Reverendo
Usuário
Mas "uma vida de oração" já não é a vida normal de um padre?
Desse padre, não.
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Mas "uma vida de oração" já não é a vida normal de um padre?
Só eu li a parte onde, pelo tempo transcorrido entre os crimes e a denúncia, os mesmos prescreveram? Talvez por isso ele não seja preso
Quem disse que o cara deve ficar mofando na cadeia?
O sistema penal deve ser reformulado caso a pena de prisão perpétua venha a se tornar uma condenação no Brasil pro cara que for condenado ser obrigado a trabalhar na cadeia pra pagar as despesas.
Se não me engano alguns presídios, onde os presos são considerados não tão perigosos, conseguiram instalar fábricas de móveis nas dependências.
O Estado entraria com a mão de obra barata e as empresas com a estrutura. Se o sujeito não quiser trabalhar, que vá pra pior ala do presídio onde todos os serviços são piores do que a ala dos que cooperam.
Já passou do tempo de colocar vagabundo na cadeia pra ter tudo de graça.
De qualquer forma, enquanto tivermos governantes que tiram 1 bilhão da segurança pública e entregam esse dinheiro pra uma ditadura falida de esquerda, é só "utopia" minha.
2º quanto à punição da Igreja, pelo vaticano ser um ESTADO independente teria que ter "leis mundanas" também para aqueles que comentem crimes graves sob sua jurisdição - como prisão mesmo. Não é uma questão pura e simples de 'perdão divino', mas sim de proteger a sociedade de um maníaco sexual.
4º No caso da punição dada pela IC, não sei se será o caso mas acho que devia ser, ele deveria ser "condenado" a ficar naqueles monastérios isolados em que os padres / frades / etc... são altamente radicais e não saem para nada, sem contato com o resto do mundo. Novamente para a proteção das demais pessoas (principalmente crianças). Seria uma boa alternativa... ele ficaria "preso" de qualquer forma, mas sob a jurisdição (e despesas) da IC, cumpriria a punição de "oração e penitência" E não ameaçaria fazer mal a mais ninguém.
Se fosse um pedreiro que comeu 10 criancinhas a 20 anos atrás, exigiriamos pensão
Se fosse um advogado, prisão
Se fosse médico, prisão
Dai porque alguem que é padre é sentenciado "a uma vida de orações"!?
Sobre o tema, eu acho que pega mal uma instituição ter em seu corpo um pedólifo ou ser associada a pedofilia IMO.
Peganus disse:O celibato é uma coisa séria, não deveria ser imposto, deveria ser assumido como opção de vida, à qual se entrega de corpo e alma. Ainda que o sacerdócio também seja e ainda que ambas as coisas, celibato e sacerdócio sejam semelhantes no espírito de entrega, creio que não se deveria identificar as duas coisas. Padres casados podem ser tão bons sacerdotes quanto os celibatários, oferecendo um modelo de vida cristã.
Sei disso por experiência própria de quando era vocacionado (me preparando para o seminário) fiquei meio chocado com o celibato e o assumi quase à força pela vontade de ser sacerdote e, depois, o assumir por amor mesmo. Mas as crises que tive e ainda tenho creio serem menos por naturalidade e mais por essa obrigatoriedade mesmo. Uma pena.
Peganus disse:Alguém reparou nas vítimas desses padres maníacos? A maioria são meninos, não é. Aí cai naquele assunto espinhoso dos homossexuais dentro dos seminários, outra coisinha bem polêmica.
Celibato não é dogma em Roma nem na Igreja Ortodoxa. Em Roma é medida disciplinar, de origem medieval, e que pode ser revisada. As alas conservadoras mais tradicionais são contra essa revisão, outros são a favor e existem aqueles (como eu) que defendem o celibato, mas não sua obrigatoriedade para o exercício do sacerdócio, ao menos diocesano.Eu concordo com você. Eu não vejo sentido no celibatário assim como outros dogmas da Igreja Católica (de outras religões também). Você já participou de seminário entao, me mata uma curiosidade, existe o questionamento dentro da igreja?
Eu imagino que seja até mais polêmico, o caso do homossexualismo é expresso na bíblia.
Agora o mais grave, e acretido que para maioria aqui do fórum, não é a quebra do celibato ou atitude homossexual, mas sim o abuso sexual de menores.
Bem, não sei se isso funcionaria... Estava lendo umas coisas sobre união soviética, onde o pessoal usava mão de obra de presos em larga escala, os resultados não eram muito animadores. O cara não trabalha bem, porque ele não trabalha pra ele, não vai ser demitido, nem ficar sem comida se não fizer direito. E a pior ala não adianta, pois para ficar convincente o suficiente para ele, tem que ser algo totalmente desumano.
Quanto a experiência brasileira, creio que estes presos que trabalham recebem algum incentivo tipo chances de redução da pena, liberdade condicional e blá blá blá se mostrarem serviço.
1º a SVU de Manhattan tem que investigar melhor, porque se ele cometeu tais crimes nos anos 80 ele continuou cometendo. Predadores sexuais nunca param. E é bem possível encontrar vítimas mais recentes.
2º quanto à punição da Igreja, pelo vaticano ser um ESTADO independente teria que ter "leis mundanas" também para aqueles que comentem crimes graves sob sua jurisdição - como prisão mesmo. Não é uma questão pura e simples de 'perdão divino', mas sim de proteger a sociedade de um maníaco sexual.
3º Fosse pela Estado de NY ou por determinação da IC ele deveria ser obrigado a fazer a castração química. Já ouvi falar - mas não posso confirmar - que nos EUA já foi usada em casos de pedófilos e estupradores com sucesso.
4º No caso da punição dada pela IC, não sei se será o caso mas acho que devia ser, ele deveria ser "condenado" a ficar naqueles monastérios isolados em que os padres / frades / etc... são altamente radicais e não saem para nada, sem contato com o resto do mundo. Novamente para a proteção das demais pessoas (principalmente crianças). Seria uma boa alternativa... ele ficaria "preso" de qualquer forma, mas sob a jurisdição (e despesas) da IC, cumpriria a punição de "oração e penitência" E não ameaçaria fazer mal a mais ninguém.
Sabe o que acho a maior abominação nessa história!?
Se fosse um pedreiro que comeu 10 criancinhas a 20 anos atrás, exigiriamos pensão
Se fosse um advogado, prisão
Se fosse médico, prisão
Dai porque alguem que é padre é sentenciado "a uma vida de orações"!?
Particularmente não gosto de religião, e me parece uma ofenda ao estado laico discutir a punição para um padre em separado de qualquer outro cidadão.
Mas o divórcio é ultima opção na Igreja, aliás é até condenado no catolicismo romano. Não seria o caso de impedir o padre casado de voltar a se casar como no Oriente? E esse papo de dedicação integral eu acho balela, a família do padre pode muito bem ser sustentada pela Igreja e ele ser tão ou mais dedicado à uma Igreja paroquial quanto um padre celibatário IMO.Edit: Sobre celibato: existe uma razão para não ter acabado, ainda. Não somente uma. Uma delas é que o Padre tem o dever de dedicar tempo integral à Igreja e à fé. Não que a família seja um entrave, mas acabaria com a dedicação exclusiva. Outra questão é de ordem prática e sobrivencial mesmo: se os padres pudessem se casar, teriam, também, que se submeter às regras de Direito Civil, mais especificamente de Direito de Família e Sucessões. Significa que, se suas mulheres se divorciassem, precisariam ficar com, em regra, metade de seus bens. Entretanto, o padre é sustentado pela Igreja, o que faz que se chegue a um impasse: ou a mulher fica desamparada e irressarcida no divórcio, ou a Igreja paga seu quinhão, e, fatalmente, pode vir a desaparecer. O mesmo se o padre morrer, porque os filhos não necessariamente entrariam para o Sacerdócio. Se não fossem, ainda assim seriam herdeiros, e, da mesma forma, ou ficariam irressarcidos, ou a conta iria para a Igreja.
Exato. A mulher do padre não é figura passiva na comunidade local como aliás não o é nenhuma mulher. Ele só não o ajuda no altar, mas ajuda a preparar a prósfora (pão eucarístico), acender velas dos candelabros, trabalhos domésticos na Igreja além do trato pastoral para com os fieis em suas casas, hospitais, escolas, e trabalhos catequéticos.Não sei, não vejo problema... Conheço algumas pessoas da igreja ortodoxa, pelo menos o que fiquei sabendo é que a esposa do padre, quando ele é casado, muitas vezes ajuda na parte de dar assistência e apoio a comunidade, não tanto na parte religiosa, mas uma coisa mais social mesmo.
Enfim, antes um padre casado que um padre fazendo arte.
Edit: Sobre celibato: existe uma razão para não ter acabado, ainda. Não somente uma. Uma delas é que o Padre tem o dever de dedicar tempo integral à Igreja e à fé. Não que a família seja um entrave, mas acabaria com a dedicação exclusiva. Outra questão é de ordem prática e sobrivencial mesmo: se os padres pudessem se casar, teriam, também, que se submeter às regras de Direito Civil, mais especificamente de Direito de Família e Sucessões. Significa que, se suas mulheres se divorciassem, precisariam ficar com, em regra, metade de seus bens. Entretanto, o padre é sustentado pela Igreja, o que faz que se chegue a um impasse: ou a mulher fica desamparada e irressarcida no divórcio, ou a Igreja paga seu quinhão, e, fatalmente, pode vir a desaparecer. O mesmo se o padre morrer, porque os filhos não necessariamente entrariam para o Sacerdócio. Se não fossem, ainda assim seriam herdeiros, e, da mesma forma, ou ficariam irressarcidos, ou a conta iria para a Igreja.