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A.R.A. associação dos repegistas anonimos

Bem, para incentivar a idéia, vou contar um caso em que eu estive em contato com o preconceito contra o jogador de RPG e como me saí dela.

Na época que eu ainda tinha tempo, eu sempre viajava pra casa dos meus avós em Minas nas férias. Como eu morei lá até os 10 anos de idade, eu tenho muitos amigos lá e as únicas coisas que a gente faz de dia praticamente é jogar polo na piscina do meu avô e jogar RPG.

Uma vez, quando a gente já tava voltando pra BH pra vir pra São Paulo, meu avô comentou com o motorista que ele contrata pra essas viagens (já um antigo conhecido dele) como que a gente ficava a tarde toda jogando. E o motorista falou que a gente tinha que ter muito cuidado com esse tal de RPG porque aquele cara tinha supostamente morrido por causa do jogo em Juiz de Fora (acho). Ele tbm falou que nunca se sabe o q pode acontecer por jogar. Nessa hora eu tinha todos os motivos pra começar a brigar com ele, falar q ele era ignorante e não sabia de nada, mas eu preferi não fazer isso, mesmo porque ele tbm é meu amigo (e tbm não se deve agir assim com ninguém). Eu preferi explicar que, se aquilo teve alguma coisa a ver com RPG (na época ainda não tinham provado que não tinha), com certeza não foi um jogo normal de RPG. Falei que RPG era um hobby saudável, que incentiva a socialização e melhoram a capacidade de expressão dos participantes e, principalmente, era um jogo muito divertido e inocente. :mrgreen:

Podem falar que foi só um cara q mudou sua opinião sobre o RPG, mas eu pelo menos fiz a minha parte. Pode ter certeza que agora ele vai defender o RPG. De pouco em pouco dá pra mudar a opinião sobre o RPG e daixarmos de ser anônimos.... :D
 
Sim, por isso eu falei com a MAIORIA dos meus professores de RPG, pra ver se eu ganhava um apoio deles com palestras, sei eu oque.
Só que diferente de ti Barlach, eu dei com a cara no poste. Ninguem levantou um dedo, todos me falaram que eram contra o RPG, e apesar dos meus argumentos, foi como se eu falase com as paredes.
Ficaram indignados comigo, e ate hoje pegam no meu pé, chegando a falar na minha sala contra o RPG, sem permitir eu e meus colegas defenderem ele.
Uma arbitrariedade. :disgusti:
 
E o motorista falou que a gente tinha que ter muito cuidado com esse tal de RPG porque aquele cara tinha supostamente morrido por causa do jogo em Juiz de Fora (acho).

É, todo mundo em Minas parece conhecer essa historia! E tem um caso desses em Ouro Preto também. E taí o problema! Todos so falam do lado obscuro do RPG, que é totalmente sem fundamento! Ficam falando em casos de assassinatos cometidos por gente que supostamente jogava RPG, nao tem nada provado, expalham, e agente leva a fama...
:disgusti:
 
Perfeito agora chegamos onde queriamos a revolta não vamos nos esconder, mas sim lutar pelo RPG! :grinlove:
Quero apoiar a iniciativa do Barlach, assim que se faz :wink:
 
Ué...

É simples: dignem-se a explicar o que é o RPg para os que se mostrarem interessados e esclareçam com paciência e precisão para os que demonstrarem reconceito.

Eu faço isso sempre. :obiggraz:
 
Fala como q a imprensa só fala mal do RPG, mas q esses são apenas casos isolados..... Fala como existem maneiras de se utilizar RPG na escola e como o jogo pode ajudar os participantes em muitas qualidades.....

É só não ter preconceito contra quem tem preconceito...
 
Muita calma pessoal, creio que acabei gerando alguma polemica aparentemente, admito que quando pensei a principio sobre o A.R.A. apenas tinha isso como uma brincadeira, mas minha ideia atual é de fazer exatamente o que estamos fazendo, comversar sobre o preconceito existente em torno do R.P.G.. Apesar de morar em São Paulo, também ja ouvi falar sobre essas histórias que ocorreram em MG, e também ja sofri certo preconceito devido ao R.P.G.!!!
Nunca quis colocar o R.P.G. na posição de "problema" na verdade, minha intenção era mostrar o contrário, quero portanto que todos aqui contem suas espeeriencias com casos semelhantes ao de Barlach e assim alem de desabafar, poderemos encontrar uma forma de ir aos poucos mudando toda essa mentalidade existente.
Já foi cogitada a proibição do R.P.G. no Brasil, e isso só não ocorreu, por que nunca provaram que ele poderia ter influencia negativa sobre os jovens.
Dyeison postou alguma coisa sobre Associação dos Rpgistas "Assumidos" , e eu não vejo nada de errado nessa ideia, caso queiram chamar assim eu e que não pretendo fazer oposição, até acho construtivo! Nunca quis tirar a ideia de que o forum Valinor-Rpg ja trazia uma união entre rpegistas, mas acho que ja estava na hora de discutirmos sobre o preconceito e união.
Que assim seja, amigos, comtinuem tendo boas ideias, tendo mais orgulho de serem Rpegistas e continuem a espressar suas opiniões sobre o assunto.
 
Não vejo sentido em assumir os rótulos de "RPGista assumido", 'orgulho" e afins; afinal, não estou fazendo nada de errado.

Eu faço o que gosto, leio por prazer, me deleito por capricho.

De qualquer maneira, ainda me presto ao trabalho de explicar RPG para quem não conhece, e com paciência e clareza. Não é tarefa fácil.
 
Concordo, mas ''anonimo'', fica parecendo que nos temos vergonha de ser RPGistas. Prefiro ser ''assumido'' que ''anonimo''.
 
Na verdade, alguma coisa está acontecendo nos últimos tempos q eu tô começando a achar q o preconceito tá diminuindo..... Primeiro, eu comecei a reparar q nas livrarias o RPG tá com mais destaque.... E agora uma matéria no Omelete falando do RPG e anunciando uma séria de artigos sobre o assunto... Legal, não??

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Não entendo nada de RPG

Já deve ter acontecido com você: ver um grupo de jovens conversando sobre como mataram alguém ou empregaram poderes sobrenaturais. Essas pessoas não são loucas, nem tampouco criminosas. Elas apenas jogam RPG.

Reeducação Postural Global?

Não, não é desse tipo de RPG que estou falando e sim de role playing games, algo como jogos de interpretação. Neles, os jogadores criam personagens que participam de aventuras ou missões e vão se desenvolvendo com o tempo. Não está entendendo? Tudo bem, eu explico.

Jogos de guerra

Usados, há séculos, por governantes e militares para treinar estratégia, os jogos de guerra evoluíram muito desde que surgiram. No início, sua forma era mais abstrata, como acontece com o xadrez e o go (de origem japonesa). No entanto, aos poucos, adquiriram contornos mais realistas. Em 1953, surgiu a primeira versão comercial dessa modalidade de disputas. Com regras bastante complexas, ela recriava famosas batalhas históricas.

Na década de 60, os norte-americanos Ernest Gary Gygax e Jeff Perren desenvolveram um jogo de guerra medieval que também comportava regras para elementos de fantasia (magos, dragões etc.). Chamava-se o Chainmail.

O sucesso da iniciativa levou Gygax a organizar a Gen Con, uma convenção que reuniu apreciadores do novo gênero. Foi nela que conheceu David Arneson, um rapaz que havia modificado o sistema, introduzindo os primeiros elementos de interpretação. Os dois iniciaram parceria e expandiram as regras do Chainmail a fim de que elas abrangessem, além do combate, outras atividades na vida das personagens. Assim, em 1974, surgiu o primeiro RPG: Dungeons & Dragons (D&D).

Sem tabuleiro

Uma sessão de RPG lembra muito um romance ou um filme, com algumas diferenças. No jogo, um dos participantes, o mestre, cria uma história na qual há claros na narrativa. Esses buracos são momentos de decisão que, para serem levados a cabo, dependem da ação dos jogadores. Por exemplo, o mestre informa aos demais que suas personagens estão todas em um bar quando notam que um ancião de aspecto sinistro acabou de entrar. Ele indaga, então, o que vão fazer. De acordo com as respostas, decide o que acontecerá em seguida. É uma história traçada a muitas mãos.

Cada RPG é baseado em uma ambientação, ou seja, um mundo ou universo nos quais as histórias se passam. Podem ser originais, baseadas em shows de TV, quadrinhos, filmes etc., como Buffy, os super-heróis Marvel e Guerra nas estrelas, ou em gêneros específicos (fantasia, ficção científica, horror).

Embora o RPG não faça uso de tabuleiro ou mesmo peças – uma das principais causas de estranheza para quem não o conhece–, isso não quer dizer que não tenha regras. Cada jogo reúne um ou mais livros que explicam, entre outras coisas, como criar personagens e resolver ações físicas e mentais. Para evitar o clássico problema da brincadeira "polícia e ladrão", de saber se alguém foi atingido ou não, costumam-se empregar dados, embora haja modalidades inteiramente narrativas.

Sem vencedores

Você deve estar se perguntando como se ganha uma partida.

Tecnicamente, não há vitória. Pelo menos, não no sentido que costuma se associar a um jogo. As personagens empenham-se em alcançar o objetivo de cada história, que pode ser tão simples quanto salvar a princesa, ou tão complexo quanto derrubar o governo. Ao fazerem isso, ganham experiência na forma de pontos. Assim, os protagonistas das aventuras simulam a vida real, desenvolvendo uma história pessoal ao adquirirem novos conhecimentos e habilidades.

Celebridades e vertentes

D&D foi o primeiro RPG, mas não ficou sozinho muito tempo. Nos últimos vinte e cinco anos, vimos surgir uma vasta gama de jogos e ambientações. Entre eles, podemos citar: Traveller, o primeiro RPG de ficção científica; Champions, um jogo de super-heróis que serviu de base para Hero, o sistema genérico (que permite jogar em qualquer ambientação); Call of Cthulhu, RPG de horror baseado nos contos do norte-americano H.P. Lovecraft; GURPS, outro sistema genérico famoso; e Vampire the masquerade, que deu novo fôlego ao mercado na década de 90.

Apesar de terem se originado na mesa, os RPGs não ficaram confinados aos seus limites. Os live-action, por exemplo, são jogos que se aproximam do teatro, onde as pessoas interpretam as personagens fisicamente. Há também os RPGs de computador, que ainda ficam aquém das suas contrapartes de mesa, mas estão melhorando significativamente, e os MMORG, jogos online nos quais várias pessoas interagem por meio da Internet em tempo real.

O futuro do RPG parece estar na tecnologia de realidade virtual que, acredita-se, um dia fará com que as versões online tenham o mesmo grau de interação das mesas.

Aguarde novos artigos desta nova série do Omelete.

site: http://www.omelete.com.br
 
Que maravilha de matéria: sucinta, simples, didática, explicativa :clap:

Acho que vou imprimir e distribuir para meus colegas não-RPGistas - que são muitos, por sinal. :P
 
Achei muito boa a matéria. Qualquer leigo no assunto entende, e assim pode compreender o que é o RPG na verdade. Espero que as próximas reportagens sigam a mesma linha e abra ainda mais cabeças para o maravilhoso mundo do RPG. :obiggraz:
 
HEeheh eu tenho uma históri pra contar.....
Uma vez estava eu andando feliz e contente com uma camiseta escrita:Sim! Eu jogo RPG, que ganhei de uns amigos de aniversário, e estava tudo bem, até que uma senhora já com seus 70 80 anos, parou na minha frente empunhou a bengala contra mim, eu dei um passo pra tras, e começou a gritar que aquilo era coisa do demonio e talz, mas o pior ainda não chegou isso ocorreu na fente de uma "assembléia de deus" e quando eu consegui passar pela velhinha veio um cara querendo me "Livrar desse mal"........até hoje essa minha camiseta ta guardada!


Agora Assumidos, do uma ideia dupla..se é que me entendem! EU prefiro somente!
AR!
Muito mais legal! 8-) 8-) 8-) 8-) 8-)
 
Eu espero que tu não tenha levado isso para o lado sexual. Mas idai? Sou MACHO assumido!
É verdade, esse povo tem cada mania estranha...
Quanto o post do Barlach, a Dragão Brasil ja fez uma duas matérias para esplicar o RPG, ambas muito boas...
 
Quanto o post do Barlach, a Dragão Brasil ja fez uma duas matérias para esplicar o RPG, ambas muito boas...

Isso é verdade, mas o q eu estava comentando era o fato dessa matéria não ter saído de uma revista de RPG e sim de um site q é sobre entreterimento, especialmente cinema (se não me engano, o omelete é o site oficial de cinema do ig).... Além de ser um site relativamente famoso......
 
Sobre as matérias da Dragão que o Dyeison falou...eu as achei totalmente inúteis, pois, sendo a DB uma revista de RPG, não teria porque explicar RPG pra quem sabe o que é RPG. A DB deveria ter feito algum tipo de negociação pra publicar a matéria em outra revista de outro assunto...
 
MAs as materias dizem o mesmo, que é para o jogador mostrar a revista para pais psicologos.
PS: Não te esquece da aventura Luke...
 
Por que o garoto precisaria mostrar a matéria aos pais se o pai dele pudesse ver a matéria em uma revista de seu próprio interesse, eu acredito que muitos teriam problemas em fazer seus pais se interessarem pela matéria, assim que percebessem que tipo de revista estariam lendo, eu concordo com Skywalker, deveria aparecer em Revistas que não estivessem diretamente ligadas ao R.P.G.!
Até mais "A.R."
 
Ao invez de AR, acho que fica melhor ARP (mais letras, melhor, e se confunde com Harpa).
Concordo, mas fazer o que, melhor que falar mal dos preconceituosos e reclamar, eles colocaram materias para os RPgists divulgarem.
 

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