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Vaticano condena padre acusado de pedofilia "a uma vida de oração"

Só eu li a parte onde, pelo tempo transcorrido entre os crimes e a denúncia, os mesmos prescreveram? Talvez por isso ele não seja preso

Você esta certo, mas essa é outra questão, e digo em minha opinião, se eu cometer 30 estupros agora, e só virem a saber disso daqui a 20 anos, creio que eu ainda mereça a punição.
 
O problema é uma falha no sistema jurídico e, pelo que eu sei, mesmo que mudassem a lei agora o padre não poderia ser sentenciado por um crime que cometeu antes da lei ser mudada.

Se prescreveu, já eras (ou não?)... infelizmente.

De qualquer forma, em casos como o que eu citei onde o cara estuprou, conseguiu liberdade provisória e foi estuprar de novo, a única saída é pena de morte ou prisão perpétua. Como sou contra a pena de morte, prisão perpétua nesses filhos do Cão.
 
Honestamente, sou contra prisão perpétua... Ficar gastando dinheiro (Em volta de 1.500 reais por mês por pessoa) pro cara mofar a vida toda na cadeia... Digamos, educação ou saúde para as pessoas que não fazem nada de errado.

Mas não sei, creio que no caso do padre só cabe à igreja providenciar-lhe uma vida de oração.
Bem, num lugar longe de crianças.
 
Última edição:
Quem disse que o cara deve ficar mofando na cadeia?

O sistema penal deve ser reformulado caso a pena de prisão perpétua venha a se tornar uma condenação no Brasil pro cara que for condenado ser obrigado a trabalhar na cadeia pra pagar as despesas.

Se não me engano alguns presídios, onde os presos são considerados não tão perigosos, conseguiram instalar fábricas de móveis nas dependências.
O Estado entraria com a mão de obra barata e as empresas com a estrutura. Se o sujeito não quiser trabalhar, que vá pra pior ala do presídio onde todos os serviços são piores do que a ala dos que cooperam.

Já passou do tempo de colocar vagabundo na cadeia pra ter tudo de graça.
De qualquer forma, enquanto tivermos governantes que tiram 1 bilhão da segurança pública e entregam esse dinheiro pra uma ditadura falida de esquerda, é só "utopia" minha.
 
Quem disse que o cara deve ficar mofando na cadeia?

O sistema penal deve ser reformulado caso a pena de prisão perpétua venha a se tornar uma condenação no Brasil pro cara que for condenado ser obrigado a trabalhar na cadeia pra pagar as despesas.

Se não me engano alguns presídios, onde os presos são considerados não tão perigosos, conseguiram instalar fábricas de móveis nas dependências.
O Estado entraria com a mão de obra barata e as empresas com a estrutura. Se o sujeito não quiser trabalhar, que vá pra pior ala do presídio onde todos os serviços são piores do que a ala dos que cooperam.

Já passou do tempo de colocar vagabundo na cadeia pra ter tudo de graça.
De qualquer forma, enquanto tivermos governantes que tiram 1 bilhão da segurança pública e entregam esse dinheiro pra uma ditadura falida de esquerda, é só "utopia" minha.

Bem, não sei se isso funcionaria... Estava lendo umas coisas sobre união soviética, onde o pessoal usava mão de obra de presos em larga escala, os resultados não eram muito animadores. O cara não trabalha bem, porque ele não trabalha pra ele, não vai ser demitido, nem ficar sem comida se não fizer direito. E a pior ala não adianta, pois para ficar convincente o suficiente para ele, tem que ser algo totalmente desumano.

Quanto a experiência brasileira, creio que estes presos que trabalham recebem algum incentivo tipo chances de redução da pena, liberdade condicional e blá blá blá se mostrarem serviço.
 
No caso específico desse padre penso o seguinte:

1º a SVU de Manhattan tem que investigar melhor, porque se ele cometeu tais crimes nos anos 80 ele continuou cometendo. Predadores sexuais nunca param. E é bem possível encontrar vítimas mais recentes.

2º quanto à punição da Igreja, pelo vaticano ser um ESTADO independente teria que ter "leis mundanas" também para aqueles que comentem crimes graves sob sua jurisdição - como prisão mesmo. Não é uma questão pura e simples de 'perdão divino', mas sim de proteger a sociedade de um maníaco sexual.

3º Fosse pela Estado de NY ou por determinação da IC ele deveria ser obrigado a fazer a castração química. Já ouvi falar - mas não posso confirmar - que nos EUA já foi usada em casos de pedófilos e estupradores com sucesso.

4º No caso da punição dada pela IC, não sei se será o caso mas acho que devia ser, ele deveria ser "condenado" a ficar naqueles monastérios isolados em que os padres / frades / etc... são altamente radicais e não saem para nada, sem contato com o resto do mundo. Novamente para a proteção das demais pessoas (principalmente crianças). Seria uma boa alternativa... ele ficaria "preso" de qualquer forma, mas sob a jurisdição (e despesas) da IC, cumpriria a punição de "oração e penitência" E não ameaçaria fazer mal a mais ninguém.
 
Sabe o que acho a maior abominação nessa história!?

Se fosse um pedreiro que comeu 10 criancinhas a 20 anos atrás, exigiriamos prisão.
Se fosse um advogado, prisão
Se fosse médico, prisão
Dai porque alguem que é padre é sentenciado "a uma vida de orações"!?

Particularmente não gosto de religião, e me parece uma ofenda ao estado laico discutir a punição para um padre em separado de qualquer outro cidadão.
 
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2º quanto à punição da Igreja, pelo vaticano ser um ESTADO independente teria que ter "leis mundanas" também para aqueles que comentem crimes graves sob sua jurisdição - como prisão mesmo. Não é uma questão pura e simples de 'perdão divino', mas sim de proteger a sociedade de um maníaco sexual.

4º No caso da punição dada pela IC, não sei se será o caso mas acho que devia ser, ele deveria ser "condenado" a ficar naqueles monastérios isolados em que os padres / frades / etc... são altamente radicais e não saem para nada, sem contato com o resto do mundo. Novamente para a proteção das demais pessoas (principalmente crianças). Seria uma boa alternativa... ele ficaria "preso" de qualquer forma, mas sob a jurisdição (e despesas) da IC, cumpriria a punição de "oração e penitência" E não ameaçaria fazer mal a mais ninguém.

Mesmo sendo um Estado, o Vaticano não pode (acho) aplicar medidas civis contra clérigos, só o pode com os seus habitantes, clérigos ou leigos. Logo, não é porque se é um clérigo romano que as leis vaticanas terão efeito sobre você. Além do mais a Igreja romana não costuma separar o direito canônico universal do direito vaticano ou costuma, da mesma forma que a jurisprudência canônica não se separa da doutrina moral católica.

No quarto caso, esses lugares mais 'radicais' não são lugares de punição, mas sim modelos de vida espiritual. Eu adoraria ir pra um seminário da FSSP ou um convento dominicano americano mais tradicional ou, mais ainda, um monastério trapista onde o isolamento é quase total. Por que? Porque é onde temos uma vida espiritual e um respeito doutrinal gigantesco, onde aprendemos a tradicional lei da Igreja e uma vida autenticamente evangélica. Muito diferente desses seminários marxistas e conventos abarrotados de padres de passeata e frades blasfemos a la Betto e Leo Boffetada, onde somos ensinados a sermos rebeldes ao Papa, à Tradição, a desprezarmos a moral e alinhados a filosofias políticas condenadas pela Igreja, como marxismo, gramscianismo etc.

Em outras palavras esses lugares não são centros de punição mas modelos de vida espiritual dura e que requer muito sacrifício. Não é um lugar pra se conviver com estupradores que lá estão porque foram impostos a essa disciplina por meios de autoridade. Não, mosteiros trapistas não são Albatrozes, são Jerusaléns! Algo que desejamos, amamos, respeitamos. O desabafo acima serve pra ilustrar como um ex-católico enxerga esse tipo de coisa, depois de ter passado anos pousado de Ordem pra ordem e visto como as coisas estão. Tá complicado, não esperem solução simplista alguma.

Pra mim eliminar o celibato obrigatório seria o primeiro passo.
 
Se fosse um pedreiro que comeu 10 criancinhas a 20 anos atrás, exigiriamos pensão
Se fosse um advogado, prisão
Se fosse médico, prisão
Dai porque alguem que é padre é sentenciado "a uma vida de orações"!?

Você ta confundindo. Essa sentença que estão discutindo é da Igreja ao Padre. E não uma sentença juridico-legal como os outros casos que você falou.

Sobre o tema, eu acho que pega mal uma instituição ter em seu corpo um pedólifo ou ser associada a pedofilia IMO.
 
Sobre o tema, eu acho que pega mal uma instituição ter em seu corpo um pedólifo ou ser associada a pedofilia IMO.

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Esse é um problema da modernidade, mesmo que existisse antigamente nunca foi tão venenoso como hoje. Mas ainda acho que esse celibato obrigatório é um problema.
 
Eu quis dizer que ele deveria ser expulso da Igreja :P

O mérito do celibatário em si, eu sinceramente não sei, não sou católica para julgar. Isso é um assunto da instituição.

Mas nesse caso específico, celibatário ou não, seria condenado como crime da mesma forma.
 
O celibato é uma coisa séria, não deveria ser imposto, deveria ser assumido como opção de vida, à qual se entrega de corpo e alma. Ainda que o sacerdócio também seja e ainda que ambas as coisas, celibato e sacerdócio sejam semelhantes no espírito de entrega, creio que não se deveria identificar as duas coisas. Padres casados podem ser tão bons sacerdotes quanto os celibatários, oferecendo um modelo de vida cristã.

Sei disso por experiência própria de quando era vocacionado (me preparando para o seminário) fiquei meio chocado com o celibato e o assumi quase à força pela vontade de ser sacerdote e, depois, o assumir por amor mesmo. Mas as crises que tive e ainda tenho creio serem menos por naturalidade e mais por essa obrigatoriedade mesmo. Uma pena.

Alguém reparou nas vítimas desses padres maníacos? A maioria são meninos, não é. Aí cai naquele assunto espinhoso dos homossexuais dentro dos seminários, outra coisinha bem polêmica.
 
Peganus disse:
O celibato é uma coisa séria, não deveria ser imposto, deveria ser assumido como opção de vida, à qual se entrega de corpo e alma. Ainda que o sacerdócio também seja e ainda que ambas as coisas, celibato e sacerdócio sejam semelhantes no espírito de entrega, creio que não se deveria identificar as duas coisas. Padres casados podem ser tão bons sacerdotes quanto os celibatários, oferecendo um modelo de vida cristã.

Sei disso por experiência própria de quando era vocacionado (me preparando para o seminário) fiquei meio chocado com o celibato e o assumi quase à força pela vontade de ser sacerdote e, depois, o assumir por amor mesmo. Mas as crises que tive e ainda tenho creio serem menos por naturalidade e mais por essa obrigatoriedade mesmo. Uma pena.

Eu concordo com você. Eu não vejo sentido no celibatário assim como outros dogmas da Igreja Católica (de outras religões também). Você já participou de seminário entao, me mata uma curiosidade, existe o questionamento dentro da igreja?

Peganus disse:
Alguém reparou nas vítimas desses padres maníacos? A maioria são meninos, não é. Aí cai naquele assunto espinhoso dos homossexuais dentro dos seminários, outra coisinha bem polêmica.

Eu imagino que seja até mais polêmico, o caso do homossexualismo é expresso na bíblia.

Agora o mais grave, e acretido que para maioria aqui do fórum, não é a quebra do celibato ou atitude homossexual, mas sim o abuso sexual de menores.
 
Eu concordo com você. Eu não vejo sentido no celibatário assim como outros dogmas da Igreja Católica (de outras religões também). Você já participou de seminário entao, me mata uma curiosidade, existe o questionamento dentro da igreja?



Eu imagino que seja até mais polêmico, o caso do homossexualismo é expresso na bíblia.

Agora o mais grave, e acretido que para maioria aqui do fórum, não é a quebra do celibato ou atitude homossexual, mas sim o abuso sexual de menores.
Celibato não é dogma em Roma nem na Igreja Ortodoxa. Em Roma é medida disciplinar, de origem medieval, e que pode ser revisada. As alas conservadoras mais tradicionais são contra essa revisão, outros são a favor e existem aqueles (como eu) que defendem o celibato, mas não sua obrigatoriedade para o exercício do sacerdócio, ao menos diocesano.

Na Ortodoxia existe o clero branco (casado antes da ordenação) que são os que veem a vocação sacerdotal em suas vidas mas não optam pelo celibato e o clero negro (monástico, celibatário), dos sacerdotes e irmãos que vivem em comunidades monásticas em oração e trabalhos de caridade e de onde os sínodos (assembleias eclesiais) escolhem os bispos para suas Igrejas locais. Esse modelo eu já acho bem mais democrático.

Com relação ao homossexualismo,existe a noção que sua prática é imoral já que sexo fora do casamento não é permitido e pelo ato ser imoral em si mesmo, não existir matrimônio gay. Nesse caso quem tem tendências homossexuais pode perseverar na Igreja, desde que pratique a castidade. Sendo assim podem também ser padres, mas... o problema é que na maioria das vezes os homossexuais não tem vocação verdadeira, só vão pros seminários pra esconder sua natureza e fugir da condenação e preconceito. Sem maturação, se veem padres sem vocação em uma paróquia, por exemplo, tendo de dar exemplo moral e, ainda mantendo suas tendências, se veem às voltas com todo tipo de fiel, incluindo os mais frágeis: meninos.
 
Bem, não sei se isso funcionaria... Estava lendo umas coisas sobre união soviética, onde o pessoal usava mão de obra de presos em larga escala, os resultados não eram muito animadores. O cara não trabalha bem, porque ele não trabalha pra ele, não vai ser demitido, nem ficar sem comida se não fizer direito. E a pior ala não adianta, pois para ficar convincente o suficiente para ele, tem que ser algo totalmente desumano.

Quanto a experiência brasileira, creio que estes presos que trabalham recebem algum incentivo tipo chances de redução da pena, liberdade condicional e blá blá blá se mostrarem serviço.

Mas parece que tudo que importa é a disciplina. Na China parece ter dado certo, até por causa do caráter do trabalho que é determinado ao preso. Lá, colocavam-nos para plantar arroz, e outras tarefas agrícolas. Erros eram devidamente punidos. Não significa que tenhamos que tratar desumanamente aqui. O trabalho é braçal, e não envolve tomada de decisões; são trabalhos de manufatura, linha de produção, coisa em escala mesmo, de tal forma que cada mão-de-obra é substituível. Ou seja, não depende de talento pessoal.

1º a SVU de Manhattan tem que investigar melhor, porque se ele cometeu tais crimes nos anos 80 ele continuou cometendo. Predadores sexuais nunca param. E é bem possível encontrar vítimas mais recentes.

Já abriram a SVU de verdade? Não sabia! :D Tudo que NY precisa é de um Cragen, Eliot, Olivia, Munch e Fin Tutuola de verdade! :)

2º quanto à punição da Igreja, pelo vaticano ser um ESTADO independente teria que ter "leis mundanas" também para aqueles que comentem crimes graves sob sua jurisdição - como prisão mesmo. Não é uma questão pura e simples de 'perdão divino', mas sim de proteger a sociedade de um maníaco sexual.

Não há registros de que o território do Vaticano tenha sido usado como refúgio de criminosos, pelo menos nunca ouvi uma história de um Estado tê-lo acusado de dar abrigo depois da formação dos tratados dos séculos XIX e XX sobre Direito Diplomático e Consular, menos ainda depois das Convenções de Viena de 1961 e 63... Também, são 0,44km2 lá no Vaticano... :P

3º Fosse pela Estado de NY ou por determinação da IC ele deveria ser obrigado a fazer a castração química. Já ouvi falar - mas não posso confirmar - que nos EUA já foi usada em casos de pedófilos e estupradores com sucesso.

Ainda está em discussão, mas mais na Europa do que nos Estados Unidos, e é vista com muitas críticas. Especialmente para os países que não admitem pena perpétua, porque há o risco da irreversibilidade. Pena perpétua não é somente a de prisão, mas de qualquer obrigação ou prestação que seja imposta a um cidadão.

4º No caso da punição dada pela IC, não sei se será o caso mas acho que devia ser, ele deveria ser "condenado" a ficar naqueles monastérios isolados em que os padres / frades / etc... são altamente radicais e não saem para nada, sem contato com o resto do mundo. Novamente para a proteção das demais pessoas (principalmente crianças). Seria uma boa alternativa... ele ficaria "preso" de qualquer forma, mas sob a jurisdição (e despesas) da IC, cumpriria a punição de "oração e penitência" E não ameaçaria fazer mal a mais ninguém.

Concordo, desde que fosse voluntário. Senão, volta aquela questão que eu falei antes do valor do arrependimento...

Sabe o que acho a maior abominação nessa história!?

Se fosse um pedreiro que comeu 10 criancinhas a 20 anos atrás, exigiriamos pensão
Se fosse um advogado, prisão
Se fosse médico, prisão
Dai porque alguem que é padre é sentenciado "a uma vida de orações"!?

Particularmente não gosto de religião, e me parece uma ofenda ao estado laico discutir a punição para um padre em separado de qualquer outro cidadão.

Você tá confundindo as coisas em grande estilo. Para o pedreiro, o Estado atua, e a Igreja não tem jurisdição canônica. O mesmo para o médico e para o advogado. O padre, por sua vez, também não está livre da jurisdição estatal, logo pode ser processado e julgado. O Código Canônico vale somente para os que voluntariamente aderem a ele, e não é coercitivo à maneira das legislações estatais. E ninguém está discutindo punição exclusiva para ninguém. Essa é a punição que ele receberá da Igreja. Assim como há diferentes punições para cada sujeito. Por exemplo, se você é servidor público e ofender um cidadão que foi à sua repartição pedir informações, você será processado administrativamente, respondendo Processo Administrativo Disciplinar. Também poderá ser condenado a indenizá-la civilmente, além de responder criminalmente pelo crime de injúria, por exemplo. Se você é condômino e quebra os vidros da sua portaria, você pode responder nos termos do estatuto do condomínio, obrigando-o a pagar o conserto, além de responder perante a justiça pelo crime de dano.

Estamos falando em diferentes esferas de punição. Viu como uma não exclui a outra?

To be continued...

Edit: Sobre celibato: existe uma razão para não ter acabado, ainda. Não somente uma. Uma delas é que o Padre tem o dever de dedicar tempo integral à Igreja e à fé. Não que a família seja um entrave, mas acabaria com a dedicação exclusiva. Outra questão é de ordem prática e sobrivencial mesmo: se os padres pudessem se casar, teriam, também, que se submeter às regras de Direito Civil, mais especificamente de Direito de Família e Sucessões. Significa que, se suas mulheres se divorciassem, precisariam ficar com, em regra, metade de seus bens. Entretanto, o padre é sustentado pela Igreja, o que faz que se chegue a um impasse: ou a mulher fica desamparada e irressarcida no divórcio, ou a Igreja paga seu quinhão, e, fatalmente, pode vir a desaparecer. O mesmo se o padre morrer, porque os filhos não necessariamente entrariam para o Sacerdócio. Se não fossem, ainda assim seriam herdeiros, e, da mesma forma, ou ficariam irressarcidos, ou a conta iria para a Igreja.
 
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Edit: Sobre celibato: existe uma razão para não ter acabado, ainda. Não somente uma. Uma delas é que o Padre tem o dever de dedicar tempo integral à Igreja e à fé. Não que a família seja um entrave, mas acabaria com a dedicação exclusiva. Outra questão é de ordem prática e sobrivencial mesmo: se os padres pudessem se casar, teriam, também, que se submeter às regras de Direito Civil, mais especificamente de Direito de Família e Sucessões. Significa que, se suas mulheres se divorciassem, precisariam ficar com, em regra, metade de seus bens. Entretanto, o padre é sustentado pela Igreja, o que faz que se chegue a um impasse: ou a mulher fica desamparada e irressarcida no divórcio, ou a Igreja paga seu quinhão, e, fatalmente, pode vir a desaparecer. O mesmo se o padre morrer, porque os filhos não necessariamente entrariam para o Sacerdócio. Se não fossem, ainda assim seriam herdeiros, e, da mesma forma, ou ficariam irressarcidos, ou a conta iria para a Igreja.
Mas o divórcio é ultima opção na Igreja, aliás é até condenado no catolicismo romano. Não seria o caso de impedir o padre casado de voltar a se casar como no Oriente? E esse papo de dedicação integral eu acho balela, a família do padre pode muito bem ser sustentada pela Igreja e ele ser tão ou mais dedicado à uma Igreja paroquial quanto um padre celibatário IMO.
 
Não sei, não vejo problema... Conheço algumas pessoas da igreja ortodoxa, pelo menos o que fiquei sabendo é que a esposa do padre, quando ele é casado, muitas vezes ajuda na parte de dar assistência e apoio a comunidade, não tanto na parte religiosa, mas uma coisa mais social mesmo.
Enfim, antes um padre casado que um padre fazendo arte.
 
Não sei, não vejo problema... Conheço algumas pessoas da igreja ortodoxa, pelo menos o que fiquei sabendo é que a esposa do padre, quando ele é casado, muitas vezes ajuda na parte de dar assistência e apoio a comunidade, não tanto na parte religiosa, mas uma coisa mais social mesmo.
Enfim, antes um padre casado que um padre fazendo arte.
Exato. A mulher do padre não é figura passiva na comunidade local como aliás não o é nenhuma mulher. Ele só não o ajuda no altar, mas ajuda a preparar a prósfora (pão eucarístico), acender velas dos candelabros, trabalhos domésticos na Igreja além do trato pastoral para com os fieis em suas casas, hospitais, escolas, e trabalhos catequéticos.
 
Edit: Sobre celibato: existe uma razão para não ter acabado, ainda. Não somente uma. Uma delas é que o Padre tem o dever de dedicar tempo integral à Igreja e à fé. Não que a família seja um entrave, mas acabaria com a dedicação exclusiva. Outra questão é de ordem prática e sobrivencial mesmo: se os padres pudessem se casar, teriam, também, que se submeter às regras de Direito Civil, mais especificamente de Direito de Família e Sucessões. Significa que, se suas mulheres se divorciassem, precisariam ficar com, em regra, metade de seus bens. Entretanto, o padre é sustentado pela Igreja, o que faz que se chegue a um impasse: ou a mulher fica desamparada e irressarcida no divórcio, ou a Igreja paga seu quinhão, e, fatalmente, pode vir a desaparecer. O mesmo se o padre morrer, porque os filhos não necessariamente entrariam para o Sacerdócio. Se não fossem, ainda assim seriam herdeiros, e, da mesma forma, ou ficariam irressarcidos, ou a conta iria para a Igreja.

:think:

Uai, e as PUCs?
 

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