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X-MEN

BUMPoramma

Comentários sobre X-Men Extra #36:

X-Treme: Faz uns três meses que eu simplesmente não consigo ler. Eu tento me concentrar e começar, mas parece que o meu cérebro se recusa a funcionar. Provavelmente a combinação do roteiro podre do Claremont com a arte atualmente bem pouco inspirada do Kordey, mais a colorização exagerada e impessoal (quando creditam uma empresa ao invés de um artista eu sempre tenho uma impressão fantasiosa de que um computador fez tudo sozinho, sem qualquer intervenção humana) causem em mim o mesmo efeito que a experiência de reabilitação causa no Alex em "Laranja Mecânica". Sim, a coisa tá bem perto da "vontade de vomitar" imho.

X-Statix: Basicamente foda desde o seu lançamento, incluindo o spin-off totalmente hilário e psicodélico do Wolverine com o Dup (edições #33 e #34, se não me engano). A #35 apresentou o novo membro da equipe: El Guapo, um latino galã que tem uma relação de simbiose com seu skate (não pergunte), e a desse mês traz uma (ótima) história concentrada na Falecida, onde o Milligan explora o culto à beleza, e a relação entre imposição e opinião: padrões de beleza absurdos criados pela mídia (modelos = cadáveres?) versus "a beleza está nos olhos de quem vê", etc. Nada de novo, exceto pela ambigüidade que é criada a partir do fato de que o efeito destrutivo na vida da adolescente-facilmente-influenciável é resultado de uma perversa combinação dos dois lados da moeda. Possivelmente a melhor fala do ano: "Eu nunca quis ser exemplo pra ninguém, apenas um símbolo sexual". ( :lol: )

Exiles: WTF? Digo, Vigadores Vampiros? Tem gente que realmente está começando a ficar sem idéias, na minha opinião. Basicamente ridículo, mas pelo menos eu consegui ler (o que é mais do que eu posso falar sobre X-Treme). Capitão América vampirizado aparentemente se tornou o exato oposto de si mesmo (isso é, um vilão absolutamente sem escrúpulos), embora seu gosto pra roupas continue o mesmo...

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Comentários sobre X-Men #36:

New X-Men: Spin-off com Wolverine, Ciclope e Fantomex, Morrison desenvolve uns conceitos extremamente viajantes e inventa algumas revelações sobre o Projeto Arma X, se ao menos a arte do Bachalo conseguisse acompanhar, ugh. Eu não sei o que aconteceu com ele, sério. A narrativa está inexplicavelmente incompreensível, a distorção sensivelmente inconstante, a aparência geral bem... hm, feia. Parece que ele escolhe os enquadramentos baseando-se em desenhar o mínimo possível de coisas complicadas. Sério, o que aconteceu com você, Bachalo? Eu só imagino a viagem de ácido que essa história seria caso fosse desenhada pelo Quitely. Infelizmente, cumprir prazos é algo crucial no mainstream.

Novos Mutantes: Whatever.

Uncanny X-Men: Huh, então o Noturno é filho da Mística com um demônio? Ok... e aonde isso vai levar, além da óbvia apresentação-de-novos-vilões? Claro que ser meio-demônio daria uma nova dimensão à religiosidade do Noturno (se isso é uma coisa boa ou não, só o desenrolar da história poderá dizer - dica: não é), mas o roteiro em geral simplesmente não é interessante o suficiente, e tem alguns toques bastante negativos (Polaris = irritante). E o Philip Tan fede, meu deus.
 
New X-Men: Ainda bem que esse arco acabou!
Foi de longe o pior arco do Morrison e o Bachalo ta horrível tb!
Na boa.. o Morrison escreveu esse arco tendo uma bad trip fodida. Muito lixão mesmo!
Isso sem falar no Fantomex, que desde que apareceu pela primeira vez só se mostrou um dos piores e mais chatos personagens dos últimos tempo (sério! ta rivalizando com o Cable!).
 
X-Men #37:



New X-Men foi bem FODA, o Morrison esticou a revelação final por 10 páginas, e o melhor detalhe não foi a revelação em si (tá, isso foi bem foda), mas sim como os alunos da Turma Especial estão envolvidos no esquema todo.

O Phil Jimenez não é nenhum Frank Quitely, no entanto, mas ele é competente o suficiente, e aparentemente não atrasa.



Uncanny X-Men e Novos Mutantes continuam fedendo, ao ponto em que eu nem consigo me animar pra fazer um review, então não vou. Digo, whatever. Nem a arte nem o argumento prestam, e se continuar assim eu vou parar de ler logo logo. Pena que tem gente sem-noção o suficiente pra gostar, porque se todo mundo escrevesse pra Panini dizendo exatamente o quanto esses dois títulos fedem, talvez eles parassem de publicar (é, quando o Inferno congelasse).
 
Será que fui só eu q achei mal embasada e estranha a ideia do Xorn ser o Magneto? Convivendo diariamente com três putas telepatas como ele conseguiu ficar "escondido"?
 
Bom levando em conta que o capacete do Magneto foi projetado por ele para impedir que a mente dele fosse sondada, não é nada improvável que ele tenha feito o mesmo com a mascara de Xorn.
 
Heruost disse:
Será que fui só eu q achei mal embasada e estranha a ideia do Xorn ser o Magneto? Convivendo diariamente com três putas telepatas como ele conseguiu ficar "escondido"?

Hahahaha, isso ficou muito engraçado :lol: :lol:
 
Achei a edição bem sem graça num todo.
Vai ver foi pq eu já sabia da "grande revelação", mas mesmo assim to curioso p/ ver as explicações do Morrison p/ isso tudo ter acontecido da forma que aoonteceu.

De resto a revista foi um bosta. O pior é aguentar mais 2 edições de "Noturno é filho do Capeta + novelão mexicano" que é a Uncanny (pelo menos foi engraçado o diálogo do Fanático com o Estrela Polar). Novos Mutantes é um saco.
 
Pra mim a unica coisa que valeu foi New X-Men.
O resto eu não consigo sequer ler parcialmente. Muito ruim, muito ruim mesmo. :puke:
 
Eu também não gostei muito dessa de Magneto ser o Xorn...

Nem pensando muito sobre o capacete do cidadão ou sondagem da mente dele, mas pelo fato de ter havido estórias que se encaixavam em um Xorn chinês, e não um Xorn Magneto. Inclusive quando ele foi encontrado por Scott, Emma e cia, durante a investigação em Hong Kong/Shangai. (e o lance foi aquele de leitura na chave da prisão?)

Foi meio chocante que o Magneto se escondesse debaixo daquilo tudo, OK. Mas perdeu-se uma grande oportunidade de inserir um personagem diferente interessante, e que tivesse potencial, sem cair naquela de Daniele Moonstar, Karma, Mariko Yoshida, ou Solaris, coadjuvante.

Explicar que aquele carisma todo era porque era o magneto me deixou meio brava.
 
E seu te disser que os fãs americanos reclamaram e vão trazer o Xorn novamente a vida sem ser o Magneto.. :roll:

Quanto ao lance dele ser Magneto, eu achei muito bom, faz com que toda aquela aparencia de que a mansão é um llugar seguro, e tals.
Além de que, algumas pistas foram espalhadas pelas edições passadas de que poderia haver alguém infiltrado nos X-Men.
 
Guilbor disse:
E seu te disser que os fãs americanos reclamaram e vão trazer o Xorn novamente a vida sem ser o Magneto.. :roll:
Então.. fãs americanos não são parâmetro p/ qualidade.
Tipo... se não fosse por eles, o Liefield não teria mais emprego em editoras, o Austen não teria ficada milhões de anos fazendo novela em cima de Uncanny e por aí vai.
 
Mas eu nunca achei fã americano como parametro de qualidade.
Já que a maioria das cagadas dos HQs é por culpa deles.

Teus exemplos ja dizem tudo. :mrgreen:
 
Primula disse:
Eu também não gostei muito dessa de Magneto ser o Xorn...

Nem pensando muito sobre o capacete do cidadão ou sondagem da mente dele, mas pelo fato de ter havido estórias que se encaixavam em um Xorn chinês, e não um Xorn Magneto. Inclusive quando ele foi encontrado por Scott, Emma e cia, durante a investigação em Hong Kong/Shangai. (e o lance foi aquele de leitura na chave da prisão?)

Foi meio chocante que o Magneto se escondesse debaixo daquilo tudo, OK. Mas perdeu-se uma grande oportunidade de inserir um personagem diferente interessante, e que tivesse potencial, sem cair naquela de Daniele Moonstar, Karma, Mariko Yoshida, ou Solaris, coadjuvante.

Explicar que aquele carisma todo era porque era o magneto me deixou meio brava.

Eu também acho. O Xorn era pra mim o melhor personagem masculino, justamente pelo jeito 'zen' que ele tinha, um elemento muito interessante para ser inserido nessa nova equipe.

Eu não sei, mas acho que o Morrison poderia ter explorado muita coisa com o Xorn. Tanto em relacionamentos com os outros personagens como em outros fatos do mundo da Marvel.
 
Lukaz Drakon disse:
Primula disse:
Eu também não gostei muito dessa de Magneto ser o Xorn...

Nem pensando muito sobre o capacete do cidadão ou sondagem da mente dele, mas pelo fato de ter havido estórias que se encaixavam em um Xorn chinês, e não um Xorn Magneto. Inclusive quando ele foi encontrado por Scott, Emma e cia, durante a investigação em Hong Kong/Shangai. (e o lance foi aquele de leitura na chave da prisão?)

Foi meio chocante que o Magneto se escondesse debaixo daquilo tudo, OK. Mas perdeu-se uma grande oportunidade de inserir um personagem diferente interessante, e que tivesse potencial, sem cair naquela de Daniele Moonstar, Karma, Mariko Yoshida, ou Solaris, coadjuvante.

Explicar que aquele carisma todo era porque era o magneto me deixou meio brava.

Eu também acho. O Xorn era pra mim o melhor personagem masculino, justamente pelo jeito 'zen' que ele tinha, um elemento muito interessante para ser inserido nessa nova equipe.

Eu não sei, mas acho que o Morrison poderia ter explorado muita coisa com o Xorn. Tanto em relacionamentos com os outros personagens como em outros fatos do mundo da Marvel.

O objetivo foi justamente esse efeito - é decepcionante porque você se importa com o Xorn. Qual seria a graça se o Morrison puxasse o mesmo esquema da manga usando um personagem chato de quem ninguém gostasse? Foi a mesma coisa em X-Statix, onde o Milligan matou a personagem mais popular (ali ainda foi uma meta-jogada, descaradamente anti-editorial).

O Morrison reverteu o título pro seu estado natural, de uma forma totalmente inesperada. Ele está dizendo que os "Novos X-Men" ainda são os X-Men, mas do jeito dele - quando alguma coisa acontece, ela tem conseqüências (e o jeito como a carga sempre atinge principalmente o Xavier é simplesmente certo). Anyway, foi foda. Tipo, o Magneto, cara. Uau.
 
V disse:
O objetivo foi justamente esse efeito - é decepcionante porque você se importa com o Xorn. Qual seria a graça se o Morrison puxasse o mesmo esquema da manga usando um personagem chato de quem ninguém gostasse? Foi a mesma coisa em X-Statix, onde o Milligan matou a personagem mais popular (ali ainda foi uma meta-jogada, descaradamente anti-editorial).

Desse ponto de vista, seria o melhor a se fazer mesmo. Colocando de uma outra forma, poderia ser sacado de ínicio que aquela não era qualquer pessoal ou apenas um novo mutante. O estilo do Magneto foi mudado propositalmente para que ele passase como... qualquer um.

Colo ele mesmo disse, "era óbvio demais, e mesmo assim você não se deu conta".

:doh:
 
Nem quero saber que "explicação" vão dar para o Xorn voltar :roll:

V disse:
O objetivo foi justamente esse efeito - é decepcionante porque você se importa com o Xorn. Qual seria a graça se o Morrison puxasse o mesmo esquema da manga usando um personagem chato de quem ninguém gostasse? Foi a mesma coisa em X-Statix, onde o Milligan matou a personagem mais popular (ali ainda foi uma meta-jogada, descaradamente anti-editorial).

O Morrison reverteu o título pro seu estado natural, de uma forma totalmente inesperada. Ele está dizendo que os "Novos X-Men" ainda são os X-Men, mas do jeito dele - quando alguma coisa acontece, ela tem conseqüências (e o jeito como a carga sempre atinge principalmente o Xavier é simplesmente certo). Anyway, foi foda. Tipo, o Magneto, cara. Uau.

OK, foi ótima jogada, eu concordo, mais até do que matar a mina mais popular do X-Statix. Você não mata a pessoa, mata o conceito, o que é muito, mas muito mais doloroso para o leitor. Nada de matar Fenix, Elektra, etc., mas tirar uma máscara e dizer, o cara nunca existiu é realmente foda.

O problema é encaixar o Magneto nos furos que mencionei antes.

Como por exemplo quando Emma e Scott o encontraram. Tenho duas possibilidades: 1) Emma ou é muito ruim de telepatia além daquele lance de rastrear onde o Xorn estava usando as leituras da chave era lorota, ou ela tá do lado de Magneto como sempre, o que também é um saco, voltamos a ter Emma vilã padrão sem graça ou 2) Magneto de repente conseguiu se convencer que era um chinês tanto para enganar Emma de forma completa (ela achava muito irritante "ouvir" as lamúrias suicidas dele então)

Nesse ponto sobre SER chinês, judeu, etc é algo que é muito difícil de emular. Uma coisa é representar no teatro e cinema, outra coisa é convencer (aos outros e a si) que é mesmo.

Mesmo as pessoas que vivem dizendo "eu devo ter sido japones/chines/homem/musico/famoso/etc em outra vida", todo mundo olha com aquela cara de "me engana que eu gosto" e dá um sorriso educado.

Aí fica dificil entendermos outra coisa: vermos Xorn ficar ao lado de chineses durante seu tempo livre (final do episódio do menino-dragão enorme que comeu cachorro, ele divide um pouco de arroz com um conterrâneo). Nada no estilo Mestre do Kung-Fu dos anos setenta/oitenta onde roteiristas nem tinham idéia de como um chinês ou japonês pensavam e tacavam a colocar falas filosóficas, mas algo do estilo Lobo solitário, onde parece que é um nativo mesmo escrevendo sobre o que entende.

Por mais foda que seja Magneto, só faltava ele ser um ator melhor que Jack Nicholson. Tipo, é nesse ponto que parece que tão tirando sarro de minha cara.
 
XM #38

New X-Men: Duas histórias ( :pray: ), tensão aumentada ao máximo, e como eu esperava o Morrison utiliza nesse arco uma abordagem de releitura, o velho sob uma ótica nova, etc – isso fico claro principalmente por causa das várias referências a situações clássicas: Magneto novamente ameaçando ferrar o mundo, novamente usando o Groxo como subalterno, novamente dependendo de ajuda externa para manter seus poderes funcionando (aqui a droga porrada substitui os poderes do acólito Cortez, mas felizmente a Esme não parece ser o estereótipo que ele era - é até meio doentio, porque ela parece ter uma tara pelo Magneto e ele tem idade pra ser bisavô dela, ou algo assim; poder e atitude fazem mesmo diferença). A releitura consiste tem fazer a coisa parecer fatal e desesperadora – eu não gosto de fazer isso, mas sou obrigado a mencionar o Claremont, porque as histórias dele são tão pouco engenhosas que na maioria das vezes nem dá pra sentir que os personagens estão realmente em perigo, e quando estão, dá pra pensar em mil maneiras de sair dele. O Grant Morrison escreve as histórias como se depois delas a série fosse acabar (e eu imagino que na mente dele, elas vão mesmo – e talvez na minha também, a julgar pela volta dos colantes), quando os personagens estão em uma enrascada, parece que não há saída, e nesse arco ele está fazendo isso desde o começo. Eu novamente sou obrigado a mencionar o Claremont, porque ele usa os personagens além da conta. Tipo, o tempo todo. O Morrison utiliza praticamente os mesmos coadjuvantes desde que assumiu o título, e com isso ele pôde se concentrar bastante em desenvolver mais mutantes aos poucos, ao invés de jogar eles de cabeça no título – no começo os alunos da escola só apareciam em cenas breves, agora eles aparecem mais do que os X-Men, o que é exatamente o ponto aqui: existe suspense, e a mera aparição de Wolverine, Jean ou whatever já faz diferença no impacto da história. Também tem bastante cinismo, o que é sempre bom – Magneto não conseguindo se fazer ouvir pela horda, a Ernst não conseguindo compreender a situação, etc. E aquele final, hein?

Novos Mutantes: n/a

Uncanny X-Men: O Phillip Tan evoluiu um pouco; aparentemente ele não sabe usar nanquim mas é razoável com outras técnicas (i.e. quadros a lápis 80 – 5 e 86 – 6), e tentou melhorar a narrativa, variar um pouco os ângulos, etc. Ele ainda não sabe desenhar mulheres e continua se complicando bastante com expressões e anatomia, no entanto. (Sobre a história, whatever.)
 
PQP!!!!
New X-Men detonou. a historia ta maravilhosa. Magneto mais cruel que nunca, os X-Men desaparecidos e o clima de suspense e que não há como salvarem a patria ao seu limite. Algo que eu não via nas historias faz muito tempo. :mrgreen:

Outra coisa que notei, foi o Morrison fazendo o Magneto adotar a mesma postura que os alemães da Segunda guerra, campos de concentração e exterminio em massa dos humanos.

Além de usar o Ernest pra expressar o sentimento de muitos leitores, ao ficar perguntando pelo "Sr. Xorn", que sentia falta dele e que ele era legal...

De resto, não tem muito oque falar.
Historias fracas e sem graça.
 

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