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Beren e Lúthien representariam o Amor efêmero ou eterno?

Que feio, que feio!!!

O que vão teus seguidores pensar meu mestre?!

Vanima nalye imbe Eleni,
Ancalima menello,
Lisse Inwilis olórinyallo,
Carenye sí sina Vanda:
Nu vilyar Manweva....

Melinyel ar meluvanyel oialë.




Não significa nada a um coração que deixou de existir.
Mas mentir é muito feio, muito!
 
Correto.:D

Digo a mesma frase de sempre: "como queira". :hihihi:


Que nossas discussões pelo fórum sejam produtivas então.
E que nenhuma desavença esteja entre a busca pelo conhecimento.


Muito tenho o que aprender contigo :obiggraz:
 
Certo, costumeiramente diria que o "achismo" não me interessa, mas nesta análise me interessa e muito.
Sendo assim, o que considera de mentiroso no belo juramente (tanto na forma, quanto no conteúdo) citado acima?
E, poderia ligar sua idéia com a questão do amor eterno, como?
 
Sempre fui cético e ateu. No entanto, não poderia dissertar acerca dos temas que hoje enfoco por falta de conhecimento teórico.
A projeção é covarde, e sempre tive essa percepção, não precisamos sequer de estel, pois, a vida em si é o sentido de viver. O amor pode, e deve, ser vivenciado, sem espectativas imortais, pois, assim ele pode ser efetivamente eterno, imortalizado em seu "eu", vivido em seu âmago.

Estamos dicutindo a questão téorica do tópico, por mais que usemos de alusões, no entanto, um juramento é feito com um propósito, quando esse perde, apenas o ideal poderia movê-lo, e a esse ideal recusei.


Leia o que escreveu acima.
depois me pergunta: "Sendo assim, o que considera de mentiroso no belo juramente (tanto na forma, quanto no conteúdo) citado acima?
E, poderia ligar sua idéia com a questão do amor eterno, como? "


Você mesmo disse que perdeu o sentido. Se perdeu o sentido e foi quebrado, a palavra Oialë não tem mais valor. Logo torna-se uma mentira.


Quanto ao amor eterno, pode ele existir apenas de uma das partes?!

Pode.

E se no caso Beren e Lúthien pôde transcender a vida terrena... Então a palavra Oialë ou ...melinyel arquen heri sá harea indonya! ar meluvanyel oialë! infirin melme... Tem mais sentido do que palavras esquecidas.
 
Eterno ou efêmero eu acredito que o amor é algo que não sabemos explicar como a palavra liberdade, depende do ponto de vista da pessoa e muitos outros fatores, eu por estar amando sei que é o sentimento mais puro e nobre que já tive em toda minha vida, eu daria sim minha mão aos lobos, até minha vida por minha amada sendo o amor eterno ou efemero não importa!
 
Sempre fui cético e ateu. No entanto, não poderia dissertar acerca dos temas que hoje enfoco por falta de conhecimento teórico.
A projeção é covarde, e sempre tive essa percepção, não precisamos sequer de estel, pois, a vida em si é o sentido de viver. O amor pode, e deve, ser vivenciado, sem espectativas imortais, pois, assim ele pode ser efetivamente eterno, imortalizado em seu "eu", vivido em seu âmago.

Estamos dicutindo a questão téorica do tópico, por mais que usemos de alusões, no entanto, um juramento é feito com um propósito, quando esse perde, apenas o ideal poderia movê-lo, e a esse ideal recusei.


tradução por favor!!!!!

Amor eterno nunca acaba
esta vida é uma farsa...
 
O que o Erion colocou é bem interessante sobre o que uma pessoa que ama pode realizar. Senão vejamos: Beren sobreviveu ao terror de Nan Dungortheb, a floresta habitada pelas crias de Ungoliant e que nem mesmo o mais forte dos eldar ousava atravessar. Venceu o Cinturão de Melian (como ele fez isso, eu desconheço) e entrou no reino de Thingol. Lá contemplou Lúthien e por ela apaixonou-se perdidamente. Ela o evitou na primeira investida, mas também foi tomada por um amor além da medida por um mortal (não duvido que Eru não tenha bancado o cupido neste momento). Amaram-se, enfrentaram a ira de Thingol. Beren aceitou o desafio imposto pelo Rei. Retornou pelo mesmo caminho(!!!) e mesmo desesperando-se diante das Thangorodrim, não desistiu. Lúthien igualmente enfrentou seu pai, ganhou a simpatia de Huan, libertou seu amado de Sauron, dançou diante do Senhor do Escuro e o derrotou; morreu para encontrar-se com Beren nos Salões e fez Mandos verter lágrimas e aceitou ter uma segunda morte ao lado de Erchamion.

Realmente, o amor que ambos sentiam um pelo outro foi algo extraodinário. Pena que sua façanha tenha inspirados os elfos da maneira errada. E pena que Tolkien não tenha detalhado mais sobre como era a vida de Lúthien. Já que aparentemente ela era alegre e não sentia falta de nada ao cantar e dançar pelos bosques de Doriath.
 
Leia o que escreveu acima.
depois me pergunta: "Sendo assim, o que considera de mentiroso no belo juramente (tanto na forma, quanto no conteúdo) citado acima?
E, poderia ligar sua idéia com a questão do amor eterno, como? "


Você mesmo disse que perdeu o sentido. Se perdeu o sentido e foi quebrado, a palavra Oialë não tem mais valor. Logo torna-se uma mentira.


Quanto ao amor eterno, pode ele existir apenas de uma das partes?!

Pode.

E se no caso Beren e Lúthien pôde transcender a vida terrena... Então a palavra Oialë ou ...melinyel arquen heri sá harea indonya! ar meluvanyel oialë! infirin melme... Tem mais sentido do que palavras esquecidas.

A intenção das palavras sempre foram sinceras, no entanto, como não lidamos com a eternidade (por isso o amor não pode ser eterno) o "ser" em questão, do juramento, deixou de existir.
Se ele pode existir por apenas uma das partes, não dúvido, porém, fiquei confuso, caso ele possa, não entendi (na questão em foco) onde ele continuou existindo, nenhuma das partes o manteve, pelo que sei.

A questão levantada acima: essa vida é uma farsa; não só é incongruente, como fere a dicotomia. Fere o sentido inicial da vida, viver. Dizer que é uma "farsa" é uma projeção covarde (como diria Nietzsche).

No entanto, retomando o juramento, ele foi quebrado unilateralmente, e a parte emissora não falseou as juras, apenas não possuía mais um objeto de sustentação (resultado da não-existência da eternidade).
Isso pode comprovar a questão do amor não ser eterno. Porém, temo que essa colocação não esteja mais referindo-se a Beren e Lúthien...

As palavras proferidas existiram no momento em que foram pronunciadas, e tornaram-se efêmeras quando o juramento foi quebrado, mas não uma mentira. Eles habitam o eidolon, no entanto, nós não habitamos o eidolon, e isso o torna efêmero.
 
Última edição:
A intenção das palavras sempre foram sinceras, no entanto, como não lidamos com a eternidade (por isso o amor não pode ser eterno) o "ser" em questão, do juramento, deixou de existir.
Se ele pode existir por apenas uma das partes, não dúvido, porém, fiquei confuso, caso ele possa, não entendi (na questão em foco) onde ele continuou existindo, nenhuma das partes o manteve, pelo que sei.

A questão levantada acima: essa vida é uma farsa; não só é incongruente, como fere a dicotomia. Fere o sentido inicial da vida, viver. Dizer que é uma "farsa" é uma projeção covarde (como diria Nietzsche).

No entanto, retomando o juramento, ele foi quebrado unilateralmente, e a parte emissora não falseou as juras, apenas não possuía mais um objeto de sustentação (resultado da não-existência da eternidade).
Isso pode comprovar a questão do amor não ser eterno. Porém, temo que essa colocação não esteja mais referindo-se a Beren e Lúthien...

As palavras proferidas existiram no momento em que foram pronunciadas, e tornaram-se efêmeras quando o juramento foi quebrado, mas não uma mentira. Eles habitam o eidolon, no entanto, nós não habitamos o eidolon, e isso o torna efêmero.
Olha...
Sem saber realmente o que acontece depois da morte, eu acho cedo prar dizer que uma jura de amor eterno seja uma mentira...
 
Olha...
Sem saber realmente o que acontece depois da morte, eu acho cedo prar dizer que uma jura de amor eterno seja uma mentira...

É como eu disse, o amor é algo inesplicável eterno ou não é o sentimento mais forte que a humanidade pode ter. Fazemos tantas coisas pelo amor (boas ou más) que esse sentimento se tornou tão importante e precioso nos dias atuais, como um diamante, é raro encontrar um amor puro e verdadeiro.:D
 
É um erro, não uma mentira. Diria que é a questão do efêmero e do eterno, o humano almeja a imortalidade, por isso projeta seus anseios no post mortem.
Jurar em nome da eternidade pode ser belo, mas não é válido. No entanto, essa "eternidade", como a discutida acima, pode ser circunstrita em determinado conceito, é como a noção de "seja eterno enquanto dure".
Neste caso, a "erternidade" seria a totalidade da vida de quem conclama a jura, e de fato, entendendo a questão da finalidade da vida como sendo a morte, e o ser que profere a jura como sendo mortal, antes de uma mentira é a projeção covarde do idealista.
 
A intenção das palavras sempre foram sinceras, no entanto, como não lidamos com a eternidade (por isso o amor não pode ser eterno) o "ser" em questão, do juramento, deixou de existir.
Se ele pode existir por apenas uma das partes, não dúvido, porém, fiquei confuso, caso ele possa, não entendi (na questão em foco) onde ele continuou existindo, nenhuma das partes o manteve, pelo que sei.
.


Minha pergunta está respondida.

Deixou de existir...
 
Sua pergunta? Minha afirmação coloca que o "objeto" em questão do juramento deixou de existir (quem profere o juramento não é o objeto em questão).
 
É como eu disse, o amor é algo inesplicável eterno ou não é o sentimento mais forte que a humanidade pode ter. Fazemos tantas coisas pelo amor (boas ou más) que esse sentimento se tornou tão importante e precioso nos dias atuais, como um diamante, é raro encontrar um amor puro e verdadeiro.:D


Perfeito! E eu acredito na existência do amor puro, perfeito! Não é lindo?! Diria que até dá um "novo sentido á vida". :D
 
Sua pergunta? Minha afirmação coloca que o "objeto" em questão do juramento deixou de existir (quem profere o juramento não é o objeto em questão).

A não?! Então quem ele é?! Gollum e Sméagol como "pessoas" distintas?!
Me pareceu ser sim a mesma pessoa (tentando ela renegar uma das partes mas ainda assim a mesma pessoa)!
 
Que vida? - pergutnaria eu então. =]

O amor puro não existe enquanto "vivo", é uma questão não natural ao ser humano, não correspondendo a impulsos vitais.

Edit: Talvez a distinção entre Gollum e Sméagol não seja muito "cabível"; no entanto, as pessoas em questão são totalmente diferentes. Aquela pessoal para qual o juramento, tentando renegar uma das partes, se descaracterizou.
 
Qual é a graça de se ter um sentimento como o amor se vc não pode querer tê-lo para sempre? Mesmo que não vivamos pela eternidade para concretizar essa ideologia, podemos pelo menos almejar que a vida se estenda além da morte para que isso se torne possível. Não vejo utilidade em discutir se a jura era válida ou não; o importante é que os dois se amavam e foram além dos próprios limites por isso.
 
Mas, compreendes que essa projeção no post mortem nada mais é que "medo", medo de se perder algo; covardia?
Sendo que, essa covardia pode muitas vezes levar a efetiva perda no contexto material, onde de fato ocorre nossa existência.
 

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