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Em pleno 2008 ainda existem espécies de mamíferos de médio a grande porte não descritas. Imaginem quantas espécies de pequenos mamíferos, de aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, etc que ainda não conhecemos.
Mais uma vez a taxonomia mostra-se como uma forte arma em prol da conservação. Se nunca descobríssemos que o lobo-marinho do Peru é uma espécie distinta dos demais lobos-marinhos, certamente ele não receberia a devida atenção à conservação.
Um caso interessante envolve o "Tuatara" (Sphenodon), um réptil parente dos lagartos, atualmente existente apenas na nova Zelândia. Por muito tempo achava-se que havia apenas uma espécie de Tuatara. Quando foi realizado um estudo aprofundado de taxonomia, descobriu-se que na verdade há duas espécies, sendo que uma delas ocorria em apenas 2 ilhas do país, tendo sido extinta de uma dessas ilhas, e restando uma população de apenas 300 indivíduos na outra ilha.
O próprio conceito de espécie é algo complexo, até mesmo arbitrário de certa forma. Mas dentro da taxonomia, pra você considerar uma espécie como "nova", devem haver por exemplo características morfológicas, morfométricas, cariotípicas ou moleculares que distinguam seus indivíduos de qualquer outra espécie.Sim, sim, inclusive eu fiquei pensando no seguinte. Com tantos acontecimentos naturais e não naturais, como mudanças climáticas e poluição, tem diversas espécies sofrendo mutações genéticas. Nestes casos também seriam considerados espémies novas?