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Outros Sistemas Preconceito no RPG: GURPS

Olha, eu tenho que discordar de vocês quanto a criação dos personagens no Gurps.
A Melhor parte é criar o personagem, e é muito fácil. Você tem uma quantidade de pontos, normalmente 100, com estes pontos você faz tudo, paga pelos atributos, compra vantagens e pericias. Você ainda pode adicionar desvantagens e peculiariedades para dar um contorno ao personagem e adicionar alguns pontos. Eu não sei qual o grande problema. O D&D é igualmente complicado pra quem não tem familiaridade com o sistema. Eu já mestrei grandes campanhas em ambos e a parte de criação de personagens não é um problema.

Pra mim as vantagens dos sistemas são:
Gurps: Realismo, evolução gradual do personagem, equilíbrio das classes ( realmente não existe classes fixas), sistema de combate excepcional caso o mestre saiba usar o sistema de combate.
D&D: Rapidez do sistema, facilidade na criação das aventuras (já que o livro dos monstros é bem completo e o sistema de níveis permite que o mestre reconheça o monstro adequado ao nivel dos personagens).

O que eu realmente não gosto no d&d que eu acho q deveria ser mudado é conceito do bem e do mau. Porque um lich TEM que ser mau?? O mago não poderia fazer a transformação só pra ficar mais poderoso? Se um personagem bom mata um personagem mau exclusivamente porque ele é mau, este personagem bom é realmente bom? Matar não é uma coisa maligna? Sei la, essa é a parte que eu gosto menos no d&d, acho bastante falho, porque se eu sou Leal e Mau e ajudo alguem por pena, eu perco XP pq eu sou mau, eu não deveria ter pena.... Eu não poderia ser egoista? Dai alguem pode dizer pra q eu seja neutro, só que como eu posso ser um lich neutro? Acho estranho a regra.
 
Última edição:
Sobre os conceitos de bem e mal... cara, tu não precisa ser do jeito que é o tempo todo. O alinhamento é um mero guia pro teu personagem, não uma prisão como tu dá a entender. Um personagem bom não precisa ser bom o tempo todo, assim como um personagem mau não precisa chutar toda velhinha que encontra pela frente. Se teu personagem maligno resolver ajudar alguém por pena e o DM te descontar XP por isso a culpa não é tua, é dele, já que, além de tu não estar amarrado ao teu alinhamento, o DM estaria jogando fora uma excelente oportunidade de explorar mais ainda a personalidade do teu personagem.

Sobre o Lich: O Monster Manual descreve o processo para se tornar um lich como impronunciavelmente maligno... a existência de um lich não evil não tem sentido, é que nem um demônio não-maligno, é como se aquilo que representa o mal supremo tenha uma chance de ser bom, o que tira a graça da coisa, sabe? Tipo, o mago já é super poderoso, mas a ganância, a loucura e a sede por poder o faz trilhar o caminho das trevas pra conseguir algo mais, abdicando até da própria vida, já que vai se tornar um morto vivo só pelo poder e mais nada.

Mas sacomé, tem a tal da regra de ouro se tu realmente quiser fazer um lich amigo das crianças...
 
Querendo ou não o sistema de alinhamento trava um pouco a interpretação sim.
No caso do lich, tudo bem o personagem comete um ato malígno ao se transformar em lich certo?
Mas existem diversos exemplos de como os alinhamentos travam o personagem. Por exemplo, TODO meio dragão vermelho é caótico mau, segundo o livro dos monstros. Daí eu te pergunto, alinhamento não estaria mais relacionado com a criação e educação do que com a raça? E se um bebe meio-dragão vermelho fosse criado em um templo de Tyr a sua vida inteira? Ele ele não deveria ser bom?
Voltando ao lich, um lich pode se arrepender de ter cometido tal "loucura" e voltar a ser uma pessoa boa, tentando compensar todo o mau que ele fez?
Eu ainda acho que a Devir deveria bolar uma outra forma de interpretação na proxima evolução do D&D, algo como desvantagens, características, personalidade (estilo Vampire). Porque se tem alguma coisa ruim no d&d, com certeza absoluta é esse sistema de BEM e MAU!!
 
Sobre o lich: cara, toma uma base pelo que o Gandalf fala no Senhor dos Anéis, sobre ele ficar com o Um Anel. Ele poderia ficar com o Anel com a intenção de fazer o bem, mas ele acabaria se tornando um novo Senhor do Escuro, assim como o Sauron. É um processo que não tem volta, de tão grande que é a corrupção e a maldade envolvida no processo. Tu deixa de se tornar o maguinho ganancioso que um dia foi pra se tornar um morto vivo maníaco e essencialmente maligno. Não é um troço do tipo "oh, fiz merda, quero reparar os meus erros". Que nada.

Sobre o meio dragão vermelho: os dragões vermelhos eu colocaria no mesmo patamar do lich e dos pit fiends em termos de maldade. A maldade vai ser algo inerente ao meio dragão.

E, saindo da interpretação, o alinhamento reflete em outras coisas também, como nas magias. Existem magias que precisam do alinhamento pra funcionar, como o magic circle against evil, por exemplo.

E a Devir não apita nada no D&D, só traduz (e mal) o que a Wizards faz :wink:
 
Só uma correção: é possível existir um dragão vermelhor bom. O livro diz que todos são maus simplesmente porque 99% deles são maus. Porém não existe uma obrigatoriedade nisso (como acontece por exemplo com demônios, que tem que ser maus ou animais que tem que ser neutros). Mas existe algo na natureza dos dragões que os impele a ser egoístas, mesquinhos e arrogantes, do mesmo modo que existe algo na natureza dos anões que torna eles tão próximos às pedras, algo mais que cultural.

E sobre o alinhamento, um amigo meu falou certa vez algo que sintetizou muito bem o que eu pensava de alinhamentos mas nunca consegui por em palavras: depois que você escreve o alinhamento na ficha, vc pode fazer o seu personagem agir do jeito que você quiser, mas você tem que estar disposto a aceitar mudanças no seu alinhamento impostas pelo mestre. Ou seja, não importa se tá escrito que você é CN, se você agir como um assassino desalmado, não estranhe se o detectar o mal do paladino começar a apitar pra você ou você não conseguir mais usar suas magias divinas se seu deus for CG.

É mais ou menos assim: seu alinhamento tem que mudar pra encaixar na sua interpretação e não o contrário.
 
Barlach disse:
É mais ou menos assim: seu alinhamento tem que mudar pra encaixar na sua interpretação e não o contrário.

:clap:

Editando dias depois...

Falei com um amigo meu e ele comentou sobre liches não malignos em Faerûn...
 
Última edição:
Aproveitando o tema, sim, em Forgotten tem a divisão de Lichs bons e maus, cada um ganhando habilidades diferentes... o Lich do LdM seria um lich básico... o bom e o mau (falta o feio :P) seriam templates adicionados ao template do lich ou coisa assim...

Em termos de interpretação, não acho que no D&D há limitações... mas talvezs tenha que admitir que talvez uns sistemas incentivam mais doq outros... não que um seja mais interpretativo que outro, mas o conteudo dos livros basicos de alguns sistemas nãoe estimulam tanto quanto outros...

D&D nos três livros basicos não há tanto incentivo pra interpretar (é pouco...), enquanto no Gurps, as vantagens e desvantagens ajudam bastante a caracterizar o personagem e estimula interpretar... embora claro, não tanto quando o Storyteller, que realmente parece ser o mais "estimulativo".

No entanto, para quem reclame, há muuito suplemento de D&D que realmente ajudam e muuuuuuuito para compor os personagens.... tem suplemento até dizer chega (em inglês..)... afinal, sai (se não me engano) pelo menos um livro por mês.... é muita coisa... posso estar errado, mas sempre vejo lá "mes que vêm teremos...." putz...

agora, alguem sabe como anda o 4ª edição do Gurps lá fora? Tem ido bem no mercado?
 
Não acho que o tal maniqueísmo inerente ao D&D seja uma falha. É simplesmente a proposta do jogo. Entendamos por proposta somente uma das maneiras de se enxergar e executar uma coisa - e se é a proposta oficial, acho que tem motivos fortes pra assim ser.

Quanto ao sistema de alinhamento: nunca me travou uma interpretação sequer. Acho que são abrangentes o suficiente pra um bom jogo.
 
Eeepaa perae. Gurps pode ter seus suplementos inuteis, mas D&D tb tem... ambos tem suplemento pra c**** axar um suplemento ruim em ambos pode não ser tão dificil assim...

Mas um suplemento muito bom do Gurps é o Artes Marciais. Ele é muito bom, msmo pra que não joga Gurps. Tem a descrição de muitos esilos marciais, suas manobras, como funciona, etc... além de te regras para jogos cinematograficos, regras para jogos de artes marciais estilo "papelão" e até regra para jogos de comédia.... mas o que é interessante mesmo são os estilos... é um suplemento muito bom...
´
Eu queria muito que tivesse algo assim para D&D, que é limitado por algumas poucas classes que se pode fazer um artista marcial, mas que nem se caixa em todos os conceitos... o Monge é um genérico... poderia ter regras assim para D&D... possibilitar vc escolher um estilo marcial,e tc... no máximo que tempos é algo meio tosco do Oriental... cominação de talentos que nem anima tanto... e é limitante...

Talvez dê pra empregar isso no D&D usando regras variantes... criar estilos e cobrar custo de XP para aprendêlos ou coisa assim... nem sempre dividir tudo em classe de prestigio anima.... as vezes não fica parecido... não fica bem adaptado... no Gurps Artes Marciais funciona direitinho... pq não no D&D??
 
Arcanjo[SK] disse:
Eeepaa perae. Gurps pode ter seus suplementos inuteis, mas D&D tb tem... ambos tem suplemento pra c**** axar um suplemento ruim em ambos pode não ser tão dificil assim...

Mas um suplemento muito bom do Gurps é o Artes Marciais. Ele é muito bom, msmo pra que não joga Gurps. Tem a descrição de muitos esilos marciais, suas manobras, como funciona, etc... além de te regras para jogos cinematograficos, regras para jogos de artes marciais estilo "papelão" e até regra para jogos de comédia.... mas o que é interessante mesmo são os estilos... é um suplemento muito bom...
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Eu queria muito que tivesse algo assim para D&D, que é limitado por algumas poucas classes que se pode fazer um artista marcial, mas que nem se caixa em todos os conceitos... o Monge é um genérico... poderia ter regras assim para D&D... possibilitar vc escolher um estilo marcial,e tc... no máximo que tempos é algo meio tosco do Oriental... cominação de talentos que nem anima tanto... e é limitante...

Talvez dê pra empregar isso no D&D usando regras variantes... criar estilos e cobrar custo de XP para aprendêlos ou coisa assim... nem sempre dividir tudo em classe de prestigio anima.... as vezes não fica parecido... não fica bem adaptado... no Gurps Artes Marciais funciona direitinho... pq não no D&D??

Vai sair nos EUA mês que vem um suplemente de D&D nesse estilo... Chama Tome of Battle. Só que são estilos de luta ficcionais, não kung-fu, karatê etc.

A qualidade dos suplementos de D&D tem melhorado um pouco. Por uns dois anos eles só lançaram suplementos que eram listas de classes de prestígio e feats novos, chagando ao ponto de lançar diversos livros cuja única função era adaptar classes de prestígio de outros livros para a versão 3,5 (os Complete). Mas recentemente lançou livros interessantes como o Weapons of Legacy, o Tome of Magic e até os livros da série Races of, que focam muito na cultura de cada raça. Lógico que isso sem deixar de lado as classes de prestígio e feats, mas pelo menos a diminuiu a quantidade e aumentou a qualidade. Até o Player's II ficou bom, com opções para o personagem que não envolvem regras.

Isso sem falar nos suplementos pra Forgotten Realms e Eberron, que são todos muito bons.

Lógico que isso não quer dizer que os suplementos de GURPS sejam ruins. Existem suplementos muito bons, como por exemplo o GURPS Steampunk, que serve até se você não jogar GURPS, porque tem muita informação pro mestre sobre como criar o cenário, o clima da aventura. Com os livros de D&D e o GURPS Steampunk dá pra jogar fácil um Steampunk D20.
 
Skywalker disse:
Pra fazer um steampunk d20 tem o Reinos de Ferro hehehe

Reinos de Ferro não é bem steampunk... O clima steampunk é outro. Reinos de Ferro tem máquinas a vapor, mas um clima bem diferente.
 
Não, não... o negocio do "gurps d20" seria pegar oque o d20 tem de bom e juntar coom oq o gurps tem bom...

Por exemplo, dividir o D&D em pontuação, cada habilidade tem um custo e vc paga por ela e por novas depois... acabar com o personagem "descacavel" que precisa bater um trilhão de vezes pra morrer ("eu tenho 20 níveis, tiro de tanque pra mim é como se fosse picada de moskito!") e outras coisas assim...

Tirar a limitação de classes de D&D, permitindo um grande número de opções de personagens... é claro que o resultado final pode ficar diferente do D20 comum, mas talvez ficasse interessante...

Tipo, Gurps é um sistema muito bom, mas como eu já falei antes, eu gosto mais do D&D, mesmo ele não tendo a mesma qualidade de regras que o do Gurps. O que eu quero fazer é melhorar meu sistema preferido (D&D), para que ele ficar bem mais interessante!!!!

Dá trabalho, mas não é impossivel... (afinal, existem os Besm da vida e os Mutants & Masterminds, mas ainda não são o ideal...)

Abração a todos...

FUUUIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!!!


[EDITADO - Sobre força: o fato daquele brutamontes ter força alta não signifique que ele acerte bem... quantas pessoas vc não conhece quem são fortes, mas ~quase não acertam... a força ajuda para causar mais dano, não para ser mais preciso (eu sou forte! por isso eu sei pegar minha espada e acertar uma pulga melhor!"??????)... esse mesmo kara pode treinar para ter habilidaqde maior, para saber usar a espada melhor, saber como usar sua força para bater... enquanto o cara que é naturalmente ágil, teria uma certa facilidade natural para acertar golpes (como um cara fraco, mas naturalmente ágil com uma faca ele normalmente não causaria tanto dano num golpe, mas teria precisão suficiente para acertar alguem no olho...). Elefantes são fortes nem por causa disso são mestres ninjas em combate... lembra... alguem pode ser forte, mas se ele for lento, de que adianta?? Eu sei que com a base de ataque do D&D deveria justificar isso, mas não é lá grandes coisas... mas enfim, acaba sendo opinião é pode ser inutil discutir isso... ]
 
Última edição:
Ok, no GURPS d20 tu tira todas essas coisas do d20. E acrescenta o que do GURPS? O nome? :lol:

Sobre a força como determinante pra se manejar a espada: imagina o seguinte: um magrelo e o Conan. E uma greatsword. O magrelo mal consegue erguer a espada, enquanto o Conan a levanta e a maneja com facilidade. É aí que termina a influência da força no manejo da espada. O resto é da Base de Ataque... e é daí que vem a idéia do grandalhão fortão que nunca acerta, mas quando acerta causa muito dano: muita força, mas pouca base de ataque.

Sacou?
 
Meio querendo acabar com a discussão... Mas sitema é que nem "bunda bonita", alguns preferem a Carla Perez, outros a Sheila Carvalho (não falo da música, basta tirar o som da tv e assistir), então não adianta vir com este papo de filme wuxia* da década de 70: " Meu sistema é melhor que o seu... Iàaaa!!!"
O que acontece é que cada um se adapta melhor a um sistema, e eu digo, se alguém aqui na minha cidade criticar o gurps toma umas belas pedradas, não porque a maioria joga, pelo contrário, é porque dá para contar uns 15 anciôes na cidade que realmente sabem jogar e mestrar, isto faz eles terem fama de rpgistas brilhantes e experientes visto a quantidade de regras. Não entendi aquele papo de 40 dados para cavar um buraco, como isso se só se usam 3D6 para jogar? Quanto a cavar buracos não precisa jogar dados, tem uma tabela no livro básico sobre a relação força/tempo/profundidade para o escavamento de buracos.

(oops... uma tabela de lealdade de escravos neste canto?! Que coisa estranha! Será que alguém usa isto?)

* filme wuxia são filmes de artes marciais normalmente chineses ou coreanos sobre lutadores que voam e coisa do gênero, e a frase seria: "Meu kung-fu é melhor que o seu..."



PS: 3D&T não é considerado aqui.
 
Mas sitema é que nem "bunda bonita", alguns preferem a Carla Perez, outros a Sheila Carvalho (não falo da música, basta tirar o som da tv e assistir), então não adianta vir com este papo de filme wuxia* da década de 70: " Meu sistema é melhor que o seu... Iàaaa!!!"
O que acontece é que cada um se adapta melhor a um sistema


Concordo em gênero, número e grau, Dwarf. :joinha:
 
Bom, então já que todos vamos respeitar as opiniões e não discutir mais, qual o propósito de ter um forum na internet?

Discussões saudáveis são perfeitamente estimuláveis, mesmo que não cheguem a lugar algum.
 
O assunto da espada continua aqui. Ele já ficou off-topic por tempo demais e tá uma discussão boa demais pra ser interrompida.
 

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