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Amanhecer (Stephenie Meyer)

  • Criador do tópico Liv
  • Data de Criação
Bruce, você é um "manual de curiosos" ambulante....mandou bem, como a Camila referiu.
Agora, me explica como a autora pode falar um treco desses ????? dizer que não estudou muito sobre vampiros???? é uma sem noção mesmo!!!!!

Ela apenas teve o sonho molhado dela e começou a escrever. Colocou que era um vampiro "vegan" à la X-Men e pronto! F***, né? :lol:
 
Ah, não sei porque vocês estão falando tão mal da série.
Eu achei bem bonitinha.
E acredito que se não tivesse lido iria ler sim, com muito prazer.

Quanto ao fato dos "vampiros" serem daquele jeito, hummm, "brilhantes e purpurinados", eu resolvi isso logo no começo, dizendo a mim mesma que eu não estava lendo uma história de vampiros (que eu adoro!), mas uma história de amor adolescente.
Simples assim.

Porque a série Crepúsculo não é mesmo uma história de vampiros. Nem de lobisomens.

História de vampiro é "Dracula", é "A Hora do Vampiro" (do Stephen King, que por sinal desceu a lenha na autora de Crepúsculo :lol: ) e de jeito nenhum eu aconselharia um fã de histórias de vampiros a ler Crepúsculo.

Mas eu digo isso dos livros.

Dos filmes eu passo longe, só assisti ao primeiro e foi o suficiente.

Aquele trio de bocós, hein?

A Bella tem cara de pamonha, o Edward parece que está sempre a beira de um ataque de diarréia, e o menino que faz o lobo tem ombrinhos de frango! :no:
 
São dois os problemas: a forma como foi escrito e a forma como foi vendido. A escrita não é lá grande coisa, me perdoem os fãs. Tem mais advérbios ali que em Eça de Queirós - e olha que adolescente detesta Eça. E os livros foram vendidos como uma mistura de romance com aventura - só que falha em ambos, do meu ponto de vista.

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Um adendo: No entanto, não deixe de ler por minha causa. Há coisas boas ali que podem ser aproveitadas. A Meyer pode se tornar uma boa escritora se ela quiser. Basta não entregar algo feito de qualquer maneira.
 
Desculpa mas o que estraga é a atenção exagerada que a mídia dá para qualquer livrinho a toa. Dai faz o livro parecer tres vezes mais mediocre do que já é.
 
Desculpa mas o que estraga é a atenção exagerada que a mídia dá para qualquer livrinho a toa. Dai faz o livro parecer tres vezes mais mediocre do que já é.

Na verdade, a culpa é dos fãs que fazem a coisa parecer "perfeita", atraindo incauto atrás de incauto. Resultado: ou gente babando ovo ou gente detonando, porque nada pode resultar em unanimidade. E quando a moda passa... fica o rastro de sangue e vergonha alheia ou as viúvas da outrora "magnum opus". :lol:
 
Desculpa mas o que estraga é a atenção exagerada que a mídia dá para qualquer livrinho a toa. Dai faz o livro parecer tres vezes mais mediocre do que já é.

Isso é verdade.
Vide a famigerada série dos Cinquenta Tons. :tsc:

E muita coisa boa acaba relegada aos "conhecedores" e vira uma coisa meio "cult", no sentido de inacessível, hermético, difícil.

E não estou falando de um James Joyce, não.

Falo de Isaac Asimov, Ursula K. Le Guin, Terry Pratchett e Douglas Adams, por exemplo.
 
Isso é verdade.
Vide a famigerada série dos Cinquenta Tons. :tsc:

E muita coisa boa acaba relegada aos "conhecedores" e vira uma coisa meio "cult", no sentido de inacessível, hermético, difícil.

E não estou falando de um James Joyce, não.

Falo de Isaac Asimov, Ursula K. Le Guin, Terry Pratchett e Douglas Adams, por exemplo.

Me lembrou de um episódio do seriado "Zack e Cody - Gêmeos em Ação", em que uma personagem inteligente (loira, ironicamente), a Maddie, criava um clube do livro com a London Tipton, uma menina rica, fútil e burra. Elas começam justamente com "Orgulho e Preconceito", e chamam as demais jovens desse círculo da alta sociedade pra lerem e discutir o livro enquanto tomam chá e comem bolinhos. É quando chegam na parte em que se questiona as posses da família Bennet em contraste com as de Darcy que a coisa perde o controle, pois uma fica esfregando na cara da outra sua condição financeira e vira uma gera uma guerra de comida. :lol:

Logo, será que é tão ruim assim ficar relegada aos "conhecedores"? :lol:

(Brincadeira, viu?)
 
É que eu tava concordando com a Anna, que fica muito oba-oba em cima de um negócio e daí a coisa toda acaba ficando pior.
O que talvez fosse pra ser uma história sem compromisso, leve, puro passatempo, acaba virando um monstrengo que nem o próprio autor sabe mais como lidar.

Acredito, por exemplo, que o final da série do Harry Potter não seria tão xôxo como foi se a escritora não estivesse sob pressão, como evidentemente estava.

Mas isso é minha opinião, sei lá, deve ter gente que gostou daquele final meio novela-da-globo, em que um monte de coisa acontece atabalhoadamente no final e ainda tem um capítulo micho chamado "Seiláquantos anos depois..." e a gente fecha o livro se perguntando: mas o que aconteceu com o fulano? E aquele outro, que fim teve?

Isso é muito ruim.

Mas, num mundo ideal as coisas seriam mais balanceadas, né?

Será que o Isaac Asimov teve pressão (dos editores, dos fãs) enquanto escrevia a série A Fundação?

E o Stephen King, os críticos ficaram na cola dele enquanto escrevia a série "A Torre Negra"? Os fãs eu sei que ficaram, porque ele conta isso no prefácio de alguns livros da série, mas será que ele teve a pressão que a Rowling teve?
 
Na verdade, a culpa é dos fãs que fazem a coisa parecer "perfeita", atraindo incauto atrás de incauto. Resultado: ou gente babando ovo ou gente detonando, porque nada pode resultar em unanimidade. E quando a moda passa... fica o rastro de sangue e vergonha alheia ou as viúvas da outrora "magnum opus". :lol:

A escala "proposital" do elenco também teve muito ou diga-se de passagem tudo a ver com a aclamação e fama da Saga, pessoas jovens,bonitas e conhecidas do publico "alvo".
Eu não lembro pra poder afirmar com certeza, mas, os livros em geral ganharam essa fama antes ou depois do primeiro filme?
 
A escala "proposital" do elenco também teve muito ou diga-se de passagem tudo a ver com a aclamação e fama da Saga, pessoas jovens,bonitas e conhecidas do publico "alvo".
Eu não lembro pra poder afirmar com certeza, mas, os livros em geral ganharam essa fama antes ou depois do primeiro filme?

Os livros ficaram mais famosos depois do anúncio do filme, sendo que a Summit, que comprou os direitos, foi pega de surpresa com o impacto da Saga (sic!). Vide que os atores do primeiro filme são um tanto quanto marginais - Robert Pattinson apareceu e morreu em Harry Potter; Kristen Stewart é filha de produtor; Nikki Reed escreveu o roteiro de "Aos Treze" - outro lixo -, que foi dirigido pela Catherine Hardwick, diretora do primeiro filme; Taylor Lautner havia feito "Doze é Demais 2"; e tinha alguns atores de produções de TV da Nickelodeon e Disney.

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É que eu tava concordando com a Anna, que fica muito oba-oba em cima de um negócio e daí a coisa toda acaba ficando pior.
O que talvez fosse pra ser uma história sem compromisso, leve, puro passatempo, acaba virando um monstrengo que nem o próprio autor sabe mais como lidar.

Acredito, por exemplo, que o final da série do Harry Potter não seria tão xôxo como foi se a escritora não estivesse sob pressão, como evidentemente estava.

Mas isso é minha opinião, sei lá, deve ter gente que gostou daquele final meio novela-da-globo, em que um monte de coisa acontece atabalhoadamente no final e ainda tem um capítulo micho chamado "Seiláquantos anos depois..." e a gente fecha o livro se perguntando: mas o que aconteceu com o fulano? E aquele outro, que fim teve?

Isso é muito ruim.

Mas, num mundo ideal as coisas seriam mais balanceadas, né?

Será que o Isaac Asimov teve pressão (dos editores, dos fãs) enquanto escrevia a série A Fundação?

E o Stephen King, os críticos ficaram na cola dele enquanto escrevia a série "A Torre Negra"? Os fãs eu sei que ficaram, porque ele conta isso no prefácio de alguns livros da série, mas será que ele teve a pressão que a Rowling teve?

É, mas isso não explica o fato de "Crepúsculo", o primeiro livro, ser ruim. :lol:

O final chocho de "Harry Potter" realmente divide a turma, mas acho que ficar reclamando do destino das personagens pra depois vir Mama Rowling explicar o que aconteceu me soa um tanto infantil - como uma criança que peça o nome de todos os netos de Peter Rabbit. :lol:

Acredito que Asimov não dava a mínima pros editores. Convenhamos, o cara vendia e escrevia muito. O mesmo com o Philip K. Dick, que sempre tinha algo pra publicar. Acho que essa turma de SF tem a cabeça no lugar. :lol:

Quanto ao Stephen King... o problema dele é publicar muito. Sério. Ele sempre está lançando alguma coisa. Isso deixa os fãs mal-acostumados. Eu mesmo fiquei satisfeito com o final da "Torre Negra", pois deixava claro que algo ali seria diferente - ao contrário, por exemplo, do final de "Lost", um grande momento "WTF?!"
 
Quanto ao fato dos "vampiros" serem daquele jeito, hummm, "brilhantes e purpurinados", eu resolvi isso logo no começo, dizendo a mim mesma que eu não estava lendo uma história de vampiros (que eu adoro!), mas uma história de amor adolescente.
Simples assim.

Porque a série Crepúsculo não é mesmo uma história de vampiros. Nem de lobisomens.

História de vampiro é "Dracula", é "A Hora do Vampiro" (do Stephen King, que por sinal desceu a lenha na autora de Crepúsculo :lol: ) e de jeito nenhum eu aconselharia um fã de histórias de vampiros a ler Crepúsculo.

Mas "Drácula" não é uma história de amor também? :mrgreen:
 
Mas "Drácula" não é uma história de amor também? :mrgreen:

Um pouco.
Se você considerar o casal Mina e Jonathan.
A Mina procurando, corajosamente, saber o que aconteceu com Jonathan, que voltou diferente da viagem à Romenia e escrevendo aquele diário e cartas que mostrou ao Van Helsing.
Tem mesmo uma demonstração de amor incondicional dela, nesse caso.

O resto não.
O conde Dracula não é romântico, é um monstro e só está interessado em se manter vivo-morto, ou morto-vivo.

Acho que você está falando do filme do Copola, né?
Com o Sirius Black de vampiro-dandy.
Mas no livro não é assim, não. :tsc:
 
Última edição:
Um pouco.
Se você considerar o casal Mina e Jonathan.
A Mina procurando, corajosamente, saber o que aconteceu com Jonathan, que voltou diferente da viagem à Romenia e escrevendo aquele diário e cartas que mostrou ao Van Helsing.
Tem mesmo uma demonstração de amor incondicional dela, nesse caso.

O resto não.
O conde Dracula não é romântico, é um monstro e só está interessado em se manter vivo-morto, ou morto-vivo.

Acho que você está falando do filme do Copola, né?
Com o Sirius Black de vampiro-dandy.
Mas no livro não é assim, não. :tsc:

De fato, tava pensando mais no filme que no livro. Mas o livro também tem sua parcela romântica, embora ele seja basicamente uma "colcha de relatos".

Pensei no fato de que o livro ser romântico por conta de uma análise - não lembro de quem agora - que ligava o vampirismo à sífilis - um problema sério naquela época. Daí que a devoção exclusiva ao amado - no caso de Mina e Jonathan - era recompensada no final do romance, ao contrário da promiscuidade do Conde.
 
Última edição:
De fato, tava pensando mais no filme que no livro. Mas o livro também tem sua parcela romântica, embora ele seja basicamente uma "colcha de relatos".

Pensei no fato de que ele é romântico por conta de uma análise - não lembro de quem agora - que ligava o vampirismo à sífilis - um problema sério naquela época. Daí que a devoção exclusiva ao amado - no caso de Mina e Jonathan - era recompensada no final do romance, ao contrário da promiscuidade do Conde.

Tem várias dessas leituras.

Uma delas é de que a história (o autor) depreciava o movimento feminista, que começava a tomar força na época.

Segundo essa teoria, isso aparece principalmente através da personagem Lucy, amiga da Mina (mais saidinha e com vários pretendentes) que acaba virando vampira e tem que ser "morta" pelo noivo (numa cena horripilante, na verdade! :pipoca: ) .

Mas eu não presto muita atenção nisso, não.
Pra mim Dracula é uma das melhores histórias de terror já feitas, além de ser, claro, 'A História' de vampiro. :yep:
 
Tem várias dessas leituras.

Uma delas é de que a história (o autor) depreciava o movimento feminista, que começava a tomar força na época.

Segundo essa teoria, isso aparece principalmente através da personagem Lucy, amiga da Mina (mais saidinha e com vários pretendentes) que acaba virando vampira e tem que ser "morta" pelo noivo (numa cena horripilante, na verdade! :pipoca: ) .

Mas eu não presto muita atenção nisso, não.
Pra mim Dracula é uma das melhores histórias de terror já feitas, além de ser, claro, 'A História' de vampiro. :yep:

Mesmo com uma leitura sifílitica - não resisti, rs -, me parece mais romântico que "Crepúsculo", rs. Mas você está certa, um foi feito com um foco, e outro com outro. É que, simplesmente, eu não consigo ignorar subtexto. Culpa do meu professor de Coesão e Coerência - a de Literatura Inglesa era um saco. :lol:
 
Eu não acho muita graça no Felipe Neto, mas dei as minhas risadas.

 
Última edição por um moderador:
acho que o primeiro vídeo sobre Crepúsculo que ele fez bem melhor do que esse >.< lá pelo menos tinha algo além de xingação barata.
 
eu acho que ele é o pior tipo de hater do twilight: aquele que nem leu e tá falando merda só para ser ~~contra a modinha~~. eu tenho sérios problemas com quem fala mal de algo que não conhece. por exemplo, eu li a porcaria dos 3 livros do 50 shades para ter minha consciência tranquila de que sabia que era uma bosta e não estava sendo injusta, ou falando bobagem nos meus argumentos contrários ao livro. enfim, a real é que eu acho ele um pentelho falando de qualquer assunto, não é só sobre twilight.
 

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