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Cinco Cantoras Favoritas com Melian

Fúria da cidade

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Chegou a hora!

Dando início as listas, abrindo os trabalhos, começaremos com esse timaço de divas que a Melian escalou, todas elas muito intensas, cada uma no seu estilo e personalidade. Se eu fosse fazer a minha só de cantoras, teríamos muito em comum. Sem mais delongas, confiram elas...


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CONSIDERAÇÕES INICIAIS: comecemos pelo fim. Por último, e não menos importante, a numeração não indica ordem de preferência, é só uma tentativa de organizar os textos. Em terceiro lugar: deve ter alguma coisa importante que não me lembrei de falar. Na verdade, falei, mas só quem está descaralhado das ideias, por causa do isolamento social, é que consegue ler. Em segundo lugar: O Aécio. Em primeiro lugar: embora a lista tenha sido elaborada a partir do mote de “Cinco Cantoras Favoritas”, as artistas escolhidas para figurarem aqui não são, necessariamente, cantoras cujas canções eu ouço com muita frequência. Elas foram escolhidas por serem aquelas que eu posso passar o tempo que for sem ouvir que, quando voltar a escutar o som de suas vozes, vou me emocionar.

1. NINA SIMONE (1933 – 2003)


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Sem a Nina Simone, eu não teria terminado de escrever a minha dissertação de Mestrado. Sua voz de veludo era a trilha sonora que me confortava e me impulsionava. Sem conhecer “You've Got To Learn”, eu não teria feito um dos poemas mais bonitos que já fiz. (Geralmente, acho meus poemas ruins, mas o que foi inspirado na canção supracitada, eu adoro). Eu não sei bem o que tem na voz da Nina Simone, mas é impossível não se deixar contagiar por toda aquela energia, toda aquela potência, e, claro, toda aquela consciência social. Nina Simone foi mulher em tempo integral, e isso lhe custou muita coisa. Foi pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis (quem não conhece o hino “Mississippi Goddam”?). Não se costuma alardear outra coisa, porque já é visto como uma “função natural” para quem nasce com útero, mas Nina Simone também foi esposa, dona de casa e mãe. Na rua, artista; em casa, punida por ser o mulherão da porra que era. Foi vítima de violência doméstica.

Embora seja, frequentemente, citada pela contribuição que deu ao Jazz, a artista transitou por outros campos, como: Música Clássica (que constituiu a sua formação inicial), Blues, R&B, Gospel (o que fica muito evidente no estilo de cantar da rainha, né?), entre outros. A voz de Nina Simone cantou sobre as injustiças sociais, sobre os amores e sobre os desamores, e, amanhã, continuará a cantar, porque ela ainda não terminou de dizer tudo o que tem para dizer. Ouçam-na.

2. ELIS REGINA (1945 – 1982)

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Só aquela interpretação dolorosa da Elis Regina para “Atrás da porta” já garantiria o lugar da cantora nesta lista. Ainda hoje, acho que se colocarmos um punhado de pessoas num auditório, com um telão exibindo aquele vídeo, teremos uma catarse coletiva. Mas a Elis vai muito além disso. Qualquer canção da MPB poderia passar pelo antes e depois de ser interpretada por Elis. Os compositores se sentiam lisonjeados ao verem suas canções interpretadas por aquela voz que, com toda a certeza do mundo, era única. Peguemos, como exemplo, “Travessia”, que é do gigante Milton Nascimento: excepcional compositor, multi-instrumentista e intérprete. Mas é inegável que a interpretação definitiva de “Travessia” é a da Elis. Já chorei, por diversas vezes, ao ouvir estes versos na voz da cantora gaúcha:

Vou seguindo pela vida, me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço
Com meu braço o meu viver.


Eu acho portentosa a união entre a premissa de uma mulher byroniana e a de uma mulher emancipada, nos versos listados acima. (Sim, eu tô tomando a voz da intérprete como a voz que fala na canção, e ninguém pode me julgar. Talvez, o Milton Nascimento possa, mas ele não faria isso). Ademais, ninguém consegue igualar a intensidade e a qualidade que a Elis entregava em cada performance. Ninguém consegue, sem parecer caricato, se aproximar do jeito da Elis de interpretar (Nem mesmo a Maria Rita, que é uma ótima intérprete). Ninguém pode ser a Elis, que, como intérprete, era muitas. Sem condição no talento dessa mulher. Ela esteve entre nós por pouco tempo, mas a sua voz estará no mundo para sempre. Ainda bem.

3. ADELE (1988)


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Por que “Someone Like You” se tornou o Hino Internacional da Sofrência? Talvez porque, no fundo, a gente volte para aquilo que nos fere. A coisa toda vai muito além do princípio do prazer. (Perdoe-me pelo trocadilho, Freud), porque há uma espécie de gozo no sofrimento. Talvez porque a gente precise, desesperadamente, sentir aquele gozo advindo da dor que o amor já nos causou. Um coração partido pode te render Grammy nas seis categorias a que você concorre. Não, não pode, porque você não é a Adele, e o coração partido, aqui, é só o fio com que ela tece canções maravilhosas.

A meu ver, ficcionalizar a dor é o jeito mais honesto de senti-la. Dor não sentida é ferida em putrefação. Nessa perspectiva, acho importante mencionar a potência de “Turning Tables”, que fala sobre uma situação pesada, de um jeito carregado de poesia. Trata-se de uma história que, embora contada de um jeito peculiar, tem um fio condutor que, se puxado, nos levará a conhecer inúmeras histórias silenciadas. Eu sou apaixonada pela dor que pulsa disto aqui, ó: I can’t give you the heart you think you gave me.

Acho que a Adele sabe ficcionalizar a dor, e as alegrias, de maneira magnânima. Suas letras têm uma profundidade que beiram o absurdo. Mesmo que o ouvinte não tenha passado pelas situações descritas pelas canções interpretadas pela cantora, sente uma certa cumplicidade, sente aquilo ecoar em algum ponto da sua vida, da sua pele, da sua existência. Um dia, quero escrever um dedinho do que essa mulher escreve. Sim, eu sou muito tiete da Adele, e, de todas as cantoras aqui listadas, ela é aquela cujas canções ouço todos os dias. Não há um único dia em que eu não ouça, pelo menos, uma musiquinha da Adele. E, geralmente, escolho ouvir “You and Only”, porque o “rugido” da Adele em I dare you to let me be your, your one and only e So come on and give me the chance é uma coisa tão intensa que poderia ser traduzido em: “Eu estou te dando a porra do meu coração. Pegue-o, logo, porque já está sendo difícil admitir o quanto que eu quero você”. As canções da Adele são, para mim, como orações diárias.

4. JANIS JOPLIN (1943 – 1970)

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Janis Joplin, rainha do Rock. Janis Joplin, rainha do Blues. Janis Joplin: a inesquecível, visceral e crua voz que eternizou “Piece of my heart”. A voz que faz com que todos fiquemos arrepiados com os vocais insanos e catárticos de “Cry Baby”. Janis teve uma vida e uma carreira meteóricas, mas a sua influência ecoa em todas as cantoras que vieram depois. Aliás, não apenas os vocais femininos como também os masculinos foram influenciados pelo “estilo Janis de cantar”. Robert Plant é um exemplo disso. Janis é aquela figura em que pensamos, imediatamente, quando queremos sinalizar o que significa ser uma cantora confiante com sua musicalidade; e uma mulher sexualmente exuberante. Isso numa época em que o sexismo não era velado, muito pelo contrário, era escancarado e, não raro, aplaudido. E, além disso, ela era abertamente bissexual, num período em que a manifestação duma sexualidade não padrão era ilegal. Janis era inconformada, e o foi até a sua precoce morte.

Criada em uma família que morava numa cidade conservadora, por um pai apreciador de Bach e, ateu enrustido (quem poderá julgá-lo, né?), ela era curiosa, indisciplinada, intelectual, com talento para artes visuais e... vítima de um pesado bullying, do qual nunca chegou a se recuperar. Quem pode dizer que essa rejeição não teve influência em sua opção por usar drogas para se anestesiar de uma existência com a qual ela não conseguia se conectar, a qual não conseguia pertencer? Pearl, álbum que saiu após a morte da cantora, não por acaso já foi chamado de “grito póstumo sobre falta de afeto”. O fato é que a impressionante e dolorosa voz de Janis, em 2021, causa o mesmo impacto que causou na década de 60: uma mistura de espanto com admiração, e a certeza de que se trata de uma voz imortal.

5. CLARA NUNES (1942 – 1983)

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Clara Nunes
foi morar no infinito e virar constelação, e é a cantora do meu coração. Com ela, eu aprendi a ouvir Dalva de Oliveira, que foi uma de suas inspirações e, mais do que isso, aprendi a ouvir as muitas vozes culturais fundantes do Brasil. Ninguém cantou e encantou o Brasil como a Clara. E, mesmo que tenha recaído no exotismo contextual, seu trabalho foi importante para que pudéssemos conhecer os meandros de uma nação forjada pela exploração e pela escravidão. Ao cantar o Brasil, Clara também cantou os países africanos que foram colonizados por Portugal e, mais do que isso, foi mais precisa do que muitos livros de História do Brasil jamais serão.

Eu só ouço Clara Nunes quando estou feliz. Essa é a regra, porque é só começar a tocar qualquer canção da Clara que eu, imediatamente, me levanto e começo a dançar pela casa. Não raro, cumpro o ritual com um copo de café na mão. Isso serve tanto para as canções felizes quanto para as melancólicas. “Canto das Três Raças” é uma das canções brasileiras mais lindas, poéticas, tristes e sublimes que eu tive a oportunidade de conhecer. É uma aula de História cantada. “A Deusa dos Orixás” é a canção que eu não consigo ouvir sem ficar toda arrepiada. Eu não professo religião, não mais, mas tenho uma coisa inexplicável com Iansã. Esse orixá me fascina. Em “Tristeza pé no chão”, a voz da Clara consegue ser a ponte entre o Carnaval e o desacerto amoroso de um jeito suave. E o que dizer de “Guerreira”? Não preciso dizer nada, porque a canção já o diz: Eu sambo pela noite inteira, até amanhã de manhã. Sou a mineira guerreira, filha de Ogum com Iansã.

MENÇÕES HONROSAS:

Foi bem ruim não colocar a Amy Winehouse na lista, porque ela é uma artista que bebeu da fonte de diversas cantoras e de diversos estilos para criar o seu estilo. Única. Quando usava o last.fm, teve uma época em que ele apontou o fato de que eu tinha ouvido “Tears Dry On Their Own” 146 vezes.

Maria Bethânia é outra cantora que, a depender da época, eu ouço, muito. Lembro de ter ficado obcecada por Maricotinha — ao vivo, álbum duplo dela, por bastante tempo. E, sempre que ela se dispõe a fazer a costura entre a música e a literatura sai trem bão demais da conta.

O fato de eu já ter botado a Gal Costa em um poema me exime do erro crasso de ela não estar na lista? Ela também tem aquela magia de tomar para si as canções que interpreta, né? “Como dois e dois”, “Não identificado”, “Força estranha”, “Mal secreto”, “Vaca profana” e por aí vai.

A Cássia Eller é uma das maiores intérpretes que este país já viu. Meu Deus do céu, como essa mulher transitava entre os diferentes estilos musicais, e o fazia com maestria! Cazuza que me perdoe, mas a interpretação definitiva de “Todo o amor que houver nessa vida” é da Cássia Eller.
 
Última edição:
A Nina transitava maravilhosamente entre Jazz, Soul, Blues, R&B, Gospel com extrema versatilidade e seja na música ou na sua luta contra as injustiças sociais, ela sempre será uma referência garantida pra muitas gerações.

Adele foi alguém que demorei a começar a ouvir, mas quando comecei a ver os DVD´s dos seus shows, aí que fui começando a adorar e ver o quanto ela era muito mais intensa do que imaginava.

Em relação a Janis, apenas lamentamos porque ela ficou tão pouco nesse mundo, mas foi o suficiente pra ter quebrado vários paradigmas importantes e deixado um legado tão marcante.

Daí chegamos em duas brasileiras que aprendi a curtir suas vozes com meus pais e que logo na minha infância chorei com eles quando as duas partiram tão precocemente em anos tão próximos (1982 - Elis e 1983 - Clara).

Elis era emoção, magia e intensidade pura na arte da interpretação e não a toa os grandes mestres da MPB se rendiam totalmente a ela, pois alguns não conseguiram transmitir em suas vozes a mesma emoção que ela passava.

A Clara até hoje não tivemos alguém que chegasse tão perto de contar em suas letras, uma riqueza enorme tão bem nossas raízes, nosso folclore e nos conectar e encantar independente de termos ou não uma religião de matriz afro, pois o que ela fazia ia num contexto bem mais amplo.
 
Rapaz... adorei a proposta.

Da lista, posso falar pouco. Nina Simone só conheço de nome; e Adelle e Janis Joplin eu nunca ouvi "ativamente" - digamos assim. Como são estilos que eu normalmente não ouço, só ouvi alguma coisa delas incidentalmente.

Mas adoro Elis Regina e Clara Nunes.
E minha menção honrosa das menções honrosas da Melian vai pra Gal Costa, porque a voz dela é uma coisa apaixonante, e Maria Bethânia, que eu acho mesmo que é uma das maiores intérpretes da música brasileira.
Aliás, concordo muito com o que disse a @Melian sobre a Gal. Essa capacidade de tomar pra si músicas de outros é realmente digna de nota.
 
Não posso dizer que sou uma grande fã de nenhuma das cantoras. Veja bem, eu já ouvi bem mais de uma música de cada uma delas, acho que são intérpretes maravilhosas, com vozes lindíssimas e músicas indescritíveis, só não sou uma grande conhecedora à fundo do trabalho de cada uma delas.
Confesso que também não sou uma grande ouvinte de música nacional, não é que eu tenha algo contra ou não goste, apenas que, por algum motivo que não sei explicar, ouço mais música internacional.
Com relação às menções honrosas, a única que eu ouço bastante é a Amy Winehouse, especialmente o disco Back To Black, do qual eu gosto de todas as músicas.
 
Como eu falei sobre last.fm no meu texto, vejam só este print (de 2013), e fiquem surpresos ao descobrirem qual era a música que eu mais ouvia:

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Como eu falei sobre last.fm no meu texto, vejam só este print (de 2013), e fiquem surpresos ao descobrirem qual era a música que eu mais ouvia:

Ver anexo 90517

Cadê o link do seu last.fm? Aqui na Valinor eu e o Béla somos os únicos remanescentes nessa rede social.

Aliás, saudades desse layout aí do print...
 
Parabéns pela lista Melian, ficou incrível.
Elis e Clara Nunes são nomes fodidos,e muito esperado também. :lol:
Nina e Adele conseguem ser envolventes.
A Nina Simone influencia cantoras até os dias de hoje.
A Adele, além da ótima qualidade musical, consegue ser um ser humano ímpar.
Bem, Janis eu não sou grande fã. Ela é o tipo de pessoa que consigo apreciar sua vida e sua carreira, mas não sua música.
 
Última edição:
Conheço todas, algumas mais do que outras, mas também nunca aprofundei em nenhuma. Não é daquele tipo de música que eu paro para ouvir, sabe? De todas, a que mais ouvi, sem dúvida alguma, foi a Amy. Sdds.
 
A Cássia Eller é uma das maiores intérpretes que este país já viu. Meu Deus do céu, como essa mulher transitava entre os diferentes estilos musicais, e o fazia com maestria! Cazuza que me perdoe, mas a interpretação definitiva de “Todo o amor que houver nessa vida” é da Cássia Eller.

“Todo o amor que houver nessa vida” é uma música que gosto muito e quando quem a interpreta se entrega de corpo e alma a canção... é bom demais! Eu gosto também da versão da Bethânia, mas concordo que a Cássia quando colocava todo o seu lado visceral pra fora no palco, era muito difícil de ser batida e isso pude ver ao vivo, no curto tempo que morei em BH, um pouco antes dela nos deixar.
 
Janis forever <3
Sim! :grinlove:
A Nina transitava maravilhosamente entre Jazz, Soul, Blues, R&B, Gospel com extrema versatilidade e seja na música ou na sua luta contra as injustiças sociais, ela sempre será uma referência garantida pra muitas gerações.
O mais impressionante é o fato de que, em todos os estilos por que passava, a Nina ficava extremamente confortável. O talento dessa mulher, meu Deus do céu!
Adele foi alguém que demorei a começar a ouvir, mas quando comecei a ver os DVD´s dos seus shows, aí que fui começando a adorar e ver o quanto ela era muito mais intensa do que imaginava.
Quando Someone like you estava nas "paradas", acho que muita gente pegou ranço gratuito da Adele. Mas, passado o furor, quem decidiu se aprofundar nas demais letras da cantora, descobriu uma compositora brilhante, e honesta com o trabalho que se propôs a fazer. Além disso, descobriu uma intérprete magnífica, né? O timbre de voz da Adele é muito bonito: une vibrato e grunhidos de um jeito que... meu Deus!
Mas adoro Elis Regina e Clara Nunes.
Como não amá-las? O único problema da Clara Nunes era ter um péssimo gosto para time. (Ela gostava do Cabuloso e do Botafogo. Ah, não, Clarinha!) :hihihi:

Certa vez, li que, quando a Elis se apresentou em Montreux, os chefes da indústria fonográfica disseram, em uníssono: "Ela é a nova Ella Fitzgerald".
E minha menção honrosa das menções honrosas da Melian vai pra Gal Costa, porque a voz dela é uma coisa apaixonante, e Maria Bethânia, que eu acho mesmo que é uma das maiores intérpretes da música brasileira.
Aliás, concordo muito com o que disse a @Melian sobre a Gal. Essa capacidade de tomar pra si músicas de outros é realmente digna de nota.
Um fato curioso sobre como a Gal toma para si as canções que interpreta: eu não consigo ouvir Como dois e dois interpretada pelo Roberto Carlos (e eu adoro Roberto Carlos. Sério, ouço com muita frequência. :oops:).
Com relação às menções honrosas, a única que eu ouço bastante é a Amy Winehouse, especialmente o disco Back To Black, do qual eu gosto de todas as músicas.
No que tange ao quesito musical, sim, Back to Black é outro patamar. Uma joia. O Frank é uma coisa mais autoral, né? Ele dá uma pista do que a Amy queria fazer, mesmo que ela ainda estivesse numa fase "experimental", para descobrir a entonação que daria ao seu trabalho.
De todas, a que mais ouvi, sem dúvida alguma, foi a Amy. Sdds.
Saudade demais da conta. Tão talentosa! E Tears Dry On Their Own :grinlove:continua sendo minha canção preferida dela.

Indu disse:
A Adele, além da ótima qualidade musical, consegue ser um ser humano ímpar.
Nossa, sim! Ela não tem medo de se posicionar, de denunciar injustiças, e, além disso, é dona de um senso de humor peculiar; identificação total com isso, porque meu senso de humor é bastante questionável também. hahahahah
“Todo o amor que houver nessa vida” é uma música que gosto muito e quando quem a interpreta se entrega de corpo e alma a canção... é bom demais! Eu gosto também da versão da Bethânia, mas concordo que a Cássia quando colocava todo o seu lado visceral pra fora no palco, era muito difícil de ser batida e isso pude ver ao vivo, no curto tempo que morei em BH, um pouco antes dela nos deixar.
Nossa, a Bethânia também entrega uma performance maravilhosa de Todo o amor que houver nessa vida.

Lembrei-me de outra interpretação da Cássia Eller que, a meu ver, ficou melhor do que a original: Por enquanto. Prefiro, infinitamente, a performance da Cássia Eller a da Legião Urbana.
 
Quando Someone like you estava nas "paradas", acho que muita gente pegou ranço gratuito da Adele. Mas, passado o furor, quem decidiu se aprofundar nas demais letras da cantora, descobriu uma compositora brilhante, e honesta com o trabalho que se propôs a fazer. Além disso, descobriu uma intérprete magnífica, né? O timbre de voz da Adele é muito bonito: une vibrato e grunhidos de um jeito que... meu Deus!
Eu admito que quando ouvia essa e também "Set fire to the rain" no rádio, que fez parte da trilha sonora da novela Avenida Brasil, no começo eu não consegui sentir de imediato o potencial dela. No ao vivo, sem aqueles efeitos de uma gravação de estúdio, a gente ouve todos os agudos dela de forma cristalina, fora a emoção que ela transmite no palco.

Lembrei-me de outra interpretação da Cássia Eller que, a meu ver, ficou melhor do que a original: Por enquanto. Prefiro, infinitamente, a performance da Cássia Eller a da Legião Urbana.

Ela tinha uma magia pra deixar as versões dos outros melhores que o original impressionante.

E tanto ela quanto o Raul Seixas são dois que eu gosto que eu acabei vendo seus shows sem ter a mínima noção ou sensação que poderiam ser os últimos deles em vida. No caso da Cássia foi o penúltimo e o Raul o último.
 

Força Estranha é um daqueles exemplos de como a Gal Costa tem um jeito peculiar de interpretar. Originalmente, o Caetano escreveu a canção já pensando na interpretação do Roberto Carlos (que é linda também!), porque foi após um encontro com este que aquele teve a inspiração para escrever Força Estranha. Mas quem há de negar que a interpretação da canção pela Gal é uma das coisas mais lindas do mundo?
 
Estou muito triste pelo fato de o povo não ter aparecido aqui para floodar até o tópico atingir a segunda página. Vocês não merecem falar nem comigo nem com meu anjo. :disgusti:
 
Muito bonita a lista! Simone é uma cantora que eu vivo querendo ouvir mais, só conheço algumas músicas aqui e ali, as bem famosas, mas nunca sei muito por onde começar... tenho a impressão, não sei se verdadeira, de que ela não é tão conhecida pelos álbuns de estúdio como pelas compilações de melhores músicas, e meu toc me diz pra ouvir os álbuns direitinho, do início ao fim (não gosto de playlists, por ex. rsrs) :p

com muitas intérpretes da época acontece o mesmo, né? elas estavam muitas vezes gravando músicas já conhecidas mas colocando nelas suas próprias marcas... mas pelo menos com uma Billie Holiday é mais fácil abordá-la (com álbuns incríveis e sólidos como Lady in Satin, Lady Sings the Blues, e Stay with Me).

Cadê o link do seu last.fm? Aqui na Valinor eu e o Béla somos os únicos remanescentes nessa rede social.

Aliás, saudades desse layout aí do print...
olha, eu conhecia esse site faz tempo, mas não o usava porque não sabia como funcionava. Mas no início desse ano me lembraram dele e agora com os apps de streaming automaticamente registrando as músicas que ouço acabei aderindo, e adoro ter esse registro pra lembrar do que ouvi.
 
Estou muito triste pelo fato de o povo não ter aparecido aqui para floodar até o tópico atingir a segunda página. Vocês não merecem falar nem comigo nem com meu anjo. :disgusti:
Eu não comentei muito pelo fato de ter ouvido muito pouco as cantoras citadas. Mesmo a Janis Joplin eu pouco ouvi, conhecendo mesmo apenas as músicas mais conhecidas dela.
 
olha, eu conhecia esse site faz tempo, mas não o usava porque não sabia como funcionava. Mas no início desse ano me lembraram dele e agora com os apps de streaming automaticamente registrando as músicas que ouço acabei aderindo, e adoro ter esse registro pra lembrar do que ouvi.

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Troquei um teclado que estava falhando e não estava permitindo "quebrar" o conteúdo da lista dentro do quote. Toda vez que tentava fazer isso, eu perdia partes do texto.

Agora o conteúdo da lista da Melian, assim como fiz com a da Erendis está bem mais vistoso como eu desejava fazer desde o início. :)
 
Muito bonita a lista!
:pula:
Simone é uma cantora que eu vivo querendo ouvir mais, só conheço algumas músicas aqui e ali, as bem famosas, mas nunca sei muito por onde começar... tenho a impressão, não sei se verdadeira, de que ela não é tão conhecida pelos álbuns de estúdio como pelas compilações de melhores músicas, e meu toc me diz pra ouvir os álbuns direitinho, do início ao fim (não gosto de playlists, por ex. rsrs) :p
Eu confesso que ri, mas, para conhecer os artistas, também gosto que seja nos meus próprios termos, isto é, indo à fonte: os álbuns. Playlist é aquela coisa, por melhor que seja, trata-se de uma seleção feita por outrem; então a gente vai conhecer o (a) artista pelo filtro desse alguém, né? Eu até curto playlist, mas depois que já conheço os artistas, não como artifício para conhecê-los.
Eu não comentei muito pelo fato de ter ouvido muito pouco as cantoras citadas. Mesmo a Janis Joplin eu pouco ouvi, conhecendo mesmo apenas as músicas mais conhecidas dela.
Tá perdoado, Turgz. :abraco:
Troquei um teclado que estava falhando e não estava permitindo "quebrar" o conteúdo da lista dentro do quote. Toda vez que tentava fazer isso, eu perdia partes do texto.
VOCÊ FERROU COM O MEU TOC! hahahahahah (Tô reclamando, mas não questionando a sua organização, viu? A escolha de como postar as listas é sua. 🤗).
Saudade do meu texto justificado. :hihihi:
 

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