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Brasileira descobre nova espécie de lobo-marinho no litoral do Peru

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Animal tem diferenças morfológicas e genéticas em relação a seus primos do Atlântico. Mamífero quase foi extinto por El Niño severo; sua origem ainda é um mistério.

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Em pleno 2008 ainda existem espécies de mamíferos de médio a grande porte não descritas. Imaginem quantas espécies de pequenos mamíferos, de aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, etc que ainda não conhecemos.

E realmente, a pesquisadora deu sorte de que a alta mortalidade de indivíduos em decorrência do El Niño lhe proporcionou um grande material para examinar a morfologia dos bichos, levando-a a conclusão de que se trata de uma espécie distinta.

Mais uma vez a taxonomia mostra-se como uma forte arma em prol da conservação. Se nunca descobríssemos que o lobo-marinho do Peru é uma espécie distinta dos demais lobos-marinhos, certamente ele não receberia a devida atenção à conservação.

Um caso interessante envolve o "Tuatara" (Sphenodon), um réptil parente dos lagartos, atualmente existente apenas na nova Zelândia. Por muito tempo achava-se que havia apenas uma espécie de Tuatara. Quando foi realizado um estudo aprofundado de taxonomia, descobriu-se que na verdade há duas espécies, sendo que uma delas ocorria em apenas 2 ilhas do país, tendo sido extinta de uma dessas ilhas, e restando uma população de apenas 300 indivíduos na outra ilha.
 
Em pleno 2008 ainda existem espécies de mamíferos de médio a grande porte não descritas. Imaginem quantas espécies de pequenos mamíferos, de aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, etc que ainda não conhecemos.

Sim, sim, inclusive eu fiquei pensando no seguinte. Com tantos acontecimentos naturais e não naturais, como mudanças climáticas e poluição, tem diversas espécies sofrendo mutações genéticas. Nestes casos também seriam considerados espémies novas?


Mais uma vez a taxonomia mostra-se como uma forte arma em prol da conservação. Se nunca descobríssemos que o lobo-marinho do Peru é uma espécie distinta dos demais lobos-marinhos, certamente ele não receberia a devida atenção à conservação.

Isso é bom mas, sinceramente, me assusta. Do jeito que algumas pessoas são, é capaz de somente aumentar a procura e caça ao bichinho, por ser diferente dos demais. Bem "olha, espécie nova, é mais bonito, vamos vender a pele, empalhar...será meu novo troféu". :roll:
Espero que eles recebam muitos cuidados, são lindos e parecem super dóceis.


Um caso interessante envolve o "Tuatara" (Sphenodon), um réptil parente dos lagartos, atualmente existente apenas na nova Zelândia. Por muito tempo achava-se que havia apenas uma espécie de Tuatara. Quando foi realizado um estudo aprofundado de taxonomia, descobriu-se que na verdade há duas espécies, sendo que uma delas ocorria em apenas 2 ilhas do país, tendo sido extinta de uma dessas ilhas, e restando uma população de apenas 300 indivíduos na outra ilha.

Verdade, não sei se foi aqui na Valinor mesmo, mas já li algo a respeito do Tuatara.
Pra você ver, apenas 300, falando assim pode até parecer um número grande...mas sabemos que não....infelizmente. :osigh:
 
Sim, sim, inclusive eu fiquei pensando no seguinte. Com tantos acontecimentos naturais e não naturais, como mudanças climáticas e poluição, tem diversas espécies sofrendo mutações genéticas. Nestes casos também seriam considerados espémies novas?
O próprio conceito de espécie é algo complexo, até mesmo arbitrário de certa forma. Mas dentro da taxonomia, pra você considerar uma espécie como "nova", devem haver por exemplo características morfológicas, morfométricas, cariotípicas ou moleculares que distinguam seus indivíduos de qualquer outra espécie.
Foi o que a pesquisadora fez com esses leões marinhos. Ela não analisou um único indivíduo, mas vários, e viu que as características encontradas em todos os indivíduos eram suficientes para chamar aquela população de uma espécie distinta.
Ainda há alguns pesquisadores que descrevem uma espécie nova com base em um único indivíduo (antigamente isso era super comum), mas isso tem caído em desuso, pois uma variação individual é apenas uma "variação individual". Para ser uma espécie, a variação tem que estar presente na população toda, e só nela.
E aí entra a arbitrariedade que é dizer quais variações servem para considerar duas ou mais populações como espécies diferentes? A pesquisadora dos lobos-marinhos considerou as diferenças no crânio, e no DNA, por exemplo. Mas já vi sapos e répteis descritos como espécies novas simplesmente pela coloração, por algumas variações no número de escamas, etc. É algo arbitrário, mas é o que usamos para suprir nossa necessidade de dar nomes às coisas em nossa volta.
 
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Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada pelo esclarecimento! :kiss:

Nossa, me encantei com estes Lobos-marinho, são realmente diferentes e lindos. A pose que faz pra cortejar uma fêmea é incrível, "O Todo Poderoso" inflando o peitoril...amei.
 

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