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D&D 3.5 A Cidadela Sem Sol - On

Arthen

Usuário
Teocracia de Pale

Pale é um reino de tamanho moderado localizado às sombras das Rakers, e limitado pela Phostwood e a Gamboge no oeste. Estas florestas são compartilhadas com o Ducado de Tenth e Nyrond, respectivamente, enquanto as montanhas ao leste formam uma barreira quase intransponível para Ratik e Bone March na Costa Solnor. Pale é governada da cidade de Wintershiven por uma burocracia religiosa com comando direto sobre os militares, as forças da lei, a economia e o comércio, e praticamente cada outro aspecto da vida no reino. A hierarquia clerical governa a terra em nome do deus Pholtus e o mais poderoso dentre eles, o teocrata, é dito como o escolhido por seu deus para ocupar o Trono do Sol por toda a vida. Ele é selecionado pelo corpo administrativo conhecido como o Conselho dos Nove, que se reúne quatro vezes por ano em Wintershiven para aconselhar o teocrata. A intolerância de seus membros se tornou legendária, e Pale é geralmente vista como tendo ambições territoriais por todos os vizinhos. Isto pode ser verdade, mas a sociedade não pode ser sempre categorizada tão facilmente.

Os invernos em Pale são severos e imperdoáveis e a terra e seu povo tendem a refletir essa atitude. Diz-se que apenas duas estações existem em Pale: o insuportável inverno e o apenas tolerável “verão”, onde as colheitas crescem com dificuldade. Uma porção razoável da população tem rebanhos. Comida também é importada de outros reinos. Pale é composta de nove províncias grandes, que englobam um número igual de cidades que servem como capitais regionais, cada uma controlada por um prelado que se senta no Conselho dos Nove. A população é dividida entre pessoas de descendência Oeridiana relativamente não misturada e Flan. Os Flan são considerados inferiores pelas classes superiores dos Aerdi, e casamento entre eles é raro. Curiosamente, os Flan são tidos como uma raça bela por todos, mas eles sustentam os ensinamentos “pagãos” desprezando os Oeridianos adoradores de Pholtus. A maioria freqüentemente evita as cidades grandes de Pale, onde eles muitas vezes trabalham como criados e trabalhadores braçais, preferindo o interior e a oportunidade de trabalharem em suas próprias fazendas familiares. Algumas poucas famílias Palish incluem meio-elfos, particularmente no sul.

Não houve mobilidade social por pelo menos dois séculos, e esta estagnação é amplamente atribuída à estrutura de classe e ao preconceito íntimo de seus líderes. Pale está vivendo sob uma inquisição por mais de dois séculos, desde a primeira invasão de Nyrond ao país. Sacerdotes malignos e cultos hostis são ativamente expulsos e destruídos, enquanto outras fés são oprimidas. Magos e outros assim chamados “consortes de demônios” são vigiados de perto em Pale e devem ser cuidadosos para não atraírem muita atenção indesejada. Os Templários da Igreja Militante trabalham junto com as hierarquias religiosa e militar, e são encarregadas da condução da inquisição. Aos errantes Altos Delegados é dada grande autoridade e eles são muito temidos em Pale for sua habilidade de colocar alguém contra o Questionamento.

Apesar destes aspectos desagradáveis, o Bem existe em Pale. Monastérios próximos das florestas ocidentais e nos pés orientais das Rakers possuem algumas das mais impressionantes bibliotecas e alguns dos filósofos mais respeitados da região. A cidade de Ogburg, no sudeste, é um prodigioso centro de comércio e seus líderes demonstram uma tolerância incomum com estranhos. Muitos dissidentes podem falar mais abertamente aqui do que em qualquer outro lugar. Finalmente, os soldados de Pale estão entre os mais bem treinados e mais disciplinados em Flanaess, e as fronteiras são muito bem patrulhadas e defendidas, tornando as viagens no interior de Pale uma das mais pacíficas em Flanaess, ainda que os Charcos dos Trolls, na fronteira noroeste, permaneça uma ameaça constante.

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A Vila de Bosque de Carvalho

Uma pequena vila fundada à cerca de 60 anos por peregrinos Flan que buscavam uma vida melhor, longe dos grandes centros e da Inquisição, Bosque de Carvalho no início possuía uma população pequena, em torno de 60 pessoas, mas logo a vila cresceu por causa da Estrada Velha, que ligava Stradsett, às margens da Floresta Gamboge, à Ogburg, uma cidade que fica aos pés da gigantesca cadeia de montanhas Rakers. Viajantes precisam parar para descansar e comprar mantimentos, e isso atraiu comerciantes para Bosque de Carvalho, que passou a abrigar tabernas, estalagens, ferrarias e empórios. A vila, que fica a três dias de viagem de Stradsett e a um dia de Ogburg, também abrigou diversos fazendeiros e criadores de gado, afim de oferecer seus produtos aos viajantes famintos.

Em poucos anos algumas famílias Oeridianas se mudaram para Bosque de Carvalho, para manter a ordem na cidade e os dois olhos nos Flan e em seus cultos pagãos. Quando os Oeridianos chegaram em Bosque de Carvalho, a cidade já possuía uma estrutura de poder consolidada e completamente diferente da convencional encontrada nas cidades de Pale; ao invés de sacerdotes de Pholtus, a cidade tinha um prefeito e pessoas que não pertenciam ao clero nos cargos administrativos. É claro que os Oeridianos tentaram mudar isso, mas não conseguiram. Bosque de Carvalho faz parte da província que está sob o comando da Arquidiocese de Ogburg, controlada pelo Prelado Maximillian Thace, um sacerdote conhecido por ser um progressista. O Prelado Maximillian, ao tomar conhecimento da disputa que ocorria em Bosque de Carvalho, decidiu que a administração da cidade deveria permanecer a mesma, e que o clero de Pholtus cuidaria dos aspectos judiciais da cidade. Nos bastidores a decisão foi completamente repudiada pelos Oeridianos, mas ela foi acatada para evitar retaliações.

As idéias do Prelado Maximillian fizeram de Bosque de Carvalho uma cidade atípica em Pale. Administrada por não-Oeridianos e não-adoradores de Pholtus, a pequena cidade tem em seus habitantes uma maioria Flan que não é sequer imaginada em nenhum outro lugar de Pale. Em Bosque de Carvalho não existe nenhum tipo de distinção por classe por parte do prefeito ou de qualquer outro corpo administrativo, mas os Oeridianos ainda mantêm seus preconceitos; o casamento entre Oeridianos e Flan é proibido em Bosque de Carvalho, Oeridianos não comem na mesma mesa que um Flan, não vivem no mesmo bairro e se sentam nas primeiras filas nos cultos à Pholtus. Alguns Oeridianos levam isso ao extremo, evitando comer na mera presença de um Flan.

O prefeito Vurnor Leng tolera esse tipo comportamento apenas pelo fato de que seu povo tem em Bosque de Carvalho a liberdade para realizarem seus casamentos seguindo suas tradições; para fazerem suas oferendas aos Deuses em paz e podem celebrar seus feriados mais abertamente e sem medo. Os sacerdotes de Pholtus vêem essa liberdade com maus olhos, e já enviaram missões à Ogburg algumas vezes para delatarem esse comportamento e exigir uma atitude do Prelado, mas isso nunca aconteceu. O prefeito e os outros Flan de Bosque de Carvalho sabem que essa atitude da Arquidiocese de Ogburg é muito incomum e apesar de desfrutarem dela, imaginam que uma retaliação de Igreja de Pholtus possa chegar à cidade a qualquer momento atravéz da Inquisição e dos Altos Delegados.

Além disso, outro fator foi importante para o crescimento de Bosque de Carvalho. Há cerca de 150 anos, um pequeno forte de pedra afundou na terra, vítima de algum cataclismo desconhecido. A Estrada Velha foi inutilizada – o que obrigou a criação da Estrada Nova – e todos os residentes morreram. Lendas sobre o forte logo se espalharam e poucos meses depois o primeiro grupo de aventureiros adentrou a fenda onde, no fundo, jaziam os restos da construção. Isso atraiu para Bosque de Carvalho um novo tipo de comerciante: pessoas especializadas no compra e venda de itens mágicos, alquimistas e um ferreiro élfico de grande talento, além do número de tabernas que, obviamente, cresceu.

Com o tempo as incursões de aventureiros nas ruínas diminuíram, mas não cessaram. Isso deu a chance para que uma tribo goblins se estabelecesse no lugar, saqueando as poucas pessoas que ainda utilizavam a Estrada Velha, fazendo com que esse caminho fosse abandonado de vez. Soldados de Pale já tentaram, em vão, expulsar os goblinóides da Cidadela, e os sacerdotes de Pholtus pagarão uma boa recompensa para quem conseguir destruir essas criaturas e limpar a Cidadela Sem Sol.

* * * *​

O Lobo Sussurrante

Um largo sobrado localizado numa rua estreita chamada Rua dos Alfaiates, O Lobo Sussurrante tem uma fachada de madeira crua, sem pintura. Uma placa com o nome da taberna, entalhado em letras vermelhas e desbotadas, está pendurada acima da porta de entrada. Quatro janelas cobrem a fachada, duas de cada lado da porta dupla de madeira, entreaberta e extremamente convidativa. Das janelas flui um aroma de cordeiro assado e canções de conquista e camaradagem. O interior d'O Lobo Sussurrante é tão simples quanto sua fachada, mas muito aconchegante. Um longo balcão estende-se na parede oposta à da entrada, com queijos, pães, tonéis e diversos tipos de garrafas nas prateleiras; há um batente no canto direito do balcão, fechado apenas por uma cortina que não impede o vai e vem intenso de duas garotas. As bandejas e pratos sempre entram vazias e saem cheias. Do outro lado da parede, depois do fim do balcão, uma escada leva ao andar superior e um homem grande e ruivo fica ali, aparentemente o tempo todo. Ele era mal-encarado e tinha a cara fechada, e um pequeno lagarto estava deitado sobre seus ombros.

De frente para o balcão, próximo a parede da direita, existe um espaço cercado por pedras grandes e com o chão forrado com cascalho. Agora dois cordeiros grandes então sendo assados, e vários homens cantam sentados em cadeiras e em pé ao redor das carnes. Uma lareira de pedra jaz apagada na parede direita, ao lado dos homens que cantam, e doze mesas estão dispostas ao redor do espaço onde os cordeiros assam e em todo o resto do salão de uma forma que o caminho entre a entrada e a escada, e de toda a taberna até o balcão, fique livre. Esse espaço acolhedor é iluminado por três lustres antigo de ferro, cada um com vinte velas.

A taberna estava cheia e a cantoria tornava qualquer conversa um desafio. Qualquer um que prestasse atenção ao redor por cinco minutos perceberia um homem grande e alto, de barba castanho-avermelhada volumosa e barriga redonda de pé, cantando mais alto que os outros e sempre com uma caneca cheia na mão. Ao seu lado estava um rapaz tão alto quanto o homem, mas muito mais magro e com o rosto barbeado. Ele acompanha os outros nas canções, mas parece um pouco tímido e está bebendo menos cerveja do que todos ali. Todos os que estão no Lobo agora parecem se conhecer e estão claramente comemorando alguma coisa, e o dono da festa parece ser o grande homem barbado.

Qualquer estranho que entrar na taberna será bem recebido, mas todos ficarão com um pouco de receio diante de entusiastas que decidirem comer e beber sem ao menos se apresentarem e fizerem juz ao que decidiram pegar. Aos que desejam um pouco de sossego, as mesas próximas da escada estão tão imersas no barulho quanto todas as outras, mas ali o vai e vem de pessoas é muito menor. Independente de quem entrar pela porta, encontrará um clima amigável e pessoas simpáticas e dispostas à partilhar canções, histórias e cerveja.
 
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Anzo estava cansado de caminhar quando chegou à vila de Bosque de Carvalho. Ele ouviu a musica e a festa no interior da estalagem e decidiu que esse era um bom lugar para tentar esquecer suas recentes decepções.
Ele entrou e procurou uma mesa mais afastada, pois não se sentia muito a vontade em lugares com pessoas "refinadas".

Anzo enfiou a mão no bolso e retirou as três últimas peças de prata, ele suspirou desanimado mas decidiu que hoje à noite ele não se preocupara com isso. Três peças de prata era só o que ele precisava para jantar hoje, o almoço de amanhã seria um problema para resolver amanhã.

Anzo aguardou até que alguém viesse lhe atender e pediu, do seu jeito, uma refeição padrão.

"- Noite. Eu sô o Anzo, que qui cês tem pra jantá?"

Ele colocou sobre a mesa suas três peças de prata para que o pessoal da taberna soubesse o tipo de refeição que ele podia pagar.
 
Anzo se sentou na mesa mais próxima da escada e pôde observar as pessoas na taverna por algum tempo antes de ser atendido. O meio-orc percebeu que aquelas pessoas tinham muito pouco de "refinada". Algumas aparentavam ter dinheiro, mas todas eram pessoas simples do povo. Olhando ao redor, Anzo também viu que a taverna não tinha as decorações e frescuras das tabernas mais finas. Apenas um quadro decorava a parede entra a lareira e o balcão; três homens, um já velho e com uma longa barba branca sentado ao centro, e dois jovens em pé, ao lado dele.

Uma mulher ruiva e sardenta veio atender Anzo. Ela era esguia e não muito bonita.

- "Boa noite. Você também vai dormir aqui ou só veio comer?"
 
Iskandar Passou toda a sua vida investigando sobre os crânios quebrados planejando uma vingança contra aqueles malditos que findaram com sua família e sua tribos, até que foi juntando toda as informações e fez algumas descobertas, um antigo herói de uma pequena vila chamada Bosque de Carvalho havia expulsado os Crânios Quebrados para os cantos mais escuros e profundos de Oerth. Isso foi há 150 anos e o retorno da tribo para as cavernas mais próximas da superfície mostra que os vermes recuperaram seu poder, Além disso alguns membros dos Crânios Quebrados já haviam se estabelecido, muitos anos antes do ataque à sua tribo, num forte que afundou na terra depois de um cataclismo, muitos anos atrás, expulsando a tribo que vivia ali, os Durbuluk (Dominadores, traduzido do goblin). As lendas contam que o lugar, hoje chamado de Cidadela Sem Sol, era lar de um culto aos dragões e que ele ainda esconde riquezas e conhecimentos de outrora, mas isso pouco o interessava. Vingança, essa era a palavra na Cabeça de Iskandar e essa era a primeira chance de um ataque àqueles que o expulsaram de sua casa. Esse não era um momento que se podia desperdiçar. Então ele viaja até Bosque de Carvalho afim de procurar por pessoas que também estejam indo para o forte subterrâneo. Chegando na Vila sempre seguido por olhares desconfiados ele segue até a taverma do Lobo sussurante vestido como sarcedote que é mas sem símbolo de nehum Deus em suas roupas.

Diferente dos demais Goblins Iskandar ela visivelmente Limpo, inclusive seus cabelos eram bem penteados e organizados, o que revelava que se tratava de alguém socialializado não um selvagem o Goblin adentra a taverna e Vê todo o festejo, muitas pessoas dançavam e cantavam comemorando algo, outras bebiam e comiam, mas um dentre todos eles se destacava, era um homem grande e alto, de barba castanho-avermelhada volumosa e barriga redonda de pé, cantando mais alto que os outros e sempre com uma caneca cheia na mão este parecia o dono da festa.

O goblin segue até o Homem e se curva tentando chamar a atenção dele para sí assim que consegue Logo se apresenta:

-Desculpe o Incomodo senhor, me chamo Iskandar, um dos sarcedotes da cidade de Clara Alvorada a algumas léguas ao sul. Mas se não for um incomodo preciso que consiga um pouco de atenção para mim, preciso falar-lhes algo a mando do sumo sacerdote da cidade, é algo urgente e que interessa a todos dessa vila.
 
Anzo coçou a cabeça um pouco sem graça por não ter dinheiro suficiente para pagar pelo alojamento. Uma noite naquele lugar certamente custaria mais do que suas três peças de prata.

"- Não err... só vô cumê só. Gradicido."
 
A mulher sorri para Anzo.

- Está bem.

Pouco tempo depois ela traz para Anzo um pote com um ensopado fumegante de frango e batatas, pão, uma espiga de milho e uma caneca de cerveja.

- "Se precisar de mais alguma coisa pode me chamar, meu nome é Anastrianna"
 
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Theron Faerwald

*O clérigo segue viagem até o Bosque de Carvalho sem muitos problemas. A vila parece muito aconchegante e simpática, ainda mais a chamativa taverna. Mesmo que festas e tanta animação não faça o estilo de Theron, seria o lugar ideal para procurar alguém com objetivos similares (assim como repousar após a viagem).

*Provavelmente entra sem chamar muita atenção, talvez exceto pelo arco longo em suas costas ou, para os mais atentos (e menos bêbados) uma corrente em seu pulso feito com folhas, madeira flexível e pequenos pedaços claros de madeira com símbolos religiosos gravados. Theron Faerwald é um humano de média estatura, beirando os 1,75m de altura e magro (70kg no máximo) sem um físico definido como a maioria ali aparenta ter, resultado do trabalho diário. O cabelo bagunçado e desleixado, típico de uma pessoa distraída, mescla na barba ignorada e a fazer. Os olhos castanhos, de mesma cor do cabelo, passam pelas pessoas, as analisando e estudando. Enquanto se afasta do grupo que mais se destaca, próximo às carnes, vai em direção à escada, onde as mesas parecem ter menos fluxo.*

*Procura uma mesa vazia, mas não se importaria de dividir com alguém que já esteja usando, caso não ache mesas vazias. Mesmo assim, fala poucas palavras, preferindo gastar o tempo inicial descansando as pernas e procurando alguém que se destaque e que possa vir a se interessar na sua missão.*



[Obs:]
[Mensagens em negrito e entre * *são ações*.]
[Mensagens em itálico e entre " "são pensamentos". Vou postar eles para ajudar na profundidade do personagem, mas vai que tem alguém que lê pensamentos por aí :T]
[Mensagens sem mudança na fonte e seguidos de - são falas.]
 
Iskandar passa entre os homens que bebiam e cantavam e começou a falar, solicitando a atenção. O goblin começou a falar enquanto todos cantavam e alguns ainda arrastavam algumas melodias quando ele terminou. O homem com a longa barba olha para baixo.

- "Ora, um goblin! Você veio fazer o quê aqui? Trazer uma mensagem pra mim?


Theron atravessa a taberna, desviando dos mais exaltados, e vê que próximo da escada havia uma única mesa com lugar, onde já havia um meio-orc comendo sozinho. Apesar do fluxo desse lado ser menor, o movimento ainda era grande.
 
A floresta em que eu moro ficava um pouco distante dali e a viagem fora cansativa. Mas aquele lugar causava arrepios. Gente demais, animação demais. Bela ficou distante. Pedi que ficasse por lá para depois que eu encontrasse o Meio elfo. Um cheiro agradável de comida vinha da Taverna que eu devia encontrá-lo. Depois de vários momentos de hesitação adentrei pela porta e pude ver o interior. Quase retornei. Santa Mãe! Havia gente demais ali... Uma rápida olhadela não denunciou nenhum meio elfo. Será que deixara recado? Dirigi-me ao balcão e, com toda coragem que consegui reunir, falei com o estalajadeiro.
- Errr... Como dizer? O senhor ver um meio elfo aqui hoje? Ele encontrar eu...
 
O homem olhou Nandjira de cima a baixo com o canto do olho sem parar o que fazia. Ele, como muitos outros na taberna, estranharam o jeito de Nandjira; seus braços desproporcionais, o modo estranho de andar e de se vestir.

- "Não vi nenhum meio-elfo, elfo nem ninguém dessa raça. Você vai se encontrar com ele aqui?"
 
*Senta na mesa com o meio-orc, mas não sem pedir um breve "com licença" antes. Na chegada da atendente, pede uma pequena porção de carne e vegetais e uma cerveja. A cerveja, porém, fica na mesa e não é tocada.*

*Olha para o meio-orc e, aproveitando o estilo do lugar, tenta puxar algumas palavras*


-Boa noite. Você é daqui?
 
A moça de pouco mais de 1,60m de altura se esticou e ficou quase na altura do homem, esticando músculos e pele, ficando na ponta dos pés. Seus olhos da cor esmeralda compravam muitas amizades, mesmo entre os animais. Estava desconfortável. Longe de casa, entre os homens. Havia ainda um meio orc e um goblin no salão. Os livros que Dmerak deu para ler eram úteis. Nunca saberia o nome das raças naquele lugar não fosse eles. Sua pouca veste e seus atributos maduros chamavam atenção demais para si e, isto a incomodava profundamente...
- Eu encontrar ele aqui. Nome dele ser Brandhon. Mim poder sentar aqui? - Diz já sentando no chão atrás do balcão.
 
A garota entrega a comida de Theron e, de forma simpática, diz que se ele precisar de mais alguma coisa é só chamá-la. - "Eu me chamo Anastrianna."


O taberneiro, ao ver que Nandjira sentava no chão, começou a gesticular, como se quisesse puxá-la

- "Não, não! Nada de sentar no chão. Você sabe o que é uma cadeira? Procure uma que esteja vaga, se sente ali e espere por seu amigo, esta bem?"
 
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Obediente e querendo evitar problemas Nandjirah se senta na tal cadeira. Ela fica olhando obsessivamente para as comidas na parede e tentando comparar com as coisas de seu conhecimento. Sabia fazer queijos, mas os da parede pareciam feitos de outra forma. A massa que adornava a parede era deliciosa e havia comido poucas vezes. Já as garrafas eram a coisa mais absurda que ela vira. Como os humanos eram idiotas... Para que guardar água em garrafas na parede se no Rio elas ficavam melhor armazenadas e em maior quantidade? Sentia o cheiro dos Cordeiros e contava a quantidade de humanos. Acho que aquela quantidade seria o suficiente para comê-los. Seria bom comer um pouco deles, mas lembrou-se das instruções de Dmerak. Humanos são egoístas com suas caças. Se quisesse comer cordeiro teria de caçar, mas como não daria conta de comê-lo todo afastou logo a idéia da cabeça.
Sua barriga roncou. A despeito do lugar onde estava, abriu sua bolsa e tirou uma maçã. Começou a comê-la em silêncio e pensava em Bela e se estava em segurança.
 
Um sujeito com aparência de caçador entrou na pousada e se sentou na mesa com Anzo. O meio-orc ficou feliz com a receptividade que teve naquele lugar. Ninguém o havia maltratado ou desconfiado dele, ainda assim ele estava um pouco sem jeito.

“-Noite.” - ele respondeu e acenou com a cabeça.

“- Sô daqui não. Sô lá dos lado di Clara Alvorada, conhece? I você é daqui?”

Enquanto conversavam uma bela humana entrou na taberna em trajes sumários. Anzo logo esqueceu sobre o que estava conversando e não se conteve. Arrastou sua cadeira para o lado de Theron começou a cutucar seu companheiro de mesa com o cotovelo.

“- Olha! Olha! Olha só qui mocotózão! Chega ficá ca boca cheia d'água!”
 
A animação dentro da taverna deixou o jovem feiticeiro empolgado. Ele adentrou a taverna com um bobo e largo sorriso na cara, reparando em cada pessoa dentro daquele recinto. Na taverna havia um meio-orc, um goblin e ... GOBLIN??? Havia um goblin dentro da taverna e que parecia civilizado! Faster estranhou aquilo, mas continuou adentrando a taverna até está perto de uma jovem que atendia alguns clientes em uma mesa perto da escada.

Cavalheiros e damas, boa noite! Perdoem-me se estou interrompendo algo, mas gostaria de me juntar aos senhores nesta mesa. Se os senhores assim permitirem, é claro! - esbosçou seu sorriso mais cativante na intenção de conseguir uma vaga dentro do recinto lotado.

Ele observou que a maioria do grupo não eram nativo da vila e pensou se eles poderiam já está sabendo algo a respeito da cidadela. Faster direcionou seu olhar para a atendente com a intenção de avaliar o grupo sobre sua suspeita.

Senhorita... antes que atenda aos pedidos dos cavalheiros, poderia me informar quem nesta vila poderia me relatar alguma coisa a respeito da cidadela sem sol? - ele tratou de manter seu rosto o mais amistoso o possível para não só conseguir a informação como também não deixar o clima da mesa tenso.

[roll0]

Eu não sei se era para mencionar ou não esse tipo de assunto dentro da taverna, mas como estou com um pouco de pressa para a aventura resolvi introduzir o assunto pauta para que possamos seguir direto para a parte da ação. Mas se estiver apressando muito, é só me dizer que irei maneirar nas próximas postagens.
 
Última edição:
-Também não sou , vim de uma pequena cidade afastada, há alguns dias de viagem...
-Hmm.... Clara Alvorada?

*O clérigo tenta buscar na memória algo útil sobre o lugar, para talvez puxar uma conversa. O meio orc chama sua atenção para a mulher, e com razão! (talvez não a mesma do mestiço).*

"Uma druida?!"

*Talvez pudesse ser uma ranger, que seria algo mais comum, mas a falta de armas deixou essa opção de lado. Embora conhecesse o conceito ideológico por ter convivido com seres da natureza por muito tempo, nunca havia visto um, então ainda restava um pouco de dúvida. E ainda por cima era uma humana!*

*Não sabe se foi somente o cansaço que o fez entender a pergunta de forma errada, mas a diferença cultural deve ter ajudado...*


"Sim... sim... um servo da natureza, que usa as energias da própria para protegê-la... Elebrin Liothiel que o diga, isto é incrível..."

-...sim... ela é impressionante.

*E pensando alto, acaba respondendo a pergunta do meio-orc sem intenção*
 
O homem atrás do balcão viu Nandjira comendo sua maçã e sorriu para ela.

- "Você aceita algo para comer? Temos pão, frango, alguns legumas... O que você come?


Anastrianna olha para Faster e não sabe exatamente o que responder. A pergunta do estranho foi incisiva demais e havia assustado a moça.

- "Ahn... Eu não sei muito sobre esse lugar. Talvez o senhor devesse procurar algum menestrel ou então alguém que conheça esse tipo de lugar.

relaxa garudius, o ritmo é vocês quem ditam. eu iniciei a aventura com todo mundo meio sem saber por onde ir exatamente pra rolar uma interação entre vocês e o grupo "se formar". eu sei que o ritmo no pbf é mais lento, mas isso ainda é rpg, não um mmo, e pode ter certeza que se a coisa começar a degringolar eu vou dar um toque. ;-)
 
Última edição:
A moça ouviu o homem falar e ficou curiosa. Recorreu a memória e acha que pão é aquela massa que Dmerak levou para ela outras vezes... Frango e Legumes ela conhecia. Havia mordido apenas um pedaço de maçã... É. Dava pra guardar para outro dia...
- Pão ser aquela massa ali? Se ser eu querer... com pasta de amora, queijo e leite. Sopa de ervilha comer também... e Frango. Você querer que eu abata um? Eu caçar.
 
- "Ah, não precisa caçar! Nós temos um pouco pronto aqui."

O homem deixa Nandjira ali e atravessa uma porta fechada apenas com uma cortina. Instantes depois ele volta com uma tigela numa mão e um pedaço de pão na outra.

- "Tome. Esse ensopado é de frango e batata. Você sabe usar isso?" - ele apontava para uma colher.
 

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