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Ateísmo

Mas infelizmente Einsteins era ateu

pq infelizmente ? e então mudo minha frase:

E não é que concordo com o Spinoza... ?

Aliás, panteímos é um ateu com medo d dar um passo adiante. Que tal assumir a dura verdade de que somos os únicos responsáveis pelas nossas vidas e dar esse passo?

Que somos os únicos responsáveis por nossas vidas, disso nunca duvidei. Mas o tema em que estava até agora era "que é Deus". Mas dada finalmente uma definição definitiva (:lol:) mais clara:

quem acha o conceito de deus desnecessário. Ele não é necessário pra explicar absolutamente nenhum evento ocorrido até hoje.

me parece que definir deus e discutir desse ponto de vista não é mais necessário, portanto retirar-me-ei. Comodismo filosófico nunca foi meu forte.
 
Bom, mas o assume agora. Filosofia é uma coisa... devaneios pseudo-filosóficos, outra.

O conceito de "deuses são desnecessários" te impactou tanto assim? Tudo que foi feito, o foi pelo homem, tudo que aconteceu, o foi por leis naturais, explicáveis e repetíveis. O ônus da prova de existência divina é de quem afirma sua existência. So, let's hear it :D
 
Er...
Eu disse:
Se você quis dizer "(...) sendo Deus definido como o conceito popularmente atribuído à palavra", então estou com vocês.

Tipo, minha posição não mudou, então... não vejo como impactaria. Em nenhum momento discuti sobre minha posição no tocante a "existe ou não Deus".
Já vi muita merda ser jogada no ventilador com relação a religiões e definições e etc, e só por isso entrei aqui. Mas... já que isso entrou em pauta, minhas convicções:

Deus é definido como o conjunto de tudo aquilo que existe, o que quer que seja. Isso inclui o que a ciência conhece e o que a ciência desconhece. Logo, se a ciência prova que A = B, não há fé no mundo que seja sensata em afirmar que não o é, sem dispor de melhores provas. No entanto, o fato da ciência não se pronunciar sobre um assunto não significa que ele não exista (posição essa contrária a dos céticos, maioria entre os ateus), e portanto creio (e estudo buscando por provas pessoais) que exista um conjunto de coisas que a nossa "ciência" nega por desconhecimento.

A parte de convicção pessoal é "chamo Deus o conjunto daquilo que existe". Daí para a frente é lógica.

1. Se Deus é o conjunto do todo ("meu" postulado), é portanto ambos os conjuntos: o cientificamente provado e o cientificamente não provado. E nada pode existir fora do todo, do contrário o todo não seria o todo. Como Deus foi previamente definido como o todo, logo nada pode existir fora de Deus. Logo, se existe algo, ele é parte do todo, logo parte de Deus. Encurtando: se existe algo, lá está Deus. Logo, Deus está em tudo, portanto onipresente (porque é lógico afirmar que nada pode existir fora do todo).

2. Se existe algum meio através do qual algo é possível, esse meio faz parte do todo (explicar isso seria me repetir). Se alguma lei é possível, ela é possível no todo, porque existe no todo. Se o todo é Deus, ela é possível em Deus. Logo tudo o que é possível está em Deus. Invertendo a frase, Deus contém tudo o que é possível. Logo, Deus é onipotente.

3. Se Deus é o todo, isso inclui o ambiente em que vivemos, e as coisas necessárias à nossa sobrevivência, em qualquer sentido que o termo assuma. O "desejável" é, por definição, aquilo que queremos, e vou partir do pressuposto de que todos querem alguma coisa, e logo todos temos um desejável (estou usando o termo "desejável" porque "bem" e "mal" é relativo). A obtenção daquilo que é desejável está condicionada ao meio que nos envolve, em alguma magnitude, mas de qualquer forma está no todo (porque, relembrando, nada pode existir fora do todo, pois do contrário o todo não seria o todo). Consideramos como "bem" aquilo que nos é desejável. Assim, é através do todo que vamos obter o desejável, ou seja, o bem. Se o todo é Deus, logo todo bem vem de Deus.

4. Assim como o desejável, o indesejável também vem do todo, ou seja, de Deus, porque, afinal, tudo vem do todo (por definição), e o indesejável também faz parte de "tudo". Conhecemos a "ação e reação", logo sabemos que coisas desagradáveis podem vir como reação a alguma ação nossa. Devemos, portanto, antes de agir, nos lembrar que sempre há uma reação, e respeitar isso. Nosso respeito, portanto, vem do temor de receber o indesejável como reação. Para obtermos o desejável e não o indesejável, devemos portanto respeitar as leis (que são a origem das reações) do todo, sabendo e temendo resultados indesejados, e como Deus é o todo, devemos, para tal, respeitar e temer a Deus.

Repetindo: disso tudo, só a definição de Deus é que é convicção pessoal. O resto é lógica.

E o que eu tinha a dizer sobre o assunto está dito, e é tudo.
 
Vela disse:
Como Deus foi previamente definido como o todo

Vela disse:
Repetindo: disso tudo, só a definição de Deus é que é convicção pessoal.

Depois disso adianta você dizer alguma coisa? Se você axiomaticamente definiu isso, que "deus é o todo", e toda sua filosofia e "convicção pessoal" se baseia nisso, se baseia em um conceito subjetivo, pessoal e, embora você considere "filosofia" é, simplesmente... besteira. Masturbação mental :roll: Vamos lá, troca, no seu texto, "deus" por "unicórnio rosa invisível" e dá absolutamente na mesma.

Fala sério, qualquer lógica estruturada sobre esse tipo de premissa é um castelinho de cartas, pueril. Lógica... pfff :roll:
 
Deriel disse:
Aliás, panteísta é um ateu com medo de dar o passo adiante. Que tal assumir a dura verdade de que somos os únicos responsáveis pelas nossas vidas e dar esse passo? :D
Perguntaram-me, pela enésima vez, qual é a minha crença.

E, pela enésima vez, eu respondi: Eu.

Somos nós, e apenas nós. Aqui, respirando, até nossa morte.

Ninguém olha por nós. Só nós. Que cada um se vire.
 
Vamos lá, troca, no seu texto, "deus" por "unicórnio rosa invisível" e dá absolutamente na mesma.
(...)
Fala sério, qualquer lógica estruturada sobre esse tipo de premissa é um castelinho de cartas, pueril. Lógica... pfff

Sabe aquela coisa que você chama de matemática ? Seguindo o seu raciocínio, também é besteira e masturbação mental, um castelinho de cartas. Porque não existe nenhuma prova de que o desenho 1 (ou o nome "um") seja realmente o conceito de unidade. Isso foi arbitrário, e se você chamar 1 de "nhóim" vai dar na mesma.
Da mesma forma, o desenho 2 (ou a palavra "dois") é uma arbitrariedade. Assim, se eu quiser trocar por "tuim" também vai dar na mesma. Se eu trocar "três" por "unicórnio cor-de-rosa" também vai dar na mesma.

Um diz que três é igual a um mais dois. Outro diz que unicórnio cor-de-rosa é igual a nhóim mais tuim. Como eu sei que você estudou muita matemática, sei que você sabe que ambos estão corretos. E ambas as afirmações são lógicas. No entanto, ambas partem de axiomas: "um" é definido com o conceito de unidade, e "dois" com o conceito de binário.
O que é a álgebra ? É criar um pequeno axioma dizendo que um determinado caractere de sua escolha, por exemplo A, tem um determinado valor a que você pretende se referir, por exemplo 1253,7.

"Se você axiomaticamente definiu isso, (...) e toda sua filosofia (...) se baseia nisso, se baseia em um conceito subjetivo, pessoal e, embora você considere "filosofia" é, simplesmente... besteira. Masturbação mental"

Os famosos matemáticos algebristas devem ter o cérebro todo peludo...
 
Ainda bem que você tem alguma noção básica de lógica, o que me poupa ser mais didático, mas o diabo está nos detalhes.

O que estamos discutindo neste tópico? Ateísmo, oua própria existência de deus(es). Se você simplesmente ignora essa premissa básica da discussão ou você está sendo tolo ou só quer aproveitar a chance de expor uma filosofia pessoal bastante discutível, em ambos os casos postando fora da discussão.
 
numa boa.... como deriel ja falou .... eu viro de QUALQUER religiao se nego me der uma prova palpavel, q possa ser feita e repetida em laboratorio de q Deus existe.... ate lá ser ateu eh uma boa politica.


Dwarf
 
Deriel disse:
Vocês sabem o que é ateísmo? Você se considera um ateu? E humanismo secular?

"A person who actively denies the existence of any and all deities is an Atheist"

"Uma pessoa que ativamente nega a existência de toda e qualquer divindade é um Ateísta"

Qual é a utilidade de negar a existência de Deus, sendo que nem há uma definição exata do que é Deus?

É desnecessário dizer no que não se acredita. O que é diferente de dizer que se acredita na não-existência de Deus, já que nesse último caso seria mais uma crença formada por evidências pessoais.

Deriel disse:
deus: qualquer conceito não natural utilizado para tentar explicar algo natural. Se disser ("afirmar por defininção") que deus é algo natural *ziiiiiiiiiiiiiiiip*, Navalha de Occam nele, pois é desnecessário.

ateu: alguém para quem a existência de quaisquer divindades mostra-se desnecessária, supérflua e, principalmente, não comprovada.

Dizer que Deus é algo natural, como no caso dos panteístas, é simplesmente dar um nome diferente ao universo (o todo). Algumas pessoas preferem ver dessa forma, que não é mais simples nem mais complicada, portanto não sobra muito lugar pra Navalha aqui.
 
Ahn, é mais complicada sim, pois você insere um novo elemento onde não existe a necessidade nenhum (já que você mesmo afirma que não faz diferença) e este é exatamente o ponto da Navalha de Occam.
 
Não é uma inserção, é só uma mudança de nome pra outra forma de tratamento. Uma questão pessoal mesmo.
 
Eru disse:
O ateu é aquele que tem como divindade o materialismo dialético. :mrgreen:
A crença absolutizante na matéria.

Mas o ateu geralmente tem ética e regras morais.

"Materialism: The belief that only material, physical objects exist. Such items as thoughts, soul, and spirit are properties of the human mind."

Pro materialista isso não existe. Por isso os ateus que possuem algum tipo de moralidade negam ser espiritualistas e ao mesmo tempo não conseguem ser materialistas, o que é contraditório.
 
Não tem nada de contraditório. Noções éticas como justiça, igualdade e solidariedade não têm nada de espirituais ou religiosas.
 
Deriel disse:
Não tem nada de contraditório. Noções éticas como justiça, igualdade e solidariedade não têm nada de espirituais ou religiosas.

"Mudando" um pouco o rumo...

É engraçado como as pessoas têm o costume de achar que moral e ética andam de mãos dadas com religião. Muita gente mesmo próxima de mim se deixa levar pelo fato de a pessoa ir à missa/culto/reunião de alguma igreja (cristã, diga-se de passagem; aí já começa o preconceito) pra considerá-la justa, boa, ou não.

Ou então misturam o fator religião com o fator Deus/espiritualidade.

Não tenho religião, mas por eu ter um conhecimento um pouquinho maior do que alguns sobre a Bíblia, muitos pensam que sou religiosa (vide o cabelão que eu tinha e agora não tenho mais, tosei ele heuheu!), além de alguns outros fatores. Ontem mesmo me convidaram pra ir numa excursão de uma igreja no feriado, pra conhcer a sede da mesma igreja.
"Mas eu não sou religiosa!"
"Ah, pensei que era..."
"Jura? Por que?"
"Ah, sei lá."

Enfim. Quando digo que não gosto de ser vista como religiosa (afinal, estou tão desiludida com as religiões em geral que nem quero mesmo...), as pesoas me perguntam o que há de mal nisso.
"Quer ser vista como atéia?"

Melhor do que como religiosa, pelo menos pra mim.
 
Deriel disse:
Não tem nada de contraditório. Noções éticas como justiça, igualdade e solidariedade não têm nada de espirituais ou religiosas.

De acordo com o materialismo, tudo isso seriam invenções da mente humana. Ou seja, ilusões que só servem pra limitar as ações de uma pessoa (não poder matar, ser desonesto). Regras que estão acima da vontade e da satisfação pessoal.

Por que então não parar de enobrecer a moralidade e admitir de uma vez que essa natureza ética só traz sacrifício e sofrimento e que portanto deve ser anulada para que se desfrute melhor da vida? Ou pelo menos admitir que é um defeito mas que é muito difícil se livrar disso? Isso sim seria condizente com o materialismo e a racionalidade dessa filosofia.
 
Sim, são constructos da humanos, são parte do que nos faz humanos. Em última análise, os nossos sentimetos são processos químicos e portanto materiais.

Se você quiser ter uma atitude niilista perante a vida, tem toda a liberdade pra. A maioria absoluta dos ateus possuem código éticos e morais bastante elevados e um amor e prazer pela vida bastante intensos (que é meu caso) e, pra isso, não há nenhuma necessidade na crença em uma entidade dita divina.
 
(...) e um amor (...)

De acordo com a sua ciência, exceto no caso da mãe com sua prole, "amor" não existe. Existe, no máximo, apreço, e portanto você pode resumir-se à palavra "prazer". Porque além do caso da mãe para sua prole (mas não o contrário), todas as definições populares da palavra "amor" são conceitos espiritualistas/místicos, e usá-los te seria incoerente.


PS: Não responda, tô só brincando de ser chato.
 
Na verdade amor existe e, segundo pesquisas, é um processo químico que dura no máximo 7 anos :mrgreen:
 
Sim, o mesmo processo químico que ocorre em decorrência de comer e fazer sexo. :mrgreen:

Usar a palavra "amor" não significa que alguém esteja se referindo aos conceitos espiritualistas/místicos aos quais você se refere, Vela. Nem todos (aliás, são poucos) estudam esses conceitos como você o faz. Pessoalmente, acho bobo e uma verdadeira perda de tempo.

Não creio na existência de Deus, mas creio que exista Amor. Não entendo de onde você tirou a idéia de que um só existe se o outro existir.

Aliás... Quando eu te expliquei aquele lance de amor só existir da mãe p/ o filho, me referia ao único tipo de relacionamento de dedicação incondicional comprovado pela ciência. Mas você não estava interessado em prestar atenção e foi preenchendo as lacunas depois com suas próprias idéias. :roll:
 

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