Pronto...
Bom, pra começar, é Dream Theater, sim. Tudo o que caracteriza a banda está ali presente: belas, intrincadas e criativas melodias, solos de arrepiar, sr. Portnoy arrasando, e por aí vai.
O diferencial é que dessa vez eles resolveram extravasar um pouco as energias e mandaram um álbum muito mais sujo e pesado que qualquer coisa que a banda já fez. E vocais rap... qual o problema? Eu não vi problema nenhum, já que gosto também de rap. É uma manifestação de arte, um tipo de vocal mais agressivo que é o mais indicado pra indicar revolta, ódio... muito melhor que gutural, na minha opinião.
Mas claro que eu não gostaria de ver uma música deles toda em rap, pois não é pra isso que eu gasto meu dinheiro. Ainda prefiro o vocal "limpo" do La Brie.
Destaco, nesse álbum:
-This Dying Soul, a competente continuação de Glass Prision, com um refrão ótimo;
-Endless Sacrifice, uma que remete mais aos tempos antigos, e é muito bonita;
-Vacant, que, como já disse antes, pode botar os desavisados pra chorar;
-Stream of Counciousness, instrumental, que dá continuidade ao clima melancólico de Vacant, e tem um riff maravilhoso meio cigano, sei lá;
-depois, pra fechar com chave de ouro, In The Name of God, uma grande crítica às guerras santas, talvez a melhor do cd, muito trabalhada e com solos fantásticos. Um épico, acho que poderia defini-la assim.
Enfim... assim a banda me desejou um bom Natal.