

Aliás, contra o tempo, o homem é impotente, isto é, enquanto dentro do envólucro carnal (e desse ponto, cada um com sua crença).

O afeto vem pelas relações que construímos e fortalecemos diariamente.
Se continuarmos a, mesmo que apenas lembrar, da pessoa, estaremos fortalecendo o sentimento e a impressão que temos dentro de nossas almas.

Fairy, vc que é garota, deve entender isso melhor (não, não é sexismo, apenas que isto é algo mais costumeiro das garotas):
Não há nenhum ex-namorado ou ficante ou algo do tipo, em que vc continue pensando ou lembrando ?

Então, enquanto vc der espaço para essa pessoa em seus pensamentos, a impressão do sentimento que havia, continuará a existir.

Acho que essa coisa de amor incondicional por todos os seres é coisa da bíblia e de alguns poucos iluminados como gandhi e talz...

Quanto ao amor do casal, bem, se amaram enquanto viveram. Foi eterno até aonde tiveram controle (o famoso 'eterno enquanto dure' :lol:) Depois, só eru sabe e não temos conhecimento para afirmar se continuou existindo ou se findou com a morte carnal.

o> o/

Meu eru, posts colossais.
 
Pelo que eu pude entender, a projeção feita nada mais foi do que um um anseio romântico. Eles brigaram muito para estarem juntos no fim. Não vejo o porque de tratar isso como covardia...
Edit: não se pode negar que em vários momentos eles tiveram medo - qualquer um na situação deles sentiria - mas discordo do termo covardia em se tratando de Beren e Lúthien.

Me desculpe Miharu, mas, concordo com você quando não vê covardia entre eles, e sim, realmente não há, a conversa tomou rumos holísticos, e a isso me referia, à humanidade, e não específicamente Beren e Lúthien, desculpe o erro.

Quando a colocação "não sexista" de meu querido amigo Yuu, nem vou comentar porque senão a questão em debate deixaria de ser (se é que já não deixou...) acerca de Beren e Lúthien.

No entanto, refaço a colocação de que o eterno, como diria Yuu, é "relativo", e o amor ideal é meramente ilusório. Não pode-se viver (a não ser ideológicamente) fora do mundo material. Toda projeção é covarde (em síntese, é essa idéia Miharu, da covardia, e não diretamente ligado a Beren e Lúthien).

Realmente, creio que compreendo!

A covardia nos leva a temer o futuro, e a cometer erros... Não seria isso Aracáno?

Sim, é exatamente isso. Ah, e fiquei impressionado com a compreensão (sem ser irônico) acerca da dicotomia que notou na questão do amor: liberdade - prisão. Pena que, efetivamente, tenha visto apenas agora. No entanto, foi enriquecedor para discussão.

Abraços. =]
 
Última edição:
Me desculpe Miharu, mas, concordo com você quando não vê covardia entre eles, e sim, realmente não há, a conversa tomou rumos holísticos, e a isso me referia, à humanidade, e não específicamente Beren e Lúthien, desculpe o erro.
Está perdoado. Em se tratando de humanidade, existem uma gama muito diversa de razões pelas quais as pessoas fariam uma projeção desse gênero; eu até concordo com a covardia nesse contexto.

Arácano disse:
Quando a colocação "não sexista" de meu querido amigo Yuu, nem vou comentar porque senão a questão em debate deixaria de ser (se é que já não deixou...) acerca de Beren e Lúthien.
Estávamos nesse limiar há alguns posts ¬¬
Arácano disse:
No entanto, refaço a colocação de que o eterno, como diria Yuu, é "relativo", e o amor ideal é meramente ilusório. Não pode-se viver (a não ser ideológicamente) fora do mundo material. Toda projeção é covarde (em síntese, é essa idéia Miharu, da covardia, e não diretamente ligado a Beren e Lúthien).
Sei, mas generalizar em se tratando de humanidade também incorre em erro.
Não conhecemos todas as motivações de uma pessoa ao fazer esse tipo de projeção, como eu disse acima.

Arácano disse:
Sim, é exatamente isso. Ah, e fiquei impressionado com a compreensão (sem ser irônico) acerca da dicotomia que notou na questão do amor: liberdade - prisão. Pena que, efetivamente, tenhas vitos apenas agora. No entanto, foi enriquecedor para discussão.

Abraços. =]
Amor e liberdade são conceitos que se cruzam de forma indefinida: às vezes o amor liberta, às vezes ele prende...Diversas situações fazem a visão de liberdade no amor ser sempre diferente.
 
Olha...
Sem saber realmente o que acontece depois da morte, eu acho cedo prar dizer que uma jura de amor eterno seja uma mentira...

Depois da morte, a "sorte esá lançada".

Jurar amor eterno se não existe eternidade não seria mentira? Seria se se tivesse a certeza de que a eternidade não existe. Seria erro, como disse o Aracáno, se não se soubesse que existe eternidade.

Qual é a graça de se ter um sentimento como o amor se vc não pode querer tê-lo para sempre? Mesmo que não vivamos pela eternidade para concretizar essa ideologia, podemos pelo menos almejar que a vida se estenda além da morte para que isso se torne possível.

É uma jura vazia. E essa jura só é feita pelo motivo de querer provar a intensidade do amor pela quantidade dele. "É preciso amar raramente para amar muito" como disse Camus.

E jurar amor eternamente é covardia, pelo fato de que o futuro agrilhoa, na medida em que planejar é restringir o pensamento a determinadas atitudes. "Planejar" o sentimento amoroso é garantir a continuidade dele, o que representa covardia e medo.

Abraços. =]
 
O Amor liberta, mas também aprisiona... uma frase a se refletir. E mais uma vez, Tolkien nos brindou com suas sábias decisões. Que demonstração maior de amor pode existir em Arda do que o de escolher a Dádiva de Eru? Apenas para ter uma segunda chance? Mesmo ciente que nunca mais se veriam outra vez, Lúthien não titubeou em tornar-se Mortal e viver os poucos anos que lhe deram ao lado de seu amado. O Professor poderia ter equiparado Beren aos Primogênitos, como fez com Tuor e seu filho Ëarendil.
 
O Amor liberta, mas também aprisiona... uma frase a se refletir. E mais uma vez, Tolkien nos brindou com suas sábias decisões. Que demonstração maior de amor pode existir em Arda do que o de escolher a Dádiva de Eru? Apenas para ter uma segunda chance? Mesmo ciente que nunca mais se veriam outra vez, Lúthien não titubeou em tornar-se Mortal e viver os poucos anos que lhe deram ao lado de seu amado. O Professor poderia ter equiparado Beren aos Primogênitos, como fez com Tuor e seu filho Ëarendil.
Mas se ele tivesse feito isso a Luthien não precisaria fazer a escolhe de se tornar mortal, que foi tipo uma moral ela ter se tornado mortal, fez um sacrificil pelo seu amor...
 
Bem, quanto ao que o Fabin(Aracáno) falou:

De fato, jurar sobre a eternidade é algo causado pelo medo de perder (ou pelo desejo de transmitir a sensação de segurança ou confiança para a outra parte).

Aliás, contra o tempo, o homem é impotente, isto é, enquanto dentro do envólucro carnal (e desse ponto, cada um com sua crença).

O afeto vem pelas relações que construímos e fortalecemos diariamente.
Se continuarmos a, mesmo que apenas lembrar, da pessoa, estaremos fortalecendo o sentimento e a impressão que temos dentro de nossas almas.

Fairy, vc que é garota, deve entender isso melhor (não, não é sexismo, apenas que isto é algo mais costumeiro das garotas):
Não há nenhum ex-namorado ou ficante ou algo do tipo, em que vc continue pensando ou lembrando ?

Então, enquanto vc der espaço para essa pessoa em seus pensamentos, a impressão do sentimento que havia, continuará a existir.

Acho que essa coisa de amor incondicional por todos os seres é coisa da bíblia e de alguns poucos iluminados como gandhi e talz...

Quanto ao amor do casal, bem, se amaram enquanto viveram. Foi eterno até aonde tiveram controle (o famoso 'eterno enquanto dure' :lol:) Depois, só eru sabe e não temos conhecimento para afirmar se continuou existindo ou se findou com a morte carnal.

o> o/

Meu eru, posts colossais.


Costumeiro?! Nunca havia pensado nesta palavra como um sinônimo de fraqueza!


UAuhauHAUhuHAhHAuHAuhUAhuHA

Adorava tuas ironias meu caro...
Então, de fato, ás vezes pensar em namoros passados me faz acreditar que era lindo perfeito, e esqueço por segundos as razões que o fez acabar...

Uma grande fraqueza; ainda bem que mulheres também podem ser racionais, e frenar um sentimento errôneo.



Beijos meus caros!
 
Ou não frenar, onde me pergunto qual seria neste caso a "visão racional", será que Lúthien seria racional perante a mortalidade de Beren em seu status elevado, em seu pedestal? Saberia ela entender uma aflição puramente humana, ou simplesmente agiria de forma "racional"?
Ou será que esse amor somente resistiu por ter sido isolado do resto do mundo?

Os sentimentos humanos provém de impulsos vitais, até onde então seria racional a criação de um ideal para disfarçá-los, a propagação de razões falsas (encobertas pela lógica) para explicar-se o natural? São todas essas questões que perpassam o amor humano.

É neste ponto que coloco a covardia, como projeção (seja na razão, no ideal, na mentira, ou o que seja).

Abraços.
 
Última edição:
Mas isso é uma atitude (humanamente) possível? Creio que caberia apenas àquele contexto.

Com certeza não é algo ruim, é a práxis do idealismo, o grande problema é ela inexistir de fato.
 
Ou será que esse amor somente resistiu por ter sido isolado do resto do mundo?
É neste ponto que coloco a covardia, como projeção (seja na razão, no ideal, na mentira, ou o que seja).


No fim... Concordo com você, Mestre.

O isolamento não necessáriamente é ruim. Eles se isolaram um ao outro... "dane-se" o mundo.

Isso seria o "IDEAL". heheheh :joy:

Amei o ponto de vista.:D
 
Sim, o isolamento de ambos está no âmbito do Ideal. Mas nem todas projeçõs covardes estão nesse âmbito, temos ainda a mentira, e a "falsa razão".
 
Vocês não cansam de discutir sbre eles? O Amor entre eles foi Efêmero, como qualquer amor. Não existe um amor eterno.
 

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