Não é todo padre que recebe a cidadania vaticana, Aranel, nem mesmo os de maior "patente". Aliás, não é nem todo residente do Vaticano que a recebe.E me corrijam se estiver errada, mas todo padre ordenado até patentes mais altas tem cidadania do Vaticano, não? E, portanto, atuando em seu nome fora do país e dentro de seu território - que seria a igreja onde ele vive e trabalha - pode sim - e deve - responder legalmente perante o Vaticano também, além das leis do país em que está instalado, é claro (no caso os EUA). Certo?
Cidadãos do Vaticano são o Papa, os cardeais que residem no Vaticano ou em Roma, os membros do Corpo Diplomático vaticano que estão em funções, e outros responsáveis vaticanos em razão do cargo ou do serviço que desempenham. A cidadania não é obtida por nascimento, mas por concessão.
Fonte: http://www.padremarcelotenorio.com/2011/03/entra-em-vigor-nova-lei-de-cidadania-do.html
Atualmente, são cerca de 570 cidadãos do Vaticano ao redor do mundo.
E mesmo se o padre fosse um cidadão do Vaticano, eu não sei se a Igreja teria como aplicar um processo civil no acusado. O padre seria também um cidadão dos EUA, e teria cometido o crime nos EUA. Seria como a Argentina tentar julgar um brasileiro por um crime no Brasil. Estou cerdo, Ly, Edra?
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