O homem sorriur para Iskandar, apontando para o goblin a mão em que segurava a caneca.
- "Se eu entendi direito, então a mensagem não é de ninguém além de você mesmo." - o homem matou a cerveja numa golada só e colocou a caneca sobre uma mesa. - "Eu me chamo Alric. Alric, o Vermelho! Se sua história for verdadeira Iskandar, acredito que você ganhará algum prestígio entre os moradores de Bosque de Carvalho. Pois bem, você conseguiu a atenção que queria, pequeno, mas deixe que eu mesmo faço o convite." - Alric se levanta. Ele passa a mâo sobre a barba uma vez, como se quisesse melhorar a aparência ou afastar a embriaguês, e olha para todos no Lobo, por sobre os ombros de seus companheiros.
- "Escutem, seus beberrões amorais! Temos aqui uma criatura rara, um goblin criado e educado por alguns clérigos de Clara Alvorada. Ele está aqui em uma missão e precisa de braços fortes e boas mentes para acompanhá-lo até a Cidadela Sem Sol. Se há alguém aqui com coragem o suficiente, se junte a nós para uma caneca de cerveja!"
Alric se sentou e estendeu uma caneca à Iskandar.
- "Independente de quem você seja, goblin, já têm o meu respeito. Espero que você consiga cumprir a sua vingança! - Enquanto falava, Alric enxeu a caneca de Iskandar e a sua. - "Vamos, voltem para seus instrumentos, crias das trevas!" - Alric parecia ser o tipo de homem que pensa pouco para falar e menos ainda para agir. Aos poucos a música e a cantoria voltavam, mas ainda não tão empolgadas quanto antes. Os cordeiros já estavam quase prontos e a caneca na mão do goblin indicava que ele não conseguiria sair dali hoje.