Sou a favor, por razões que Tom Scott explica muito bem neste vídeo:
Como cientista da Computação, admiro a engenharia das urnas; no entanto, elas evidentemente vão na contramão da democracia, restringindo a operação e supervisão das mesmas a uma restrita classe técnica. Se as urnas forem adulteradas na origem, é atualmente quase impossível identificar e auditar uma fraude bem programada, problema que não ocorre com uma contagem popular e aberta dos votos, que permite ao cidadão comum participar e verificar por si o processo, aumentando a estabilidade política e a confiança geral da população no processo eleitoral, que no longo prazo favorece mais a democracia do que qualquer candidato que possa ser eleito.
"Ain, maix e o anonimato?" Ah é, claro, todo mundo já ouviu falar das eleições sem anonimato na Europa... (sarcasmo)
O Brasil se vê agora na encruzilhada, com a oportunidade de escolher entre duas direções: a pura baderna eleitoral, como nos Estados Unidos, ou eleições transparentes e auditáveis, como no resto do mundo civilizado. A Globo, discípula do complexo midiático do chamado "Partido Democrata (sic)" já fez a escolha dela. Façamos a nossa.